quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Hora de desfolhar 2020...

Hora de desfolhar 2020



Por Alessandra Leles Rocha



Já dizia meu falecido avô materno, “o melhor da festa é esperar por ela”. Finalizadas as comemorações ao som e brilho dos fogos de artifício cortando os céus é hora de o calendário dobrar-se adiante e desfolhar 2020 lentamente.
Embora tudo ainda pareça dormente, silencioso, a partir de amanhã as engrenagens da vida voltam a se mover e a dissipar quaisquer preguicinhas reticentes e teimosas. Afinal, é hora de arregaçar as mangas! Entre projetos pessoais e coletivos o dia a dia seguirá seu curso, como deve ser.
Do conhecido ao imprevisível as histórias trarão seus enredos para o mundo real. Às vezes em tons de comédia. Às vezes drama. De vez em quando pitadas de emoção, ficção e romance para dar contornos mais expressivos ao cotidiano. E como esse será o último ano da primeira década do ano 2000, certamente, um bom apanhado de fatos e acontecimentos ficará registrado de maneira mais acentuada.
Aliás, caminharemos pela linearidade sinuosa da vida buscando captar, também, para nossos próprios registros, as impressões dessa década que mais contribuíram na ressignificação de nós mesmos. No novo milênio essa primeira etapa foi bastante emblemática a todos os mortais.
Notórios e anônimos assistiram a existência humana ir muito além do que propusera o primeiro passo em solo lunar, em 1969; de modo que, a sociedade construiu modos de viver e conviver a luz do que há de mais avançado nas ciências e na tecnologia. 2020, então, tende a consolidar e a desbravar muito mais.
Dentro e fora do nosso casulo a vida e o mundo estarão sempre em franca expansão, no intuito de garantir aprendizados e competências capazes de sustentar nossa adaptabilidade e sobrevivência. O que não se trata de mero discurso; mas, de uma constatação fundamentada por uma infinidade de evidências práticas e científicas.
Pois é, não queriam o amanhã? Ele chegou! Serão 366 amanhãs dessa vez. 366 dias de vida intensa. De muito a se pensar, a se fazer, a se constituir enquanto ser humano integrante e integrado a esse complexo sistema vital.  Um projeto que, como todo bom projeto, nos exigirá atenção, senso crítico, disposição e conhecimento, o suficiente para promover ajustes quando necessários.
Assim, Feliz 2020! Não um feliz com cara de novela, idealizado, perfeito; mas, um feliz que traduza uma felicidade com cara de tijolos assentados um a um, no esforço diário para alcançar metas importantes, para materializar sonhos, para edificar o lado bom da vida. 
Mãos à obra, então!