sexta-feira, 31 de agosto de 2012

UFMG: Brasil está despreparado para proteger a sua biodiversidade, diz farmacêutica


Investir no conhecimento das plantas nativas do Brasil é medida indispensável para que essa importante fonte de novas substâncias bioativas torne-se geradora de renda e promova o desenvolvimento sustentável, afirma a pesquisadora Ana Flávia Pimenta, que nesta sexta-feira, 31, apresenta trabalho sobre o assunto no Seminário de Diamantina. [...]

UFMG: Bolsa Família aumenta frequência escolar mas não garante bom desempenho, avalia estudo do Cedeplar


O Bolsa Família, programa do governo federal que beneficia a população em situação de extrema pobreza por meio da transferência direta de renda, visa também garantir que as crianças não abandonem a escola – um dos pré-requisitos para o recebimento do benefício é a frequência às aulas.
Mas, se o programa conseguiu, nos últimos anos, reduzir a proporção de crianças ausentes da escola (de 8,4% para 5,4%, segundo o Inep), não tem sido capaz de garantir que essa permanência em sala de aula se reflita em bom desempenho escolar. [...]


Cidadania & Sustentabilidade: Catadores se organizam e criam nova forma de uso da cidade, mostra pesquisa da FAU


Giovanni Santa Rosa / Agência USP de Notícias

Desenvolvimento de possíveis novos modos de produção e organização em cooperativas que permitiram independência e visibilidade política: essas são conquistas dos catadores de materiais recicláveis da região do Glicério, bairro da região central de São Paulo, área que ficou abandonada por décadas tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada. Segundo pesquisa da arquiteta Márcia Saeko Hirata, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, a perda do valor comercial da região permitiu que os coletores se organizassem e consolidassem sua atuação no local.
A área, estudada por Márcia na tese Desperdícios e centralidade urbana na cidade de São Paulo: uma discussão sobre o catador de materiais recicláveis do Glicério— trabalho orientado pelo professor Paulo César Xavier Pereira e defendido em 2011 —, é uma região de várzea que foi ocupada principalmente por pessoas de baixa renda e operários e também concentrou atividades religiosas e culturais. Constitui-se, assim, uma situação peculiar de centralidade: apesar de estar a menos de 1 quilômetro (Km) da Praça da Sé, no centro de São Paulo, a região possui moradias baratas, como cortiços e quitinetes, e fácil acesso a trabalhos que exigem pouca qualificação.
A arquiteta tomou a Cooperglicério, cooperativa de catadores fundada em 2006, como objeto de estudo para reflexão sobre as teorias do filósofo e sociólogo francês Henri Lefebvre. Ela entrevistou catadores entre 2008 e 2011 para conhecer suas histórias no centro da cidade. Márcia diz que a obra de Lefebvre foi essencial para não encarar a questão por um viés do modo de produção capitalista, mas sim como central a um novo modo de produção. A organização em cooperativas, junto com a colaboração de ONGs e o discurso da sustentabilidade trazido pela crise ambiental, deu força política para catadores permanecerem na área e conseguirem ser vistos pelo poder público e pela sociedade com outros olhos.[...]



Em visita à USP, designer finlandês questiona atual sistema de descarte de lixo


Paloma Rodrigues/Agência USP de Notícias

A cada ano, a geração global de lixo eletrônico cresce cerca de 40 milhões de toneladas, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Entretanto, o reaproveitamento e a reciclagem desse material não aumentam na mesma proporção. Preocupado com essa disparidade, o designer e professor finlandês Ilkka Suppanen procura alternativas possíveis para reverter esse quadro. Ele esteve nesta quinta-feira (29) no Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (CEDIR) da USP, para promover uma oficina sobre resíduos eletrônicos. Para o designer, o primeiro passo é questionar o atual sistema de descarte de lixo. [...]

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Educação: 3,7 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola no Brasil, afirma relatório do UNICEF

3,7 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola no Brasil, afirma relatório do UNICEF

Estudo realizado em parceria com Campanha Nacional pelo Direito à Educação, parte de uma iniciativa global, também aborda problema das crianças e adolescentes em risco de evasão no País.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançam hoje (31) o relatório “Todas as crianças na escola em 2015 – Iniciativa global pelas crianças fora da escola”. O estudo faz uma análise do perfil das crianças e dos adolescentes fora da escola ou em risco de evasão no Brasil e aponta as principais barreiras que levam a essa situação. Também apresenta uma análise das principais políticas públicas de enfrentamento à evasão e ao abandono escolar e faz uma série de recomendações.
A análise do relatório é baseada em estatísticas nacionais. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos de idade estão fora da escola no Brasil. Desse total, 1,4 milhão têm 4 e 5 anos; 375 mil, de 6 a 10 anos; 355 mil, de 11 a 14 anos; e mais de 1,5 milhão de adolescentes têm entre 15 e 17 anos. O Censo 2010 confirma essa situação.
Um dos principais fatores de risco para a permanência das crianças na escola é o fracasso escolar, representado pela repetência e abandono que provocam elevadas taxas de distorção idade-série. Mais de 3,7 milhões de alunos das séries iniciais do ensino fundamental encontram-se com idade superior à recomendada para a série que frequentam. Em termos absolutos, as regiões com maior número de alunos em risco de abandono são a Nordeste (1,7 milhão de crianças) e a Sudeste (pouco mais de 1 milhão). Em termos proporcionais, as regiões com mais estudantes em risco são a Norte (18,33%) e a Nordeste (17,68%).

Os efeitos da desigualdade na educação

As maiores desigualdades verificam-se quando se levam em consideração a raça ou a etnia e a renda familiar das crianças em risco de abandono. Enquanto 30,67% das crianças brancas (1,6 milhão) têm idade superior à recomendada nos anos finais do ensino fundamental, entre as crianças negras, a taxa é de 50,43% (3,5 milhões).
O percentual de crianças de famílias com renda familiar per capita de até um quarto do salário mínimo com idade superior à recomendada chega a 62,02%. Já nas famílias com renda familiar per capita superior a dois salários mínimos, a taxa é de 11,52%.
Dos adolescentes com idade entre 15 e 17 anos, mais de 1,5 milhão estão fora da escola (14,8% dessa população). O maior contingente em termos absolutos está no Nordeste, com 524 mil adolescentes; em seguida, vem a Região Sudeste, com 471 mil. Em termos proporcionais, a região com mais adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola é a Sul (17,1%), seguida da Centro-Oeste (16,7%).
Em relação à educação indígena, os índices educacionais têm melhorado nos últimos anos, mas há ainda barreiras a ser superadas. Uma delas é a ampliação da oferta de ensino médio. As matrículas nessa etapa de ensino não chegam a 6% do total da educação indígena no País.

Educação na Zona Rural

Um dos maiores desafios para a universalização de toda a educação básica é a grande dificuldade de acesso de professores e alunos às escolas de áreas rurais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. De acordo com dados do Censo Escolar 2009, cerca de 65% dos alunos matriculados em escolas rurais no Brasil não são atendidos por sistemas de transporte escolar público.
Além disso, muitos currículos estão desvinculados da realidade, das necessidades, dos valores e dos interesses dos estudantes residentes no campo.
As taxas de distorção idade-série nas zonas rurais das regiões Norte e Nordeste chegam a ser duas vezes maiores que as das regiões Sul e Sudeste.
Em razão desses problemas, a escolaridade da população rural é muito menor que a da população urbana. De acordo com dados da PNAD 2009, as pessoas que vivem nas cidades têm, em média, 3,9 anos de estudo a mais que aquelas que vivem nas zonas rurais.

Barreiras para o direito de aprender

A pesquisa demonstrou que o trabalho infantil e o atendimento inadequado ou inexistente às crianças e aos adolescentes com deficiência são algumas das barreiras que impedem que todas as crianças e todos os adolescentes estejam na escola e tenham assegurado o seu direito de permanecer estudando, de progredir nos estudos e de concluir a educação básica na idade certa.
O relatório também identificou o atraso escolar como um dos principais fatores de risco para a permanência na escola das crianças em situação de distorção idade-série decorrente de repetência e abandono. Os alunos com idade superior à recomendada para a série (dois anos ou mais de atraso) que frequentam os anos finais do ensino fundamental somam mais de 5 milhões, de acordo com PNAD 2009, representando 41,87% do total de alunos e alunas nesse segmento do ensino fundamental.

Políticas e programas existentes

No Brasil, políticas e programas vêm sendo desenvolvidos por diferentes esferas do poder público para superar as barreiras que ainda impedem o pleno atendimento das necessidades educacionais das crianças e dos adolescentes.
Alguns programas são voltados para a qualidade do ensino e o financiamento, como os de formação de professores e o Fundeb. Outros, como o Bolsa Família e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), condicionam o recebimento do benefício à frequência à escola.

Recomendações do Relatório

Uma das principais constatações do relatório é a importância da intersetorialidade das políticas públicas para assegurar a universalização e a indivisibilidade dos direitos da criança. Por exemplo, somente políticas intersetoriais poderão garantir a inclusão e a permanência na escola e a aprendizagem de crianças e adolescentes com deficiência, dos meninos e meninas egressos ou em risco de trabalho infantil, ou das crianças e adolescentes abrigadas e em medidas socioeducativas.
É preciso ainda eliminar da cultura escolar a naturalização da repetência, da evasão, da não alfabetização na idade certa e da não aprendizagem. Para isso, um bom caminho consiste em programar processos de atenção individualizada e de avaliação contínua.
A valorização do profissional de educação – que envolve remuneração adequada, plano de carreira e capacitação constante – é condição indispensável para a garantia da qualidade da educação.

Iniciativa Global pelas Crianças Fora da Escola

O relatório integra a Iniciativa Global Out of School Children(Pelas Crianças Fora da Escola), do UNICEF e do Instituto de Estatística da UNESCO (UIS). A iniciativa analisa a exclusão e os riscos de abandono escolar em 25 países. Na América Latina e Caribe, participam Brasil, Colômbia e Bolívia.
No Brasil, vem sendo desenvolvida em parceria com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede da sociedade civil que atua pela efetivação do direito constitucional à educação no País. Hoje também está sendo lançado um relatório regional com a análise da situação nos países da América Latina e do Caribe.

O relatório está disponível na íntegra no site do UNICEF, clique aqui para acessar.

Para acessar os contatos da Assessoria de Comunicação do UNICEF no Brasil, clique aqui.

FCRB - Instituição vinculada ao MinC promove palestras, cursos e debates ao longo do mês de setembro


O mês de setembro significa a chegada da Primavera no hemisfério sul. Para a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB/MinC), o mês também é sinônimo de crescimento intelectual por isso reservou uma ampla programação repleta de cursos, colóquios, debates e palestras para todos os gostos e idades.
Destaque para o seminário que discute os 80 anos do voto feminino no Brasil, no dia 12, e que contará com a participação da ministra da Cultura, Ana de Hollanda.
No entanto, a primeira atração está marcada para o primeiro domingo de setembro, dia 2, com a série mensal Um domingo na Casa de Rui Barbosa.
O evento destinado a todas idades inclui atividades como contação de histórias, oficina de aprendizagem de flores em papel e brincadeiras musicais, além de visita dramatizada ao Museu.
A programação começa às 14h30, no Museu Casa de Rui Barbosa e no jardim. A entrada é franca.
No dia 4 de setembro, a partir das 10h, o público em geral poderá conferir a palestra Uma nova concepção da história cultural do Iluminismo: Diderot, Lichtenberg, Goya, Mozart.
O palestrante será o pesquisador Hans Ulrich Gumbrecht, professor do Departamento de Literatura Comparada da Universidade de Stanford (EUA), considerado um dos mais importantes críticos e teóricos da literatura em atividade.

CCBB/RJ: Exposição "Viva Elis"


Há exatos 30 anos o Brasil perdia aquela que até hoje é tida como uma das maiores cantoras de MPB de todos tempos. Em homenagem a esta diva, a exposição multimídia Viva Elis apresenta, em três núcleos que abordam diferentes fases da vida e da carreira de Elis, projeções, videoclipes, documentários, especiais de televisão, réplicas de vestidos e reproduções de artigos de jornais e revistas da época.
Curadoria: Allen Guimarães.

Até 30 de setembro de 2012
Terça a domingo, das 9h às 21h
1º andar | Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Bilheteria: Terça a domingo, das 9h às 21h | Telefone: (21) 3808-2020
Entrada franca

MUnA/UFU expõe memórias de artistas


Exposições: “Alguma coisa desse gênero” / “Quelque chose dans ce genre”
Abertura: 1º de setembro, das 10h às 13h
Visitação: 03/09 a 19/10/2012, das 8h30 às 17h
Jornada de Estudos Poética, Subjetividade e Pesquisa em Arte
Data: 3 de setembro, a partir da 9h.
Local: Museu Universitário de Arte – MUnA (Praça Cícero Macedo, 309 – Bairro Fundinho / Uberlândia)
Informações: (34) 3231-7708 / 3231-9121.
Mais informações em http://www.dirco.ufu.br/node/2920


UFU: I Simpósio Internacional Movências da Pintura,de 10 a 13 de setembro.

Encontro internacional vai reunir pesquisadores do Brasil e do exterior de 10 a 13 de setembro no Campus Santa Mônica
“Desde a vulgarização da fotografia nos finais do século XIX que a pintura tem sido apresentada como uma tecnologia arcaica ou moribunda. (...) o que é preciso fazer com a pintura que não se possa fazer com outras tecnologias? (...) Quais as características que a tornam necessária na sociedade atual, e útil para os seus artistas?” – são estes questionamentos que devem pontuar as discussões durante o I Simpósio Internacional Movências da Pintura, que a UFU promove de 10 a 13 de setembro, no auditório E, do Bloco 5O, do Campus Santa Mônica.
As inscrições podem ser feitas no site www.nuppe.art.br/simposio2012.

Curso "TEMAS FUNDAMENTAIS DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: Futuro, afeto, poder, imagem, tempo livre e natureza"


Por Marcia Tiburi
A partir do pensamento de autores fundamentais da filosofia contemporânea como Schopenhauer, Nietzsche, Marx, Benjamin, Adorno, Foucault, Debord, Agamben e Arendt, o curso aborda temas fundamentais que ligam tempo o presente ao futuro, além da vida contemplativa, ativa e produtiva. A partir de conceitos que expressam o sentido do pensar e do agir, o curso aborda, as grandes dimensões da contemporânea experiência humana.

Início: 06 SET
Duração: 6 encontros
Dias/horários: Quintas-Feiras, às 20h (06/09, 13/09, 20/09, 27/09, 04/10, 11/10)
Valor: R$ 195,00 na inscrição + 3 parcelas de R$ 195,00
Observações: Das 20 às 22h

Cronograma das Aulas:

06 SET | 1. Futuro

13 SET | 2. Afeto

20 SET | 3.
Poder

27 SET | 4. Imagem

04 OUT | 5. Tempo Livre

11 OUT | 6. Natureza

Inscrições e mais informações em :
Tel.: (11) 3707-8900

Horário de funcionamento: 09h às 22h

E-mail: info@casadosaber.com.br


7ª Arte - Sem nos darmos conta o cinema pode influenciar muito em nossas vidas!


10 filmes que todo concursando deveria assistir

Passar em concurso público não é tarefa fácil. Quem estuda para as seleções está sempre buscando motivação para continuar os estudos. A preparação requer muita paciência e dedicação. Porém, é fundamental que os candidatos tenham também momentos de lazer e esqueçam um pouco da rotina de livros, editais e simulados. Uma pausa nos estudos pode funcionar como uma nova injeção de ânimo.
Pensando nisso, a Revista Exame elaborou, e nós apoiamos na íntegra, uma lista com 10 filmes que podem dar aos candidatos à carreira pública uma dose extra de motivação. As palavras-chave são: Planejamento, Dedicação, Persistência, Esforço, Recuperação, Desafio, Sonhos, Fé, Disciplina, Organização e Sucesso.


Dica Literária: Poesia e filosofia, de Antônio Cícero


Livro: Poesia e filosofia
Autor: Antônio Cícero
Editora: Civilização Brasileira
Páginas: 142.

Saiba mais sobre a obra lendo a resenha em http://caosgraphia.blogspot.com.br/

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quarta-feira de poesia!!!


PRECISO DE ALGUÉM

Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Neste mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nesta coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível de encontrar: A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja pouco para as suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
"Nós ainda vamos rir muito disso tudo"
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher o meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela...



´Você conhece a história dos Jogos Paraolímpicos?

Os Jogos Paralímpicos ou Paraolímpicos são o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiência. Incluem atletas com deficiências físicas (de mobilidade, amputações, cegueira ou paralisia cerebral, além de deficientes mentais. Realizados pela primeira vez em 1960 em Roma, Itália, têm sua origem em Stoke Mandeville, na Inglaterra, onde ocorreram as primeiras competições esportivas para deficientes físicos, como forma de reabilitar militares atingidos na Segunda Guerra Mundial.
O sucesso das primeiras competições proporcionou um rápido crescimento ao movimento paralímpico, que em 1976 já contava com quarenta países. Neste mesmo ano foi realizada a primeira edição dos Jogos de Inverno, levando a mais pessoas deficientes a possibilidade de praticar esportes em alto nível. Os Jogos de Barcelona, em 1992, representam um marco para o evento, já que pela primeira vez os comitês organizadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos trabalharam juntos. O apoio do Comitê Olímpico Internacional após os Jogos de Seul, em 1988 proporcionou a fundação, em 1989, do Comitê Paralímpico Internacional. Desde então os dois órgãos desenvolvem ações conjuntas visando ao desenvolvimento do esporte para deficientes.
Vinte e oito modalidades compõem o programa dos Jogos Paralímpicos, sendo que vinte e cinco já foram disputadas, duas irão estrear na edição de 2016 e uma não tem previsão para a inclusão. Além de modalidades adaptadas, como atletismo, natação, basquetebol, tênis de mesa, esqui alpino e curling, há esportes disputados exclusivamente por deficientes, como bocha, goalball e futebol de cinco. Ao longo da história, diversos atletas com deficiência física participaram de edições dos Jogos Olímpicos, tendo conseguido resultados expressivos. O único caso registrado de atleta profissional que fez o caminho inverso, ou seja, competiu primeiro em Jogos Olímpicos e depois em Jogos Paralímpicos, é o do esgrimista húngaro Pál Szekeres, que conquistou uma medalha de bronze em 1988 e, após os Jogos, sofreu um acidente de carro que o deixou paraplégico. Szekeres já participou de cinco Jogos Paralímpicos.
O Brasil tem conseguido destaque nas últimas edições dos Jogos Paralímpicos. O país estreou em 1976 e conquistou sua primeira medalha na edição seguinte. Em 2008, pela primeira vez encerrou uma edição entre os dez primeiros no quadro de medalhas, ficando em nono lugar com 47 medalhas.


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Fundo apoiado pela ONU aloca 400 milhões de dólares para resposta à AIDS, tuberculose e malária


Perto de meio bilhão de dólares será distribuído em todo o mundo como parte dos esforços das Nações Unidas para responder à ameaça global representada pelo HIV/AIDS, a tuberculose e a malária. O Conselho de Administração do Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária anunciou ontem (28) que aprovou 45 novas subvenções de dois anos – totalizando 419,2 milhões de dólares – para financiar a prevenção essencial, tratamento e serviços de atendimento aos atingidos pelas três doenças mortais. (...)

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Desvalorização profissional promove emigração de latino-americanos qualificados, alerta Banco Mundial


Baixa remuneração e pouco reconhecimento profissional faz com que latino-americanos qualificados prefiram deixar países de origem. Sistema sólido de bolsas de estudos ajuda a conter problema.

A estimativa é do Banco Mundial: A fuga de cérebros, no total, está crescendo em todo o mundo. Um especialista do organismo internacional, David McKenzie, explica que o número de imigrantes do sul para o norte aumentou de 14 milhões em 1960 para 60 milhões em 2000. Da mesma forma, o número de imigrantes com ensino superior aumentou dramaticamente.
O salário-base, a reputação do empregador e oportunidades de desenvolvimento profissional são uma “faca de dois gumes”, já que fazem com que os profissionais decidam tanto ficar quanto sair de uma empresa. Neste sentido, os ‘talentos’ latino-americanos que decidem procurar melhores oportunidades fora do seu país de origem escolhem, em sua maioria, os países ricos.
Mas o cenário econômico internacional está mudando. A crise financeira de 2008 criou novas prioridades e gerou novas exigências para os empregadores e empregados. De acordo com um relatório do The Economist Intelligence Unit, o Chile é o país líder na região – pois tem um ambiente melhor para atrair e reter talentos – seguido por México, Brasil, Costa Rica, Argentina, Peru, Venezuela, Colômbia, República Dominicana e Equador.
Uma das medidas mais práticas para reter talentos é criar um sistema de bolsas de estudo sólido. No Chile, por exemplo, muitas das bolsas tanto de formação como de Doutorado têm como condição o retorno do beneficiado para trabalhar no país por algum tempo após o fim do apoio financeiro. Isso garantirá a valorização do capital humano, vital para o desenvolvimento e a inovação.
Outro exemplo é praticado na União Europeia, onde os subsídios para estudar nos países membros permite uma maior mobilidade e facilita a implementação de estudos avançados. Durante os próximos anos, avalia o Banco Mundial, os países da região devem encontrar espaços que promovam, protejam e retenham talentos tão valiosos para o desenvolvimento dos países.
A ‘fuga de cérebros’ em números
Os valores relativos às qualificações profissionais na América Latina variam de acordo com o país, de 5% na Costa Rica a 14% na Argentina. No Canadá, Estados Unidos e Espanha, a taxa supera os 15%.
Segundo o Banco Mundial, 30 milhões de latino-americanos vivem fora de seus países de origem – ou 5,2% da população. Nos países do Caribe, em média, mais de 70% dos profissionais qualificados emigram em busca de melhores oportunidades.
Os países líderes da região com o maior número de emigrantes são a Argentina, Venezuela, México, Brasil, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Chile, Paraguai e Bolívia. A grande maioria destes migrantes – cerca de 90% – preferem os países da OCDE, com rendimentos mais elevados.

Saiba mais detalhes do estudo divulgado pelo Banco Mundial clicando aqui.


Grupo de Desenvolvimento da ONU promove consultas públicas sobre educação e Objetivos do Milênio


O Grupo de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDG) está liderando esforços para uma conversa global sobre a iniciativa Educação para Todos (EFA, na sigla em inglês) e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Para avaliar os progressos e discutir formas de alcançar as metas estabelecidas para 2015, serão realizadas cerca de 60 consultas temáticas nacionais e internacionais.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e parceiros estarão à frente do debate sobre educação, que contará com governos, autoridades locais, organizações internacionais, setor privado, instituições de treinamento e educação, sociedade civil, entre outros. (...)