Leia a matéria completa em https://www.fundacaodorina.org.br/blog/como-dorinha-ve-o-mundo/
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Fundação Dorina e LEGO Foundation lançam LEGO Braille Bricks para crianças cegas
Famosos em todo o mundo, bloquinhos de montar
ganham versão em Braille para ajudar na alfabetização de crianças com
deficiência visual
Leia a
matéria completa em https://www.fundacaodorina.org.br/blog/fundacao-dorina-e-lego-lancam-braille-bricks/
ONU Mulheres e Ancine firmam Aliança por um Audiovisual 50-50 e defendem igualdade de gênero na indústria do cinema
No 3º
Seminário Internacional Mulheres no Audiovisual, organizado pela Agência
Nacional do Cinema, com o apoio da ONU Mulheres, representantes das
instituições anunciaram parceria
A ONU Mulheres Brasil e a Ancine –
Agência Nacional do Cinema estabeleceram a Aliança por um Audiovisual 50-50,
para fomentar a igualdade de gênero na produção e realização audiovisual no
Brasil. O anúncio da parceria ocorreu no 3º Seminário Internacional Mulheres no
Audiovisual, em 13 de junho, em São Paulo.
A parceria entre as duas instituições visa
trabalhar para a desconstrução de estereótipos e discriminações de gênero, raça
e etnia na comunicação e na produção audiovisual e promover o aumento do número
de mulheres nos setores de produção, comercialização e distribuição
audiovisual, inclusive nas funções de liderança e tomada de decisões.
“Esperamos que o audiovisual brasileiro possa
ter cada vez mais produções livres de estereótipo, que promovam a igualdade e
representem as mulheres em sua diversidade. E que haja cada vez mais mulheres
na indústria audiovisual, principalmente em posições de liderança e tomada de
decisão”, disse Ana Carolina Querino.
“Superar estereótipos gênero e de raça e
criar uma indústria audiovisual diversa e inclusiva, onde as oportunidades
estejam abertas a todos os talentos: para isso a Ancine soma forças com a ONU
Mulheres e lança a Aliança por um Audiovisual 50-50”, afirmou Débora Ivanov.
A parceria visa o compartilhamento de conhecimentos
e a produção conjunta de estudos e análises que contribuam para uma melhor
compreensão acerca das desigualdades de gênero, raça e etnia no setor
audiovisual brasileiro, suas causas e possíveis estratégias de superação.
Também estão previstas colaboração técnica e institucional para a realização de
atividades como formações e capacitações, promoção de melhores práticas e
realização de campanhas, seminários, mostras e festivais relacionados à
promoção da igualdade.
Na Aliança por um Audiovisual 50-50 a ONU
Mulheres tem o papel de incentivar parcerias de mídia e comunicação para a
produção de estudos e para a promoção de atividades em apoio à implementação da
Agenda 2030 para o de Desenvolvimento Sustentável na produção audiovisual, com
enfoque no Objetivo de Desenvolvimento 5 – alcançar a igualdade de gênero e
empoderar todas as meninas e mulheres. A organização também deverá apoiar
iniciativas do Estado brasileiro que garantam às produções audiovisuais o
respeito e a difusão da igualdade. No âmbito dos Princípios de Empoderamento
das Mulheres (WEPS), a ONU Mulheres oferecerá às empresas que atuam no setor
audiovisual brasileiro orientações sobre como alcançar a igualdade de gênero e
adotar práticas corporativas que valorizem as mulheres e promovam a sua
ocupação em espaços de poder e decisão. Além disso, a instituição promoverá a
incorporação da ANCINE em campanhas globais pela igualdade de gênero, raça e
etnia tanto da própria ONU Mulheres, quanto da ONU como um todo, tais como:
ElesPorElas – HeForShe, Aliança Sem Estereótipo, Planeta 50-50, Vidas Negras,
Livres e Iguais e UNA-SE.
Já à ANCINE, caberá dar visibilidade à
importância da igualdade de gênero, raça e etnia no setor audiovisual e às
iniciativas para a superação das desigualdades, bem como visibilizar, por meio
do audiovisual, tais questões e consequências econômicas e sociais. A agência
vai, ainda, valorizar a produção audiovisual de mulheres, contribuindo para seu
reconhecimento junto ao público, e estimular as empresas que atuam no setor audiovisual
brasileiro a adotarem políticas e ações para a promoção da igualdade, a exemplo
dos Princípios de Empoderamento das Mulheres e do Programa Pró-Equidade de
Gênero e Raça. Conforme suas atribuições, também promoverá a formulação de
políticas públicas para a superação das desigualdades no setor audiovisual
brasileiro e incluirá políticas corporativas para a equidade de gênero e raça
na própria ANCINE, tornando-se referência nacional e internacional no setor
audiovisual.
Uma criança migrante morre ou desaparece todos os dias no mundo, diz relatório da ONU
Em
torno de 1,6 mil crianças migrantes foram consideradas mortas ou desaparecidas
entre 2014 e 2018, afirma um levantamento recente publicado por agências das
Nações Unidas. Número indica que, por dia, quase um menino ou menina perdeu a
vida ou sumiu durante deslocamentos. Organismos internacionais alertaram que a
quantidade real de óbitos e desaparecimentos deve ser mais alta devido à
subnotificação.
“A falta de dados sobre as idades,
características e vulnerabilidades das crianças
migrantes desaparecidas cria sérias lacunas de proteção”,
afirma Frank Laczko, diretor do Centro de Análise de Dados sobre Migração
Global, da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
“Isso torna muito difícil criar programas e
políticas concebidos para protegê-los.”
Elaborado pelo centro da OIM em parceria
com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o relatório da ONU foi
divulgado em junho, poucos dias após a circulação na internet e na imprensa da
foto de um migrante centro-americano e sua filha afogados no Rio Grande.
A chefe do UNICEF, Henrietta Fore,
descreveu a fotografia como “uma imagem pungente que abala todos nós em nosso
âmago”. A dirigente fez um apelo para que os países empreendam mais esforços na
proteção de migrantes vulneráveis.
No
período 2014-2018, a OIM notificou que, de todos os 32 mil óbitos e
desaparecimentos de migrantes, mais da metade — em torno de 17,9 mil — ocorreu
no Mar Mediterrâneo. Os restos mortais de quase dois terços dessas vítimas não
foram recuperados.
No Sudeste asiático, os refugiados rohingya
que fugiram de Mianmar representaram a maioria das mortes de migrantes. Dos 2,2
mil migrantes mortos na região, 1.723 eram rohingya.
A rota entre Estados Unidos e México viu um
aumento no número de mortes de migrantes desde 2014. Foram 1.907 óbitos ao
longo do período de cinco anos.
Universidades de todo o mundo declaram emergência climática
Organizações
que representam mais de 7 mil instituições de ensino superior de todos os seis
continentes declararam nesta quarta-feira (10/07) uma emergência climática e
acordaram um plano para neutralizar as suas emissões de carbono até 2030.
Centros de ensino e pesquisa também vão ampliar a educação sobre
meio ambiente e sustentabilidade no currículo escolar, tanto nas universidades
como em programas para a comunidade.
A estratégia para
combater a crise climática está estruturada em três frentes: neutralizar as
emissões de carbono até 2030; mobilizar mais recursos para a pesquisa e a
criação de competências voltadas para ações climáticas; e ampliar a educação
sobre meio ambiente e sustentabilidade no currículo escolar, tanto nas
universidades como em programas para a comunidade.
Esta é a
primeira vez em que organizações de ensino superior se unem para assumir um
compromisso coletivo frente às mudanças do clima. A iniciativa é capitaneada
pela Aliança para a Liderança Sustentável na Educação (EAUC), pela organização
estadunidense Second Nature e pela Aliança para Juventude e Educação, da ONU
Meio Ambiente. A carta assinada pelas três instituições será compartilhada com
ministros de Estado durante o encontro da Iniciativa por uma Educação Superior
Sustentável, em Nova Iorque.
Outras instituições
que assinaram o documento incluem a Universidade de Strathmore (Quênia), a
Universidade de Tongji (China), a Escola de Comércio KEDGE (França), a
Universidade de Glasgow (Escócia), a Universidade do Estado da Califórnia
(Estados Unidos), a Universidade de Zayed (Emirados Árabes Unidos) e a
Universidade de Guadalajara (México).
O anúncio
também foi apoiado pelas principais redes mundiais de educação, como a Aliança
Global e a Iniciativa Global de Lideranças Responsáveis, que também se
comprometeram com as metas de emissões.
“O que
ensinamos molda o futuro. Nós elogiamos o compromisso das universidades para se
tornarem neutras em carbono até 2030 e aumentar seus esforços nos campus
acadêmicos”, disse Inger Andersen, Diretora Executiva da ONU Meio Ambiente.
“Os jovens
têm liderado cada vez mais os apelos por mais ações endereçando os desafios
climáticos e ambientais. Iniciativas que envolvem os jovens diretamente neste
trabalho são uma contribuição valiosa para alcançar o desenvolvimento
sustentável.”
Algumas
instituições já implementam boas práticas de sustentabilidade, como a
Universidade de Strathmore, que utiliza energia limpa e instalou seu próprio
sistema fotovoltaico de 600 quilowatts. A Universidade de Tongji incorporou a
sustentabilidade no currículo e instigou outras instituições a fazerem o mesmo.
Nos
Estados Unidos, a Universidade da Califórnia se comprometeu a neutralizar suas
emissões de carbono até 2025 e outras instituições, como a Universidade
Americana e a Universidade de Colgate, já são neutras em carbono.
“Jovens em
todo o mundo sentem que escolas, colégios e universidades têm sido lentos
demais em suas reações à crise que recai sobre nós. Celebramos a notícia de que
elas estão declarando a emergência climática. Não temos tempo a perder. Iremos
convocar as instituições que ainda não apoiam a iniciativa para que se juntem a
ela. E, claro, as ações que acompanham o apoio são o elemento mais importante”,
afirmou a diretora para Alunos que se Organizam pela Sustentabilidade,
Charlotte Bonner.
Leia a
carta completa (em inglês) e veja quais redes confirmaram apoio — clique aqui.
Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente
O Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente, conhecido pela sigla PNUMA, é a
principal autoridade ambiental global, que determina a agenda internacional
sobre o tema, promove a implementação coerente da dimensão ambiental do
desenvolvimento sustentável no Sistema das Nações Unidas e serve como uma
defensora do meio ambiente no mundo. Sua missão é prover liderança e encorajar
parcerias na proteção do meio ambiente, inspirando, informando e permitindo que
países e pessoas melhorem sua qualidade de vida sem comprometer as futuras
gerações.
Sobre a EAUC
A EAUC é a
Aliança pela Liderança Sustentável na Educação. A rede representa mais de 200
instituições com um total de 2 milhões de alunos e quase 400 mil funcionários,
com orçamentos de mais de 25 bilhões de libras. O organismo ajuda líderes,
acadêmicos e profissionais a levar a sustentabilidade para dentro de suas
instituições de ensino para maiores de 16 anos. Universidades e faculdades
sustentáveis são instituições mais bem-sucedidas no longo prazo. Elas têm mais
resiliência financeira e operacional, seus estudantes atingem melhores
resultados e geram impactos sociais, pesquisas e inovações melhores.
Sobre a Second Nature
A Second
Nature está comprometida em acelerar ações climáticas por meio da educação superior.
Isto é feito mobilizando uma série de instituições para atuar em ações
climáticas relevantes, aumentar as iniciativas pelo clima nos campus e criar
soluções inovadoras. A Second Nature busca alinhar, ampliar e ser a ponte entre
os esforços do setor e outros líderes globais para avançar as prioridades
climáticas mais urgentes.
Turma da Mônica homenageia cientista e diplomata brasileira no Dia Nacional da Ciência
No
Brasil, em todo dia 8 de julho é celebrado o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico.
Em menção à data, a Mauricio de Sousa Produções (MSP) escolheu a bióloga e
diplomata brasileira Bertha Lutz para fazer uma homenagem no Donas da Rua da
Ciência. A bióloga teve a sua biografia publicada no site do projeto e um
desenho nos traços da personagem Marina.
Além do trabalho como zoóloga e bióloga
especializada em anfíbios, Bertha Lutz ficou conhecida como uma das maiores
líderes na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras. Em 1919, ela
criou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que deu origem à
Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF).
Entre muitas de suas contribuições, ela
representou as brasileiras na Assembleia Geral da Liga das Mulheres Eleitoras,
nos Estados Unidos, sendo eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Em 1932, depois de uma intensa campanha das
mulheres, foi estabelecido o direito ao voto feminino, por um decreto-lei do
presidente Getúlio Vargas. O ato passou a ser permitido apenas às mulheres
casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e solteiras com renda
própria. Foi só em 1934 que essas restrições foram eliminadas do Código
Eleitoral.
Engajada na luta, ela se formou em Direito
e foi deputada na Câmara Federal, em 1936. Na ocupação, Bertha propôs mudanças
na legislação referente ao trabalho da mulher, buscando equiparação salarial,
ampliação da licença-maternidade e redução da jornada de trabalho.
A bióloga sempre conciliou a luta pelos
direitos das mulheres com a pesquisa. No âmbito científico, ela foi responsável
pela descoberta de uma espécie de sapos, o Paratelmatobius lutzii, conhecido
como “Lutz’s rapids frog”.
Como diplomata, Bertha Lutz também
contribuiu para a inclusão da igualdade de direitos de homens e mulheres na Carta da
ONU, documento lançado em 1945 que criou as Nações Unidas.
O Dia da Ciência e do Pesquisador também é
uma homenagem à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, entidade
criada em 8 de julho de 1948 que se tornou um dos pilares para professores,
alunos e pesquisadores de todo o país. A data tem como objetivo chamar a
atenção para a produção científica do país, estimular o gosto dos jovens pela
ciência e divulgar o saber científico para a sociedade.
#DonasDaRua
O Donas da Rua foi criado em março de 2016
e tem o apoio da ONU Mulheres. Nesta parceria, a MSP tornou-se signatária dos
Princípios de Empoderamento da ONU Mulheres. Uma de suas áreas, o Donas da Rua
da Ciência, tem como objetivo resgatar a trajetória de pesquisadoras e
cientistas que marcaram a humanidade com suas ações. O projeto pode ser
conferido no site.
Mauricio
de Sousa Produções
A Mauricio de Sousa Produções é uma das
maiores empresas de entretenimento do Brasil, responsável por uma das marcas
mais admiradas do país, a Turma da Mônica. A MSP investe em inovação e produz
conteúdos em todas as plataformas com a mais alta tecnologia, alinhando
educação, cultura e entretenimento.
A empresa é signatária dos princípios de
empoderamento das mulheres, plataforma da ONU Mulheres e Pacto Global.
PNUD: miséria priva 3,8% dos brasileiros de condições básicas de vida
Em 2015, 3,8%
da população brasileira, o equivalente a quase 7,8 milhões de pessoas, vivia em
situação de pobreza multidimensional — isto é, sofria privações no acesso a
saúde, educação, água e saneamento, eletricidade e padrões de habitação
adequados. A estimativa foi divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) em seu mais recente relatório sobre as múltiplas faces
da miséria.
Divulgado neste mês
(11), o Índice
de Pobreza Multidimensional (IPM) Global 2019 avalia as formas
como indivíduos têm condições de vida básicas negadas por causa da miséria. O
levantamento analisa o cenário de 101 países, cobrindo 76% da população global.
A proposta da pesquisa é superar o viés unidimensional — que adota critérios
únicos, como a renda per capita, por exemplo — nas discussões sobre pobreza.
Quanto
mais próximo do zero está o IPM, menor é a pobreza multidimensional de uma
nação. A taxa expressa o nível de privação vivido por uma sociedade. Para
calcular o índice, o PNUD utiliza dez indicadores, divididos em três
categorias. Sob a classificação ‘Saúde’, a agência mede a nutrição e a
mortalidade infantil. No quesito ‘Educação’, são avaliados os anos de
escolaridade e a frequência escolar. Em ‘Padrões de vida’, o organismo
investiga dados sobre a disponibilidade de combustível ou energia para cozinhar
alimentos, saneamento, água potável, eletricidade, moradia e recursos.
O índice
brasileiro foi estimado em 0,016 — o mesmo da China. À frente do Brasil, na
América Latina, estão Trinidad e Tobago (0,002), Santa Lucia (0,007), Guiana
(0,014) e República Dominicana (0,015).
Para que
uma pessoa seja considerada “multidimensionalmente pobre”, ela precisa ter
privações em pelo menos um terço dos indicadores — no caso da mortalidade
infantil, o que é avaliado é a ausência de uma baixa mortalidade de crianças.
Quando privações são observadas em mais da metade dos indicadores, o indivíduo
vive em pobreza multidimensional severa.
No Brasil,
em 2015, 3,8% da população estava em condição de miséria multidimensional.
Desse contingente de brasileiros, em torno de um quarto — 0,9% da população
total — foi classificado como em situação de pobreza multidimensional severa.
De acordo
com a pesquisa, a mortalidade infantil é o indicador que tem mais influência
sobre a taxa do Brasil, respondendo por 49,8% do valor que estima as privações
da população. Em seguida, vêm os anos de escolaridade (19,8%) e o acesso a
saneamento (11,9%).
Para
calcular o índice brasileiro, o PNUD utilizou dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílio (PNAD) anual de 2015.
Fonte: https://nacoesunidas.org/pnud-miseria-priva-38-dos-brasileiros-de-condicoes-basicas-vida/
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