quarta-feira, 31 de outubro de 2018
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
HCU-UFU recebe inscrições para o módulo do Programa de Educação Continuada (PEC) em Pneumologia e Tisiologia
O Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) recebe inscrições para o módulo “Desafios no Controle da Asma/DPOC e Doenças Intersticiais Pulmonares” do Programa de Educação Continuada (PEC) em Pneumologia e Tisiologia. Promovido pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) os módulos são realizados periodicamente e acontecem em várias cidades do Brasil.
Em Uberlândia, o evento será nos dias 26 e 27 de outubro, no Anfiteatro do Bloco 4K, campus Umuarama. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na secretaria do Departamento de Clínica Médica (34-3225 8621) ou pelo e-mail pecuberlandia2018@gmail.com.
O PEC é destinado a médicos, estudantes de medicina e profissionais da área de saúde.
Confira a programação:
Dia 26/10 – Sexta-feira:
19h30 – 9h40 – Abertura – Presidente da Sociedade Mineira de Pneumologia e Cirurgia Torácica: Rodrigo Luís Barbosa Lima (MG)
19h40 – 19h50 – Abertura – Thúlio Marquez Cunha (MG)
19h50 – 21h00 – “Os Desafios no Controle da Asma e DPOC” – Oliver Augusto Nascimento (SP)
21h00 – 21h30 – Discussão
Dia 27/10 – Sábado
08h30 – 09h00 – “Classificação Doenças Intersticiais” – Bruno Guedes Baldi (SP)
09h00 – 09h30 – “Reabilitação Pulmonar Domiciliar” – Oliver Augusto Nascimento (SP)
09h30 – 10h00 – “Acompanhamento: Quais Exames Solicitar?” – Bruno Guedes Baldi (SP)
10h00 – 10h20 – Discussão
10h20 – 10h40 – Intervalo
10h40 - 11h20 – “Novos Medicamentos para Fibrose Pulmonar Idiopática” – Bruno Guedes Baldi (SP)
11h20 – 11h50 – Discussão
11h50 – 12h00 - Encerramento
Fonte: Assessoria de Comunicação HCU
O Hospital de Clinicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) inaugura a Unidade de AVC (U-AVC)
O Hospital de Clinicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) convida para a inauguração da Unidade de AVC (U-AVC) na próxima quarta-feira, 24 de outubro, às 10h, na própria Unidade. Esta é a coroação de um trabalho multiprofissional em vários níveis iniciado em 2014, com o Núcleo de Implantação de Linhas de Cuidado, e continuamente aperfeiçoado por meio do diálogo entre os setores envolvidos, Regulação Municipal e Estadual, Secretaria de Saúde, SAMU e Corpo de Bombeiros.
A U-AVC localiza-se no Pronto Socorro e conta com cinco leitos: um para trombólise, um para AVC hiperagudo e três de retaguarda. O objetivo é receber os pacientes com suspeita de AVC isquêmico candidatos à trombólise intravenosa, tratamento realizado apenas pelo HC-UFU na rede pública referenciada. Para isso, foi feito um treinamento com as equipes envolvidas e estabelecido um fluxo rápido de contato entre UAIs, UPAs, SAMU e Serviço de Neurologia do HCU-UFU. Tudo para envolver o estabelecimento de uma equipe treinada, multi e interdisciplinar, para o atendimento especializado dos pacientes com AVC –segunda doença que mais mata e a primeira que mais incapacita no Brasil.
Atualmente, o HCU-UFU, por meio da U-AVC, também participa do estudo RESILIENT (Randomization of Endovascular Treatment with Stent-retriever and/or thromboaspiration vs. Best Medical Therapy in Acute Ischemic Stroke due to Large VEssel OcclusioN Trial), um ensaio clínico randomizado de fase III, multicêntrico, aberto, que avaliará se o tratamento endovascular associado ao tratamento clínico padrão é superior ao tratamento clínico padrão sozinho em pacientes com AVC isquêmico devido à oclusão de grandes vasos da circulação anterior randomizados até oito horas do início dos sintomas. O estudo, que é patrocinado pelo Ministério da Saúde, e conta com a participação de 17 centros de AVC, teve início em fevereiro de 2017. O HCU-UFU recebeu a aprovação do CEP em junho de 2018, e desde então várias adequações e melhorias foram feitas para que efetivasse a participação. Em setembro de 18, foi feita a primeira trombectomia no hospital dentro do Estudo, com total sucesso.
Fonte: Assessoria de Comunicação HCU-UFU
sábado, 13 de outubro de 2018
15 de outubro - Dia do Professor / "Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro". D. Pedro II
Por
Alessandra Leles Rocha
Por mais clichê que possa parecer, a
verdade é que tudo passa pela Educação. Não só a Educação que fornece valores e
princípios ao ser humano, aquela oriunda da família; mas, a Educação que
transforma o ser humano em cidadão, que lhe provém os conhecimentos de mundo,
aquela que se recebe dos professores na escola.
E só refletindo sobre isso com muita
seriedade e compromisso é que se consegue dimensionar a importância do
professor na sociedade. Essa figura tão significativa e que foi sendo traída ao
longo da história por sucessivas ações de desqualificação e desrespeito.
Mais do que o dom de ensinar, esses
profissionais se dedicam a aprimorar seus conhecimentos em longos anos de
estudo, para que dessa forma tenham condições de entrar em uma sala de aula e
compartilhar tudo aquilo que aprenderam. E se “tempo é dinheiro”, imaginem só
quanto foi investido de tempo e de dinheiro nessa empreitada!
Sem contar, que muito além das
técnicas e teorias, a prática cotidiana da docência vem impingindo ao professor
outras demandas de conhecimento que vão muito além da sua formação básica. Trata-se
de lidar com a realidade dura e impactante, no que diz respeito ao mais profundo
da desorientação social, que se reflete em alunos carentes de afeto, de
atenção, de cuidados, de orientação para descobrirem o seu verdadeiro lugar no
mundo.
No entanto, não deveria ser da
alçada do professor lidar como agente direto de solução de questões tão
complexas quanto o bullying, a violência, a depressão, os distúrbios alimentares
etc.etc.etc.; mas, acaba sendo. E eles, na maioria das vezes, desdobram-se sozinhos
para enfrentar esses desafios. Pena que ninguém vê. Ninguém reconhece. Ninguém valoriza.
Não é à toa que o interesse em ser
professor se reduz a cada ano. É difícil pensar que alguém queira uma profissão
que passe pela mais ampla desvalorização social, como é o caso da docência. Do
Estado gestor aos pais e responsáveis pelos alunos, a sociedade não parece nem
um pouco preocupada em promover melhorias e assegurar garantias a esses
profissionais.
Os que insistem e resistem a essa
enxurrada de descaso, no fim das contas acabam, sem querer, fornecendo munição
ao velho e roto discurso do “sacerdócio docente”; como se o professor não fosse
gente, não tivesse família, sonhos e demandas. Como se a indiferença social
pudesse continuar existindo e se disseminando porque sempre haverá os que se
sujeitam em nome do ideal.
A verdade é que não se trata de idealismo
ou de se contentar com migalhas. Esses profissionais enxergam longe,
compreendem em profundidade que a carência educacional se reflete diretamente
no desemprego, amplia as filas dos programas sociais, exaspera a violência,
enfim... Assim, essa limitação do poder de compra desacelera a economia, enfraquece
a geração de novos empregos e a ampliação da renda, desenvolve diversos níveis
de tensão social, ou seja, o perverso ciclo que vive o país.
O que fazem os persistentes
professores, nas escolas Brasil afora, é buscar tornar compreensível aos alunos
que eles não devem frequentar as suas aulas apenas para conseguir notas e mudar
de série; mas, para adquirir o conhecimento que é exatamente o que espera deles
o mundo lá fora. Ninguém os questionará as médias obtidas nessa ou naquela
disciplina. Deles será posto à prova o conhecimento construído ao longo dos
anos. E se não sabe, eles recorrem à fila do desemprego para ver se há alguém
que saiba.
E é esse conhecimento, lapidado com
a ajuda sábia e hábil dos professores, que também molda o cidadão do amanhã. Na
dinâmica da significação e da ressignificação dos conteúdos é que os alunos
ampliam sua criticidade, sua reflexão sobre a vida e o mundo diariamente. Segundo Paulo Freire 1,
“quando o homem compreende a sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o
desafio dessa realidade e procurar soluções. Assim, pode transformá-la e o seu
trabalho pode criar um mundo próprio, seu Eu e as suas circunstâncias”.
Por isso, quando conscientes ou não
menosprezamos a figura do professor acentuamos nossa arrogância e prepotência humana,
como se tivéssemos nascidos prontos e aptos para os desafios da vida. Quando na
verdade, por detrás de cada risco, cada símbolo, cada letra desenhada em uma
folha de papel existiu a presença desse guia, desse mentor intelectual, desse
cidadão a fazer jus a própria cidadania.
Como disse Rubem Alves 2, “ensinar é um exercício de
imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos
aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não
morre jamais...”. Então, meus cumprimentos a todos os professores que residem
além das fronteiras de nossa razão e sensibilidade.
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
OSESP REALIZA CONCERTO COM TRANSMISSÃO AO VIVO GRATUITA E EM REALIDADE VIRTUAL
No programa, obras de Dvórak,
Villa-Lobos, Bernstein e Ginastera
No dia 4 de outubro, quinta-feira, a
Osesp realiza mais um Concerto Digital, com transmissão ao vivo e em realidade
virtual (360°) da apresentação que será regida por sua Regente Titular Marin
Alsop. O público poderá assistir ao concerto diretamente do centro do palco da
Sala São Paulo, através de quatro plataformas: nossa página no Facebook, nosso
canal no Youtube, site da Orquestra ou através da TV UOL.
O repertório traz a Sinfonia nº
9 em Mi Menor, Op.95 - Do Novo Mundo, de Dvorák, obra que solidificou sua
reputação como um dos grandes sinfonistas de todos os tempos, a abertura da
opereta Candide, de Leonard Bernstein, além das Bachianas
Brasileiras nº 4, de Villa-Lobos, e da obra Estância, Op.8a: Quatro
Danças, do argentino Alberto Ginastera. O mesmo repertório se repete nos
concertos dos dias 5 e 6, apenas para o público presente à Sala São Paulo.
Os concertos da Temporada Osesp são uma
realização do Ministério da Cultura, Governo Federal e Fundação Osesp e contam
com o patrocínio do Itaú Personnalité, Banco Votorantim, BBMapfre,
Facebook, Ultra, Via Varejo, Mattos Filho e Deloitte.
O concerto digital será patrocinado
pelo Itaú Personnalité, com apoio do Facebook e TV UOL.
Informações sobre os concertos
4 OUT quinta 10h00 Ensaio Geral Aberto
4 OUT quinta 20h30
5 OUT sexta 20h30
6 OUT sábado 16h30
OSESP
MARIN ALSOP regente
ANTONÍN DVORÁK
Sinfonia nº 9 em mi menor, Op.95 - Do
Novo Mundo
LEONARD BERNSTEIN
Candide: Abertura
HEITOR VILLA-LOBOS
Bachianas Brasileiras nº 4
ALBERTO GINASTERA
Estância, Op.8a: Quatro Danças
Ingressos (inteira): entre R$ 50,00 e R$ 222,00. Ensaio
Aberto: R$ 12
SALA SÃO PAULO | SERVIÇO
Praça Júlio Prestes, 16
Bilheteria: (11) 3223-3966 (Sala
São Paulo: 1484 lugares)
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: (11) 3777-9721; https://osesp.byinti.com
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American
Express, Diners e Elo.
Estacionamento: R$ 28,00 (noturno e sábado à
tarde) | 611 vagas, sendo 20 para portadores de necessidades especiais e 33
para idosos.
INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Alexandre Félix, Isabela Guasco e Diego
Andrade
TEMPORADA OSESP 2019 | FUTUROS DO PASSADO
TEMPORADA OSESP 2019 | FUTUROS DO PASSADO
MARIN
ALSOP ▪ OITAVA DE MAHLER ▪ NELSON FREIRE ▪ HUANG
RUO ▪ PAULO
SZOT ▪ NATHALIE
STUTZMANN ▪ ANTONIO
MENESES ▪ SINFONIAS DE SCHUMANN ▪ JORGE LUIS PRATS▪ ARRIGO BARNABÉ▪ ISAAC
KARABTCHEVSKY ▪ MARLOS NOBRE 80 ▪ HEINZ HOLLIGER ▪ QUARTETO OSESP ▪ GIANCARLO GUERRERO ▪ KIRILL GERSTEIN ▪ JEAN-LOUIS STEUERMAN ▪SEMANA
CAMARGO GUARNIERI ▪ ROBERT
TREVIÑO ▪ CLAUDIO SANTORO 100 ▪ THOMAS ZEHETMAIR ▪ FLO MENEZES ▪ CORO DA OSESP ▪ FELIPE
LARA ▪ JOSEP
PONS ▪ NONA DE BEETHOVEN ▪ MICHAEL COLLINS ▪ NEIL
THOMSON ▪ WU
WEI
Há muito o que celebrar na Temporada
Osesp 2019. Com o tema Futuros do Passado, a programação
homenageia os 50 anos do Festival Internacional de Inverno de Campos do
Jordão e os 20 anos da Sala São Paulo – a casa da
Osesp –, cujas trajetórias são de fundamental importância para o cenário da
música clássica no Brasil e na América Latina.
Para Arthur Nestrovski, que em 2019
completa dez anos à frente da direção artística da Osesp, é “impossível
subestimar a relevância do Festival para a formação das últimas três, senão já
quatro gerações de músicos. Basta pensar na Osesp: a imensa maioria, quase a
totalidade, mesmo, dos brasileiros da Orquestra (cerca de 2/3 do total) já foi
bolsista ou professor”. Já a Sala São Paulo é um marco por suas qualidades
acústicas e arquitetônicas: “para os instrumentistas e cantores da Osesp, a
Sala é uma verdadeira parceira musical, à altura de seu talento”, afirma.
Já Marcelo Lopes, diretor executivo da
Fundação Osesp, há 35 anos na Osesp (primeiro como trompetista da Orquestra),
considera que “o tema da temporada – Futuros do Passado – , é uma chance de
reflexão mais extensa também no aspecto institucional. Inegável o papel
simbólico da Osesp no país. Para além de sua dimensão cultural, o complexo que
abrange tantas atividades – Orquestra, Coro, projetos educacionais e a própria
Sala – atingiu um grau de maturidade que reflete o trabalho de algumas
gerações. Significamos a realidade de um projeto de sucesso e a esperança para muitas
outras organizações congêneres. Mais do que uma sequência de temporadas,
concertos e de nomes que desfilam prodigiosamente em nossos palcos, estamos
construindo um país e a identidade de nosso povo. Somos parte do Brasil, com
suas infinitas possibilidades, feitos com o suor de muita gente, uma construção
coletiva”.
A Temporada terá 120 concertos,
dos quais 103 sinfônicos, sendo 13 gratuitos,
contemplados nos Matinais Osesp, na Semana Carmargo
Guarnieri e na Maratona Romântica. A semana dos Grandes
Clássicos, com quatro concertos regidos por Isaac
Karabtchevsky, também volta a acontecer, como em 2018, e terá preço
único de Vale-Cultura. Além dos sinfônicos, a programação conta com cinco concertos
do Coro da Osesp, com uma Leitura Pública, quatro apresentações
do Quarteto Osesp e ainda seis recitais.
Outras séries programadas ao longo do
ano são Schumann: As Quatro Sinfonias (Orquestração de Gustav
Mahler) e Claudio Santoro 100. E, dando o pontapé inicial na celebração dos 250
anos do nascimento de Beethoven, Marin Alsop rege a Osesp pelo
projeto All Together: A Global Ode to Joy (Todos Juntos –
Uma Ode Global à Alegria), uma parceria inédita com o Carnegie Hall de Nova
York.
Além dos concertos de assinatura,
continuam na programação, em 2019, os Concertos Matinais Gratuitos,
na Sala São Paulo, com orquesras parceiras, aos domingos de manhã, , os Concertos
Digitais com transmissão gratuita pela internet; os Ensaios
Abertos da Osesp (R$ 15,00); e os projetos
fonográficos da Osesp, incluindo os lançamentos pelo Selo Digital
Osesp para audição e download gratuitos.
Iniciativas fundamentais, tanto para a
formação de plateias, quanto para a profissionalização de jovens instrumentistas, os
projetos educativos da Fundação Osesp também têm continuidade com o Descubra
a Orquestra, que recebe crianças e adolescentes de escolas públicas para
concertos gratuitos na Sala São Paulo, e com a Academia de Música da
Osesp, que investe, com excelência, na formação de novos músicos de
orquestra.
DESTAQUES DA TEMPORADA
Entre as principais atrações
estão a Semana Especial: 20 anos da Sala São Paulo, que
incluem três concertos com a Oitava Sinfonia de Mahler,
sob a regência de Marin Alsop (04 a 06/jul); mais um concerto
da Orquestra do 50º Festival de Inverno (07/jul); um recital
do pianista Nelson Freire(08/jul); e dois concertos gratuitos da
Osesp no dia do aniversário da Sala (09/jul).
As séries especiais também se destacam
ao longo da Temporada, a começar pela Semana Guarnieri, antes da
abertura oficial, com concertos gratuitos, sob a regência de Isaac
Karabtchevsky, mais a gravação dos Choros do compositor
brasileiro (14 a 16/mar). Completam a programação a integral das quatro Sinfonias
de Schumann reorquestradas por Mahler, sob a regência de Marin Alsop;
a série Claudio Santoro 100, em comemoração ao centenário do
nascimento do compositor; a Maratona Romântica, com cinco dias de
concertos com os Jovens Solistas da Osesp e regência de Neil Thomson;
e ainda a continuidade das séries Grandes Clássicos e Osesp
60.
A Osesp estreia cinco obras
inéditas, com destaque para o Concerto Para Violoncelo de Marlos
Nobre, que celebra 80 anos em 2019, com o violoncelista Antonio
Meneses como solista e regência de Giancarlo Guerrero (01
a 03/ago). O compositor pernambucano também será homenageado no 50º Festival de
Campos do Jordão, com uma seleção de peças de sua autoria tocadas ao longo do
evento.
Em dezembro, Marin Alsop se despede da
Osesp, depois de oito anos à frente da Orquestra como sua diretora musical e
regente titular, inaugurando o projeto internacional All Together: A
Global Ode to Joy (Todos Juntos – Uma Ode Global à Alegria),
uma iniciativa do Carnegie Hall (NY), envolvendo orquestras dos cinco
continentes, apresentando a Nona Sinfonia de
Beethoven (12 a 14/dez). A partir de 2020, ela passa a ser Regente de
Honra da Osesp.
O Artista em Residência dessa Temporada
será o barítono brasileiro Paulo Szot, e o Compositor Visitante, o
chinês Huang Ruo.
Entre os regentes convidados, destaque
para Heinz Holliger (também como solista de oboé), de volta à
Sala São Paulo regendo Des Canyons Aux Étoiles, de Messiaen (07 a
09/nov); Nathalie Stutzmann (Artista Associada 2016-2018), que
comanda a A Paixão Segundo São Mateus, de Bach (11, 13 e
15/abr); Thomas Zehetmair (também como solista de violino),
com dois programas sinfônicos; e Giancarlo Guerrero, também em dois
programas sinfônicos.
Entre os solistas internacionais,
destaque para o violinista ítalo-alemão Augustin Hadelich, o
violoncelista holandês Pieter Wispelwey, o harpista francês Xavier
de Maistre, o clarinetista britânico Michael Collins (também
como regente) e, entre os pianistas, o russo-americano Kirill Gerstein,
o macedônio Simon Trpceski e o cubano Jorge Luis
Prats (pela primeira vez com a Osesp). Entre os brasileiros, destaque
para os pianistas Jean-Louis Steuerman (celebrando seus 70
anos), Lucas Thomazinho e Cristian Budu.
MARIN ALSOP | DIRETORA MUSICAL E REGENTE TITULAR DA OSESP (2011-2019)
Marin Alsop rege 26 concertos
na Temporada 2018, incluindo o programa da abertura oficial (21 a
24/mar) e o programa de encerramento (12 a 14/dez), com a Nona
Sinfonia de Beethoven, pelo projeto internacional All
Together: A Global Ode to Joy (Todos Juntos – Uma Ode Global à Alegria).
Ela comanda também duas grandes obras
corais-sinfônicas de Mahler, a Sinfonia nº 4 em Sol Maior (28
a 30/mar) e a Sinfonia nº 8 – Sinfonia dos Mil (04 a 07/jul),
completando o ciclo integral de sinfonias do autor no período em que esteve à
frente da Osesp como sua diretora musical e regente titular.
Marin rege ainda o ciclo integral das
quatro Sinfonias de Schumann reorquestradas por Mahler (25 a 27/abr e 02 a
05/mai).
Sobre sua atuação na Osesp, afirma:
“O ano de 2019 será muito especial para mim, ao encerrar este capítulo
de minha vida como Diretora Musical da Osesp, e dar início a um novo
relacionamento, agora como Regente de Honra da Orquestra. Meus oito anos com a
Osesp foram extremamente satisfatórios, tanto artística quanto pessoalmente.
Os músicos instrumentistas e coralistas têm meu mais alto respeito e admiração,
e eu, definitivamente, adoro nossos ouvintes brasileiros!”
PAULO SZOT | ARTISTA EM RESIDÊNCIA
O consagrado barítono brasileiro Paulo
Szot é o Artista em Residência da Temporada 2019, participando de
cinco programas ao longo do ano.
No primeiro, somente com compositores
russos, canta uma ária da ópera Príncipe Igor, de Borodin, além de
árias das óperas Eugene Onegin, Pique Dame e Iolanta,
de Tchaikovsky (27 a 29/jun). No segundo, apresenta a Sinfonia n°
8 de Mahler, juntamente com outros solistas brasileiros e os Coros da
Osesp e Infantil e Juvenil da Osesp (04 a 07/jul). Os dois programas têm
regência de Marin Alsop.
No final do ano, Szot volta para mais
três programas: no primeiro, interpretando árias das óperas As Bodas de
Fígaro, Don Giovanni e Così Fan Tutte, de Mozart, com
a Osesp regida por Isaac Karabtchevsky (29 a 31/nov); em seguida, em um recital
com o pianista Nahim Marun, com obras de Claudio Santoro e Verdi, entre outros
compositores (03/dez); e, por fim, participando com outros solistas da Sinfonia
n° 9 de Beethoven, pelo projeto Todos juntos – Uma Ode Global
à Alegria, sob a regência de Marin Alsop (12 a 14/dez).
HUANG RUO | COMPOSITOR VISITANTE
Aclamado pela crítica internacional
como um dos compositores de maior destaque da nova geração, o chinês Huang
Ruo possui um estilo vibrante que mescla as influências da música
tradicional chinesa com a vanguarda ocidental, além de música experimental,
rock e jazz. Sua podução engloba peças para orquestra, música de câmara, ópera,
teatro, dança e filmes, entre outros gêneros.
Ruo fica em São Paulo durante uma
semana, em outubro, para um programa regido por Marin Alsop, em que canta a
capella suapeça Shattered Steps, além de ter sua obra A
Cor Amarela – Concerto Para Sheng e Orquestra interpretada pela Osesp
com solo do virtuose do instrumento Wu Wei.
SÉRIES ESPECIAIS
Semana Camargo Guarnieri
Numa parceria inédita com o Ministério
das Relações Exteriores, a Osesp inicia um projeto de gravação de dez CDs com
obras de compositores brasileiros, iniciando com uma seleção de peças
concertantes e de câmara do compositor paulista Camargo Guarnieri, sob a
regência de Isaac Karabtchevsky e solistas da própria Orquestra. Esse
repertório será apresentado em três concertos gratuitos, antes da abertura
oficial da Temporada (14 a 16/mar), precedidos de palestras gratuitas
sobre o compositor e suas obras, com Paulo de Tarso Salles,
professor de Teoria Musical da Universidade de São Paulo (USP).
Schumann: As Quatro
Sinfonias (Orquestração de Gustav Mahler)
A integral das Sinfonias de
Schumann, reorquestradas por Mahler, com a Osesp regida por Marin Alsop, em
dois programas, com duas sinfonias em cada um (25 a 27/abr e 02 a 05/mai).
Claudio Santoro 100
Em comemoração ao centenário do
nascimento do compositor Claudio Santoro, a série apresenta um panorama
significativo de sua produção. O Quarteto Osesp estreia a inédita Homenagem
a Claudio Santoro, de Januibe Tejera (07/abr) e interpreta, de
Santoro, o Quarteto de Cordas n° 3 (22/set); o Coro da Osesp
canta a peças Gazela Frêmito e Ave Maria, regido
por Julio Moretzsohn (25/ago); a Osesp executa a Sinfonia n° 7,
regida por Neil Thomson (24 a 26/out), e Ponteio, regida por Carlos
Miguel Prieto (05 a 07/dez). No recital em que acompanha Paulo Szot, o pianista
Nahim Marun tocará alguns dos Prelúdios e Canções de Santoro (03/dez) e, no 50º
Festival de Campos do Jordão, serão tocadas uma seleção de obras do compositor.
All Together: A Global Ode to Joy
(Todos Juntos – Uma Ode Global à Alegria)
De 12 a 14 de dezembro, a Osesp
inaugura o projeto internacional All Together: A Global Ode to
Joy (Todos Juntos – Uma Ode Global à Alegria), com a Nona
Sinfonia de Beethoven, regida por Marin Alsop. Uma iniciativa do
Carnegie Hall (NY), o projeto apresenta a “Ode à Alegria” cantada na língua de
cada país participante e em diálogo com a música de cada cultura. Além da
Osesp, estão previstas apresentações especiais no Carnegie Hall e com várias
orquestras ao redor do mundo. Dando início às comemorações dos 250 anos de
nascimento de Beethoven (em 2020), o projeto envolve atividade pedagógica e
participação de um grande coro formado por crianças e jovens da rede pública de
ensino. Detalhes do projeto serão anunciados internacionalmente em janeiro.
ENCOMENDAS OSESP
Januibe Tejera, Homenagem a
Claudio Santoro
O Quarteto Osesp interpreta a peça
inédita, que integra a série Claudio Santoro 100 (07/abr).
Flo Menezes, TransLieder
A Osesp, sob a regência de Valentina
Peleggi, e a participação de cantores solistas estreiam a peça que recria 11
canções de Brahms (13 a 15/jun).
Marlos Nobre, Concerto Para
Violoncelo
Celebrando os 80 anos do compositor
brasileiro, a Osesp, regida por Giancarlo Guerrero, interpreta a peça inédita,
tendo o violoncelista Antonio Meneses como solista (01 a 03/ago). Num
consórcio inédito de orquestras, a obra será tocada também pela Filarmônica de
Minas Gerais, a Filarmônica de Goiás, a Orquestra Petrobras Sinfônica e a
Orquestra Gulbenkian, de Lisboa, no âmbito do projeto SP-LX_ Nova
Música do Brasil e de Portugal.
Felipe Lara, Ó (sobre
texto de Nuno Ramos)
A Osesp, sob a regência de Neil
Thomson, e o Coro da Osesp estreiam a peça para coro e orquestra (12 a 14/set).
Arrigo Barnabé, Missa Breve
O Coro da Osesp, regido por William
Coelho, interpreta essa encomenda para o Coro (03/nov).
CORO DA OSESP
Além de participar de vários programas
sinfônicos durante a Temporada, com destaque para a Paixão Segundo São
Matheus de Bach, regida por Nathalie Stutzmann (11, 13 e
15/abr) e a Sinfonia nº 8 de Mahler (28 a 30/mar), regida
por Marin Alsop, o Coro da Osesp fará quatro programas por sua série. O regente
inglês Thomas Blunt comanda o Réquiem Alemão de Johannes
Brahms (12/mai); Valentina Peleggi rege peças do barroco ao século XX (09/jun);
Julio Moretzsohn, um programa anglo-brasileiro (25/ago); e William Coelho faz a
estreia da Missa Breve, de Arrigo Barnabé (03/nov).
QUARTETO OSESP
Formado pelos violinistas Emmanuele
Baldini (spalla da Osesp) e Davi Graton, o violista Peter Pas
e a violoncelista Heloísa Meirelles, o Quarteto Osesp faz quatro concertos na
Temporada 2019, com participação dos artistas convidados Pieter Wispelwey (violoncelo),
Michael Collins (clarinete) e Heinz Holliger (oboé). O grupo faz a
estreia da peça inédita Homenagem a Claudio Santoro, de
Januibe Tejera (07/abr).
FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPOS DO JORDÃO
Ao completar 50 edições, em 2019, o
Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão se consolida como o
maior e mais importante festival de música clássica da América Latina,
apresentando uma extensa programação de concertos com renomados grupos e
artistas nacionais e internacionais, além de ter um papel fundamental na
formação de jovens músicos bolsistas.
ASSINATURAS E PREÇOS
As assinaturas da Osesp são divididas
em duas categorias:
- Séries Fixas: pré-definidas,
agrupadas por tipo de concerto;
- Séries Flexíveis: personalizadas
a partir de quatro concertos, com datas e horários de livre escolha.
1ª Fase | Renovação – Série Fixa
Valor promocional: 22/10 a 10/11/2018
Nesta fase, o assinante pode optar por
manter as mesmas séries e lugares adquiridos na Temporada 2018 ou sinalizar
que deseja trocar. Uma vez efetuada a renovação não será possível realizar
troca.
2ª Fase | Troca – Série Fixa
Valor promocional: 12/11 a 23/11/2018
Período destinado para mudança de série
ou lugar para quem optou pela troca na primeira fase. A troca de assinatura só
é realizada uma vez durante esse período.
3ª Fase | Novas Assinaturas
Valor promocional exclusivo Séries
Fixas: 26/11 a 02/12/2018
Séries fixas e flexíveis: 03/12 a 28/12/2018
Valor integral séries fixas e
flexíveis: 29 e 30/12/2018
Após essas duas fases, todos que não
tiverem se manifestado pela renovação ou troca terão os lugares
disponibilizados.
Séries Fixas – Preços:
Sinfônicas (sete concertos por série)
- valor promocional: R$ 385 a R$ 1.295
- valor integral: R$ 385 a R$ 1.610
Sinfônicas (seis concertos por série)
- valor promocional: R$ 330 a R$ 1.110
- valor integral: R$ 330 a R$ 1.380
Recitais (cinco concertos)
- valor promocional: R$ 450 a R$ 510
- valor integral: R$ 560 a R$ 635
Quarteto Osesp (quatro concertos)
- valor promocional: R$ 360 a R$ 408
- valor integral: R$ 448 a R$ 508
Coro da Osesp (quatro concertos)
- valor único: R$ 220
Série Flexível – Preços por
apresentação:
Concertos Sinfônicos
- valor promocional: R$ 55 a R$ 185
- valor integral: R$ 55 a R$ 230
Recitais e Quarteto Osesp
- valor promocional: R$ 90 a R$ 102
- valor integral: R$ 90 a R$ 127
Fonte: Alexandre Augusto Roxo Felix / Imprensa
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