terça-feira, 31 de julho de 2018

49º FESTIVAL INTERNACIONAL DE INVERNO DE CAMPOS DO JORDÃO | ENCERRAMENTO ACADÊMICO E PREMIAÇÃO DOS BOLSISTAS | 29 DE JULHO, SALA SÃO PAULO

No domingo, 29 de julho, às 11h, na Sala São Paulo, aconteceu o Encerramento Acadêmico do 49º Festival de Inverno de Campos do Jordão. A Orquestra do Festival, comandada pelo português Pedro Neves (regente titular da Orquestra Clássica de Espinho e maestro convidado da Orquestra Gulbenkian), apresentou um repertório audacioso e desafiador para os bolsistas, que tocaram o Concerto para Orquestra, de Witold Lutoslawski, e os Choros Nº 6, de Heitor Villa-Lobos.

O 49º Festival trouxe ao público uma programação artística diversificada, com90 concertos no total, sendo 68 gratuitos, ao longo de todo o mês de julho, tanto nos palcos da cidade de Campos do Jordão (Auditório Claudio Santoro, Praça do Capivari, Igreja de Santa Terezinha e Capela do Palácio Boa Vista), quanto na capital paulista (Sala São Paulo e Sala do Coro).

Com seu núcleo pedagógico concentrado na Sala São Paulo, o evento recebeu 198 bolsistas vindos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo, e contou com a participação de mais de50 renomados professores brasileiros e estrangeiros, entre músicos da Osesp e artistas convidados da programação de concertos.

Ao longo de quatro semanas, os alunos vivenciaram intensamente o universo da música, participando de aulas, masterclasses, ensaios e concertos com a Orquestra do Festival, a Camerata do Festival, o Grupo de Música Antiga do Festival, e também se apresentando em grupos de câmara, ao lado de seus professores. Foram duas semanas dedicadas à prática orquestral e uma inteiramente voltada para a música de câmara, em que os bolsistas puderam experimentar tocar em diversas formações, interpretar repertórios mais complexos, incluindo peças de compositores pouquíssimos executados, e ainda estrear obras inéditas.

Há quase 50 anos, o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão tem oferecido, em todas as suas edições, uma variada programação musical, além de se consolidar como um importante espaço de formação e desenvolvimento profissional de jovens músicos. O maior evento de música clássica da América Latina se prepara, agora, para celebrar seu cinquentenário, em 2019.

Que venha o próximo Festival!!!


PREMIAÇÃO
Após o concerto de encerramento, foi realizada a cerimônia de premiação aos bolsistas que mais se destacaram nessa edição, escolhidos pelos membros da direção do Festival, em consulta aos professores participantes.

Os prêmios foram anunciados no palco da Sala São Paulo por Arthur Nestrovski (Diretor Artístico da Osesp), com a presença de Fábio Zanon (Coordenador artístico-pedagógico do Festival) e Rogério Zaghi (Coordenador Educacional da Osesp).


PRÊMIO ELEAZAR DE CARVALHO

O bolsista Erick Venditte dos Santos (trompete), 15 anos, de Guarulhos (SP), da EMESP/ Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, foi o ganhador do Prêmio Eleazar de Carvalho, a principal premiação do Festival, contemplado com uma bolsa de US$ 1.400 mil (um mil e quatrocentos dólares) mensais para estudar por um período de até nove meses em uma instituição estrangeira de sua escolha, tendo também cobertas suas despesas de translado entre o Brasil e o exterior.


PRÊMIO ORQUESTRA JOVEM DAS AMÉRICAS – YOA 

O bolsista Lucas Ferreira dos Santos (clarinete), 24 anos, de Barra Mansa (RJ), da Academia de Música da Osesp, ganhou uma vaga na YOA – Youth Orchestra of the Americas, premiação concedida pela primeira vez no Festival. Ele passará um período de dois meses na cidade do México, em 2019, para estudos, ensaios e apresentações com a orquestra.  

A YOA foi criada em 2002 e reúne jovens instrumentistas entre 18 e 30 anos de idade, de diversos países das Américas. Com direção musical do maestro Carlos Miguel Prieto (que esteve à frente da Osesp em 2016), já realizou mais de 300 concertos por todo o mundo.


PRÊMIO ÉCOLE NORMALE ALFRED CORTOT DE PARIS 

O bolsista Venancio Rodrigues dos Santos Neto (contrabaixo), 24 anos, de Campinas (SP), da EMESP/ Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, ganhou uma bolsa de estudos de um ano na École Normale Alfred Cortot de Paris.


PRÊMIO ROYAL ACADEMY OF MUSIC

O bolsista Thiago Sandoval de Souza (clarinete), 18 anos, de São Paulo (SP), do Instituto Bacarelli/ Orquestra Sinfônica Heliópolis, ganhou uma bolsa de estudos de um mês na Royal Academy of Music de Londres.


PRÊMIO ACADEMIA DE MÚSICA DA OSESP 

Dois bolsistas ganharam uma bolsa de estudos de dois anos na Academia de Música da Osesp:

Felipe dos Santos Freitas da Silva (trompa), 16 anos, do Rio de Janeiro (RJ), da Academia de Música UFRJ/ Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica;

Isaque Elias Lopes (trompa), 22 anos, de São Paulo (SP), da UNIMES/ Orquestra Experimental de Repertório.


PRÊMIOS DE CONCERTO | SOLOS EM CONCERTOS NO 50º FESTIVAL

Dois bolsistas foram selecionados para se apresentarem como solistas em programas com uma orquestra convidada, no 50º Festival de Inverno de Campos do Jordão (2019):

Lucas Ferreira dos Santos (clarinete), 24 anos, de Barra Mansa (RJ), da Academia de Música da Osesp;

Alan Davidson Santiago Fernandes Pimenta (fagote), 21 anos, de Parnamirim (RN), da Academia Sibelius/ Universidade de Artes de Helsinki.


PRÊMIO DE CONCERTO | CONCERTO NO 50º FESTIVAL

A bolsista Marina Vilaça Pinho Caputo (violino), 16 anos, de Campinas (SP), da EMESP/ Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, participará de um concerto na programação do 50º Festival de Inverno de Campos do Jordão (2019).


REALIZAÇÃO

O 49º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão tem direção executiva de Marcelo Lopes, direção artística de Arthur Nestrovski, coordenação artístico-pedagógica de Fábio Zanon e consultoria artística de Marin Alsop; e conta com o patrocínio da Rede; copatrocínio da Sabesp e Comgás; apoio da Localiza Hertz e Fritz Dobbert; e promoção da Folha de S.Paulo. 

 
AMIGOS DO FESTIVAL

Desde 2013, a Fundação Osesp conta com a colaboração de uma rede de estabelecimentos comerciais na cidade de Campos do Jordão, que contribui para a divulgação de informações sobre a programação de concertos. Esses estabelecimentos recebem um selo que os identificam como Amigos do Festival e mostram engajamento com um dos mais tradicionais projetos culturais da cidade. 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA E OUTROS CONTEÚDOS:



Fonte: Alexandre Félix | imprensa@osesp.art.br

XX Semana da Amamentação do HCU-UFU

Com o tema “Amamentação é a base da vida” será realizada de 1º a 8 de agosto, a Semana da Amamentação. Em Uberlândia, o evento está no 20º ano consecutivo e é promovido pelo Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU), com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde.
A Semana Mundial de Amamentação foi criada em 1992 pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA) e acontece em mais de 120 países.
O Agosto Dourado é o mês do aleitamento materno e tem o intuito de chamar a atenção para a importância da amamentação, além de reforçar que o ato de amamentar traz benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê, e que estes benefícios perduram até a vida adulta da criança, reduzindo riscos de muitas doenças. 
Este ano, como parte da programação da Semana da Amamentação, o HCU promove no dia 02 de agosto, a partir das 13h30, no anfiteatro do Bloco 2A, campus Umuarama, duas palestras e uma mesa redonda para tratar sobre o assunto. Durante o evento, aberto a comunidade, o tema “Promoção do aleitamento materno na UTI Neonatal” será abordado pela Coordenadora da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Nicole Oliveira Mota Gianini, e o tema “Amamentação: o melhor começo da vida”, pelo professor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Luciano Borges Santiago.
As inscrições são gratuitas e serão feitas no local do evento, a partir das 12h30.
No sábado, 04, encerrando as atividades da Semana da Amamentação, haverá caminhada em prol do aleitamento materno, dança com mães e bebês e mamaço, no Parque do Sabiá, a partir das 8h.
Ascom HCU-UFU
25 de julho de 2018

terça-feira, 24 de julho de 2018

Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira. (Carlos Drummond de Andrade)

Escrever...




Por Alessandra Leles Rocha




Cada vez mais acredito que a escrita seja um bálsamo para alma. Descarregar silenciosamente os pensamentos sobre o papel é mesmo terapêutico.  Sem ninguém para fazer objeções e censuras, a liberdade, então, floresce em campo livre.  Em tempos de tantos “sapos” engolidos a seco, só mesmo escrevendo sem maiores preocupações com regras e normas linguísticas, para dar vazão aos incômodos do cotidiano sejam eles particulares ou coletivos.  
Anda difícil, complicado mesmo, carregar o peso do mundo sobre os ombros, sem dispensar algum mísero fiapo de tempo, colocando as ideias no lugar. Então, nada melhor do que fazê-lo escrevendo.  A escrita pede calma, atenção; pois, não dá para escrever sem pensar. Mas, basta o primeiro traço no papel para uma avalanche invadir os espaços em branco e firmar seu registro.  
Como escrever é um diálogo de um só sujeito, cada palavra ali carrega um pouco, às vezes muito, daquela identidade. As ideias, os discursos, são revelações mesmo quando conscientemente não sejam essas as intenções; mas, talvez, por isso, escrever seja tão importante ao processo de autoconhecimento. Por incrível que pareça é mais fácil medir as palavras na oralidade do que na escrita, na medida em que presas na materialidade do papel se pode ler e reler diversas vezes e extrair de cada vez uma nova significação.
Traços de emoção, de sentimentos, de acontecimentos, de vida. Palavras que caprichosamente equilibram as dualidades do ser. A naturalidade da escrita aproxima-nos as afinidades, a essência em comum. Por isso, ora gostamos ora não. Tempos depois de escrever é sempre possível questionar as razões de uma escrita e elevá-la do “céu ao inferno”; afinal, as palavras imóveis não recebem a mesma clemência da nossa própria evolução, que nos faz e refaz a cada instante.
Por isso temos tanto a escrever, extravasar sem sair do lugar, sem um único movimento dos lábios. Enquanto tudo muda e a alma impactada precisa de alento capaz de ressignificar pacificamente as transformações, antes que a efervescência lhe consuma em fogo alto, ceder à escrita é o caminho. Quantas palavras, então, nos fazem sujeitos de nossa própria história? Só quando nos tornamos efetivamente letrados é que nos sentimos capazes de desbravar o mundo.
Como disse Fernando Pessoa, “Eu não escrevo em Português. Escrevo eu mesmo”. Assim, a escrita nos possibilita transitar pela vida, de uma maneira mais reflexiva e crítica. E para essa jornada todos estão aptos sem exceção, basta querer, basta ousar, basta se permitir o presente. Cada vez que você escreve é como se uma borboleta rompesse o próprio casulo. Palavras são capazes de voar, de transcender, de transformar... São um jeito, quem sabe simples, de se tornar protagonista da própria vida, um colaborador do mundo; especialmente, quando a escrita busca revelar o lado bom da existência humana. 

sábado, 21 de julho de 2018

#DicaLiterária




QUARTA QUEER: MEMÓRIAS E TERRITÓRIOS - Mostra mensal da arte LGBTI-Q retorna ao Teatro Francisco Nunes na próxima quarta-feira


Criada com o objetivo de ampliar a visibilidade da arte produzida por pessoas LGBTI-Q, a Quarta Queer retorna na quarta-feira, dia 25 de julho em sua segunda edição. Com o tema Memórias e Territórios, o evento volta a ocupar, no dia 25, de 13h às 22h, o Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, s/n – Centro/ Parque Municipal Renné Giannetti – Belo Horizonte/MG). O evento trará rodas de conversas, oficinas e shows, com destaque para atração musical  SusyShock, da Argentina. O passaporte para todas as atividades do evento custa apenas  R$5,00 (sujeito a lotação do Teatro Francisco Nunes). A Quarta Queer é uma mostra artística mensal realizada pelo coletivo Beijo no seu preconceito em parceria com a Cia. Luna Lunera.

Resgate
Sob a proposta da visibilidade a nova edição da Quarta Queer busca resgatar a memória da produção artística de pessoas LGBTI-Q. “Uma vez que a cultura e a arte podem impulsionar e ampliar o imaginário, o simbólico e partilhar o sensível na construção de uma cultura baseada nos Direitos Humanos e na cidadania, na busca de princípios de equivalência dos direitos sociais, indentitários e multiculturais”, explica Igor Leal, integrante do coletivo Beijo no seu preconceito.

Ele acentua ainda que, para além de afirmar as identidades sexuais, a cultura LGBTI-Q propõe uma cultura democrática e de valorização das diversidades, em contraposição as práticas de homogeneização da cultural heteronormativa.  Nesse sentido, um fator fundamental no combate a opressão e desigualdades de gênero e sexual, é a relação entre memória e ação política.
“O objetivo é superar práticas recorrentes de esquecimento e silenciamento de saberes culturais de pessoas LGBTI-Q. Isto é, sujeitos que não comportam e compartilham da heterossexualidade dominante são impedidos historicamente de produzirem produzirem memória coletiva e social. As lésbicas, gays, bissexuais, as travestis, trans, intersexos, não binários e uma multidão queer produzem significados coletivos de forma a exercerem o direito de construir publicamente uma memória coletiva de sua existência, para romper o silêncio e o local clandestino de suas vidas. Nesta perspectiva a Quarta Queer do dia 25 de Julho busca ativar as memórias da cidade de belo-horizonte.”, diz.

Histórico de ocupação nos territórios da cidade
A nova edição da mostra traz conversas sobre a cartografia LGBTQIA em Belo Horizonte, resgatando a memória  regiões da cidade que se tornaram território de circulação e ocupação de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais desde os anos 1950. Entre estes espaços estão lugares como o
O Parque Municipal e outras regiões dentro da Avenida do Contorno que funcionaram como referências para o segmento, sendo assim, o foco desta Quarta Queer é evidenciar como uma memória do segmento LGBTQIA se desenha a partir da circulação de seus integrantes nos territórios centrais da cidade, sendo que uma das formas de construção das subjetividades LGBTQIA se deu em relação aos hábitos de lazer noturno, o que se consolidou a partir da primeira metade dos anos 60 por meio da criação de bares e boates, da apresentação de shows de transformismo ou concursos de miss travesti. Daí em diante, essa rede de espaços para estimular a sociabilidade sempre cresceu. Para homenagear esse aspecto, essa edição trará a participação da artista argentina SusyShock.


Programação:
13h- 15h – AteliêAberto – Residência de Artes Visuais (Babi Macedo).
13h – 15h – Residência de escrita: Nem tudo era uma vez: Memórias Viadas(Anderson Feliciano).
15h- Cinemão
Exibição dos curtas “Virgindade” e “Cafuçu“ de Recife/Pernambuco;
- Audiovisual em pauta: Novas formas de produção e consumo. N.E.C.A (Núcleo de Experimentação Cinematográfica) convida Carol Santos e Breno Alvarenga.
15h – 22h–QueerFeira + ZonaLast + Café Mina.
17h -18h30 – TransRuba, uma suruba literária. Academia Transliterária.
18h30 – Diálogos: Corpos em trânsito – memória, subjetividades e territorialidades, com Luiz Morando e Tati Carvalho.
20h – Canto TransSudaca, com SusyShock (Buenos Aires / Argentina).
21h – DjPapito.

13h as 15h – Ateliê aberto – Residência de artes visuais
Artistas inscritos utilizam do espaço do teatro Francisco Nunes como ateliê aberto para desenvolverem suas pesquisas pessoais queers! O resultado desse processo componha uma exposição coletiva ao final do projeto em local ainda a definir. Orientado pela artista plástica Babi Macedo.

13h – 15h – Residencia de escrita: Nem tudo era uma vez: Memórias Viadas
A partir de uma espaço criado para a escuta e o cuidado trabalharemos esteticamente nossas memórias. A Residência tem como um de seus objetivos ativar nossas memórias da fragilidade. As memórias da afectividade como força para a existência. Nossas memórias viadas de mãos desmunhecadas, nossas memórias afeminadas, nossos relatos incômodos que questionam essa masculinidade branco-hetero-capitalista-colonial, nossas doces e ácidas memórias dos insultos que ainda não se
cicatrizaram servirão para elaboração de nossos escritos. Orientado por Anderson Feliciano.

15h - Roda de conversa: Audiovisual em pauta: Novas formas de produção e consumo
N.E.C.A (Núcleo de Experimentação Cinematográfica)
Roda de conversa aberta mediada  pelo coordenador do N.E.C.A (Núcleo de Experimentação Cinematográfica) Cléo Magalhães, que convida a realizadora e sócio-proprietária da Limonada Audiovisual Carol Santos e o cineasta e mestrando pela UFPE Breno Alvarenga para conversarem sobre os novos rumos do mercado audiovisual, o crescimento das produções independentes nesses “novos territórios”, leis de incentivo, TV paga, vídeo ondemand, youtube, igtv entre outros temas.
Mediação: Cleo Magalhães
Convidados: Carol Santos e Breno Alvarenga

15h - QUEERfeira
Ação inédita na cidade – A QQ incentiva empreendedorismo de sujeitos LGBTIQ e estimula as redes de colaboração e de economia criativa. Vamos construir um espaço de respeito, dignidade e acolhimento para expositores e produtos LGBTIQ.

15h- 22h – Ponto de encontro – Zona Last e Café Mina!

17h- 18h30 - TransRuba, uma suruba literária. Academia Transliterária.
A Academia TransLiterária propõe uma TransRuba. Suruba literária é um movimento sensual que quem quiser pode chegar enchendo as vidas de gozo. Tamo falando de suruba! Tamo falando de literatura e também de música, teatro, performance, é arte, babado lacre aquendação. Qual é a sua? Vem transar com a genty.
Ficha Técnica:NickaryAycker, Pitty Puri, TitiRivotril, Brisa Alkimin, Jô Allen, Rodrigo Carizu, Lui RodriguesBruno Banjo, João Maria, Marta Neves, Fernando Cardoso, IdyllaSIlmarovi, Ed Marte.

18h30 – Diálogos. Mesa redonda, Corpos em trânsito – memória, subjetividades e territorialidades, com Luiz Morando e Tati Carvalho.
Belo Horizonte é uma cidade relativamente jovem e ainda em um processo de resgate mais facilitado de sua memória. Desde os anos 1980, uma política um pouco mais sistematizada de preservação dessa memória tem sido formulada e implantada. Nesse âmbito, diversos equipamentos urbanos, grupos socioculturais, manifestações populares, e mesmo o patrimônio imaterial têm sido objeto de estudo, cuidado e proteção. Trata-se de uma política que tenta olhar tanto para o que é considerado tradicional em uma cultura, quanto de lutar por resgatar o que é dito periférico, marginal.

Desse modo, um trabalho orientado para o resgate de uma história e de um patrimônio ligado ao segmento LGBTQIA belo-horizontino ainda está por ser realizado, embora já existam algumas iniciativas nesse sentido. Em função disso, a Quarta Queer programou uma mesa para conversar sobre algumas regiões de Belo Horizonte que se tornaram território de circulação e ocupação de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais desde os anos 1950. O Parque Municipal pode ser tomado como um desses pontos de irradiação territorial na cidade, mas não apenas ele: existiram outras regiões dentro da avenida do Contorno que funcionaram como referências para esse segmento. É sobre isto que esta mesa pretende conversar: de um modo mais geral, como uma memória do segmento LGBTQIA se desenha a partir da circulação de seus integrantes nos territórios centrais da cidade. Para fazer parte desta mesa, foram convidados Luiz Morando e Tati Carvalho.

Luiz Morando  é  Licenciado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (Habilitação Português-Francês - 1989), Mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992) e doutorado em Estudos Literários - Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (1997). Atua com os temas homoerotismo e representação de identidade.

Tati Carvalho -  Mestre em Comunicação Social pela UFMG (2005). Atualmente, integra o corpo docente do Instituto de Comunicação e Artes do Centro Universitário Una, nos cursos de Cinema e Audiovisual e de Jornalismo Multimídia, e é colaboradora do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da Universidade Federal da Minas Gerais - NUH/UFMG.

20h – Canto TransSudaca, com SusyShock, Buenos Aires / Argentina
SusyShock apresenta uma versão intimista e acústica de seu espetáculo PoemarioTrans Pirado, declarado de interesse para a promoção e defesa dos Direitos Humanos pela Legislatura portenha da Cidade Autônoma de Buenos Aires, com o qual vem percorrendo vários países de Latino América.
Ficha técnica: Voz - SusyShock
Voz e Violão - Andrea Bazán
21h as 22h – DJ Papito– o Ator Cláudio Dias anima a noite com um som Brasil/Latinidades.

Serviço
Programação do dia 25 de julho de 2018
Quarta Queer– 2ª Edição
Tema da 2ª Quarta Queer:  Memórias e Territórios.
Data: 25 de Julho de 2018.
Horário: 13h as 22h.
Passaporte para todas as atividades: R$5,00 (sujeito a lotação do Teatro Francisco Nunes).
Realização: Beijo no seu preconceito e Cia. Luna Lunera.
                                         Fonte: Aclive Comunicação e Projetos

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só. Amyr Klink


Be the Legacy!

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta".
Nelson Mandela