O show de lançamento
acontece o dia 20 de agosto em Contagem
Antes mesmo de lançamento do seu
primeiro álbum, Chicó do Céu já é um nome bem conhecido do atual cenário da
música mineira. Além das parcerias com artistas da cena belo-horizontina ele é reconhecido
por sua poesia imagética e pelos peculiares arranjos vocais e harmônico.
Chicó desconsidera rótulos ou classificações para buscar uma canção que
dialogue com as mais diversas manifestações culturais e gêneros musicais.
O disco de estreia, cujo título é o
próprio nome do artista “Chicó do Céu”
traz parcerias com Luiz Gabriel
Lopes (Graveola e o Lixo Polifônico), Gustavito, Marcelo Tofani, Raphael Sales
e Téo Nicácio. A direção musical é de Daniel Cosso e os
arranjos do disco foram compostos em parceria com os músicos
convidados. O álbum ainda conta com as participações especiais de Luiz
Gabriel Lopes, Gustavito, Nath Rodrigues, Francesco Napoli e Deh
Mussulini, com arte gráfica de Flora Lopes. O álbum foi gravado de forma
independente pela Maloca Gravadora, e é o resultado de dois anos de
trabalho em estúdio e quinze anos de composições. No disco,
Chicó do Céu é acompanhado pelos músicos Téo Nicácio
(baixo), Daniel Cosso (bateria), Pedro Guinú (teclado), Rafa Nunes e Flora
Lopes (percussão).
O show de lançamento será realizado no
dia 20 de agosto, a partir das 14h, no Parque Ecológico do Eldorado - Rua
Paineiras, 1722 - Eldorado, Contagem. A entrada é gratuita.
Referências e alma punk calcada na
canção popular
Artista da chamada “nova geração”, da
música mineira, onde figuram nomes como Graveola e Lixo Polifônico, Pequena
Morte, entre outros, Chicó do Céu cresceu em Contagem, em um bairro distante da
agitação cultural da capital. “Meu pai não é músico, mas lá em casa tem mais de
mil discos de vinil, que era com o que meu pai gastava a maior parte do seu
dinheiro quando era solteiro”, conta. O compositor explica que o caminho da
música parecia distante para a sua realidade. “Minha vivência é toda
essa, de querer romper com o que parece impossível”, pontua.
Sem estabelecer limites Chicó busca
conexões das mais diversas para suas composições, mesmo que algumas não possam
ser percebidas à primeira vista. “Aos 17 anos, quando comecei a tocar, já
compunha e escutava trabalhos como Elomar, Caetano, Gilberto Gil, Led Zeppelin,
Black Sabatth e Pink Floyd, mas, embora admirasse o trabalho deles, me sentia
distante daquelas identidades como compositor, por isso me inspirei muito no
punk rock nacional, nomes como Inocentes, Cólera, Porcos Cegos, e vi que não
havia limites para a minha construção musical, aí depois de uma curta temporada
pelo punk conheci o rap nacional. Não cheguei a fazer rap, embora tenha
arriscado alguns versos, mas o soul, o blues e coisas que se relacionam com ele
mexerem muito comigo. A onda do rap trazia um discurso da minha realidade.
Embora não tenha me identificado neste lugar artístico, as letras falam muito
comigo”, contextualiza. Embora tenha se inspirado em estéticas sonoras
diversas sua principal escola foi na produção brasileira da década de 70 que o
músico encontrou o seu lugar. “Me reaproximei dos discos nacionais da década
70. Psicodelias regionais como Alceu Valença, Zé Ramalho (Paêbirú), Mutantes e
o Terço foram virando meu prato principal. Logo depois conheci meus primeiros
parceiros de composição, Téo Nicácio e Raphael Sales e formamos o Batucanto.
Daí pra frente comecei realmente a reconhecer minhas criações.”, conta.
A concepção do álbum
O disco, com sete faixas, nasceu de
forma despretensiosa e foi ganhando corpo no andamento do processo, como
explica o músico.
“Quando eu comecei o disco, parti de
uma ideia simples. O baterista tem um home studio e comprou a
ideia. Ia fazer gravações com um trio, mas os ‘braços’ foram aparecendo”, diz,
referindo-se às pessoas que acrescentaram suas contribuições ao trabalho. “Foi
ganhando essa força e acabei fazendo um discão, não no sentido de quantidade de
músicas, mas de gente que ajudou a fazer um trabalho que me deixa muito feliz e
seguro de apresentá-lo pro mundo”. As sete faixas que compõem o debut são
belas canções, bem diversas entre si. Chicó destaca a música Ecce
Homo, que é título de um livro do filósofo alemão Friederich Nietzsche,
que significa ‘Eis o Homem’. “Me inspirei nessa ideia para essa letra em que
digo coisas sobre o homem, sem juízo de valor, se ele é bom ou se ele é mau”,
diz. Embora seja um álbum, Chicó deixa claro que não há um conceito que
justifique a ordem ou a seleção das faixas. “A ideia foi selecionar as
músicas no sentido de trazer coisas recentes e antigas, mesclar essas
produções. Montei uma banda e as músicas que saíram primeiro, dentro dessa
lógica, foram entrando para o álbum. Tentei preservar essa diversidade
temporal”.
A banda base responsável pelas
gravações é formada por Daniel Cosso (bateria, produção e direção musical), Téo
Nicácio (baixo), Pedro Guinú (teclado) Rafa Nunes e Flora (percussão).
Raphael Sales, Deh Mussulini e Marcelo Tofani ficaram encarregados dos backing
vocals. O disco conta com as participações de Luiz Gabriel Lopes, (voz e
guitarra em ‘Moça Bonita’), Nath Rodrigues (violino) e Marcelo Tofani (parceria
e vocal) em ‘Ponto Final, Francesco Napoli (guitarra em Ecce Homo) e Gustavito
(vocal em Maria Catarina). “O disco traz composições minhas com a Flora Lopes
(Maria Catarina e Pela casa de Manhã), com o Téo Nicácio (Moça Bonita), com o
Raphael Sales (Login) e com o Marcelo Tofani (Ponto Final). Quase todas as
faixas têm participações, uma ótima oportunidade de eternizar essa relação
afetiva que tenho com meus parceiros, “ conclui.
Sobre Chicó do Céu
Chicó do Céu é músico e
compositor autodidata. Se apresentou em festivais independentes por todo o
Brasil e países da América do Sul (Venezuela, Argentina, Paraguai,
Bolívia e Chile), tendo participado também de eventos culturais na Tunísia
(Fórum Social Mundial) e Cuba (Festival AfroPalabra), onde foi um dos
convidados especiais no show do jazzista Orlando Sánchez no ano de
2010. Em 2013, participou dofestival de música autoral "Concierto
para Devenir" em Valparaíso (Chile), tocando em casas de shows tradicionais
como "El Ríncon de Las Guitarras", "Pajarito",
"Capilla de Santa Anna" e "Patio Volantín". Em 2015 foi um
dos artistas mais votados do Brasil para participar doevento
"Dia da Música" no Rio de Janeiro. No mesmo ano, foi uma das
principais atrações da 5ª Mostra Cantautores de Belo Horizonte, divindo o mesmo
palco com destaques da música nacional como Helio Flanders (Vanguart), Marcelo
Jeneci e Vander Lee. No primeiro semestre de 2016, percorreu várias cidades
brasileiras e europeias, como Barcelona, Lisboa, Évora, Paris e Fortaleza
fazendo shows de pré-lançamento do seu primeiro disco, que está em
campanha de financiamento coletivo e será lançado oficialmente no mês de
Agosto.
Serviço:
Show de lançamento do álbum “Chicó do
Céu”
Local: Parque Ecológico do Eldorado
- Rua Paineiras, 1722 - Eldorado
Quando: 20 de agosto, às 14h
Entrada franca
FanPage: www.facebook.com/chicodoceu
Site Oficial: chicodoceu.wix.com/chicodoceu
Ouça "Moça Bonita" com participação
de LG lopes
Assessoria de Imprensa: Aclive
Comunicação e Projetos – Rogério Dias