quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Sobe número de pessoas sofrendo de subnutrição crônica na África Subsaariana

O número de pessoas nessas condições cresceu de 200 milhões para 224 milhões – 25% do número total de pessoas que passam fome no mundo. Alerta foi feito pela FAO, agência agrícola e alimentar das Nações Unidas. Impacto de conflitos e da mudança climática são duas das principais causas, afirmou agência.

As condições climatéricas adversas e uma economia global lenta, além de conflitos, são fatores que estão aumentando a insegurança alimentar na África.
alerta foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) durante o lançamento de um relatório na última quinta-feira (16).
A agência da ONU divulgou o comunicado em três cidades – Acra, Abidjan e Roma – para chamar a atenção para o aumento no número de pessoas sofrendo de subnutrição na África Subsaariana.
Especialistas da FAO afirmam que existe uma necessidade urgente de construir resiliência nas comunidades afetadas pelas mudanças climáticas. Outra urgência são soluções pacíficas que possam ajudar a fortalecer a segurança alimentar.
A prevalência de subnutrição cresceu de 20,8 % para 22,7% entre 2015 e 2016, de acordo com o relatório Panorama Regional sobre Segurança Alimentar e Nutrição.
O número de pessoas nessas condições cresceu de 200 milhões para 224 milhões – 25% do número total de pessoas que passam fome no mundo.
O informe deste ano fala sobre a relação entre segurança alimentar e conflito – e como a resiliência pode ser construída para a nutrição, a paz e a segurança alimentar.
O tema está foi debatido em simpósio na semana passada, em Abidjan, na Costa do Marfim.
A combinação de conflitos e condições climáticas – especialmente as seguidas secas na África – têm colocado em risco os avanços alcançados nos últimos anos. Muitas estiagens estão ligadas ao fenômeno El Niño, o que prejudicou as plantações e os rebanhos.
A maioria da população que enfrenta insegurança alimentar vive em países afetados por conflitos.
(Com ONU News em Nova Iorque)