sexta-feira, 7 de junho de 2019

Cartilha ensina brincadeiras que estimulam desenvolvimento infantil


O Ministério da Cidadania acaba de lançar a cartilha “Jogos e Brincadeiras das Culturas Populares na Primeira Infância”, que ensina atividades lúdicas para o estímulo do desenvolvimento infantil. A publicação, resultado de parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divide-se por faixa etária, do nascimento aos 6 anos, levando em conta as características de cada fase da primeira infância.
O Ministério da Cidadania acaba de lançar a cartilha “Jogos e Brincadeiras das Culturas Populares na Primeira Infância”, que ensina atividades lúdicas para o estímulo do desenvolvimento infantil. A publicação, resultado de parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divide-se por faixa etária, do nascimento aos 6 anos, levando em conta as características de cada fase da primeira infância.
A expectativa é de que o material sirva como apoio extra aos profissionais que atuam no Programa Criança Feliz, reforçando junto às famílias atendidas o papel das brincadeiras para o desenvolvimento cognitivo e o fortalecimento do vínculo afetivo. O programa, que conta com o apoio do PNUD, se desenvolve por meio de visitas domiciliares. Nelas, métodos de cuidados para o desenvolvimento da criança são aplicados e ensinados aos pais ou cuidadores.
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, ressalta a importância da atenção à primeira infância, por meio dos estímulos cognitivos, para o futuro das crianças. “A própria organização do cérebro é muito rápida desde a barriga da mãe até os três anos de idade. Quanto mais cedo forem aplicadas as políticas públicas, mais positivo será o resultado durante a vida. O indivíduo terá melhores resultados escolares, um bom salário no futuro, além de ser uma pessoa menos violenta”.
A secretária nacional de promoção do Desenvolvimento Humano, do Ministério da Cidadania, Ely Harasawa, destaca ainda os benefícios imediatos do estímulo por meio de atividades lúdicas no desenvolvimento infantil. “A brincadeira é uma coisa prazerosa, mas é a principal forma que a criança tem de aprender sobre as relações, os fenômenos naturais, a consistência dos objetos, a transformação e o entendimento das pessoas também”, reforça.
A cartilha está disponível online no site da Secretaria Especial da Cultura e na página do Programa Criança Feliz. Para acessá-la, clique aqui.

Semana Especial - Sala São Paulo faz 20 anos

Público escolhe programação de concertos gratuitos da Osesp

No dia 9 de julho de 1999, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo realizava o concerto inaugural da Sala São Paulo. Exatos 20 anos depois, as portas da nossa Sala serão abertas para para celebrarmos juntos esse marco histórico. A Osesp fará dois concertos gratuitos – um às 11h e outro às 16h30 –, interpretando a Quinta Sinfonia de Beethoven e uma série de obras escolhidas com a ajuda do nosso público.

Selecionamos 21 músicas que sempre figuram entre as favoritas para que, dentre elas, as pessoas possam escolhe as quatro que mais gostaria de ver a Osesp tocar. Para ajudá-lo(a) a decidir, preparamos uma playlist com as peças: http://bit.ly/19play20anos. A votação vai até a meia-noite do dia 12 de junho e está disponível no link divulgado no site e nas redes sociais da Osesp - https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScJxKZgBBZ5URNDi0y3r8xTcdYrjgFLl2C0UTJyt3ip9xoKYA/viewform.

Além desses dois concertos, teremos diversas outras atividades em uma semana inteira de comemorações incluindo recital com Nelson Freire (dia 8 de julho, às 20h30) e concerto especial com apresentação da Sinfonia nº8, de Mahler - a Sinfonia dos Mil, com participação do cantor brasileiro Paulo Szot - premiado em 2008 com o Tony Awards de melhor ator, pelo musical South Pacific; Gabriella Pace, Lina Mendes, Ludmilla Bauerfeldt, Luisa Francesconi, Denise de Freitas, Paulo Mandarino, Savio Sperandio e cinco grupos corais (Coro da Osesp, Coros Acadêmico e Infantil da Osesp, Coral Paulistano e Coro Lírico do Teatro Municipal de São Paulo).
20 anos de uma das principais salas de concerto do mundo só poderiam ser comemorados de forma grandiosa.

Fonte: Alexandre Felix - Assessor/Imprensa

CURSOS DE INVERNO 2019 - Instituto Oswaldo Cruz

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II CICLO DE PALESTRAS SEXTANTE

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Dica Literária

quarta-feira, 5 de junho de 2019

05 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (CRIADO PELA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS NA RESOLUÇÃO 27, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1972)

Reflexões para um crescimento humano sem limites




Por Alessandra Leles Rocha




Lá se vão cinquenta anos, meio século, desde que a humanidade passou a se preocupar efetivamente com os seus próprios caminhos em relação à sua convivência com o Meio Ambiente. Diante do mais lógico e óbvio, um grupo de pessoas ilustres denominado Clube de Roma se reuniu em abril de 1968 para debater os limites do crescimento humano.
A partir de modelos matemáticos desenvolvidos pelo MIT, nos EUA, os resultados apontaram que a Terra não suportaria o crescimento populacional, dadas as pressões geradas sobre os recursos naturais e energéticos; bem como, os elevados níveis de poluição gerados. De modo que, essa discussão se transformou no Relatório do Clube de Roma ou Relatório Meadows, publicado em 1972, e que vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 idiomas.  
Penso que foi uma demonstração científica para uma análise de puro bom senso. Afinal, foi o crescimento humano e sua dispersão sobre o planeta que impuseram um confronto relacional com o Meio Ambiente, deflagrando guerra aonde só deveria haver uma coexistência pacífica. Inicialmente por mera questão de sobrevivência; mas, com o tempo, uma questão de empoderamento cognitivo. O desenvolvimento intelectual dos seres humanos o conduziu à glória e, concomitantemente, à ruína lenta e gradativa.
Tanto o modo como à humanidade pautou o seu uso e ocupação do solo, quanto as Revoluções Industriais que se seguiram a partir da segunda metade do século XVIII são sim, fatores que explicam consistentemente os descaminhos trilhados por nós. Em nome de valores como o status social, o poder, o consumo, a ganância, a propriedade,... as sociedades subverteram a própria sobrevivência. E dentro da tendência natural do crescimento humano ao longo do tempo era certo que o impacto negativo gerado se desdobraria em repercussões catastróficas.
Não é à toa que ano após ano, as notícias socioambientais são cada vez mais dramáticas; apesar do Relatório Meadows e de todos os outros, oriundos de eventos sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade -Conferência de Estocolmo, 1972; Rio 92; Rio +10 (em Joanesburgo); Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, em NY (2015) -, que o sucederam nesses últimos cinquenta anos.
A humanidade bateu seu martelo quanto as suas prioridades e, apesar de inúmeras discussões e debates acalorados, não se preocupa em exercitar o bom senso quando o assunto é energia, poluição, saneamento, saúde, ambiente, tecnologia, crescimento populacional, ou seja, aspectos que repercutem diretamente no DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Mas, deveria! Basta ver o exemplo dos oceanos. Bilhões de toneladas de lixo, principalmente plásticos, se arrastam por meio das correntes marítimas e alcançam os rincões mais remotos do planeta. Contribuições voluntárias de quem não está nem aí para o mundo.
Esta não é uma discussão sobre o BEM ou sobre o Mal, sobre o certo ou o errado. O que importa refletir e entender é que se alguns fazem a sua parte em relação ao Desenvolvimento Sustentável outros não; mas, qualquer que seja a parcela de prejuízo (ou eventual benefício) será compartilhada por todos. Segundo Mahatma Gandhi, “um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível”.
Veja, por exemplo, a epidemia de Dengue, no Brasil. A resistência de alguns em exercitar a sua cidadania e evitar a proliferação dos focos do mosquito não impede que este voe distâncias maiores e faça vítimas sem distinção, prejudicando a sociedade. Tão fácil tão simples de agir; mas, as pessoas refutam em assumir uma responsabilidade, uma pró-atividade, a qual antes de ser com os outros é, primeiramente, com elas mesmas. Elas são o primeiro alvo para os mosquitos, os quais não quiseram combater.
Do mesmo modo o Desenvolvimento Sustentável, também, não é somente para alguns e, nem tampouco, é coisa de outro mundo. As pessoas precisam entender que ninguém está pedindo para apagar a história e renegar os avanços científicos e tecnológicos conquistados até aqui. O que se espera é construir uma base de desenvolvimento capaz de suprir as necessidades de todos, sem comprometimento de exaustão dos recursos naturais renováveis e não renováveis; mas, com planejamento estratégico, soluções mitigadoras, responsabilidade e bom senso. E isso é possível.
No entanto, tem havido uma resistência ao diálogo. A sociedade tem trazido a discussão socioambiental para um ringue de confronto ideológico, um acirramento tão desnecessário quanto totalmente, antiproducente; o que é um contrassenso descomunal, visto que não há lados, ou segmentos, quando vivemos todos sobre uma pequena e limitada esfera azul suspensa na imensidão do espaço sideral.
Não há porque defender apenas alguns interesses, alguns pontos de vista, em detrimento de outros. O assunto é, antes de tudo, de interesse coletivo e não individual ou particularizado. Afinal, todos precisam de uma água limpa para a sua sobrevivência. Ou de um ar sem poluentes, sem particulados, sem gases tóxicos, para respirar. Ou de um solo capaz de produzir alimentos sem a presença de contaminantes industriais ou industrializados. Ou de áreas de matas e florestas para conter o avanço de arboviroses, tais como, o vírus da Malária, vírus da Dengue, da Chikungunya, da Zika e da Febre Amarela. Enfim...
Infelizmente, o fluxo das relações socioambientais tem caminhado aceleradamente para a mercantilização. O problema é que transformá-las em capital, automaticamente, faz o mesmo com a vida, inclusive a humana. Ao promover quaisquer tipos de desequilíbrio ao desenvolvimento sustentável, a humanidade coloca em risco a si mesma.
Então, imediatamente eu me recordo de uma citação do escritor Augusto Cury que diz, “O dinheiro pode nos dar conforto e segurança, mas ele não compra uma vida feliz. O dinheiro compra a cama, mas não o descanso. Compra bajuladores, mas não amigos. Compra presentes para uma mulher, mas não o seu amor. Compra o bilhete da festa, mas não a alegria. Paga a mensalidade da escola, mas não produz a arte de pensar. Você precisa conquistar aquilo que o dinheiro não compra. Caso contrário, será um miserável, ainda que seja um milionário”.
A maioria das situações atuais de catástrofes, quando analisadas ainda que superficialmente, já dá conta da presença da ação antrópica como responsável. Nosso maior algoz não é o Meio Ambiente, não é o Desenvolvimento Sustentável, não são as leis ou a falta delas. O nosso maior algoz somos nós, seres humanos de carne e osso com a nossa genuína cupidez 1. Desqualificar as ciências, os estudos socioambientais, os grandes e renomados pesquisadores, nada disso muda o curso da história, nada disso impede de a vida sucumbir à destruição.
Se prosseguirmos nessa direção, obstinados e imprevidentes, arrogantes e enceguecidos, nossa sina será materializar em breve as palavras de Carlos Drummond de Andrade, no poema O Homem e as Viagens 2, publicado no livro As impurezas do Branco, de 1973; ou seja, nos faltará lugar para fincar pé na imensidão incomensurável do céu.  



  1 Ambição, geralmente, por propriedades e/ou bens materiais; desejo excessivo por riquezas; cobiça que faz abandonar os principais valores morais.



domingo, 2 de junho de 2019

Políticas de austeridade levaram milhões à pobreza no Reino Unido, afirma especialista da ONU

Políticas do governo britânico levaram milhões de pessoas à pobreza no Reino Unido, afirmou em novo relatório divulgado no final de maio (22) o especialista das Nações Unidas sobre pobreza e direitos humanos, pedindo uma “nova visão” que incorpore a compaixão para encerrar dificuldades desnecessárias.
“Os resultados do experimento da austeridade são claros”, disse Philip Alston em relatório após visita oficial ao país, em novembro de 2018.
“Há 14 milhões de pessoas vivendo na pobreza, níveis recordes de fome e de pessoas sem teto, queda da expectativa de vida para alguns grupos, cada vez menos serviços comunitários e policiamento reduzido, enquanto o acesso de grupos de baixa renda a tribunais caiu dramaticamente por conta de cortes em assistências legais.”

ACNUR lançou na quinta (30) estudo sobre perfil socioeconômico de refugiados no Brasil

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Cátedra Sérgio Vieira de Melo (CSVM) lançaram na quinta-feira (30), em Brasília (DF), pesquisa inédita sobre o perfil socioeconômico dos refugiados no Brasil. Elaborado por professores associados à CSVM por meio de entrevistas domiciliares, o estudo é um marco na produção do conhecimento sobre o tema do refúgio no Brasil e da integração social, educacional e econômica de uma população altamente vulnerável.
A fim de analisar as variáveis sociodemográficas e laborais, foram conduzidas entrevistas com cerca de 500 pessoas refugiadas reconhecidas pelo Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) e que hoje residem no Brasil. O relatório traz dados a respeito de escolaridade, perfil laboral, integração social, obstáculos à integração e perspectivas futuras da população pesquisada. O trabalho de campo foi realizado entre junho de 2018 e fevereiro de 2019.

ECDDAY - 17 de junho de 2019

SIELP - VIII Simpósio Internacional de Língua Portuguesa / 6, 7 e 8 de novembro de 2019