Para
marcar os 10 anos da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, o
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lança, no dia
12 de setembro, o documentário 'Guarani e Kaiowá: Pelo Direito de Viver no
Tekoha', gravado em aldeias indígenas do Centro-Oeste do país.
O
evento na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro contará
ainda com apresentação cultural de indígenas, exposição fotográfica e discussão
sobre o tema. O evento é aberto ao público; saiba aqui como se inscrever.
Para
marcar os 10 anos da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas,
o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lança, no dia
12 de setembro, o documentário Guarani e Kaiowa: Pelo
Direito de Viver no Tekoha, gravado em aldeias indígenas do
Centro-Oeste do país. O evento na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de
Janeiro contará ainda com apresentação cultural de índios, exposição
fotográfica e discussão sobre o tema com especialistas.
Com
46 artigos, a Declaração foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 13 de
setembro de 2007. O documento reconhece a necessidade de respeitar e promover
os povos indígenas e prevê, entre outras coisas, que eles não serão removidos à
força de suas terras e têm o direito de manter suas culturas. O documentário,
com cerca de 20 minutos, foi filmado em aldeias indígenas de Mato Grosso do
Sul, onde a questão das terras ainda é um desafio a ser superado e há
iniciativas para manutenção das tradições e cultura das etnias locais. A
expressão Viver
Tekoha, que dá nome ao documentário, significa o modo de viver e
ser guarani.
Além
do documentário, o evento mostrará um curta, também produzido pela equipe UNIC
Rio, gravado na Aldeia Mata Verde Bonita, em Maricá, onde o guarani é ensinado
para as crianças. Indígenas da aldeia, da etnia Tupi-Guarani M’Bya , participam
do evento com apresentações culturais. Fotos das visitas feitas às aldeias do
Rio de Janeiro e do Mato Grosso do Sul serão exibidas no hall da Cinameteca até
30 de setembro.
Depois
das projeções, o público terá a chance de ouvir especialistas sobre direitos,
educação e cultura indígena. Participam da exposição sobre os temas José
Ribamar Bessa Freire e Sandra Benites.
O
professor José
Ribamar Bessa Freire dá aulas de Pós-Graduação em Memória
Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), onde
orienta pesquisas de doutorado e mestrado, e na Faculdade de Educação da UERJ,
além de coordenar o Programa de Estudos dos Povos Indígenas. Bessa Freire dá
cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil e
assessora na produção de material didático. Sandra Benites é
coordenadora pedagógica na secretaria de educação de Maricá e dá aulas em
escolas indígenas. Ela presta atendimento a aldeias em São José de Imbassaí e
Itaipuaçu e pesquisa ensino-aprendizagem de crianças guarani.
O
evento é aberto ao público. Para participar, é necessário se inscrever em
formulário online, disponível em https://goo.gl/forms/ M2r0ROvlAog6bf8O2. As
inscrições podem ser feitas até 17 horas do dia 11 de
setembro.
Dez anos da Declaração da ONU
sobre os Direitos dos Povos Indígenas
12 de setembro – 14h
Cinemateca do MAM – Rio de Janeiro
Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo
Classificação indicativa Livre
12 de setembro – 14h
Cinemateca do MAM – Rio de Janeiro
Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo
Classificação indicativa Livre
Fonte:
Unic Brasil – Centro de Informação das Nações Unidas – Rio de Janeiro