E
quem disse que não há de ser um bom ano?!
Por
Alessandra Leles Rocha
E quem
disse que não há de ser um bom ano?! É só reparar que chegamos a dois mil e
treze sem sinais de chuva, emoldurados por um céu enluarado e muitos, muitos
fogos de artifício explodindo em pontinhos coloridos as esperanças. Se for possível
enumerar outros bons sinais, os noticiários nos foram “amigos” e trouxeram
nesse primeiro dia mensagens bem mais alegres do que tristes!
Sim,
ainda estamos nas primeiras vinte e quatro horas; o mundo não mudou de lugar, a
vida segue sua rotina, a ressaca nos deixa um pouco mais preguiçosos; mas... mas,
a atmosfera parece de fato bem diferente! O novo ano transpira esperança e
trabalho!
Ao costumeiro
ditado popular “em que o ano no Brasil só começa após o Carnaval”, a exceção
tomou lugar à regra! Pelo país afora as cidades deram, hoje, posse a suas novas
lideranças no Executivo e no Legislativo 1.
Hora de arregaçar as mangas e trabalhar para tornar concretas as propostas que
inspiraram a confiança da população!
O
salário mínimo, ainda é mínimo, mas chega reajustado de R$622,00 para R$678,00 2. É! Não deixa de trazer esperança de
que um dia chegue realmente a satisfazer os quesitos da sua proposição ideal,
ou seja, suprir as necessidades básicas (alimentação, moradia, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social) do trabalhador e
sua família, conforme estabelece a Constituição de 1988 3.
Nas
universidades federais as férias costumeiras cederão lugar à continuação de
mais um semestre letivo na próxima semana, em razão da desgastante greve do
funcionalismo público federal 4. Sai o
descanso, entra o estudo; especialmente para aqueles que estavam tão perto de
concluir a graduação ainda no ano velho!
Nos
canteiros de obras não falta o que fazer! Estádios, aeroportos, hotéis, moradias,
escolas, hospitais ... é vida que segue rumo aos grandes acontecimentos dessa década
no país 5. A grande engrenagem a movimentar a
sociedade e a economia, quando une os diversos segmentos em prol de manter
ativo o desenvolvimento e afastar os riscos das intempéries econômicas que
continuam a soprar...
E
tanta esperança só faz sentido porque várias de suas sementes (pare para fazer
uma retrospectiva para identificá-las! 6)
germinaram no ano que passou! Então, não havia como chegarmos diferentes nesse
novo ciclo! Do micro ao macro houve uma revolução nos pensamentos, nos
sentimentos, nos paradigmas, nas ações! É claro que ela não veio sozinha;
esperança pede trabalho! Teremos que agir, atuar, nos movimentar em favor das
nossas esperanças; mas, isso é genial! Nada daquela rotina maçante, daquele
esperar vazio no horizonte. Será um ano de comemoração, de celebração do que a
subjetividade de um sentimento múltiplo, como é a esperança, é capaz de
materializar na transformação positiva da sociedade, a partir de cada um de
seus elementos. Ainda que sejamos “tocados” de modo diferente pelas conjunturas
da vida, a síntese será em favor da coletividade, da sobrevivência, do bem
comum. Bem vindos a dois mil e treze!