terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Crônica da semana!!!



E quem disse que não há de ser um bom ano?!


Por Alessandra Leles Rocha


E quem disse que não há de ser um bom ano?! É só reparar que chegamos a dois mil e treze sem sinais de chuva, emoldurados por um céu enluarado e muitos, muitos fogos de artifício explodindo em pontinhos coloridos as esperanças. Se for possível enumerar outros bons sinais, os noticiários nos foram “amigos” e trouxeram nesse primeiro dia mensagens bem mais alegres do que tristes!
Sim, ainda estamos nas primeiras vinte e quatro horas; o mundo não mudou de lugar, a vida segue sua rotina, a ressaca nos deixa um pouco mais preguiçosos; mas... mas, a atmosfera parece de fato bem diferente! O novo ano transpira esperança e trabalho!
Ao costumeiro ditado popular “em que o ano no Brasil só começa após o Carnaval”, a exceção tomou lugar à regra! Pelo país afora as cidades deram, hoje, posse a suas novas lideranças no Executivo e no Legislativo 1. Hora de arregaçar as mangas e trabalhar para tornar concretas as propostas que inspiraram a confiança da população!
O salário mínimo, ainda é mínimo, mas chega reajustado de R$622,00 para R$678,00 2. É! Não deixa de trazer esperança de que um dia chegue realmente a satisfazer os quesitos da sua proposição ideal, ou seja, suprir as necessidades básicas (alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social) do trabalhador e sua família, conforme estabelece a Constituição de 1988 3.
Nas universidades federais as férias costumeiras cederão lugar à continuação de mais um semestre letivo na próxima semana, em razão da desgastante greve do funcionalismo público federal 4. Sai o descanso, entra o estudo; especialmente para aqueles que estavam tão perto de concluir a graduação ainda no ano velho!
Nos canteiros de obras não falta o que fazer! Estádios, aeroportos, hotéis, moradias, escolas, hospitais ... é vida que segue rumo aos grandes acontecimentos dessa década no país 5. A grande engrenagem a movimentar a sociedade e a economia, quando une os diversos segmentos em prol de manter ativo o desenvolvimento e afastar os riscos das intempéries econômicas que continuam a soprar...
E tanta esperança só faz sentido porque várias de suas sementes (pare para fazer uma retrospectiva para identificá-las! 6) germinaram no ano que passou! Então, não havia como chegarmos diferentes nesse novo ciclo! Do micro ao macro houve uma revolução nos pensamentos, nos sentimentos, nos paradigmas, nas ações! É claro que ela não veio sozinha; esperança pede trabalho! Teremos que agir, atuar, nos movimentar em favor das nossas esperanças; mas, isso é genial! Nada daquela rotina maçante, daquele esperar vazio no horizonte. Será um ano de comemoração, de celebração do que a subjetividade de um sentimento múltiplo, como é a esperança, é capaz de materializar na transformação positiva da sociedade, a partir de cada um de seus elementos. Ainda que sejamos “tocados” de modo diferente pelas conjunturas da vida, a síntese será em favor da coletividade, da sobrevivência, do bem comum. Bem vindos a dois mil e treze!