Até o dia 30 de julho, o Instituto Moreira Salles promove um concurso de ensaio. O texto deve ser inédito e respeitar as regras abaixo. Segundo Paulo Roberto Pires, editor da serrote, “viagem ou literatura, vida pessoal ou política, a matéria-prima do ensaio não é exclusivamente seu tema, mas a possibilidade de reflexão sobre uma experiência concreta ou meramente intelectual”. A intenção deste concurso é incentivar a produção ensaística em língua portuguesa. Os prêmios vão de R$ 2 mil a R$ 5 mil.
Mais informações em
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quinta-feira, 31 de março de 2011
Instituto Moreira Salles - Prêmio de ensaísmo serrote
Exposição “Meu mundo”, de Acia Stern, é inaugurada na ABL
A Academia Brasileira de Letras inaugura no dia 31 de março, às 19h, na Galeria Manuel Bandeira, a exposição de desenhos e pinturas a óleo “Meu mundo”, da artista plástica Acia Stern.
A visitação estará aberta ao público a partir de 1º de abril, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.
Saiba mais em
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
Av. Presidente Wilson 203, Castelo | CEP 20030-021 | Rio de Janeiro | RJ | Tel.: (21) 3974-2500
Av. Presidente Wilson 203, Castelo | CEP 20030-021 | Rio de Janeiro | RJ | Tel.: (21) 3974-2500
Exposição: “A Natureza em selos- O meio ambiente somos nós.” - Centro Cultural Correios / Recife / PE
O Projeto
“A Natureza em selos. O meio ambiente somos nós” consta de uma exposição filatélica com os selos lançados pelos Correios sobre o nosso meio ambiente, notadamente aqueles referentes a Flora e Fauna brasileira, constando de informações do edital, características técnicas, curiosidades, ampliações de selos e/ou seus detalhes, objetos e peças do ambiente da filatelia (carimbos, envelopes de 1º dia, folhas especiais...) para enriquecer o conjunto do acervo filatélico e iniciar o público para apreciação e para o exercício na arte da filatelia.
Período de realização – A exposição será realizada no período de 17 de Março a 21 de Agosto de 2011 = 05 (cinco meses) no Centro Cultural Correios , av Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife, Recife/PE
Horários: Terça a sexta das 9h às 18h
Sábados e Domingos das 12h às 18h
Informações: 3224 5739
Haverá agendamento para visitas escolares.
Horários: Terça a sexta das 9h às 18h
Sábados e Domingos das 12h às 18h
Informações: 3224 5739
Haverá agendamento para visitas escolares.
Rio de Janeiro recebe exposição de Fernando Pessoa
Entre agosto de 2010 e fevereiro deste ano, mais de 190 mil pessoas foram ao Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, para visitar a exposição
Fernando Pessoa, Plural como o Universo
Leia a matéria completa sobre a exposição em
Programa vai mostrar vida e obra de Fernando Pessoa de forma inédita
Fernando Pessoa
O próximo Espaço Aberto Literatura vai mostrar a vida e obra de Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da história da língua portuguesa, de uma forma como você nunca ouviu nem viu.
“Fernando Pessoa era um escritor sem imaginação”, que se baseava em características de amigos, parentes e conhecidos para compor seus personagens. Esta é uma das polêmicas afirmativas do escritor e advogado José Paulo Cavalcanti Filho, autor do livro "Fernando Pessoa, uma quase autobiografia". Ele passou cerca de dez anos entre Brasil e Portugal, pesquisando a vida do grande poeta português. Cavalcanti Filho revela que Pessoa era tremendamente vaidoso, a ponto de só fazer suas roupas no melhor alfaiate de Lisboa, embora ganhasse pouco e vivesse sempre com dívidas. A principal novidade do livro é a descoberta de mais 55 heterônimos, além dos quase 80 que já eram de conhecimento público. O Espaço Aberto Literatura desta semana, gravado na recém-inaugurada exposição “Fernando Pessoa – plural como o universo”, em cartaz no Rio de Janeiro, traz ainda depoimentos de Carlos Felipe Moisés e Richard Zenith, especialistas e curadores da mostra. O programa é nesta sexta-feira (1), às 21h30. |
Lançamentos Literários - EdUfSCar
A EdUFSCar lança o livro, Fundamentos de balanço de massa e energia: um texto básico para análise de processos químicos,
dos autores Alberto Colli Badino Junior e Antonio José Gonçalves Cruz, e o apontamento
das autoras Ana Cristina Vasconcelos Fialho, Fernando M. Araújo-Moreira, Cristiane Leite de Almeida, Antonio Ap. Pupim Ferreira e Cristina Paiva de Sousa.
Os livros da coleção já estão disponíveis para venda na Livraria e no site http://www.editora.ufscar.br/catalog/index.php.
quarta-feira, 30 de março de 2011
SESC TV - Programa o Mundo da Arte - 31 de março de 2011
A xilografia de Rubem Grillo
(Livre)
reprises deste programa
02/04/2011 : 14h30 : sábado
04/04/2011 : 04h30 : segunda-feira
04/04/2011 : 09h00 : segunda-feira
O processo de criação de uma xilogravura é o assunto de O MUNDO DA ARTE. Para apresentar a técnica, o programa entrevista o xilogravador Rubem Grillo. O artista fala de sua trajetória e mostra como desenvolve o trabalho, desde o projeto inicial, passando pela confecção da matriz até a impressão na folha de papel.
Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Farmácia celebra 172 anos.
A criação da Escola de Farmácia foi aprovada por uma Lei ainda no século XIX, no ano de 1839. É a mais antiga do gênero em toda a América Latina com ensino desvinculado das faculdades de Medicina do período, já que na época o curso era apenas um apêndice das faculdades médicas existentes. Instituída pela Assembleia Provincial de Minas Gerais, a Escola foi a única instituição de ensino provincial com diploma válido em todo território nacional.
São oferecidos pela Escola de Farmácia, além do curso de Farmácia e Medicina, duas pós-graduações lato sensu: uma em Análises Clínicas e outra em Citologia Clínica. Existe ainda um curso de mestrado em Ciências Farmacêuticas.
A Escola de Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto completa 172 anos no dia 4 de Abril. Nos dias 1 e 2 de abril acontecerá um evento para comemorar os 172 da Escola. Confira a programação em: http://www.ufop.br/index.php?option=com_content&task=view&id=8682&Itemid=196
Fundação Dorina Nowill - 64 ANOS DE INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL
Há mais de seis décadas a Fundação Dorina Nowill para Cegos tem se dedicado à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da educação e cultura, atuando na produção de livros em braille, livros e revistas falados e obras acadêmicas no formato Digital Acessível, distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para centenas de escolas, bibliotecas e organizações de todo
o Brasil.
o Brasil.
A Fundação Dorina Nowill também oferece, gratuitamente, programas de atendimento especializado ao deficiente visual e sua família, nas áreas de avaliação e diagnóstico, educação especial, reabilitação e colocação profissional.
Acreditamos que a educação seja o melhor caminho para a inclusão social, e ampliar essa oportunidade a milhares de deficientes visuais de todo o Brasil também depende de você.
Saiba mais visitando o site:
Livraria Nobel - Uma ótima semana e com descontos!!!
A Livraria Nobel deseja uma ótima semana a todos!
E lembrá-los que estamos com 20% de desconto nos livros importados
(Taschen entre outros).
Um grande abraço,
Equipe Nobel
3229 0100 / 3229 0103
terça-feira, 29 de março de 2011
Curso: QUESTÕES PARA O MUNDO ATUAL - Memória, verdade e violência
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Por: Rafael Haddock-Lobo e Ana Maria Continentino
Um dos papéis da filosofia é, mais que oferecer respostas, suscitar questionamentos e estimular a discussão de ideias. Partindo dessa premissa, o curso apresenta, à luz do pensamento filosófico, uma reflexão sobre temas caros ao mundo contemporâneo: o embate entre o “eu” e o “outro”, as relações entre a memória, verdade e ficção, a prática da violência e da crueldade, contidas pela justiça e pelo perdão.
Início: 01 ABR
Duração: 7 encontros semanais
Dias/horários: Sextas-Feiras, às 20h (01/04, 08/04, 15/04, 29/04, 06/05, 13/05, 20/05)
Observações: Das 20h às 22h
Inscrições e mais informações:
Tel.: (11) 3707-8900
Horário de funcionamento: 09h às 22h
Curso: QUATRO GRANDES DEUSES DA GRÉCIA - Apolo, Deméter, Baco e Zeus
O curso, ministrado por um dos mais notáveis helenistas brasileiros, Antonio Medina Rodrigues, apresenta e discute os principais deuses da Grécia e suas peripécias, que compõem o repertório de mitos que deu origem à filosofia e à cultura ocidental. O programa abordará as histórias dos deuses e sua simbologia a partir das obras de grandes pensadores e escritores clássicos e releituras e influências em obras de autores contemporâneos.
Início: 29 MAR
Duração: 4 encontros semanais
Dias/horários: Terças-Feiras, às 17h30 (29/03, 05/04, 12/04, 19/04)
Observações: Das 17h30 às 19h30
Início: 29 MAR
Duração: 4 encontros semanais
Dias/horários: Terças-Feiras, às 17h30 (29/03, 05/04, 12/04, 19/04)
Observações: Das 17h30 às 19h30
Inscrições e mais informações:
Tel.: (11) 3707-8900
Horário de funcionamento: 09h às 22h
Endereço: Rua Dr. Mário Ferraz, 414 – Jardins – São Paulo / SP
E-mail:info@casadosaber.com.br
E-mail:info@casadosaber.com.br
Casa de espetáculos de Nova York transmite óperas para cinemas
O Metropolitan Opera House realiza desde 2006 transmissões ao vivo e em alta definição de óperas para 1500 cinemas de 46 países.
Um programa do Metropolitan Opera de Nova York pretende popularizar a ópera no mundo transmitindo espetáculos, ao vivo, via satélite, para 1,5 mil cinemas em 46 países. Assistir óperas no cinema pode ser tão interessante quanto nos teatros. Cada meio com suas particularidades. Há quem ache que nada substitui o teatro, mas também quem diga que é melhor assistir nos cinema, pois se tem acesso aos bastidores, aos comentários de especialistas e se vê os detalhes dos palcos que só as câmeras podem mostrar
Veja a matéria completa em: http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1651011-17665-321,00.html
Escritores começam carreira literária depois dos 60
Nunca é tarde para começar na literatura. Veja alguns exemplos.
O que Pedro Nava, Zelia Gattai e Luiz Alfredo Garcia-Roza têm em comum? É que todos começaram a carreira literária depois dos 60 anos de idade. Alguns escritores seguirão o mesmo caminho.
É o caso do empresário cearense Ary Albuquerque, de 76 anos, que já tem três livros publicados. A jornalista Ângela Dutra de Menezes começou a escrever quando já era avó, e, 15 anos depois, já vai para o oitavo livro. E a professora Laura Esteves publicou vários livros e criou um dos grupos mais atuantes do Rio de Janeiro, o Poesia Simplesmente, desde que se aposentou.
É o caso do empresário cearense Ary Albuquerque, de 76 anos, que já tem três livros publicados. A jornalista Ângela Dutra de Menezes começou a escrever quando já era avó, e, 15 anos depois, já vai para o oitavo livro. E a professora Laura Esteves publicou vários livros e criou um dos grupos mais atuantes do Rio de Janeiro, o Poesia Simplesmente, desde que se aposentou.
Veja a matéria completa em: http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1648736-17665-385,00.html
Sustentabilidade: Bisnagas de pasta dental se transformam em telhas e outros produtos.
Bisnagas de creme são trituradas e transformadas em placas, utilizadas como matéria-prima de diferentes produtos
Produtos reciclados estão cada vez mais presentes no setor da construção civil. Além dos benefícios ecológicos, a reutilização de materiais traz novas alternativas para engenheiros e decoradores. Objetos inusitados estão indo parar nos canteiros de obras, sendo reaproveitados também na composição do mobiliário e na decoração de ambientes. Um exemplo bem sucedido de reciclagem ocorre com as embalagens de cremes dentais. A partir do polietileno (um tipo de plástico resistente) contido nas bisnagas, pode-se produzir matéria-prima para móveis, objetos decorativos e, até mesmo, placas para serem utilizadas como tapumes na construção civil.
A técnica de reciclagem desse material, em que o resíduo é prensado e modulado, foi criada no interior paulista e acabou sendo adotada por uma pequena fábrica no Paraná. Nos últimos anos, o empresário Antonio Emiliano Leal da Cunha, da cidade de Marialva, região Norte do estado, aperfeiçoou a técnica em sua pequena indústria e vem obtendo resultados positivos com a fabricação de telhas e outros objetos produzidos a partir de bisnagas de pasta de dente.
Conforme explica Cunha, o grande diferencial dessa telha está na resistência agregada à leveza. Mesmo sem estudos técnicos para definir o padrão de resistência das peças, o empresário afirma que o produto suporta o peso de uma pessoa adulta sobre a sua superfície. "A telha resiste e não quebra", garante.
Em relação à leveza, a telha reciclada chega a pesar a metade (12 kg) do modelo convencional de fibrocimento. Isso acaba gerando mais uma série de facilidades, principalmente em relação ao transporte. No canteiro de obras, essa mistura também é um ponto a favor: se alguma telha cair durante sua colocação no telhado, ela não vai quebrar. O preço também é mais em conta. Enquanto o modelo convencional de fibrocimento custa em torno de R$ 20,00, a reciclada custa aproximadamente R$ 18,00.
Essa telha também pode representar uma sensível redução no gasto com mantas isolantes térmicas. O motivo está num dos elementos que formam a embalagem. Isolante térmico natural, o alumínio da telha chega a isolar a temperatura de 25 a 30%. (http://www.abre.org.br/)
Produtos reciclados estão cada vez mais presentes no setor da construção civil. Além dos benefícios ecológicos, a reutilização de materiais traz novas alternativas para engenheiros e decoradores. Objetos inusitados estão indo parar nos canteiros de obras, sendo reaproveitados também na composição do mobiliário e na decoração de ambientes. Um exemplo bem sucedido de reciclagem ocorre com as embalagens de cremes dentais. A partir do polietileno (um tipo de plástico resistente) contido nas bisnagas, pode-se produzir matéria-prima para móveis, objetos decorativos e, até mesmo, placas para serem utilizadas como tapumes na construção civil.
A técnica de reciclagem desse material, em que o resíduo é prensado e modulado, foi criada no interior paulista e acabou sendo adotada por uma pequena fábrica no Paraná. Nos últimos anos, o empresário Antonio Emiliano Leal da Cunha, da cidade de Marialva, região Norte do estado, aperfeiçoou a técnica em sua pequena indústria e vem obtendo resultados positivos com a fabricação de telhas e outros objetos produzidos a partir de bisnagas de pasta de dente.
Conforme explica Cunha, o grande diferencial dessa telha está na resistência agregada à leveza. Mesmo sem estudos técnicos para definir o padrão de resistência das peças, o empresário afirma que o produto suporta o peso de uma pessoa adulta sobre a sua superfície. "A telha resiste e não quebra", garante.
Em relação à leveza, a telha reciclada chega a pesar a metade (12 kg) do modelo convencional de fibrocimento. Isso acaba gerando mais uma série de facilidades, principalmente em relação ao transporte. No canteiro de obras, essa mistura também é um ponto a favor: se alguma telha cair durante sua colocação no telhado, ela não vai quebrar. O preço também é mais em conta. Enquanto o modelo convencional de fibrocimento custa em torno de R$ 20,00, a reciclada custa aproximadamente R$ 18,00.
Essa telha também pode representar uma sensível redução no gasto com mantas isolantes térmicas. O motivo está num dos elementos que formam a embalagem. Isolante térmico natural, o alumínio da telha chega a isolar a temperatura de 25 a 30%. (http://www.abre.org.br/)
segunda-feira, 28 de março de 2011
Gastronomia Responsável vai ao Gastronomix, no Festival de Curitiba.
As receitas de todos os pratos que serão servidos da terceira edição do Gastronomix, no Festival de Curitiba, serão ambientalmente responsáveis. Isto por que, os princípios do Gastronomia Responsável, movimento idealizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza com a curadoria do chef Celso Freire, serão seguidos na elaboração dos pratos oferecidos pelos 10 chefs.
A utilização de produtos regionais, a opção por espécies não ameaçadas de extinção entre os ingredientes, o uso de orgânicos e de produtos regionais são os desafios que o movimento apresenta aos chefs participantes. Para o público, placas indicativas dispostas nas barracas apontarão qual a porcentagem do princípio está sendo utilizada na receita. Além disso, o anfitrião do movimento Gastronomia Responsável, chef Gaspargo, estará pessoalmente recebendo os convidados.
O Gastronomix acontece nos dias 09 e 10 de abril, no vão livre do Museu Oscar Niemeyer. Os ingressos são limitados e podem ser adquiridos nas bilheterias oficiais do Festival de Curitiba.
Mais informações em:
Bate-papo literário, em Brasília/DF
As mulheres que lêem são perigosas?
Moderadoras: Susana Martínez coordenadora de programas da ONU Mulheres e Paula Pallares, assistente de programa da ONU Mulheres
O acesso à educação básica é uma conquista relativamente recente para as mulheres. Ao longo da historia a alfabetização era algo quase que exclusivo para os homens, será porque realmente consideravam que as mulheres que lêem são mais perigosas que as que não o fazem? A leitura contribuiu para a emancipação da mulher? Foi uma arma eficaz nas reivindicações feministas? As mulheres lêem de um modo diferente? E porque atualmente as mulheres lêem muito mais do que os homens? Por que a mulher ocupou primeiro um lugar no campo da escrita onde continua tendo um papel de destaque?
DATA
29 de março, 2011
29 de março, 2011
HORÁRIO
17.30 horas
17.30 horas
LOCAL
Biblioteca Angel Crespo - Espaço Cultural Instituto Cervantes - SEPS 707/907 Lote D - Asa Sul Brasilia, DF
Biblioteca Angel Crespo - Espaço Cultural Instituto Cervantes - SEPS 707/907 Lote D - Asa Sul Brasilia, DF
MAIS INFORMAÇÕES
http://brasilia.cervantes.es
http://brasilia.cervantes.es
REALIZAÇÃO
Instituto Cervantes_Brasilia
Instituto Cervantes_Brasilia
XX Premio Reina Sofia de poesia iberoamericana
DATA
15 de fevereiro, 2011 a 31 de março, 2011
15 de fevereiro, 2011 a 31 de março, 2011
Informação e envio de candidaturas
Universidad de Salamanca. Servicio de Relaciones Internacionales
C/ Cardenal Pla y Deniel, 22 (Casa del Bedel) – 1 planta – 37008 Salamanca
C/ Cardenal Pla y Deniel, 22 (Casa del Bedel) – 1 planta – 37008 Salamanca
MAIS INFORMAÇÕES
Universidad de Salamanca
Tfno.: +34 923 294 426
Fax: +34 923 294 507
Correo electronico: rrii@usal.es
Universidad de Salamanca
Tfno.: +34 923 294 426
Fax: +34 923 294 507
Correo electronico: rrii@usal.es
REALIZAÇÃO
Universidad de Salamanca
Patrimonio Nacional
Universidad de Salamanca
Patrimonio Nacional
Ciclo São Paulo: seus povos e suas músicas, na Biblioteca Mário de Andrade
O ciclo, iniciado em fevereiro, deseja celebrar a diversidade cultural da cidade por meio de encontros semanais que tratam dos diferentes grupos de imigrantes que a compõem. Cada encontro é composto por palestra com um especialista e apresentação musical, através da curadoria da pesquisadora e intérprete Anna Maria Kieffer.
Em abril, o ciclo se inicia com os espanhóis através da apresentação musical "Recuerdos, lembranzas, lembranças". Nas semanas seguintes, os temas são poloneses, portugueses e coreanos.
O CCE_SP colabora com essa iniciativa por meio do seu programa Central de Recursos, que viabiliza o empréstimo de equipamentos a entidades parceiras para a realização de atividades culturais.
Em abril, o ciclo se inicia com os espanhóis através da apresentação musical "Recuerdos, lembranzas, lembranças". Nas semanas seguintes, os temas são poloneses, portugueses e coreanos.
O CCE_SP colabora com essa iniciativa por meio do seu programa Central de Recursos, que viabiliza o empréstimo de equipamentos a entidades parceiras para a realização de atividades culturais.
02 de abril, 2011 a 30 de abril, 2011
HORÁRIO
2, 9, 16 e 30 abril | 16.00-18.00 horas
LOCAL
Biblioteca Mário de Andrade - Rua da Consolação, 94 - Centro, São Paulo SP
MAIS INFORMAÇÕES
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/www.ccebrasil.org.br
APOIO
CCE_SP
Outros
REALIZAÇÃO
Biblioteca Mário de Andrade
Associação de Amigos e Patronos da Biblioteca Mário de Andrade Fundação Japão
Academia de Letras do Brasil – Mariana e InBrasCI-MG recebem e homenageiam Personalidades da Literatura e do Jornalismo
Homenageados: André Luiz Cota, Luis Ernesto Chiriboga Bastides, Cecy Barbosa Campos, Magna Campos,
Francirene Gripp, Aloísio Teixeira Garcia, Gilberto Madeira Peixoto, Marly Moysés, Wilsom Miranda e JH de Oliveira Jr. |
No dia 26 de março de 2011, sábado, a Academia de Letras do Brasil – Mariana e o Instituto Brasileiro das Culturas Internacionais – InBrasCI-Minas Gerais, realizaram reunião solene no auditório do ICHS/UFOP, às 16 horas.
A entidade marianense, que tem sua diretoria composta pelos escritores do Jornal Aldrava Cultural, presidida pela escritora Andreia Donadon Leal, abriu as atividades acadêmicas de 2011 com magnífica palestra sobre “linguagens folclóricas – sinos, festejos e folguedos”, ministrada pela acadêmica Hebe Rôla e abrilhantada com participação especial dos jovens da Academia Infanto-Juvenil de Letras de Mariana.
Além dos acadêmicos, a reunião da ALB – Mariana trouxe à Primaz de Minas Gerais para receberem honrarias pelos trabalhos desenvolvidos em prol da cultura e receberam a Medalha, grau Ouro, do InBRasCI-MG e a Comenda do Grande Oriente do Brasil – RJ o Presidente da Agência Brasileira de Notícias, jornalista J. H de Oliveira Júnior, o Presidente da Associação Mineira de Imprensa, jornalista Wilson Miranda, o Presidente da Academia Mineira de Medicina, médico e escritor Gilberto Madeira Peixoto, Presidente da Federação das Academias de Letras e Cultura de Minas Gerais, FALEMG, escritor Aloísio Teixeira Garcia.
O jornalista decano do jornalismo policial de Minas Gerais Kid Moreira e o jornalista decano do Conselho deliberativo da AMI, Adival Coelho representaram a Associação Mineira de Imprensa que recebeu a Medalha, grau Ouro, da Academia de Letras do Brasil – Mariana.
A escritora Cecy Barbosa Campos membro da Academia de Letras de Juiz de Fora e as acadêmicas da casa Francirene Gripp e Magna Campos receberam a Medalha de Recompensa à Mulher da Maçonaria Fluminense.
Personalidades de Mariana também foram homenageados e receberam a Comenda do Grande Oriente do Brasil – Rio de Janeiro e Medalha de Mérito Cultural do InBRasCI-MG o médico Luis Ernesto Chiriboga Bastides e o advogado André Luiz Cota.
A educadora marianense Marly Moysés Silva Araújo recebeu a Medalha Mulher de Minas 2011, do InBRasCI-MG e a Medalha de Recompensa à Mulher da Maçonaria Fluminense, pelos relevantes trabalhos desenvolvidos em prol da educação e da cultura de Minas Gerais.
A palestrante do dia, escritora Hebe Rôla, recebeu a primeira Comenda de Mérito Cultural da Aldrava Letras e Artes.
Os homenageados foram brindados com um vídeo-poema produzido por Gabriel Bicalho, que destaca textos representativos da trajetória literária de cada um.
Prestigiaram o evento o Presidente da ADESG – MG, o físico nuclear Dr. Inácio Loyola Campos, escritora Míriam Stella Blonski, representando a municipalidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, membros do Grêmio Literário Lesma de Conselheiro Lafaiete, membros da Academia Infanto-Juvenil de Letras de Mariana, alunos do ICHS e cidadãos marianenses.
Prestigiaram o evento o Presidente da ADESG – MG, o físico nuclear Dr. Inácio Loyola Campos, escritora Míriam Stella Blonski, representando a municipalidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, membros do Grêmio Literário Lesma de Conselheiro Lafaiete, membros da Academia Infanto-Juvenil de Letras de Mariana, alunos do ICHS e cidadãos marianenses.
O tenor Marzo Sette Torres interpretou 02 músicas - My Love for You e Ave Maria.
A Academia de Letras do Brasil – Mariana, nessa reunião, reafirma sua vocação de tornar Mariana um polo irradiador de cultura na promoção de intercâmbios com instituições e pessoas que promovam as produções artística, literária, jornalística e educacional. A reunião teve seu encerramento solene com um jantar e palestra de agradecimento, em nome dos homenageados, proferida pela educadora Marly Moysés.
A Academia de Letras do Brasil – Mariana, nessa reunião, reafirma sua vocação de tornar Mariana um polo irradiador de cultura na promoção de intercâmbios com instituições e pessoas que promovam as produções artística, literária, jornalística e educacional. A reunião teve seu encerramento solene com um jantar e palestra de agradecimento, em nome dos homenageados, proferida pela educadora Marly Moysés.
Andreia Aparecida Silva Donadon Leal - Deia Leal
Diretora de Projetos do Jornal Aldrava Cultural
Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais-Minas Gerais
Presidente Fundadora da ALB-Mariana
Diretora de Projetos do Jornal Aldrava Cultural
Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais-Minas Gerais
Presidente Fundadora da ALB-Mariana
(31) 8893-3779
sábado, 26 de março de 2011
Crônica para o fim de semana!!!
Bons tempos...
Por Alessandra Leles Rocha
É! Cada dia que passa está mais difícil não ser tocado por uma pitada gostosa de nostalgia e imediatamente se questionar por onde andaria aquele tempo em que a vida parecia ter tudo no seu devido lugar; quase um retrato bucólico do cotidiano de cidade pequena do interior.
Bons tempos aqueles em que as horas seguiam tranquilas o seu curso e dava tempo para sentar no alpendre e trocar bons dedos de prosa. Quando faltava um “cadinho” de alguma coisa para finalizar a receita era só se aproximar do muro da vizinha, que geralmente era baixo e não dispunha de grades, e pedir socorro; que depois, certamente era retribuído com o carinho em um prato de quitute delicioso. As crianças brincavam na porta de casa até o entardecer. Os jovens se reuniam para estudar, ouvir música e promover festinhas nos fins de semana. Copa do mundo, festa junina, carnaval, tudo era motivo para que os vizinhos se unissem e organizassem uma festança. A vizinhança era sim extensão da família; todos se conheciam, se queriam bem, se desentendiam, mas no fim das contas estavam sempre juntos, nos bons e nos maus momentos.
Hoje, nem mesmo as pequenas cidades interioranas conseguem reeditar essa história. Os rigores da vida contemporânea no seu ritmo frenético e impessoal mudaram radicalmente o rumo da prosa. Dentro do próprio núcleo familiar a conjuntura se desconfigurou bastante; pais e filhos padecem entristecidos por não poderem compartilhar as refeições conjuntamente, não disporem de tempo suficiente para conversar sobre importâncias e frivolidades, não estarem à disposição uns dos outros sempre que precisassem. Do lado de fora do portão, que hoje é alto, com cerca elétrica e interfone, a situação é ainda pior. Nossos vizinhos, ressalvo raríssimas exceções, não vivem por décadas entre nós; a mudança opcional ou imposta pelas circunstâncias da vida fez deles figuras errantes e dificultou a fiação dos laços de amizade e companheirismo. Cada um correndo atrás de “matar o seu leão por dia” e o silêncio impositivo do cansaço e dos milhares de afazeres foi minguando gradativamente as conversas. Mesmo nos grandes condomínios, a dificuldade em se conhecer os vizinhos do próprio andar é assustadora.
Para não agravar ainda mais o panorama fomos nos acostumando a conviver superficialmente dentro dos círculos que compõem a nossa rotina: trabalho, escola, academia, clube, botequim... Mas, nem de longe, nada que consiga de fato resgatar o que fora esse tempo, no qual o ser humano era o centro da história. Nesse novo modelo de convivência não só a brevidade das horas compartilhadas estraga o fluir das emoções e do sentimento fraterno; mas, o grau de materialismo que muitas pessoas estabelecem para conviver. Com base nos estereótipos fixados pelos bens de consumo, eles determinam quem pode ou não pertencer ao “grupo”; nada de ressonâncias humanas é levado em conta para a vida contemporânea. Ah! E se você por ventura encontrar com algum amigo daqueles bons tempos, muito cuidado com um eventual discurso nostálgico! É que muitos deles fizeram questão de apagar essas recordações, como se elas pudessem de alguma forma representar um risco a sua sobrevivência na contemporaneidade; então, tocar nesses assuntos os deixa profundamente desconfortáveis, arredios e, até mesmo, agressivos. Infelizmente, você poderá inclusive perder o amigo dependendo do caso.
Sem que nada fosse escrito e estabelecido formalmente como regra para viver nos dias de hoje, houve sim um rechaçar coletivo ao passado, impingindo a ele uma conotação piegas e fora de moda. Cada tempo tem os seus altos e baixos, suas marcas positivas e negativas, e justamente por isso não podem se perder ou serem sepultadas como se a vida tivesse que recomeçar sempre da estaca zero. O ser humano é por essência um livro de memórias, de registros que o destaca nas suas singularidades. O agir da forma com que tem sido manipulada a sociedade contemporânea já tem mostrado a que ponto chegou a sua perversidade: famílias que não conhecem a sua história além de avós e tios, idosos que apesar de terem alcançado uma expectativa de vida mais longa continuam a ser maltratados por seus familiares e explorados na sua força de trabalho e remuneração, a falta de diálogo entre as pessoas chegou a limites intoleráveis de violência e a intolerância ao ser humano alcançou todos os segmentos sociais, enfim...
Aqueles tempos eram bons porque simplesmente éramos humanos; cheios de defeitos e qualidades, mas sem armaduras e dispostos a viver as alegrias e desventuras do dia, na esperança que a noite nos desse abrigo e nos restaurasse os ânimos para um novo ciclo. Essa saudade que se apresenta no pulsar doído da decepção, da desesperança, da falta de razões para acreditar num resgate humano, talvez seja maior pelo fato de que essa metamorfose em nome do progresso, na verdade não precisava ter acontecido. A adaptação a qual o ser humano é submetido ao longo de sua existência não implica na necessidade de transformar os seus valores, os seus princípios, as suas virtudes. Quando você aceita se submeter a essa invasão da sua alma, você deixa de reconhecer a sua própria imagem e passa a vagar sem rumo, sem pouso, subserviente a tantas outras imposições que se apresentem.
sexta-feira, 25 de março de 2011
26 de março - Dia do Cacau e do Chocolate.
DO CACAU AO CHOCOLATE
A história do cacau e, consequentemente, do chocolate, tem sua origem bastante remota e não se pode determinar quem o descobriu ou utilizou pela primeira vez.(...)
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1785689-cacau-ao-chocolate/
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1785689-cacau-ao-chocolate/
Mais informações em:
Museu dos Dinossauros de Peirópolis, Uberaba, MG.
Foto aérea de Peirópolis, Uberaba (MG).
Peirópolis é uma pequena cidade localizada a 19km do centro de Uberaba, no Triângulo Mineiro, que se notabilizou no início do século, como produtora de calcário. Passou a se chamar Peirópolis em 1924 em homenagem ao imigrante espanhol Frederico Peiró, que ali se instalou no final do século passado. Peiró fundou no local, em 1911, duas fábricas para a extração de calcário que, empregando cerca de 150 trabalhadores, escoavam sua produção para São Paulo por meio da linha férrea e traziam progresso rápido para a região. Esvaziada com o passar do tempo pela migração de seus habitantes diante da desativação daquele trecho da ferrovia, Peirópolis adquiriu nova importância graças à descoberta de fósseis de animais pré-históricos em seus solo.
Saiba mais em: http://www.peiropolis.com.br/sobrepeiropolis.asp
A Rede Nacional de Paleontologia é um projeto vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais (SECTES-MG) que tem como objetivo promover a integração e a sistematização de diversas ações voltadas à consolidação de uma política pública para o setor da Paleontologia em âmbito nacional. Envolve o desenvolvimento de projetos, a curto e médio prazo, que resultem da articulação das atividades científicas com as políticas de Cultura, Turismo e Minas e Energia, abrangendo, portanto, a atuação conjunta desses Ministérios. A Rede resulta, portanto, da parceria entre o Governo Federal, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, e o Governo do Estado de Minas Gerais, através da SECTES-MG.
Saiba mais em: http://www.peiropolis.com.br/redenacional.asp
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Educação: Bullyng - uma terrível ferramenta para deseducação.
A forma escolar de tortura
Eu fui vítima dele. Por causa dele odiei a escola. Nas minhas caminhadas passadas eu o via diariamente. Naquela adolescente gorda de rosto inexpressivo que caminhava olhando para o chão. E naquela outra, magricela, sem seios, desengonçada, que ia sozinha para a escola. Havia grupos de meninos e meninas que iam alegremente, tagarelando, se exibindo, pelo mesmo caminho... Mas eles não convidavam nem a gorda e nem a magricela. Dediquei-me a escrever sobre os sofrimentos a que as crianças e adolescentes são submetidos em virtude dos absurdos das práticas escolares. Mas nunca pensei sobre os sofrimentos que colegas infligem a colegas seus. Talvez eu preferisse ficar na ilusão de que todas as crianças e todos os adolescentes são vítimas. Não são. Crianças e adolescentes podem ser cruéis.
“Bullying” é o nome dele. Fica o nome inglês porque não se encontrou palavra em nossa língua que seja capaz de dizer o que “bullying” diz. “Bully” é o valentão: um menino que, em virtude de sua força e de sua alma deformada pelo sadismo tem prazer em intimidar e bater nos mais fracos. Vez por outra as crianças e adolescentes brigam em virtude de desentendimentos. São brigas que têm uma razão. Acidentes. Acontecem e pronto. Não é possível fazer uma sociologia dessas brigas. Depois da briga os briguentos podem fazer as pazes e se tornarem amigos de novo. Isso nada têm a ver com o “bullying”. No “bullying” um indivíduo, o valentão, ou um grupo de indivíduos, escolhe a sua vítima que vai ser o seu “saco de pancadas”. A razão? Nenhuma. Sadismo. Eles “não vão com a cara” da vítima. É preciso que a vítima seja fraca, que não saiba se defender. Se ela fosse forte e soubesse se defender a brincadeira não teria graça. A vítima é uma peteca: cada um bate e ela vai de um lado para outro sem reagir. Do “bulling” pode-se fazer uma sociologia porque envolve muitas pessoas e tem continuidade no tempo. A cada novo dia, ao se preparar para a escola, a vítima sabe o que a aguarda. Até agora tenho usado o artigo masculino – mas o “bullying” não é monopólio dos meninos. As meninas usam outros tipos de força que não a força dos punhos. E o terrível é que a vítima sabe que não há jeito de fugir. Ela não conta aos pais, por vergonha e medo. Não conta aos professores porque sabe que isso só poderá tornar a violência dos colegas mais violenta ainda. Ela está condenada à solidão. E ao medo acrescenta-se o ódio. A vítima sonha com vingança. Deseja que seus algozes morram. Vez por outra ela toma providências para ver seu sonho realizado. As armas podem torná-la forte.
Freqüentemente, entretanto, o “bullying” não se manifesta por meio de agressão física mas por meio de agressão verbal e atitudes. Isolamento, caçoada, apelidos.
Aprendemos dos animais. Um ratinho preso numa gaiola aprende logo. Uma alavanca lhe dá comida. Outra alavanca produz choques. Depois de dois choques o ratinho não mais tocará a alavanca que produz choques. Mas tocará a alavanca da comida sempre que tiver fome. As experiências de dor produzem afastamento. O ratinho continuará a não tocar a alavanca que produz choque ainda que os psicólogos que fazem o experimento tenham desligado o choque e tenham ligado a alavanca à comida. Experiências de dor bloqueiam o desejo de explorar. O fato é que o mundo do ratinho ficou ordenado. Ele sabe o que fazer. Imaginem agora que uns psicólogos sádicos resolvam submeter o ratinho a uma experiência de horror: ele levará choques em lugares e momentos imprevistos ainda que não toque nada. O ratinho está perdido. Ele não tem formas de organizar o seu mundo. Não há nada que ele possa fazer. Os seus desejos, eu imagino, seriam dois. Primeiro: destruir a gaiola, se pudesse, e fugir. Isso não sendo possível, ele optaria pelo suicídio.
Edimar era um jovem tímido de 18 anos que vivia na cidade de Taiúva, no estado de São Paulo. Seus colegas fizeram-no motivo de chacota porque ele era muito gordo. Puseram-lhe os apelidos de “gordo”, “mongolóide”, “elefante-cor-de-rosa” e “vinagrão”, por tomar vinagre de maçã todos os dias, no seu esforço para emagrecer. No dia 27 de janeiro de 2003 ele entrou na escola armado e atirou contra seis alunos, uma professora e o zelador, matando-se a seguir.
Luis Antônio, garoto de 11 anos. Mudando-se de Natal para Recife por causa do seu sotaque passou a ser objeto da violência de colegas. Batiam-lhe, empurravam-no, davam-lhe murros e chutes. Na manhã do dia fatídico, antes do início das aulas, apanhou de alguns meninos que o ameaçaram com a “hora da saída”. Por volta das dez e meia, saiu correndo da escola e nunca mais foi visto. Um corpo com características semelhantes ao dele, em estado de putrefação, foi conduzido ao IML para perícia.
Achei que seria próprio falar sobre o “bullying” na seqüência do meu artigo sobre o tato que se iniciou com esta afirmação: O tato é o sentido que marca, no corpo, a divisa entre Eros e Tânatos. É através do tato que o amor se realiza. É no lugar do tato que a tortura acontece. “Bullying” é a forma escolar da tortura.
Preste bastante atenção:
o Bullyng se nutre do PRECONCEITO, fomenta a INTOLERÂNCIA, provoca a VIOLÊNCIA!
O mundo já vive seu limite extremo e não precisa que ninguém dê sua contribuição negativa para agravá-lo ainda mais.
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