quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Importante!

Transmissão de vírus zika por sexo é relatada nos EUA

Um caso de transmissão do vírus zika por relação sexual foi relatado no Estado americano do Texas na segunda-feira (1º), segundo o jornal "The New York Times".
O departamento de saúde do condado de Dallas afirmou que o paciente foi infectado com o vírus após ter feito sexo com um indivíduo contaminado que havia retornado da Venezuela, onde o vírus circula por meio do mosquito Aedes aegypti.
Informações adicionais de identificação dos pacientes não foram divulgadas.
Segundo o jornal britânico "Guardian", o CDC (centro do governo americano para controle de doenças) está acompanhando o caso.
"Baseado no que sabemos agora, a melhor forma de evitar a infecção pelo zika é se prevenir contra picadas de mosquito e evitar exposição ao sêmen de alguém que tenha sido exposto ao vírus ou que tenha ficado doente após infectado", disse o CDC ao jornal britânico.
Pela primeira vez, o órgão americano alertou que mulheres grávidas ou que desejem engravidar devem "se consultar com seu médico caso o seu parceiro tenha sido exposto ao vírus zika".
Este é o segundo caso documentado de zika transmitido por relações sexuais.
Em 2008, um indivíduo infectado após entrar em contato com mosquitos na África transmitiu o vírus para sua mulher ao retornar para o Colorado (EUA). Especialistas concluíram que a única forma de contágio teria sido pelo sexo, pois sua mulher não havia deixado o Estado e não havia mosquitos capazes de carregarem o vírus na região.
Ainda não se sabe por quanto tempo o vírus pode permanecer no sêmen após os primeiros sintomas. [...]
 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Reflexões...

Conquistas e seus relativismos...
 
Por Alessandra Leles Rocha
 
Não sei se fico feliz ou desapontada. A verdade é que nem todas as conquistas sociais no fundo traduzem-se plenamente como conquistas, esse é o caso da Lei n.º 13.146, de 06 de julho de 2015, mais conhecida como “Estatuto da Pessoa com Deficiência” 1. Se por um lado os gestores públicos e os representantes do povo se predispõem a discutir e normatizar as questões relativas ao universo das pessoas com deficiência no país, dando-lhes certa visibilidade social; por outro, a verdade é que os direitos e deveres de quaisquer cidadãos são inerentes ao cumprimento da Constituição Federal de 1988, a qual determina expressamente que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” 2.
Essa realidade que descumpre o Princípio da Igualdade e obriga a cada cidadão hastear a sua própria bandeira para que possa ser atendido nas suas demandas é ardilosamente perversa. Na história de “cada um por si e Deus por todos”, em que cada um faz força para um lado, a resultante dos vetores se anula e ninguém de fato recebe o que merece ou necessita. Enquanto labutam em suas lutas legítimas, o Estado brasileiro ‘senta e espera’ o desfecho para se pronunciar; o que, quase sempre, resulta em migalhas dadas sem nenhuma boa vontade.
A verdade é que os direitos básicos e humanos estão longe de atender ao mínimo necessário a qualquer cidadão brasileiro. Todos carecem de uma educação pública de qualidade. De uma saúde. De um transporte. De Segurança. ...Porque todos, com ou sem deficiência, são pagadores de impostos, trabalhadores que contribuem para o desenvolvimento do país. Então, como disse, a instituição da lei nos alegra e nos anima; mas, não é tudo. À teoria bem escrita no papel falta o poder de materializar-se no mundo real. Sem contar que, como diz o provérbio, “quem conta um conto aumenta um ponto”; ou seja, a interpretação das palavras depende dos olhos de quem as leem. Há toda uma subjetividade interpretativa nos meandros do direito e, porque não dizer, da própria sociedade.
Não, não é uma questão burocrática que simplesmente explica esse não fazer, ou esse não ‘entender’. Afinal, muito do que está ali no papel poderia facilmente ser posto em prática pela motivação do próprio bom senso, do próprio espírito humanitário e fraterno que habita em cada um de nós. No fundo, talvez seja a nossa visão ‘seletiva’, para não dizer egoísta, que nos impede de enxergar o mundo ao invés de apenas vê-lo. Leis, códigos, doutrinas, jurisprudências... são fundamentais como freios e contrapesos para uma sociedade que ainda se debate e rejeita o fato de coexistir; mas, pouco relevantes se não há vontade pura de mudar. Se nem as piores verdades da vida não são capazes de sensibilizar os seres humanos, o que dizer de palavras em folhas de papel? 
O chamado “mundo melhor”, igualitário, justo, ideal,... dependeria de uma dose de sacrifícios, de generosidade, de simplicidade, de um amor que nem todos estão dispostos a ofertar. E quando esses pensamentos me veem à mente não posso deixar de me lembrar do filme O Pianista, de 2002, baseado na autobiografia de mesmo nome, escrita pelo músico Polaco Władysław Szpilman. Naquelas duas horas e trinta minutos está um recorte profundamente reflexivo do bom e do mau presente no ser humano, ou seja, em nós. É um duro golpe da verdade, da vida como ela é (ou pode ficar quando menos se espera); um soco na boca do estômago para acordar qualquer um da indiferença, incapaz de não promover uma lágrima sequer no mais cético dos seres humanos. Então, assista... uma, duas, dez, quantas vezes forem necessárias para você compreender o que estou tentando lhe dizer. Se isso, ainda for insuficiente, peço que ligue agora a TV, ou o computador, ou abra o jornal do dia; pois, de um jeito ou de outro, você encontrará ali elementos suficientes para romper com seu casulo alienadamente blasé.   


1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm
2 artigo 5º - Constituição Federal de 1988.

‘Falta de eletricidade é um obstáculo para o desenvolvimento sustentável’, afirma chefe do PNUMA


Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo não contam com fontes de energia confiáveis. Diretor executivo do PNUMA abordou a questão no Fórum Mundial Econômico, em Davos, e sua implicação para o progresso do planeta.

Uma em cada sete pessoas do mundo carece de luz elétrica. De acordo com o Banco Mundial, mais de 1 bilhão de pessoas, a maioria na Ásia e África, não contam com eletricidade confiável. A preocupação foi levantada pelo diretor executivo do Programa da ONU para o Meio Ambiente, Achim Steiner, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, que aconteceu entre os dias 20 e 23 de janeiro.

“Muitos de nós vivemos em um mundo que desconhece a escuridão real. Os moradores das cidade do mundo – mais de 54% da população global, de acordo com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU – são menos propensos a verem a luz de uma estrela do que uma luz de rua’, disse Steiner em um editorial publicado na página do Fórum.

Esta ausência cria profundos desafios para as sociedades e economias. É um impedimento para a educação, os negócios e a construção comunitária. A falta de eletricidade é um obstáculo fundamental para o desenvolvimento sustentável, afirmou.

Implicações para a saúde

Ele também abordou as implicações da falta de eletricidade para a saúde. A falta de energia limita o atendimento e prejudica a estocagem de certos remédios. Além disso, principalmente na Ásia e África, as necessidades de iluminação são supridas pela queima de querosene ou de biomassa, que produz gases nocivos e poluentes. Esses gases não apenas contribuem para o aquecimento global, mas também afetam seriamente a saúde humana.

“Tradicionalmente, temos expandido o acesso à eletricidade através da extensão de linhas e da construção de novas usinas de combustíveis fósseis para suprir a demanda”, destacou. “Em um mundo pós-Paris, onde países se comprometeram a metas de redução de gases de efeito estufa e se voltaram para um futuro sustentável, esse caminho de desenvolvimento convencional se tornará cada vez menos possível.”

“Mas onde velhos caminhos terminam, novas rotas estão sendo traçadas”, adicionou Steiner, citando o apoio de governos e o setor privado a favor do desenvolvimento de energias renováveis e o impulso à criação de tecnologias inovadoras que permitem levar a energia para áreas remotas.

Em 2014, 50% do total de investimentos na geração de eletricidade foi em renováveis. Países como o Paraguai, a Noruega e a Islândia estão virtualmente 100% abastecidos por energias renováveis, sublinhou o diretor executivo. Novos projetos na África caminham para alcançar esse objetivo.

O chefe do PNUMA lembrou que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lançou a iniciativa Energia Sustentável Para Todos, em 2011, para avançar o alcance universal de energia e dobrar as taxas de eficiência energética e a fatia de energia renovável no mix global. A iniciativa é apoiada pela adoção das melhores práticas e soluções inovadoras entre partes interessadas e o rastreamento transparente do progresso em seus três objetivos. Dezenas de parceiros de governos, negócios e da sociedade civil estão ativamente engajados neste trabalho.

Este tipo de parceria complementa diretamente não apenas os compromissos de Paris, mas também os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) adotados pelas nações do mundo no último mês de setembro. Em particular, com o Objetivo 7 – acesso a energia confiável, sustentável e moderna para todos – nós podemos diretamente ajudar a alcançar muitos dos demais ODS, incluindo a melhoria da saúde humana, da educação e do emprego.

Leia o editorial na íntegra aqui.

Tudo muda... até o universo encantado das Princesas!!!


Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo



MARIA CLARA MOREIRA / DE SÃO PAULO



Na Disney, histórias de princesas são negócio de gente grande, com uma franquia estimada em US$ 5,5 bilhões.

Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.

Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos.

"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.

Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) —este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerada pela pesquisa.

Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.

Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.

"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta. [...]

Até onde chegou a Crise...


Governo aumenta tributação de cigarro, chocolate, sorvete e ração


Receita Federal anunciou que alta da tributação do cigarro ocorrerá a partir de maio

ISABEL VERSIANI / DE BRASÍLIA



A Receita Federal anunciou um aumento da tributação do cigarro e a elevação, a partir de maio, do preço mínimo pelo qual os maços podem ser vendidos no varejo.

Decreto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (1) também promoveu ajustes na cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre chocolate, sorvete e ração de cães e gatos que vão elevar, na prática, a carga tributária desses produtos.

No total, as mudanças vão gerar um aumento de arrecadação estimado em R$ 641 milhões neste ano e de R$ 1,069 bilhão em 2017. [...]

Situação de Emergência


OMS declara emergência mundial por microcefalia, mas não veta viagens ao Brasil


Ueslei Marcelino/Reuters

A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou nesta segunda-feira (1º) emergência mundial de saúde pública por causa da microcefalia (má-formação do cérebro do bebê), cuja ligação com o vírus zika é fortemente suspeita.

A designação foi recomendada por um comitê de especialistas independentes da agência da ONU, após críticas sobre uma resposta hesitante até agora. A decisão, que não veta viagens ao Brasil, deve ajudar a acelerar ações internacionais e de pesquisa.

Segundo a OMS, é necessária "uma resposta internacional coordenada para minimizar a ameaça nos países afetados e reduzir o risco de propagação".

A OMS diz que não há, ainda, comprovação científica da relação entre a zika e microcefalia, mas que há "fortes suspeitas". [...]

Programas sociais serão reavaliados, diz ministro


Programas sociais serão reavaliados, diz ministro

Por Notícias Ao Minuto

O novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, destacou que o governo pretende acabar com o "piloto automático" dos programas federais, inclusive os da área social, para "descontinuar" os que não têm mais sentido e reforçar os mais eficazes. [...]
Saiba mais em http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/programas-sociais-ser%c3%a3o-reavaliados-diz-ministro/ar-BBoXeyv?li=AAggNbi&ocid=U206DHP