quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

TODOS JUNTOS: UMA ODE GLOBAL À ALEGRIA


TODOS JUNTOS: UMA ODE GLOBAL À ALEGRIA

Um ambicioso projeto mundial celebra a alegria de fazer música!
Renomadas orquestras de cinco continentes executam a Nona Sinfonia de Beethoven juntamente com música de cada cultura.

Marin Alsop regerá os nove concertos, começando em São Paulo em dezembro de 2019 e encerrando no Carnegie Hall em dezembro de 2020

A mezzo-soprano Joyce Di Donato cantará peças inéditas compostas por novaiorquinos de todas as idades no Zankel Hall, em abril de 2020

Projeto de Aprendizagem Artística une as comunidades para celebrar o poder da música 

Em comemoração aos 250 anos do nascimento de Beethoven, a  renomada regente Marin Alsop vai dirigir apresentações da Nona Sinfonia de Beethoven em cinco continentes, com nove aclamadas orquestras, como parte do projeto Todos Juntos: Uma Ode Global à Alegria (All Together: a Global Ode to Joy) – com duração de um ano inteiro, de dezembro de 2019 a dezembro de 2020. Reimaginando a Nona de Beethoven para o século 21, como um novo apelo por unidade, justiça e empoderamento, as diversas comunidades vão também compor novas músicas, interpretando audaciosamente as ideias da Ode à Alegria em resposta ao mundo de hoje e traduzindo o texto para as línguas locais.

“A Ode à Alegria estimula cada um a se levantar e afirmar seu valor neste mundo. Seu sentido essencial é acreditar em nossa força como seres humanos”, diz Marin. “Todos se sentirão unidos por essa experiência. E creio que esse é o elemento mais importante – por meio desse projeto vamos reunir diversas comunidades, e comunidades que normalmente não trabalham juntas.”

Todos Juntos: Uma Ode Global à Alegria oferece uma rara oportunidade para grandes instituições musicais de todo o mundo se unirem em torno de um único projeto. Cada orquestra participante vai reimaginar a experiência do concerto para a sua própria cultura, incorporando músicas recém-criadas ao lado da Nona e apresentando artistas da sua região. Em cada ocasião, a Ode à Alegria será traduzida para o idioma local. Os concertos acontecerão em São Paulo, Brasil; Londres, na Inglaterra; Baltimore, nos Estados Unidos; Wellington, na Nova Zelândia; Sidney, na Austrália; Viena, na Áustria; Durban e Johanesburgo na África do Sul; e Nova York, nos Estados Unidos.

"Os projetos de aprendizado artístico têm o poder de inspirar o diálogo e unir as comunidades", diz Clive Gillinson, diretor executivo e artístico do Carnegie Hall. “Devido a seu alcance global, este projeto tem o potencial de lançar luz sobre todo o trabalho inspirador e cheio de imaginação que ocorre em instituições parceiras no mundo todo, fortalecer conexões entre continentes e apresentar uma visão verdadeiramente única e motivadora da Ode à Alegria de Beethoven."

Como parceiro principal, o Carnegie Hall apresentará o concerto final no Stern Auditorium / Perelman Stage em 6 de dezembro de 2020. Enraizado na atmosfera vibrante da cidade de Nova York e conectado a cada um dos outros locais do mundo, o concerto contará com artistas de todas as idades, assim como músicos convidados de vários gêneros, apoiados por um coral de 300 pessoas oriundas de todos os bairros da cidade.

Antes da apresentação no Carnegie Hall em dezembro, os compositores da cidade de Nova York e a   mezzo-soprano Joyce DiDonato darão um concerto de comemoração no Zankel Hall em 5 de abril de 2020, apresentando essas novas composições. Em diversos locais do mundo todo, outros artistas apresentarão suas próprias versões da Nona Sinfonia – talvez a mais conhecida de todas as obras de música clássica jmais composta.

“Para mim, a Nona Sinfonia de Beethoven é uma peça revolucionária. Mudou a história da música clássica, sem dúvida, mas é também uma peça que rompeu barreiras", afirma a regente. “Esse sentimento de rebeldia e esse senso de relevância sempre me pareceram únicos. Ter a oportunidade de comemorar os 250 anos do nascimento de Beethoven dessa maneira, reimaginando sua sinfonia – acho que ele iria adorar.”

Os concertos finais em diversos países do mundo terão início em dezembro de 2019 e continuarão durante todo o ano seguinte, em cidades da América do Sul, Europa, Austrália, Nova Zelândia, África e América do Norte.

Osesp /Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
12-13-14-15 de dezembro de 2019
Explorando o legado da escravidão no Brasil – pensando nas analogias entre o poema de Schiller e obras dos antiabolicionistas brasileiros, como Castro Alves – e conscientes das repercussões dessa história até os dias de hoje, a apresentação incluirá um canto de capoeira da Bahia e música contemporânea – de Paulo Costa Lima e Clarice Assad –, executada entre os movimentos da Nona Sinfonia de Beethoven, e contará com uma nova tradução da Ode à Alegria para o português, encomendada ao Diretor Artístico da Osesp, Arthur Nestrovski. O concerto final será realizado ao ar livre, no vão do Masp (Avenida Paulista). Material didático especial será distribuído ao longo do ano às cerca de 30.000 crianças e 1.000 professores que frequentam concertos, ensaios e outras atividades na Sala São Paulo.

Londres, Southbank Centre
16 de abril de 2020
Composto por jovens de toda a Grã-Bretanha, um coral de 250 pessoas dará uma nova interpretação em inglês do famoso texto, criado em um projeto de redação comunitária. Executada pela Orquestra Jovem Nacional da Grã-Bretanha (Orquestra Associada do Southbank) juntamente com jovens músicos de toda a cidade de Londres, a apresentação reunirá mais de 400 artistas no palco do Royal Festival Hall.

Orquestra Sinfônica de Baltimore 11 a 14 de junho de 2020
Apresentando uma nova tradução encomendada a Wordsmith, um rapper e músico de Baltimore, essa versão incluirá um novo arranjo de “Lift Every Voice and Sing”, spiritual criado como poema por James Weldon Johnson, em diálogo com Ode à Alegria, um novo trabalho encomendado à compositora indígena-americana Reena Esmail, e contando ainda com música de passagem, composta por artistas da rica comunidade musical de Baltimore, em concertos regidos pela Diretora Musical da Sinfônica de Baltimore, Marin Alsop.

Orquestra Sinfônica da Nova Zelândia
26  e 28 de Julho, e 01 de Agosto de 2020
As apresentações vão contar com uma tradução para o idioma maori da Ode à Alegria e peças inéditas, encomendadas a compositores neozelandeses. Vários corais de jovens e de escolas vão se unir à orquestra nas apresentações em diversos locais do país.

Sinfônica de Sydney
7 e 9 de Agosto de 2020
Essas performances da Nona de Beethoven celebrarão a rica herança multicultural e indígena da Austrália, com membros dos corais comunitários de Sydney e música dos Povos Primitivos (First Nations) do país.

ORF – Orquestra Sinfônica da Rádio de Viena 16 de outubro de 2020
A nova Regente Titular Marin Alsop regerá a ORF - Orquestra Sinfônica da Rádio de Viena em uma performance da Nona de Beethoven na cidade onde foi apresentada pela primeira vez. O concerto, a se realizar na Wiener Konzerthaus, contará com as crianças da Superar, iniciativa comunitária educacional localizada no bairro de Favoriten, em Viena, em diálogo com músicos de todo o mundo.

Orquestra Filarmônica de Johanesburgo
18 e 19 de novembro, 2020
Essas apresentações contarão com solistas da orquestra KwaZulu-Natal e a Ode à Alegria cantada em tradução para o idioma zulu.

Orquestra Sinfônica de KwaZulu-Natal
22 de novembro de 2020
Essa apresentação incluirá uma tradução para o idioma zulu e a presença de membros dos Coros das Comunidades, que cantarão no palco junto à orquestra.

Carnegie Hall
6 de dezembro de 2020
O concerto final no Carnegie Hall apresentará uma orquestra composta pelos mais promissores instrumentistas do futuro, acompanhados por um coral de 300 vozes, com cantores de todas as idades, oriundos dos mais variados bairros de Nova York. Será cantada uma nova tradução da Ode à Alegria, criada pela laureada poeta americana Tracy K. Smith.

Saiba mais sobre Todos Juntos: Uma Ode Global à Alegria (All Together: A Global Ode to Joy) no site carnegiehall.org/AllTogether.e no site da Osesp: www.osesp.art.br

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Todos Juntos: Uma Ode Global à Alegria (All Together: A Global Ode to Joy) é o mais novo de uma série de projetos de aprendizado artístico apresentados pelo WMI - Weill Music Institute, do Carnegie Hall. São concebidos para reunir estudantes de música a artistas de nível internacional para atividades de exploração musical, enquanto se preparam para apresentar uma obra importante.
Projetos anteriores abordaram A Sagração da Primavera, de Stravinsky (2007, em parceria com o Projeto Educacional da Filarmônica de Berlim); Carmina Burana de Carl Orff (2012); La Pasión según San Marcos, de Osvaldo Golijov (2013); e a Sacred Music de Duke Ellington (2014, em parceria com o projeto Jazz no Lincoln Center). A regente Marin Alsop já dirigiu anteriormente três projetos de Aprendizado Artístico do WMI, inclusive a Missa de Leonard Bernstein (2008); Too Hot to Handel (2010), uma releitura do Messias de Händel influenciada pela musica gospel (recentemente apresentada com grande sucesso pela Osesp, com Marin, em São Paulo); e o Somewhere Project (2016), recriação de West Side Story passada em toda a cidade de Nova York.

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Sobre os Artistas

Marin Alsop é uma voz inspiradora e poderosa na cena musical internacional, uma diretora musical com distinção e visão próprias, que acredita apaixonadamente que “a música tem o poder de mudar vidas”. É reconhecida em todo o mundo por sua abordagem inovadora na programação musical e por seu profundo comprometimento com a educação e com o desenvolvimento de públicos de todas as idades. Desde 2007 é diretora musical da Orquestra Sinfônica de Baltimore, onde já teve duas extensões em seu contrato, agora confirmado até 2021. Exercendo sua liderança artística em Baltimore, Marin já criou várias iniciativas arrojadas: "OrchKids", para os jovens da cidade, e "BSO Academy" e a "Rusty Musicians" para músicos adultos amadores. Em 2012 tornou-se regente titular e diretora musical da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, com contrato agora estendido até o final de 2019, quando se tornará regente de honra. Em setembro de 2019 se tornará regente principal da ORF – Österreichischer Rundfunk-Symphonieorchester (Orquestra da Rádio de Viena). Já recebeu o prestigioso prêmio da MacArthur Foundation, é membro honorário da Royal Academy of Music e da Royal Philharmonic Society e diretora deo programa de pós-graduação em regência no Johns Hopkins Peabody Institute (Baltimore). Fez seus estudos na Juilliard School e na Universidade de Yale, que lhe concedeu o titulo de Doutora Honoris Causa em 2017.

Nascida no Kansas, Joyce DiDonato vem encantando o público e os críticos pelo mundo afora em óperas que variam de Mozart e Händel a Rossini, Donizetti, Berlioz e Jake Heggie. Agraciada com o Prêmio Olivier de 2018 por “Outstanding Achievement” (Realização Extraordinária) na categoria Ópera, é vencedora de vários prêmios Grammy e uma ferrenha defensora das artes. Artista exclusiva do selo Erato/Warner Classics, o mais recente título de sua aclamada discografia é Les Troyens, de Berlioz, que ganhou o prêmio de Melhor Gravação Completa de Ópera no International Opera Awards de 2018 e o Prêmio de Ópera da BBC Music Magazine de 2018, e foi indicado ainda na categoria Ópera para os prêmios da revista Gramophone deste ano. Seus álbuns solo incluem In War & Peace, vencedor de um prêmio Gramophone de 2017; Stella di Napoli; Diva Divo, vencedor do Grammy; e Drama Queens. Nesta temporada, o selo Erato/Warner Classics lança dois novos álbuns da renomada cantora: Songplay e Into the Fire. Artista do programa "Carnegie Hall Perspectives" na temporada 2019-20, Joyce DiDonato é parceira de longa data do Weill Music Institute. Sua primeira série "Perspectivas" constou da temporada 2014-2015 do Carnegie Hall, com masterclasses e atividades com cantores do ensino médio de Nova York que participam do programa "Count Me In" do WMI. Na primavera de 2018, contribuiu com seu renomado talento vocal para Hopes and Dreams: The Lullaby Project, do selo Decca Gold (Grupo Verve). O emocionante álbum é uma coleção de canções escritas por novaiorquinos que participam do Projeto Lullaby (Canção de Ninar) do Carnegie Hall, gravadas por um impressionante número de artistas internacionais de renome.

Sobre o Weill Music Institute do Carnegie Hall

O Weill Music Institute (WMI) do Carnegie Hall cria programas visionários que incorporam o compromisso dessa sala de concertos com a educação musical, desempenhando papel central em sua missão de tornar a música erudita acessível ao maior número de pessoas possível. Com acesso inigualável aos maiores artistas do mundo, os programas da WMI são concebidos para inspirar públicos de todas as idades, cultivar os talentos musicais de amanhã e aproveitar o poder da música para fazer uma diferença significativa na vida das pessoas. Como parte da temporada de concertos do Carnegie Hall, esses programas facilitam a expressão criativa, desenvolvem habilidades e capacidades musicais em todos os níveis e incentivam os participantes a criar uma conexão pessoal duradoura com a música. O Weill Music Institute gera novos conhecimentos através de pesquisas originais e se compromete em devolvê-los à comunidade e às artes, compartilhando on-line, gratuitamente, uma extensa gama de recursos de educação musical e materiais de programa com professores, orquestras, organizações artísticas e amantes da música em todo o mundo. Mais de 600 mil pessoas participam anualmente dos programas do WMI por meio de parcerias nacionais e internacionais, em escolas e ambientes comunitários de Nova York, assim como no Carnegie Hall. Aí se inclui meio milhão de estudantes e professores de todo o mundo envolvidos no programa de educação musical da WMI, "Link Up", para alunos de 8 a 11 anos de idade, possibilitado por meio de parcerias do Carnegie Hall com mais de 115 orquestras nos Estados Unidos, do Alasca à Flórida, e também internacionalmente em projetos conjuntos com o Brasil, Canadá, China, Colômbia, Espanha, Japão e Quênia.

Para mais informações, visite: carnegiehall.org/Education