sábado, 19 de novembro de 2016

UNESCO lembra importância da filosofia para o respeito à diversidade

No Dia Mundial da Filosofia, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, lembrou a importância da filosofia para a compreensão, o respeito e a consideração pela diversidade de opiniões, pensamentos e culturas que enriquecem a forma como vivemos no mundo.

“Neste ano, nós celebramos no Dia Mundial da Filosofia imediatamente após o Dia Internacional da Tolerância. Essa coincidência é profundamente significativa, considerando vínculo que existe entre tolerância e filosofia”, declarou Bokova em sua mensagem para o dia.
No Dia Mundial da Filosofia, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, lembrou a importância da filosofia para a compreensão, o respeito e a consideração pela diversidade de opiniões, pensamentos e culturas que enriquecem a forma como vivemos no mundo.
“Neste ano, nós celebramos no Dia Mundial da Filosofia imediatamente após o Dia Internacional da Tolerância. Essa coincidência é profundamente significativa, considerando vínculo que existe entre tolerância e filosofia”, declarou Bokova em sua mensagem para o dia.
“Tal como acontece com a tolerância, a filosofia é uma arte da convivência, com o devido respeito aos direitos e aos valores comuns. É a habilidade de ver o mundo com um olhar crítico, consciente dos pontos de vista de outros, e fortalecido pela liberdade de pensamento de consciência e de crença.”
Segundo a chefe da UNESCO, a filosofia é mais do que uma disciplina acadêmica; é uma prática diária que ajuda as pessoas a viverem de uma forma melhor e mais humana. “O questionamento filosófico é aprendido e aperfeiçoado desde a mais tenra idade, como uma chave essencial para inspirar o debate público e defender o humanismo, que sofre por causa da violência e das tensões existentes no mundo”, disse.
“A filosofia não oferece quaisquer soluções prontas, mas sim uma busca perpétua para questionar o mundo e tentar encontrar um lugar nele.”
Segundo Bokova, ao longo desse caminho, a tolerância é tanto uma virtude moral como uma ferramenta prática para o diálogo.
“Não tem nada a ver com o relativismo ingênuo, que afirma que tudo é igualmente válido; é um imperativo individual para ouvir, tanto mais impressionante por ser fundamentado em um compromisso firme para defender os princípios universais da dignidade e da liberdade.”
Neste ano, a UNESCO celebra os aniversários de dois filósofos eminentes, Aristóteles e Leibniz, que contribuíram para o desenvolvimento da metafísica e da ciência, da lógica e da ética.
Os dois, distantes alguns séculos entre si e em contextos culturais muito diferentes, colocaram a filosofia no centro da vida pública, como a peça central de uma vida livre e digna.
“Vamos celebrar esse espírito; vamos ousar em abrir espaços para o pensamento livre, aberto e tolerante. Com base nesse diálogo, nós podemos construir uma cooperação mais forte entre cidadãos, sociedades e Estados, como um fundamento duradouro para a paz”, concluiu Bokova.