Os personagens, a paisagem e a história que
acompanham o curso d’água do “Velho Chico” ao longo de cinco estados
brasileiros. Esses são os temas das 40 imagens que compõem a exposição “Viagem
pelo Rio São Francisco”, à mostra no Aquário da Bacia do Rio São Francisco até o dia 24 de
junho, com visitação, de terça a domingo, das 8h30 às 16h. As fotos
foram captadas pelo fotógrafo franco-brasileiro Alain Dhomé, em viagens feitas
pelos percursos do rio, de 1999 a 2003, e que se estenderam por Minas Gerais,
Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O Aquário da Bacia do Rio São Francisco
fica na Fundação Zoo-Botânica, na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000,
Pampulha.
O objetivo da exposição, que já esteve em Brasília,
na França e na Colômbia, é mostrar a riqueza natural e cultural que surge a
partir desse importante curso d’água e fazer um apelo para a conservação de um
dos maiores símbolos do Brasil. As fotos mostram o caminho que o descobridor
daquelas águas exuberantes, o navegador italiano Américo Vespúcio, não fez, da
foz, na fronteira de Alagoas com Sergipe, até a nascente na Serra da Canastra,
em Minas Gerais.
“O povo brasileiro precisa conhecer melhor uma de
suas maiores riquezas, considerado a coluna vertebral da conquista do
território nacional. A exposição é uma homenagem ao povo ribeirinho, que ama o
Velho Chico e serve como um grande instrumento de educação e preservação do
rio”, afirma Dhomé. Ele explica que, além da exposição, as viagens resultaram
em um catálogo fotográfico, com patrocínio da Copasa e apoio da Prefeitura de
Belo Horizonte, por meio da Belotur e da Fundação Zoo-Botânica. Um livro sobre
o Velho Chico, com os maiores estudiosos sobre o assunto, doutores das melhores
universidades brasileiras, está sendo produzido.