No Dia
Mundial da Filosofia, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, lembrou a importância
da filosofia para a compreensão, o respeito e a consideração pela diversidade
de opiniões, pensamentos e culturas que enriquecem a forma como vivemos no
mundo.
“Neste
ano, nós celebramos no Dia Mundial da Filosofia imediatamente após o Dia
Internacional da Tolerância. Essa coincidência é profundamente significativa,
considerando vínculo que existe entre tolerância e filosofia”, declarou Bokova
em sua mensagem para o dia.
No Dia Mundial da Filosofia, a
diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO), Irina Bokova, lembrou a importância da filosofia para a
compreensão, o respeito e a consideração pela diversidade de opiniões,
pensamentos e culturas que enriquecem a forma como
vivemos no mundo.
“Neste ano, nós celebramos no Dia
Mundial da Filosofia imediatamente após o Dia Internacional da Tolerância. Essa
coincidência é profundamente significativa, considerando vínculo que existe
entre tolerância e filosofia”, declarou Bokova em sua mensagem para o dia.
“Tal como acontece com a
tolerância, a filosofia é uma arte da convivência, com o devido respeito aos
direitos e aos valores comuns. É a habilidade de ver o mundo com um olhar
crítico, consciente dos pontos de vista de outros, e fortalecido pela liberdade
de pensamento de consciência e de crença.”
Segundo a chefe da UNESCO, a
filosofia é mais do que uma disciplina acadêmica; é uma prática diária que
ajuda as pessoas a viverem de uma forma melhor e mais humana. “O questionamento
filosófico é aprendido e aperfeiçoado desde a mais tenra idade, como uma chave
essencial para inspirar o debate público e defender o humanismo, que sofre por
causa da violência e das tensões existentes no mundo”, disse.
“A filosofia não oferece
quaisquer soluções prontas, mas sim uma busca perpétua para questionar o mundo
e tentar encontrar um lugar nele.”
Segundo Bokova, ao longo desse
caminho, a tolerância é tanto uma virtude moral como uma ferramenta prática
para o diálogo.
“Não tem nada a ver com o
relativismo ingênuo, que afirma que tudo é igualmente válido; é um imperativo
individual para ouvir, tanto mais impressionante por ser fundamentado em um
compromisso firme para defender os princípios universais da dignidade e da
liberdade.”
Neste ano, a UNESCO celebra os
aniversários de dois filósofos eminentes, Aristóteles e Leibniz, que
contribuíram para o desenvolvimento da metafísica e da ciência, da lógica e da
ética.
Os dois, distantes alguns séculos
entre si e em contextos culturais muito diferentes, colocaram a filosofia no
centro da vida pública, como a peça central de uma vida livre e digna.
“Vamos celebrar esse espírito;
vamos ousar em abrir espaços para o pensamento livre, aberto e tolerante. Com
base nesse diálogo, nós podemos construir uma cooperação mais forte entre
cidadãos, sociedades e Estados, como um fundamento duradouro para a paz”,
concluiu Bokova.