quinta-feira, 18 de agosto de 2016

CHICÓ DO CÉU LANÇA DISCO DE ESTREIA COM PARTICIPAÇÕES DE NOMES DA CENA MUSICAL MINEIRA


O show de lançamento acontece o dia 20 de agosto em Contagem

Antes mesmo de lançamento do seu primeiro álbum, Chicó do Céu já é um nome bem conhecido do atual cenário da música mineira. Além das parcerias com artistas da cena belo-horizontina ele é reconhecido por sua poesia imagética e pelos peculiares arranjos vocais e harmônico. Chicó desconsidera rótulos ou classificações para buscar uma canção que dialogue com as mais diversas manifestações culturais e gêneros musicais.
O disco de estreia, cujo título é o próprio nome do artista “Chicó do Céu
traz parcerias com Luiz Gabriel Lopes (Graveola e o Lixo Polifônico), Gustavito, Marcelo Tofani, Raphael Sales e Téo Nicácio. A direção musical é de Daniel Cosso e os arranjos do disco foram compostos em parceria com os músicos convidados. O álbum ainda conta com as participações especiais de Luiz Gabriel Lopes, Gustavito, Nath Rodrigues, Francesco Napoli e Deh Mussulini, com arte gráfica de Flora Lopes. O álbum foi gravado de forma independente pela Maloca Gravadora, e é o resultado de dois anos de trabalho em estúdio e quinze anos de composições. No disco, Chicó do Céu é acompanhado pelos músicos Téo Nicácio (baixo), Daniel Cosso (bateria), Pedro Guinú (teclado), Rafa Nunes e Flora Lopes (percussão).
O show de lançamento será realizado no dia 20 de agosto, a partir das 14h, no Parque Ecológico do Eldorado - Rua Paineiras, 1722 - Eldorado, Contagem. A entrada é gratuita.

Referências e alma punk calcada na canção popular

Artista da chamada “nova geração”, da música mineira, onde figuram nomes como Graveola e Lixo Polifônico, Pequena Morte, entre outros, Chicó do Céu cresceu em Contagem, em um bairro distante da agitação cultural da capital. “Meu pai não é músico, mas lá em casa tem mais de mil discos de vinil, que era com o que meu pai gastava a maior parte do seu dinheiro quando era solteiro”, conta. O compositor explica que o caminho da música parecia distante para a sua realidade.  “Minha vivência é toda essa, de querer romper com o que parece impossível”, pontua.

Sem estabelecer limites Chicó busca conexões das mais diversas para suas composições, mesmo que algumas não possam ser percebidas à primeira vista. “Aos 17 anos, quando comecei a tocar, já compunha e escutava trabalhos como Elomar, Caetano, Gilberto Gil, Led Zeppelin, Black Sabatth e Pink Floyd, mas, embora admirasse o trabalho deles, me sentia distante daquelas identidades como compositor, por isso me inspirei muito no punk rock nacional, nomes como Inocentes, Cólera, Porcos Cegos, e vi que não havia limites para a minha construção musical, aí depois de uma curta temporada pelo punk conheci o rap nacional. Não cheguei a fazer rap, embora tenha arriscado alguns versos, mas o soul, o blues e coisas que se relacionam com ele mexerem muito comigo. A onda do rap trazia um discurso da minha realidade. Embora não tenha me identificado neste lugar artístico, as letras falam muito comigo”,  contextualiza. Embora tenha se inspirado em estéticas sonoras diversas sua principal escola foi na produção brasileira da década de 70 que o músico encontrou o seu lugar. “Me reaproximei dos discos nacionais da década 70. Psicodelias regionais como Alceu Valença, Zé Ramalho (Paêbirú), Mutantes e o Terço foram virando meu prato principal. Logo depois conheci meus primeiros parceiros de composição, Téo Nicácio e Raphael Sales e formamos o Batucanto. Daí pra frente comecei realmente a reconhecer minhas criações.”, conta.  

A concepção do álbum
O disco, com sete faixas, nasceu de forma despretensiosa e foi ganhando corpo no andamento do processo, como explica o músico. 
“Quando eu comecei o disco, parti de uma ideia simples. O baterista tem um home studio e comprou a ideia. Ia fazer gravações com um trio, mas os ‘braços’ foram aparecendo”, diz, referindo-se às pessoas que acrescentaram suas contribuições ao trabalho. “Foi ganhando essa força e acabei fazendo um discão, não no sentido de quantidade de músicas, mas de gente que ajudou a fazer um trabalho que me deixa muito feliz e seguro de apresentá-lo pro mundo”. As sete faixas que compõem o debut são belas canções, bem diversas entre si. Chicó destaca a música Ecce Homo, que é título de um livro do filósofo alemão Friederich Nietzsche, que significa ‘Eis o Homem’. “Me inspirei nessa ideia para essa letra em que digo coisas sobre o homem, sem juízo de valor, se ele é bom ou se ele é mau”, diz. Embora seja um álbum, Chicó deixa claro que não há um conceito que justifique a ordem ou a seleção das  faixas. “A ideia foi selecionar as músicas no sentido de trazer coisas recentes e antigas, mesclar essas produções. Montei uma banda e as músicas que saíram primeiro, dentro dessa lógica, foram entrando para o álbum. Tentei preservar essa diversidade temporal”.
A banda base responsável pelas gravações é formada por Daniel Cosso (bateria, produção e direção musical), Téo Nicácio (baixo), Pedro Guinú (teclado) Rafa Nunes e Flora (percussão).  Raphael Sales, Deh Mussulini e Marcelo Tofani ficaram encarregados dos backing vocals. O disco conta com as participações de Luiz Gabriel Lopes, (voz e guitarra em ‘Moça Bonita’), Nath Rodrigues (violino) e Marcelo Tofani (parceria e vocal) em ‘Ponto Final, Francesco Napoli (guitarra em Ecce Homo) e Gustavito (vocal em Maria Catarina). “O disco traz composições minhas com a Flora Lopes (Maria Catarina e Pela casa de Manhã), com o Téo Nicácio (Moça Bonita), com o Raphael Sales (Login) e com o Marcelo Tofani (Ponto Final). Quase todas as faixas têm participações, uma ótima oportunidade de eternizar essa relação afetiva que tenho com meus parceiros, “ conclui.

Sobre Chicó do Céu
Chicó do Céu é músico e compositor autodidata. Se apresentou em festivais independentes por todo o Brasil e países da América do Sul (Venezuela, Argentina, Paraguai, Bolívia e Chile), tendo participado também de eventos culturais na Tunísia (Fórum Social Mundial) e Cuba (Festival AfroPalabra), onde foi um dos convidados especiais no show do jazzista Orlando Sánchez no ano de 2010. Em 2013, participou dofestival de música autoral "Concierto para Devenir" em Valparaíso (Chile), tocando em casas de shows tradicionais como "El Ríncon de Las Guitarras", "Pajarito", "Capilla de Santa Anna" e "Patio Volantín". Em 2015 foi um dos artistas mais votados do Brasil para participar doevento "Dia da Música" no Rio de Janeiro. No mesmo ano, foi uma das principais atrações da 5ª Mostra Cantautores de Belo Horizonte, divindo o mesmo palco com destaques da música nacional como Helio Flanders (Vanguart), Marcelo Jeneci e Vander Lee. No primeiro semestre de 2016, percorreu várias cidades brasileiras e europeias, como Barcelona, Lisboa, Évora, Paris e Fortaleza fazendo shows de pré-lançamento do seu primeiro disco, que está em campanha de financiamento coletivo e será lançado oficialmente no mês de Agosto.

Serviço:
Show de lançamento do álbum “Chicó do Céu”
Local: Parque Ecológico do Eldorado - Rua Paineiras, 1722 - Eldorado
Quando: 20 de agosto, às 14h
Entrada franca
Ouça "Moça Bonita" com participação de LG lopes



Assessoria de Imprensa: Aclive Comunicação e Projetos – Rogério Dias