Iniciativa conjunta entre PNUD, OIT, UNAIDS e diversos
parceiros, cartilha foi atualizada e possui versões em espanhol e inglês.
Publicação é um esforço colaborativo que busca evidenciar as dificuldades
sofridas, no meio profissional, por quem apresenta padrões de identidade de
gênero tidos como não convencionais.
Atualizada e
com versões em espanhol e inglês, já está disponível a segunda edição da
cartilha “Construindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho:
combatendo a homo-lesbo-transfobia”. A iniciativa, que tem o apoio
de diversos parceiros, é promovida por três agências da ONU no Brasil: Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização Internacional do
Trabalho (OIT) e Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS).
Com
linguagem acessível e propostas de exercícios práticos coletivos, o material
pretende ser referência internacional na forma como o tema LGBT deve ser
tratado no ambiente de trabalho.
Responsável
pelo projeto no PNUD Brasil, Andrea Bosi explica que “os manuais foram
analisados para sabermos se poderiam ser utilizados em outros países, e isso
nos foi confirmado. Então, andamos com o processo de tradução, cientes da
potencialidade desse material se tornar referencial em outras culturas”.
Segundo Bosi, pontos focais no Panamá e no México já mostraram interesse no uso
do manual.
A publicação
representa um esforço colaborativo em evidenciar as dificuldades sofridas, no
meio profissional, por quem apresenta padrões de identidade de gênero tidos
como não convencionais. Busca também propor estratégias para desenvolver
debates e promover direitos essenciais – ainda privados a muitas pessoas – no
ambiente de trabalho.
Além de
definir e apresentar conceitos importantes e, muitas vezes, desconhecidos por
grande parte da sociedade, como heteronormatividade, identidade de gênero e
nome social, a cartilha desenvolve-se em torno de quatro histórias que,
baseadas em experiências reais, ilustram situações corriqueiras sofridas pela
comunidade LGBT no meio profissional.
As personagens
pertencem a faixas etárias diferentes e têm posições profissionais distintas,
mas guardam uma mesma característica: a força e a vontade de eliminar
restrições a seus direitos e a descriminação.
As histórias
terminam de maneira a propor formas de desenvolver, em qualquer ambiente
laboral, medidas concretas para transformá-los em ambiente livre de preconceito
e discriminação contra o segmento LGBT.
O PNUD, em
cooperação com a OIT e o UNAIDS, além de 30 representantes de empregadores,
trabalhadores, governo, sindicatos e movimentos sociais militantes da luta
LGBT, lançou na segunda metade de 2014, em São Paulo, a primeira edição manual.
A mesma parceria permitiu a segunda edição.