A região da América Latina e Caribe deve registrar o maior aumento das taxas de desemprego entre jovens no mundo, segundo relatório divulgado na segunda-feira (20) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
As perspectivas regionais são negativamente afetadas pelo fraco desempenho econômico do Brasil, onde a taxa de desemprego entre jovens deve atingir 30%, o maior índice desde 1991, segundo o documento “Tendências Globais de Emprego para a Juventude 2017”.
A região da América Latina e Caribe deve registrar o maior aumento das taxas de desemprego entre jovens no mundo, segundo relatório divulgado na segunda-feira (20) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A taxa de desemprego jovem latino-americana e caribenha deve subir quase 1 ponto percentual entre 2016 e 2017, para 19,6%, maior nível desde 2004 e bem acima do índice de 14,5% registrado em 2013. Isso significa que mais 500 mil jovens ficarão desempregados na região este ano.
Em 2018, a previsão é de que a taxa de desemprego juvenil nos países latino-americanos e caribenhos permaneça estável.
As perspectivas regionais para este ano estão sendo negativamente afetadas pelo fraco desempenho econômico do Brasil, onde a taxa de desemprego entre jovens deve atingir 30%, o maior índice desde 1991, segundo o documento “Tendências Globais de Emprego para a Juventude 2017”.
O desempenho ruim no Brasil será apenas parcialmente compensado pela expectativa de queda das taxas de desemprego juvenil na Argentina e no México, de acordo com a OIT.
Os índices brasileiros e latino-americanos de desemprego entre jovens estão acima das taxas globais. Enquanto em 2016 a taxa global de desemprego juvenil ficou estável em 13%, a expectativa é que ela aumente levemente para 13,1% este ano.