OPAS e município de São Paulo firmam parceria na área de saúde para refugiados e imigrantes
A cooperação entre a OPAS/OMS e o município de São
Paulo visa à capacitação de profissionais, intercâmbio de experiências, apoio
técnico e melhoria da qualidade dos serviços de saúde da população imigrante e
refugiados, como atenção básica e saúde mental.
O
representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da
Saúde (OPAS/OMS), Joaquín Molina, assinou nesta quinta-feira (28) um termo de cooperação com o
município de São Paulo para capacitação de profissionais, intercâmbio de
experiências, apoio técnico e melhoria da qualidade dos serviços de saúde da
população imigrante e refugiados, como atenção básica e saúde mental.
A OPAS/OMS e
a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP) identificaram a
necessidade de fortalecer as políticas públicas voltadas para a saúde da
população imigrante e refugiados. Guerras e crises em vários países, como a
Síria, Haiti e países africanos, levaram milhares de imigrates e refugiados à
cidade de São Paulo. A diversidade cultural e idiomática, somada às perdas e
vulnerabilidade social, representam um desafio para os serviços de saúde no
atendimento dessa população cada vez maior.
Além do
atendimento aos imigrantes e refugiados, a cooperação irá qualificar e
atualizar o “Painel de Monitoramento das Condições de Vida e Saúde da
Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo”, ferramenta de gestão que permite o
acompanhamento contínuo e oportuno da atuação da SMS-SP sobre as prioridades da
Política de Saúde Municipal.
Na atenção
básica, o objetivo é garantir o atendimento integral ao usuário, atendendo às
suas necessidades, promovendo a articulação das equipes da unidade. Na Rede de
Atenção Psicossocial (RAPS), instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), a intenção é assegurar atendimento integral e humanizado às pessoas com
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas.