Há 57 anos o mundo presenciava, em Washington, a Grande Marcha de Martin Luther King Jr. pelos Direitos Civis nos EUA.
domingo, 30 de agosto de 2020
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
DIA NACIONAL DO VOLUNTARIADO - 28 AGO.
Os voluntários são os indivíduos que doam seu tempo para realizar trabalhos sem fins lucrativos. Eles praticam ações que são de interesse social e comunitário, ajudando quem precisa e sendo solidário.
Muitas organizações sobrevivem graças ao trabalho dos voluntários, entre elas algumas bem conhecidas, como a Cruz Vermelha e o Médicos Sem Fronteiras.
Em 1985, no Brasil, foi criado o Dia Nacional do Voluntário, que é atualmente comemorado em 28 de agosto. Esta data serve para homenagear e destacar o trabalho das pessoas que atuam como voluntárias em diversas causas para o bem da comunidade.
NOVA APRESENTAÇÃO OSESP MASP EM SETEMBRO | 02/09 (QUARTA), 20H
CONCERTO QUE MESCLA ARTE E MÚSICA TERÁ SEGUNDA EDIÇÃO EM SETEMBRO
Apresentação da série Osesp MASP ocorre no dia 2/9
Duas das instituições culturais mais simbólicas de São Paulo, o MASP e a Osesp retomaram, em agosto de 2020, a série de concertos Osesp MASP. Desde 2015, o evento combina arte e música no palco do MASP Auditório.
Em razão das medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19, as apresentações foram reformuladas. Todos os concertos ocorrerão no Auditório do MASP, sem plateia, e serão transmitidos ao vivo pelas páginas do museu no YouTube. Os vídeos ficarão disponíveis nas redes sociais do MASP posteriormente por tempo ilimitado.
O patrocínio, neste ano, é de Goodyear, Nova Energia e Klabin S. A.
O objetivo do projeto é estabelecer diálogos entre a arte e a música, relacionando similaridades estéticas e históricas de ambas. Por isso, cada apresentação é comentada por um especialista convidado, que faz conexões entre obras do acervo do MASP e as composições musicais.
No próximo evento, 2/9, às 20h, a programação terá uma fala de Felipe Martinez, doutor em história da arte pela Unicamp. Ele relaciona a obra “Os semeadores”, 1947, de Diego Rivera, com repertório de Johann Sebastian Bach, Caio Facó, Ángel Villoldo e Franz Schubert.
As composições serão executadas por Emmanuele Baldini, spalla da Osesp, e a Academia da Osesp com Gabriel de Almeida, Guilherme Perez, João Senna, Yohanna Alves, Nathalia Sudario e Claudia Machicado.
SERVIÇO
Osesp MASP
2 de setembro, às 20h
Transmissão ao vivo no canal do MASP no YouTube
Palestrante
Felipe Martinez, doutor em história da arte pela Unicamp. Atua como professor nos principais museus e espaços culturais de São Paulo, como MAM, Casa do Saber e MASP
Grupo
EMMANUELE BALDINI
GABRIEL DE ALMEIDA violino
GUILHERME PEREZ violino
JOÃO SENNA viola
YOHANNA ALVES viola
NATHALIA SUDARIO violoncelo
CLAUDIA MACHICADO contrabaixo
GUILHERME PEREZ violino
JOÃO SENNA viola
YOHANNA ALVES viola
NATHALIA SUDARIO violoncelo
CLAUDIA MACHICADO contrabaixo
Programa
JOHANN SEBASTIAN BACH
Variações Goldberg: Ária e 5 Variações (arranjo de Caio Facó)
Variações Goldberg: Ária e 5 Variações (arranjo de Caio Facó)
CAIO FACÓ
As Veias Abertas da América Latina
ÁNGEL VILLOLDO
El Choclo (arranjo de Pablo Agri)
FRANZ SCHUBERT
Movimento para Trio de Cordas em Si bemol maior, D.471
JOHANN SEBASTIAN BACH
Partita nº 2 em ré menor, BWV 1004: Ciaccona
Obra comentada
Diego Rivera
Os semeadores, 1947
Acervo MASP
Doação Dom Emílio Ascarraga, 1951
Foto: João Musa
–
FONTE:
OSESP EM ESTREIA MUNDIAL DE "CARTAS PORTUGUESAS", DE JOÃO GUILHERME RIPPER | CAMILA TITINGER (SOPRANO) | 28/08 (SEXTA), 19H
No dia 28/08 (sexta), às 19h, a Osesp faz a estreia mundial de Cartas Portuguesas, monodrama de João Guilherme Ripper, em apresentação que dá continuidade à série de transmissões ao vivo, diretamente do palco da Sala São Paulo, sem público na plateia. A composição inédita faz parte da parceria da Osesp com a Fundação Gulbenkian de Lisboa e terá sua estreia também em Portugal, em data a definir.
Com regência de Roberto Tibiriçá, a peça tem a soprano Camila Titinger no papel principal, além da participação das sopranos Érika Muniz (Coro da Osesp), Luiza Willert e Raquel Paulin. Jorge Takla assina a direção cênica, o cenário foi criado por Nicolas Boni e o figurino por Fabio Namatame.
O monodrama Cartas Portuguesas é baseado nas cinco cartas escritas por Mariana Alcoforado (1640-1723), freira do Convento de Nossa Senhora da Conceição, de Beja, Portugal, a seu amante, o oficial francês Noel de Chamilly. Em 1669, essas cartas foram traduzidas e publicadas em Paris como um romance epistolar, tornando-se motivo de escândalo e atraindo grande interesse. O enredo descreve o percurso dramático de Mariana na clausura, seu sofrimento ao tentar sublimar sua paixão pelo amante que a deixou e a resignação que toma conta de sua existência e que acaba encontrando, enfim, o amparo na vida religiosa. Na história real, Mariana se torna Superiora do convento.
Sobre o libreto, Ripper explica que inclui trechos escritos por ele próprio, além de outras fontes. “Da Bíblia, recorro a um texto do Cântico dos cânticos, de Salomão, para a primeira ária de Mariana, quando ela tenta justificar sua paixão desenfreada por Noel. Já o poema Leanor, de Francisco Rodrigues Lobo (1580-1620), poeta barroco português, é outra inserção relevante, que Mariana canta quando recorda uma cantiga que aprendeu com sua mãe. Os dois textos externos são pontos de contraste ao tom doloroso das cartas”.
A soprano Camila Titinger fala mais sobre sua participação: “além de Cartas Portuguesas ser uma estreia mundial, será também a minha estreia ao cantar uma ópera neste formato, sem público. Por ser um monodrama, não divido as partes cantadas com outros personagens, assim, há uma grande exigência vocal. Estou gostando muito do desafio e o processo de preparo foi muito recompensador, já que nos ensaios me sinto completamente entregue à personagem. Mariana Alcoforado é um papel que tem me oferecido muitas facetas interpretativas e está sendo um grande privilégio dar vida à esta mulher incrível, que além de freira, foi um ser humano privilegiado, de extrema coragem... E a coragem é desenvolvida quando se conhece a dor. Enfim, eu não poderia estar mais feliz em voltar aos palcos da minha amada Sala São Paulo, estreando uma obra de tamanha beleza, perto da minha família!”.
No programa a Osesp interpreta também a Sinfonia nº 36 – Linz, de Mozart.
O concerto será transmitido gratuitamente pelas mídias sociais da Osesp: YouTube (youtube.com/ videososesp), Facebook (facebo ok.com/osesp/) e Instagram (instagram.com/ osesp_/). A gravação ficará disponível nos canais digitais da Osesp, assim como as dos demais concertos dessa série, iniciada em agosto.
Para garantir a segurança e a preservação da saúde de todos os músicos e demais funcionários envolvidos nas transmissões, a Fundação Osesp estruturou um cuidadoso Protocolo de Segurança Sanitária, respeitando as normas de higiene e distanciamento necessários à contenção da propagação da Covid-19. O protocolo conta com a consultoria e o processo de certificação Safeguard do Bureau Veritas, empresa que é referência mundial, com mais de 190 anos de atividades e reconhecidos serviços de avaliação de conformidade e certificação utilizados por grandes organizações nacionais e internacionais.
A Osesp aguarda o momento adequado de reencontrar o público em sua casa, a Sala São Paulo, de acordo com a decisão da Prefeitura do Município de São Paulo de abertura das salas de espetáculos somente na fase verde do Plano São Paulo e com os parâmetros anteriores estabelecidos pelo Governo do Estado. Enquanto isso não acontece, espera que, com essa série de transmissões, consiga levar um pouco da arte e da esperança compartilhadas durante esses encontros.
Assista vídeo com os bastidores da preparação dos concertos online:
PROGRAMA
28/08 (sexta), 19h
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - OSESP
ROBERTO TIBIRIÇÁ regente
CAMILA TITINGER soprano
Raquel Paulin soprano
Luiza Willert soprano
Érika Muniz soprano
RIPPER
Cartas Portuguesas [co-encomenda SP-LX Nova Música, estreia mundial]
MOZART
Sinfonia nº 36 em Dó maior, KV 425 – Linz
Ficha técnica:
Direção cênica: Jorge Takla
Cenografia: Nicolás Boni
Figurinos: Fabio Namatame
Direção de Movimento: Anselmo Zolla
Iluminação: Ney Bonfante
Producao Executiva: Noemia Duarte
Cenotécnico: Denis Nascimento
Assistente de Cenografia: Jonas Soares
Assistente de Figurinos: Juliano Lopes
Aderecista: Wilson Castro
Visagismo: Tiça Camargo
Maestro preparador: Rafael Andrade
João Guilherme Ripper
O compositor carioca João Guilherme Ripper colabora frequentemente com orquestras, teatros e festivais no Brasil e exterior, criando novas obras e atuando como compositor residente. É professor da Escola de Música da UFRJ, que dirigiu entre 1999 e 2003. Dirigiu a Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, entre 2004 e 2015. Foi Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2015 e 2017. Em 2019 voltou a assumir o cargo de Diretor da Sala Cecília Meireles e é o atual Presidente da Academia Brasileira de Música. Recebeu o prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte em 2000 pela sua ópera Domitila e, em 2017, pelo conjunto de sua obra. Antes de Cartas Portuguesas, Ripper escreveu para a Osesp as peças Desenredo (2008), e Cinco poemas de Vinícius de Moraes (2013). Saiba mais: http://www.joaoripper.com.br/ site/.
Camila Titinger
A soprano Camila Titinger foi uma das vencedoras do Concurso Internacional de Canto Neue Stimmen, Alemanha (2015). Cantou no concerto de abertura do Festival Bregenz, Áustria, com a Orquestra Sinfônica de Viena (2016). Interpretou a Contessa di Almaviva, na ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart, na Ópera de Toulon (2016/17). Foi uma das vencedoras do Concurso Internacional Belvedere, em Latvia (2018). Desde janeiro de 2018, tem se apresentado com Plácido Domingo em concertos por várias cidades da Europa e EUA. Em 2019, cantou no Garsington Opera Festival, Londres, como Donna Anna em Don Giovanni de Mozart; no Teatro Solís de Montevidéu, como Pamina, em A Flauta Mágica, de Mozart; e no papel de Hanna Glawari, na opereta A Viúva Alegre, de Franz Léhar, no Teatro Municipal de São Paulo. Saiba mais: http://www.camilatitinger.com. br/.
Jorge Takla
Formado na Ecole des Beaux-Arts e no Conservatoire d´Art Dramatique (Paris), iniciou profissionalmente ao lado de Robert Wilson em 1974. Atuou e dirigiu no teatro LaMama, em Nova York, de 1974 a 1976. No Brasil, dirigiu e produziu mais de uma centena de espetáculos de teatro e teatro musical, entre eles, My Fair Lady, Evita, Jesus Cristo Superstar, West Side Story, Mademoiselle Chanel, Vitor ou Vitória, Cabaret, Pequenos Burgueses, Madame Blavatsky, Fedra 1980 e outros. Em ópera, dirigiu Rigoletto, Tosca, The Rake's Progress, La Traviata, La Bohème, Madama Butterfly, As Bodas de Fígaro, Cavalleria Rusticana, I Pagliacci, Os Contos de Hoffmann e A Viúva Alegre, entre outras. Foi Diretor da Divisão de Teatro da CIE-Brasil, de 2002 a 2004, onde coordenou as produções de A Bela e a Fera (Broadway), Chicago (Broadway), A Flor de Meu bem Querer (Juca de Oliveira), Suburbano Coração (Chico Buarque), Marília canta Ary e outras. Em 2014, fez a memorável direção cênica de Candide, de Leonard Bernstein, com a Osesp regida por Marin Alsop.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, sob gestão da Fundação Osesp.
Fonte: Assessoria de imprensa – Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado / Assessoria de Imprensa – Osesp
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
Crônica da Semana
Quando é que
o futuro vai chegar?
Por
Alessandra Leles Rocha
Há mais de quinhentos anos o Brasil vende o slogan da
sua potencialidade como “país do futuro”. No entanto, se esquecem
os ardorosos adeptos dessa máxima de que para existir futuro é preciso
consolidar o presente e aí, a situação emperra. A Terra Brasilis não
consegue de se desapegar do visco colonial e sua teia monarquista; de modo que
encontra imensa dificuldade em romper com certos comportamentos e discursos
atrasados e ineficientes.
Vez por outra o país, pela voz de uns e outros,
reclama a persistente vigência do paternalismo instigado pelas veias populistas
que pulsam na latinidade americana. A questão é que se trata de um paternalismo
exercido por um “pai” omisso e negligente que não se incomoda em fazer dessa
prática de benesses um caminho tortuoso de desassistências, diante de mazelas
que só fazem se avolumar e cronificar.
Há uma tendência incontrolável por tornar sinônima
a responsabilidade social prevista constitucionalmente e o assistencialismo de
migalhas que expõe os cidadãos a uma existência de constante insuficiência e
dependência estatal. Por mais que as pessoas se debrucem em suas atividades
produtivas, o retorno final desse esforço parece insistir em se converter
sempre na impossibilidade de constituir sua autonomia e autossuficiência,
fazendo-as manterem-se “presas à barra da calça do Estado”.
Traduzindo em miúdos, isso significa que o apreço as desigualdades é um imenso
desserviço à nação.
Além de não atenderem ao cumprimento das próprias
demandas fundamentais da existência humana, esse contingente populacional
permanece à margem de contribuir efetivamente para o aumento do consumo e da
produção de bens e serviços, em que ele próprio é mão de obra ativa. De modo
que, o país se abstém de capitalizar recursos com o aquecimento da própria
economia, por conta dos abismos de desigualdade que ele faz questão de demarcar
dentro da sua sociedade.
Mas, essa dinâmica se explica pela visão limitada
de manter os interesses políticos acima dos interesses nacionais. Há uma ideia
de que a manutenção da sociedade nesses termos garante um capital político, ou
seja, a dependência estatal se converte na simpatia eleitoreira. Tendo em vista
que os meios de produção e serviços em larga escala concentram-se nas mãos das
elites que participam da vida política nacional, o cidadão é sumariamente
enredado tanto à dependência do Estado quanto da iniciativa privada, sem muitas
vezes se dar conta disso.
Como resultado, a dependência marca o amplo
controle da sociedade. Então, em nome desse mecanismo, que garante a manutenção
do “status quo” sem maiores riscos de tensão, há o sacrifício
inevitável do desenvolvimento e do progresso. Não é à toa que o país caminha
sempre alguns passos atrás na esteira pós-contemporânea do mundo, submetendo-se
a figurar secundariamente em campos que poderia protagonizar conjuntamente com
outras lideranças. Isso, quando não se coloca em posição de dissonância aos
parâmetros e paradigmas vigentes, tornando-se pária no cenário global.
A síntese dessa dinâmica é que o Brasil espelha
dentro e fora de suas fronteiras todo o ranço colonial que fundamenta sua
identidade. A subserviência com os de fora. A impiedade inquisidora com os de
dentro. Uma sucessiva reprodução de maus comportamentos, de valores e
princípios deturpados e obsoletos, que o fazem mergulhar em uma espiral de
contradições, alienações e incivilidades, sem fim. De modo que o país não
avança porque replica o passado em versões requentadas de si mesmo, incapazes
de avançar e alcançar as efervescências do presente.
O pior é que essa realidade não parece lhes trazer
constrangimento nem inquietude para mudança. Estão satisfeitos em ser como nos
tempos da Casa Grande e Senzala, ou seja, deixando claras as desigualdades, as
inacessibilidades, os conservadorismos, as hipocrisias, as arbitrariedades, as
hierarquias, as regalias e os privilégios. Os séculos parecem, então, ter
conseguido traduzir que “a força da alienação vem dessa fragilidade
dos indivíduos, quando apenas conseguem identificar o que os separa e não o que
os une” (Milton Santos).
Mas, a pergunta a se fazer é: até quando? Ainda que
as resistências tentem contrariar os fatos, essa Pandemia que assola o mundo já
é um marco sinalizador de que a ruptura está em curso, num caminho sem volta.
Nesse sentido os espaços e os limites para essa configuração arcaica brasileira
parecem mais e mais com os dias contados; a vida pede por ideias,
comportamentos, planejamentos,... nunca antes estabelecidos. Afinal, “o
mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que pode efetivamente
existir” (Milton Santos), a partir do amplo exercício da nossa atenção,
responsabilidade, dignidade e cidadania.
Osesp e pianista Eduardo Monteiro interpretam Beethoven
Dando continuidade à série de transmissões ao vivo, diretamente do palco da Sala São Paulo, sem público na plateia, a Osesp apresenta dois programas, tendo como destaque os Concertos para Piano nº 3 e nº 4 de Beethoven. Sob a regência de Emmanuele Baldini e tendo o pianista Eduardo Monteiro como solista, os concertos acontecem nos dias 21/08 (sexta), às 19h, e 22/08 (sábado), às 16h30, incluindo no repertório duas peças de Haydn: a Sinfonia nº 74, na sexta, e a Sinfonia nº 83 - A Galinha, no sábado.
E vem aí, no dia 28/08 (sexta), às 19h, a estreia mundial de Cartas Portuguesas, de João Guilherme Ripper, monodrama baseado nas cartas de amor escritas por Mariana Alcoforado, freira do convento de Beja. A soprano Camila Titinger interpreta a personagem principal; a direção cênica é de Jorge Takla; e a regência, de Roberto Tibiriçá. A composição inédita dá continuidade à parceria da Osesp com a Fundação Gulbenkian de Lisboa. A Sinfonia nº 36 – Linz, de Mozart, completa o programa.
Todos os concertos serão transmitidos gratuitamente pelas mídias sociais da Osesp: YouTube (youtube.com/ videososesp), Facebook (facebo ok.com/osesp/) e Instagram (instagram.com/ osesp_/). A gravação ficará disponível nos canais digitais da Osesp, assim como as dos demais concertos dessa série.
A Osesp iniciou nos dias 01, 07 e 08/08, uma série de transmissões ao vivo, diretamente da Sala São Paulo, sem público na plateia. No dia 14/08, mais um concerto dessa série, sob a regência de Cláudio Cruz, deu sequência à programação.
Para garantir a segurança e a preservação da saúde de todos os músicos e demais funcionários envolvidos nas transmissões, a Fundação Osesp estruturou um cuidadoso Protocolo de Segurança Sanitária, respeitando as normas de higiene e distanciamento necessários à contenção da propagação da Covid-19. O protocolo conta com a consultoria e o processo de certificação Safeguard do Bureau Veritas, empresa que é referência mundial, com mais de 190 anos de atividades e reconhecidos serviços de avaliação de conformidade e certificação utilizados por grandes organizações nacionais e internacionais.
A Osesp aguarda o momento adequado de reencontrar o público em sua casa, a Sala São Paulo, de acordo com a decisão da Prefeitura do Município de São Paulo de abertura das salas de espetáculos somente na fase verde do Plano São Paulo e com os parâmetros anteriores estabelecidos pelo Governo do Estado. Enquanto isso não acontece, espera que, com essa série de transmissões, consiga levar um pouco da arte e da esperança compartilhadas durante esses encontros.
Assista vídeo com os bastidores da preparação dos concertos online:
PRÓXIMAS TRANSMISSÕES AO VIVO | AGOSTO
21/08 (sexta), 19h
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - OSESP
EMMANUELE BALDINI regente e direção musical
EDUARDO MONTEIRO piano
HAYDN Sinfonia nº 74 em Mi bemol maior
BEETHOVEN Concerto nº 3 para Piano em dó menor, Op.37
22/08 (sábado), 16h30
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - OSESP
EMMANUELE BALDINI regente e direção musical
EDUARDO MONTEIRO piano
HAYDN Sinfonia nº 83 em sol menor - A Galinha
BEETHOVEN Concerto nº 4 para Piano em Sol maior, Op.58
28/08 (sexta), 19h
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - OSESP
ROBERTO TIBIRIÇÁ regente
CAMILA TITINGER soprano
JORGE TAKLA direção cênica
Raquel Paulin soprano
Luiza Willert soprano
Érika Muniz soprano
RIPPER Cartas Portuguesas [co-encomenda SP-LX Nova Música, estreia mundial]
MOZART Sinfonia nº 36 em Dó maior, KV 425 – Linz
Saiba mais sobre a obra de Beethoven na Revista Osesp, Edição 2020:
SALA SÃO PAULO DIGITAL
A Sala São Paulo Digital tem oferecido uma diversificada programação online veiculada pelos canais de mídias sociais da Fundação Osesp, desde a suspensão das atividades presenciais, em 14 de março, por conta da pandemia. São gravações de concertos de temporadas passadas, apresentações dos músicos da Orquestra e do Coro em suas próprias casas, além de uma série de lives, em que músicos e convidados falam ao vivo sobre diversos temas ligados à música.
Essa programação, no período de 16 de março a 9 de agosto, resultou nos seguintes números de audiência:
§ Mais de 4 milhões de minutos de vídeo foram assistidos, somando os canais da Osesp e da Sala São Paulo no YouTube;
§ Nos perfis e canais onde os vídeos das diversas séries foram postados na íntegra, estes foram vistos cerca de 1,1 milhão de vezes;
§ Nas páginas da Sala São Paulo e da Osesp no Facebook, somadas, as publicações obtiveram um alcance de aproximadamente 5,2 milhões de usuários (não únicos; trata-se das vezes os conteúdos foram vistos nos feeds dos usuários);
§ No Instagram, o alcance de ambos os perfis somados foi de quase 2,2 milhões de usuários (não únicos; trata-se das vezes os conteúdos foram vistos nos feeds dos usuários).
Números de publicações de cada série até o momento:
§ Osesp em Casa: 56 vídeos com os músicos tocando de suas casas;
§ Concerto Digital: 8 apresentações completas;
§ Acervo Osesp: 37 vídeos de obras na íntegra interpretadas pela Osesp e convidados;
§ Música na Cabeça — Lives da Osesp: 6 conversas entre membros da Osesp e convidados.
Enquanto a Temporada 2020 não é retomada, temos a satisfação de continuar levando música não só para todo o público da Osesp, mas também para um grande número de novos espectadores.
Acesse:
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, sob gestão da Fundação Osesp.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Osesp / Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado
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