segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Crônica do dia

Viva o Sol!

 
Por Alessandra Leles Rocha

         Depois de dias repetidamente chuvosos, tristes, cabisbaixos pela melancolia do céu cinzento, ressurge glorioso e radiante a grande estrela, o Astro Rei. Ufa! Os ingleses que me desculpem, mas aqui nos trópicos a sobrevivência vital depende disso: luz e calor! Foram dias e dias enfurnados na própria concha, evitando sair de casa por causa das chuvas, enchentes, pontos de alagamento etc. Consumidos por uma atmosfera depressiva e reforçada pelas manchetes na mídia em geral. Exalando um cheiro de mofo, em parte vindo do ambiente e em parte de nossa própria umidade emocional, que passou a aflorar em virtude da dormência temporária da alegria.
         De fato, nossa essência parece mesmo precisar desse combustível invisível. Abrir a janela e ver despontar o Sol, ainda que preguiçoso e envergonhado, dá outro ânimo para enfrentarmos o dia. Temos certeza de que aboliremos por algumas horas, e em determinadas situações, a iluminação artificial, aproveitaremos o tempo para desfrutarmos a beleza que só ressalta aos olhos pelo brilho natural da Natureza.
         Acostumados a repetir ufanisticamente que moramos em um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, não o fazemos por mera expressão coletiva; fazemos porque nossa alma transpira a alegria desse tropicalismo contagiante. Somos gente colorida, com pouca roupa, que sabe rir e chorar sem desculpas ou vergonhas, que erra e acerta, que pulsa um sangue quente e vibrante como o Sol que nos ilumina.
         Há quem critique e repreenda esse jeito solar do brasileiro, na massificação de um povo descompromissado e até, alienado. Um país tão grande geograficamente, tão diverso na sua cultura e na sua sociedade, não pode ser generalizado e estereotipado em razão da sua alegria nata. Pode até ser que uns e outros caminhem à margem; mas, sem a força dessa energia talvez não tivéssemos conseguido transpor e vencer “os leões nossos de cada dia”. Depois das quedas e dos desafios, é ele, o Sol, que desperta nossa esperança por um novo dia, onde tudo seja melhor. É ele o sinalizador, o termômetro da nossa capacidade de lutar e vencer, de seguir em frente, de ousar, de ser feliz.
         Enquanto a chuva insistia em se derramar caprichosa, e às vezes vingativa; olhos e mãos humanas cerravam-se em preces aflitas pela estiagem bendita, banhada de Sol. Sem ele não é possível recomeçar, recuperar, reconstruir, salvar, curar as feridas do corpo e da alma, espantar as mazelas que se proliferam na ausência de luz e calor. Então, tão logo ele acena com o brilho de seus primeiros raios, o peso da dificuldade se vê aliviado e a vida sente que pode retomar o seu curso. 
         Viva o Sol! Viva a vida que dele emana e se multiplica! Viva essa luz que encanta e magnetiza o ser que dela se nutre! Viva a natureza que não nos permite permanecer em estado de inércia; mas, em movimento permanentemente variado, experimentando da luz e da treva, da chuva e do sol, da alegria e da tristeza, para nos levar a reflexão de quem é esse ser humano que habita dentro de nós, do que ele gosta, de suas necessidades, de suas angústias, de suas indagações.   

NOTA ZERO para os professores que estimulam competições meninos X meninas

Ely Paschoalick alerta os professores sobre o antigo e preconceituoso hábito de promover competições entre meninOs e meninAs nas salas de aula.

Leia a matéria completa em:

Enem: Sistema de exclusão ou inclusão? Corrigindo redação do ENEM

Ely Paschoalick faz uma reflexão sobre o Enem ser apenas mais um sistema de exclusão do Sistema Brasileiro de Ensino.

Leia a matéria completa em:

Um dos maiores templos da Roma Antiga é reaberto após 30 anos

O Templo de Vênus e Roma, construído a pedido do imperador Adriano, estava fechado para restauração. Os problemas de infiltração de água foram resolvidos e o piso de mármore foi recomposto. (...)

Continue a ler em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/01/um-dos-maiores-templos-da-roma-antiga-e-reaberto-apos-30-anos.html

Reabertura completa da Biblioteca Mário de Andrade acontece em 25 de janeiro

Depois de passar por reforma e modernização, a segunda maior biblioteca do país reabre completamente seu prédio principal celebrando a diversidade cultural de São Paulo com encontros temáticos e com show de Naná Vasconcelos na Praça Dom José Gaspar, que ganhará novo projeto paisagístico.
No próximo dia 25 de janeiro, a cidade de São Paulo terá, além de seu aniversário de 457 anos, mais um motivo para celebrar. Nesta data será completamente reaberta a Biblioteca Mário de Andrade, segunda maior do país, que passou por modernização e restauro, tendo suas obras iniciadas em setembro de 2007. Ao todo, mais de 327 mil livros da coleção geral, dentre os quais 51 mil considerados raros ou especiais, estarão novamente à disposição para consultas. Além da biblioteca, a Praça Dom José Gaspar, onde ela está localizada, passou por uma revitalização e recebeu novo projeto paisagístico.(...)


Mais informações:



Roberto Landell de Moura - o patrono dos radioamadores brasileiros.

Roberto Landell de Moura nasceu na cidade de Porto Alegre, R.G.do Sul, em 21 de Janeiro de 1861.
Fez seus estudos religiosos no Colégio Pio Americano e cursou a Universidade Gregoriana como aluno de Física e Química.
Foi ordenado sacerdote em 28 de Novembro de 1886, em Roma.
Gostava de ser chamado simplesmente de Padre Landell.
Pesquisou e descobriu que todos os corpos animados ou inanimados são circundados por halos de energia luminosa, invisíveis a olho nu, segundo documentos de 1907. Ele chegou inclusive a fotografar o efeito. Tratava-se do "Efeito Kirlian", batizado com esse nome em 1939, por causa dos estudos do casal soviético Semyon e Valentina Kirlian.
O "Transmissor de Ondas", um dos aparelhos desenvolvidos e patenteados pelo Padre Landell de Moura foi reconstruído por técnicos da CIENTEC e está exposto na Fundação Educacional Padre Landell de Moura – em Porto Alegre. Os técnicos constataram que o transmissor atinge uma larga faixa de espectro de rádio-freqüências e é captado, inclusive na faixa de FM.
O principal feito do sacerdote cientista foi conseguir a primeira transmissão da voz humana, sem auxilio de fios. Isso aconteceu em 03 de junho de 1900. A distância entre o aparelho emissor e o detetor foi de aproximadamente de 8 quilômetros, entre o Bairro de Santana e os altos da Av. Paulista, na cidade de São Paulo. A demonstração foi presenciada por autoridades e pela imprensa. Nesta época o que se tinha em termos de comunicação por meios elétricos era o telégrafo por fios (Samuel Morse - 1837), o telefone com fio (Graham Bell -1876) e a radiotelegrafia (Guglielmo Marconi - 1895).
Ele é o patrono dos radioamadores brasileiros.
Landell é considerado também o precursor das fibras óticas, pois o aparelho inventado por ele era multifunções e contemplava as funções de telegrafia e também a transmissão do som via Onda Portadora de Luz.
A patente brasileira para um "aparelho destinado à transmissão phonética distância, com fio ou sem fio, através do espaço, da terra e do elemento aquoso" foi obtida em 09 de Março de 1901.
Nos estados Unidos Pe. Landell de Moura conseguiu três cartas patentes: a do "Transmissor de Ondas", que é o precursor do rádio, " Telefone Sem Fio" e "Telégrafo Sem Fios".
Landell de Moura faleceu em Porto Alegre / RS em 30 de Junho de 1928.
Fonte: www.brasilcultura.com.br

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Carpe Diem!!!

Ainda tomaremos um café juntos
"Um professor, diante de sua classe de filosofia, sem dizer uma palavra, pegou um pote de vidro, grande e vazio, começou a enchê-lo com bolas de golfe. Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e, imediatamente, todos disseram que sim.
O professor, então, pegou uma caixa de bolas de gude e esvaziou-a dentro do pote. As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golfe. O professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio e ouviu os alunos dizerem que sim.
Em seguida, pegou uma caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote. A areia preencheu todos os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente aos alunos que responderam que agora o pote estava cheio.
O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia. Os estudantes riam da situação, quando o professor falou:
_ Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas. As bolas de golfe são os elementos mais importantes, como Deus, família e amigos. São com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade.
As bolas de gude são as outras coisas que importam: trabalho, casa bonita, carro novo, etc...
A areia representa todas as pequenas coisas. Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco não haveria espaço para as bolas de golfe e de gude.
O mesmo ocorre com nossas vidas...se gastamos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas, nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes.
Prestem atenção nas coisas que são primordiais para sua felicidade.
Brinquem com seus filhos, saia para se divertir com a família e com os amigos, dedique um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem Deus e creiam Nele, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito...
Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golfe em primeiro lugar.O resto é apenas areia.
Um aluno se levantou e perguntou ao professor o que representava o café.
O professor respondeu:
_ Que bom que me fizeste esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa o quão ocupados estejam nossas vidas, sempre haverá lugar para tomar um café com um amigo.
Até o próximo café...."

(Recebi essa mensagem em um e-mail enviado por um amigo; mas, não constava a autoria.)

Casa Ecológica

·         A "Casa Ecológica" foi idealizada objetivando demonstrar procedimentos adequados do ponto de vista ecológico na construção civil e abrigar atividades relacionadas à educação ambiental.
·         Destaca-se que o conceito de "Casa Ecológica" passa, necessariamente, pela adoção de critérios coerentes com a política de gerenciamento ambiental, quer seja na escolha dos materiais construtivos, como nas técnicas de aproveitamento dos condicionantes naturais (sol e vento), no tratamento dos resíduos oriundos do uso (p. ex. esgoto) e na busca de racionalização e eficiência energética.
·         O sistema construtivo básico adotado denomina-se “viga-laje”, já testado anteriormente na Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Tal técnica foi escolhida em função de o sistema possibilitar a união dos aspectos positivos da madeira com a resistência do aço proporcionando grande flexibilidade nas soluções arquitetônicas, com garantia de durabilidade e pouca manutenção. Além disso, o sistema permite o desmonte e remonte da edificação em outro local de condições semelhantes – condição desejável para a Casa -, rapidez de montagem, facilidade de manutenção e possibilidade de desenvolvimento de habitação de interesse social por ajuda mútua e/ou mutirão.
·         (A casa ecológica: uma proposta que reúne tecnologia, conforto e coerência com os princípios ambientais - http://www.planetaorganico.com.br/trabcasaeco.htm)
Saiba mais em:

6 ideias para uma casa ecológica
A primeira vista, a casa abaixo parece comum, mas no Brasil existem ainda poucas como ela. Trata-se de uma construção que obedece aos preceitos da nova arquitetura verde. Seu objetivo é causar o mínimo possível de prejuízos ao meio ambiente
Por Monica WeinbergRevista Veja - 06/06/2007
É um conceito do século XXI, a era do aquecimento global, em que a questão ambiental deixou de estar circunscrita às rodas de ecologistas para ocupar as pranchetas de arquitetos em países da Europa e nos Estados Unidos - e preocupar gente como a matemática paulista Cecília Bugan.
Ela e o marido gastaram 40% do orçamento destinado à obra de sua casa em Sorocaba, a 90
quilômetros de São Paulo, para fazê-la segundo o figurino ecologicamente correto - até os tijolos lá seguem o padrão verde.
Especialistas ouvidos por VEJA avaliaram em detalhes seis das medidas adotadas nesse caso.Eles afirmam que nem sempre é preciso gastar muito para aplicar em casa soluções mais amigáveis ao meio ambiente - em alguns casos, uma decisão ecológica pode até representar economia ao bolso.
1. TIJOLO DE SOLO-CIMENTO
Por que é ecológico: seca ao sol - sem precisar ir ao forno a lenha. Numa casa como a de Cecília, a opção por esse tipo de tijolo poupou a queima de sessenta árvores
Quanto custa*: 380 reais (1 000 tijolos), o dobro do preço da versão comum
Comentário dos especialistas: vale a pena investir no tijolo ecológico. Como dispensa acabamento com massa corrida, na ponta do lápis não onera em nada o orçamento da obra
2. MADEIRA COM CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM
Por que é ecológica: vem com um selo que atesta que a madeira foi extraída sem degradar
o solo nem o ambiente de onde foi retirada
Quanto custa*: 2 500 reais (o ipê, por metro cúbico) - 15% mais cara do que a mesma madeira sem a certificação
Comentário dos especialistas: circula a idéia de que a madeira ecológica tem melhor qualidade, mas não é verdade. Sua única diferença para as outras está no processo de extração
3. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR PARA AQUECER A ÁGUA
Por que é ecológico: com essa "miniusina" caseira gasta-se 30% menos energia elétrica
Quanto custa*: 5 000 reais
Comentário dos especialistas: com a economia na conta de luz, o investimento se paga em dois anos. Uma ressalva: o sistema não dá conta das baixas temperaturas, quando é necessário recorrer ao aquecimento elétrico
4. SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA
Por que é ecológico
: numa região chuvosa, como Sorocaba, a metade da água necessária
à família vem desse sistema
Quanto custa*: 2 500 reais (para uma casa de 100 metros quadrados)
Comentário dos especialistas: compensa investir no sistema. Além de ajudar a economizar
na conta, é garantia de abastecimento de água para o futuro, quando esse pode se tornar um
item mais escasso - e caro
5. ESTAÇÃO DOMÉSTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Por que é ecológica: permite reaproveitar a água para tarefas do dia-a-dia, como a limpeza
da casa (como não fica 100% limpa, deve-se evitar usá-la no banho ou para beber)
Quanto custa*: 6 000 reais
Comentário dos especialistas: na comparação com o sistema de captação de água da chuva, é mais caro e de uso mais restrito - se for escolher entre os dois, fique com o outro
6. LÂMPADA FLUORESCENTE
Por que é ecológica
: consome 80% menos energia do que uma lâmpada incandescente e dura dez vezes mais
Quanto custa*: 15 reais (a de 20 watts) - seis vezes mais do que as lâmpadas comuns Comentário dos especialistas: compensa por ter vida útil infinitamente mais longa do que a das lâmpadas convencionais - e ainda poupar energia

Exposição Fósseis & Paleoarte – Universidade Federal de Uberlândia / MG

A exposição “Fósseis e Paleoarte” promovida no hall da Biblioteca da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), pelo instituto de Biologia da Universidade Federal de Uberlândia, trouxe ao público visitante algumas peças que fazem parte de um passado milenar como fragmentos e fósseis, reconstituições de organismos de animais, além de painéis com imagens de crocodilos e dinossauros. Quem não viu a exposição terá uma nova oportunidade: de 4 de janeiro a 13 de março de 2011, de terça-feira a domingo, das 8h às 17h30, no Museu da Biodiversidade do Cerrado, no parque Siquerolli. A entrada será franca.
Local:
Museu da Biodiversidade do Cerrado, no parque Siquerolli.
Público-alvo:
Comunidade Universitária e interessados
Contato:
driff@inbio.ufu.br











Artesanato com Cabaça.

Cabaça ou Porongo é a designação comum dos frutos de plantas da família das cucurbitáceas (entre as quais a Lagenaria siceraria) e a uma da família das Bignoniáceas. As plantas são chamadas de cabaceira, porongueiro e cabaceiro.
O fruto seco é amplamente utilizado em diversos países do mundo, de várias formas:
A Lagenaria siceraria é uma trepadeira herbácea.
Não se sabe exatamente o origem desta espécies. Trabalhos arqueológicos identificaram artefatos da planta em diversas regiões do mundo, sem no entanto, conseguir identificar a origem. Provavelmente por ser uma fruta flutuante como o coco, cujo formato lacrado permitiu seu transporte através de rios e correntes oceânicas desde épocas remotas, permitindo que suas sementes intactas se difundissem por todo o globo.
Além da predominância da tradição na maior parte dos casos, é interessante observar que todos os usos relativos estão associados a culturas com baixa tecnologia, já que os objetos adaptados a partir da casca da planta já foram aperfeiçoados há muito tempo, em quase todos os locais de uso atual, ou estes já tiveram acesso a eles.
Por outro lado, pode-se associar seu uso também a culturas economicamente distantes dos centros, já que mesmo tendo acesso, muitos locais adotam o uso por questões financeiras.
Em termos musicais, a substituição não se resume apenas a uma questão cultural ou econômica, já que os instrumentos musicais têm uma personalidade ou um timbre característico, e basicamente devido ao material de que são compostos. Portanto, mudar a base de um instrumento feito a partir da cabaça não necessariamente seria uma boa opção, já que os instrumentos artificiais quase sempre tem uma sonoridade inferior aos feitos com materiais naturais.
Os frutos verdes de sabor muito amargo (utiliza-se a casca), são utilizados na culinária do interior do Brasil (Minas Gerais). Depois de picada, ela fica de molho na água por pelo menos 24 horas, com várias trocas (para diminuir o amargor), e é consumida depois de cozida.
Em algumas zonas de Portugal (especialmente no Minho) utiliza-se a palavra cabaça para designar a abóbora. No sul do Brasil, é conhecida como porongo, a partir da qual se fabrica a cuia de chimarrão, bebida típica dos gaúchos.














Alice no País das Maravilhas

Alice no País das Maravilhas (título original em inglês: Alice's Adventures in Wonderland, frequentemente abreviado para "Alice in Wonderland") é a obra mais conhecida do professor de matemática inglês Charles Lutwidge Dodgson, sob o pseudónimo de Lewis Carroll, que a publicou a 4 de julho de 1865, e uma das mais célebres do gênero literário nonsense ou do surrealismo, sendo considerada a obra clássica da literatura inglesa.
O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas, revelando uma lógica do absurdo característica dos sonhos.
Este está repleto de alusões satíricas dirigidas tanto aos amigos como aos inimigos de Carrol, de paródias a poemas populares infantis ingleses ensinados no século XIX e também de referências linguísticas e matemáticas frequentemente através de enigmas que contribuíram para a sua popularidade.
É assim uma obra de difícil interpretação pois contém dois livros num só texto: um para crianças e outro para adultos.
Este livro é uma continuação da obra do mesmo autor Alice do Outro Lado do Espelho, e ambos influenciam ainda diversos autores e filmes como A Liga Extraordinária, de Alan Moore e Sandman, de Neil Gaiman.




Alice no País das Maravilhas e Walt Disney:
O contato de Walt Disney com a clássica fábula de Lewis Carrol data muito mais longe do que a sua versão animada em longa-metragem de 1951. Em 1923, Walt Disney iniciou uma série de desenhos chamados "The Alice Comedies". Uma inovação para a época, os curtas-metragens colocavam uma menina de verdade em um mundo animado. A série teve sucesso o bastante para gerar mais de 50 episódios.



TÍTULO ORIGINAL: ALICE IN WONDERLAND
lançamento: 2010 (EUA)
direção:Tim Burton
duração: 108 min
gênero: Aventura
Sinopse
Alice (Mia Wasikowska) é uma jovem de 17 anos que passa a seguir um coelho branco apressado, que sempre olha no relógio. Ela entra em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, um local onde esteve há dez anos apesar de nada se lembrar dele. Lá ela é recepcionada pelo Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) e passa a lidar com seres fantásticos e mágicos, além da ira da poderosa Rainha de Copas (Helena Bonham Carter)




 

Você sabe o que é um Haikai?

Haikai (em japonês: 俳句, Haiku ou Haicai) é uma forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a objetividade. Os poemas têm três linhas, contendo na primeira e na última cinco caracteres japoneses (totalizando sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete sílabas).
Em japonês, haiku são tradicionalmente impressos em uma única linha vertical, enquanto haiku em Língua Portuguesa geralmente aparecem em três linhas, em paralelo[2]. Muitas vezes, há uma pintura a acompanhar o haicai (ela é chamada de haiga). "Haijin" é o nome que se dá aos escritores desse tipo de poema, e principal haijin (ou haicaísta), dentre os muitos que destacaram-se nessa arte, foi Matsuô Bashô (1644-1694), que se dedicou a fazer do haikai uma prática espiritual.





quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pipa, Papagaio ou Pandorga.



O primeiro voo do homem está relacionado com a mitologia onde consta que Ícaro voou tão alto, que o sol derreteu a cera que prendia as asas ao seu corpo, sendo assim Ícaro caiu e morreu.
Pipa, Papagaio ou Pandorga é um brinquedo que voa preso a extremidade de uma linha ou barbante. Em geral, tem uma armação leve de bambu ou madeira, sobre a qual se estica uma folha de papel ou plástico. Os historiadores acreditam que tenha sido inventada entre 400 e 300 (AC) por Arquitas, um grego da cidade de Tarena. No entanto, os Chineses afirmam que um de seus generais Han Sin inventou em 206 (AC), para uso dos militares.


Em 1749 o Escocês Alexander Wilson, usou vários termômetros presos as Pipas para medir a temperatura nas alturas. Benjamin Franklin em 1752, utilizando uma pipa forrada de pano, demonstrou em um dia de chuva, que nas nuvens existe eletricidade estática, com isso foi criado o para-raios. O inglês Douglas Archibald em 1883, prendeu um anemômetro (Medidor de Vento) à linha de uma pipa mediu a velocidade do vento a 360m de altura. A Aerofotografia com o auxílio de pipas é muito praticada desde o fim do século XIX. Guglielmo Marconi em 1901, usou uma pipa para erguer um antena e fez a primeira transmissão de rádio.
No fim do século XIX e início do século XX, o homem estava decidido a construir uma máquina que lhe permitisse voar, nessa época ele só tinha duas referências de voo, que eram as aves e a pipa. Muitos tentaram imitar os pássaros com suas máquinas sem sucesso, outros tentavam usando pipas. Em 1906, depois de vários testes o Brasileiro Alberto Santos Dumont, fez o primeiro vôo, usando um conjunto de pipas-caixas, acionadas por suas próprias forças.Este avião recebeu o nome de "14 BIS".

Origem do nome pipa
Pipa, nome dado ao "papagaio" de papel por ser semelhante ao recipiente pipa (vasilha de madeira usada para guardar vinhos). Esse tipo de papagaio era confeccionado com três varetas, e foi usado por muitos anos. Foram criadas três versões: duas feitas com três varetas e uma com quatro. Com o passar do tempo, essas pipas ficaram conhecidas como pipas-modelo. No final da década de quarenta, surgiu à pipa pião (ver no site) vinda do Nordeste, e o cerol. As pipas-modelo usavam lâminas de barbear para cortar a linha dos adversários, não resistiu ao cerol e a rapidez das pipas pião e foram extintas, dando lugar à atual cultura.



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