TODOS
JUNTOS: UMA ODE GLOBAL À ALEGRIA
Um ambicioso
projeto mundial celebra a alegria de fazer música!
Renomadas
orquestras de cinco continentes executam a Nona
Sinfonia de Beethoven juntamente com música de cada cultura.
Marin Alsop regerá os nove concertos, começando
em São Paulo em dezembro de 2019 e encerrando no Carnegie Hall em dezembro de
2020
A
mezzo-soprano Joyce Di Donato cantará peças inéditas compostas por
novaiorquinos de todas as idades no Zankel Hall, em abril de 2020
Projeto de Aprendizagem Artística
une as comunidades para celebrar o poder da música
Em comemoração aos 250 anos do nascimento de
Beethoven, a renomada regente Marin Alsop vai dirigir
apresentações da Nona Sinfonia de Beethoven
em cinco continentes, com nove aclamadas orquestras, como parte do projeto Todos Juntos: Uma Ode Global à
Alegria (All Together: a Global Ode to Joy) – com duração de um ano inteiro, de dezembro de 2019 a
dezembro de 2020. Reimaginando a Nona de Beethoven
para o século 21, como um novo apelo por unidade, justiça e empoderamento, as
diversas comunidades vão também compor novas músicas, interpretando
audaciosamente as ideias da Ode à Alegria em resposta
ao mundo de hoje e traduzindo o texto para as línguas locais.
“A Ode à
Alegria estimula cada
um a se levantar e afirmar seu valor neste mundo. Seu sentido essencial é
acreditar em nossa força como seres humanos”, diz Marin. “Todos se sentirão
unidos por essa experiência. E creio que esse é o elemento mais importante –
por meio desse projeto vamos reunir diversas comunidades, e comunidades que
normalmente não trabalham juntas.”
Todos Juntos: Uma Ode Global à
Alegria oferece uma rara
oportunidade para grandes instituições musicais de todo o mundo se unirem em torno
de um único projeto. Cada orquestra participante vai reimaginar a experiência
do concerto para a sua própria cultura, incorporando músicas recém-criadas ao lado
da Nona e apresentando artistas da sua
região. Em cada ocasião, a Ode à Alegria
será traduzida para o idioma local. Os concertos acontecerão em São Paulo,
Brasil; Londres, na Inglaterra; Baltimore, nos Estados Unidos; Wellington, na Nova
Zelândia; Sidney, na Austrália; Viena, na Áustria; Durban e Johanesburgo na
África do Sul; e Nova York, nos Estados Unidos.
"Os projetos de aprendizado artístico têm o poder de inspirar o
diálogo e unir as comunidades", diz Clive
Gillinson, diretor executivo e artístico do Carnegie Hall. “Devido a seu
alcance global, este projeto tem o potencial de lançar luz sobre todo o
trabalho inspirador e cheio de imaginação que ocorre em instituições parceiras no
mundo todo, fortalecer conexões entre continentes e apresentar uma visão
verdadeiramente única e motivadora da Ode
à Alegria de Beethoven."
Como parceiro principal, o Carnegie Hall apresentará o concerto final no
Stern Auditorium / Perelman Stage em 6 de dezembro de 2020. Enraizado na
atmosfera vibrante da cidade de Nova York e conectado a cada um dos outros
locais do mundo, o concerto contará com artistas de todas as idades, assim como
músicos convidados de vários gêneros, apoiados por um coral de 300 pessoas oriundas
de todos os bairros da cidade.
Antes da
apresentação no Carnegie Hall em dezembro, os compositores da cidade de Nova
York e a mezzo-soprano Joyce DiDonato darão um concerto de comemoração no Zankel Hall em 5 de
abril de 2020, apresentando essas novas composições. Em diversos locais do
mundo todo, outros artistas apresentarão suas próprias versões da Nona Sinfonia – talvez a mais conhecida
de todas as obras de música clássica jmais composta.
“Para mim, a Nona Sinfonia de
Beethoven é uma peça revolucionária. Mudou a história da música clássica, sem
dúvida, mas é também uma peça que rompeu barreiras", afirma a regente.
“Esse sentimento de rebeldia e esse senso de relevância sempre me pareceram
únicos. Ter a oportunidade de comemorar os 250 anos do nascimento de Beethoven
dessa maneira, reimaginando sua sinfonia – acho que ele iria adorar.”
Os concertos finais em
diversos países do mundo terão início em dezembro de 2019 e continuarão durante
todo o ano seguinte, em cidades da América do Sul, Europa, Austrália, Nova
Zelândia, África e América do Norte.
Osesp
/Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
12-13-14-15
de dezembro de 2019
Explorando o legado da escravidão no Brasil –
pensando nas analogias entre o poema de Schiller e obras dos antiabolicionistas
brasileiros, como Castro Alves – e conscientes das repercussões dessa história até
os dias de hoje, a apresentação incluirá um canto de capoeira da Bahia e música
contemporânea – de Paulo Costa Lima e Clarice Assad –, executada entre os
movimentos da Nona Sinfonia de
Beethoven, e contará com uma nova tradução da Ode à Alegria para o português, encomendada ao Diretor Artístico da
Osesp, Arthur Nestrovski. O concerto final será realizado ao ar livre, no vão
do Masp (Avenida Paulista). Material didático especial será distribuído ao
longo do ano às cerca de 30.000 crianças e 1.000 professores que frequentam concertos,
ensaios e outras atividades na Sala São Paulo.
Londres,
Southbank Centre
16
de abril de 2020
Composto
por jovens de toda a Grã-Bretanha, um coral de 250 pessoas dará uma nova
interpretação em inglês do famoso texto, criado em um projeto de redação
comunitária. Executada pela Orquestra Jovem
Nacional da Grã-Bretanha (Orquestra Associada do Southbank) juntamente com
jovens músicos de toda a cidade de Londres, a apresentação reunirá mais de 400
artistas no palco do Royal Festival Hall.
Orquestra
Sinfônica de Baltimore 11 a 14 de junho de 2020
Apresentando
uma nova tradução encomendada a Wordsmith,
um rapper e músico de Baltimore, essa versão incluirá um novo arranjo de “Lift
Every Voice and Sing”, spiritual criado
como poema por James Weldon Johnson, em diálogo com Ode à Alegria, um novo trabalho encomendado à compositora indígena-americana
Reena Esmail, e contando ainda com música
de passagem, composta por artistas da rica comunidade musical de Baltimore, em
concertos regidos pela Diretora Musical da Sinfônica de Baltimore, Marin Alsop.
Orquestra
Sinfônica da Nova Zelândia
26
e 28 de Julho, e 01 de Agosto de 2020
As
apresentações vão contar com uma tradução para o idioma maori da Ode à Alegria e peças inéditas, encomendadas
a compositores neozelandeses. Vários corais de jovens e de escolas vão se unir
à orquestra nas apresentações em diversos locais do país.
Sinfônica de Sydney
7
e 9 de Agosto de 2020
Essas performances da Nona de
Beethoven celebrarão a rica herança multicultural e indígena da Austrália, com
membros dos corais comunitários de Sydney e música dos Povos Primitivos (First
Nations) do país.
ORF
– Orquestra Sinfônica da Rádio de Viena 16 de outubro de 2020
A
nova Regente Titular Marin Alsop regerá a ORF - Orquestra Sinfônica da Rádio de
Viena em uma performance da Nona de
Beethoven na cidade onde foi apresentada pela primeira vez. O concerto, a se
realizar na Wiener Konzerthaus, contará com as crianças da Superar, iniciativa comunitária educacional localizada no bairro de
Favoriten, em Viena, em diálogo com músicos de todo o mundo.
Orquestra
Filarmônica de Johanesburgo
18
e 19 de novembro, 2020
Essas apresentações contarão com solistas da orquestra KwaZulu-Natal e a
Ode à Alegria cantada em tradução
para o idioma zulu.
Orquestra
Sinfônica de KwaZulu-Natal
22
de novembro de 2020
Essa
apresentação incluirá uma tradução para o idioma zulu e a presença de membros
dos Coros das Comunidades, que cantarão no palco junto à orquestra.
Carnegie
Hall
6
de dezembro de 2020
O
concerto final no Carnegie Hall apresentará uma orquestra composta pelos mais
promissores instrumentistas do futuro, acompanhados por um coral de 300 vozes,
com cantores de todas as idades, oriundos dos mais variados bairros de Nova
York. Será cantada uma nova tradução da Ode
à Alegria, criada pela laureada poeta americana Tracy K. Smith.
Saiba mais sobre
Todos Juntos: Uma Ode Global
à Alegria
(All Together: A Global Ode to Joy) no site carnegiehall.org/AllTogether.e no
site da Osesp: www.osesp.art.br
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Todos Juntos: Uma Ode Global à
Alegria (All Together: A Global Ode to Joy) é o mais novo de uma
série de projetos de aprendizado artístico apresentados pelo WMI - Weill Music
Institute, do Carnegie Hall. São concebidos para reunir estudantes de música a
artistas de nível internacional para atividades de exploração musical, enquanto
se preparam para apresentar uma obra importante.
Projetos anteriores abordaram
A Sagração da Primavera, de
Stravinsky (2007, em parceria com o
Projeto Educacional da Filarmônica de Berlim); Carmina Burana de Carl Orff (2012); La Pasión según San Marcos, de Osvaldo Golijov (2013); e a Sacred Music de Duke Ellington (2014, em parceria com o projeto Jazz no Lincoln
Center). A regente Marin Alsop já dirigiu anteriormente três projetos de
Aprendizado Artístico do WMI, inclusive a Missa
de Leonard Bernstein (2008); Too Hot to Handel (2010), uma releitura
do Messias de Händel influenciada pela musica gospel (recentemente
apresentada com grande sucesso pela Osesp, com Marin, em São Paulo); e o Somewhere Project (2016), recriação de West Side Story passada em toda a cidade
de Nova York.
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Sobre os Artistas
Marin Alsop é uma voz inspiradora e poderosa na cena musical internacional, uma
diretora musical com distinção e visão próprias, que acredita apaixonadamente
que “a música tem o poder de mudar vidas”. É reconhecida em todo o mundo por
sua abordagem inovadora na programação musical e por seu profundo
comprometimento com a educação e com o desenvolvimento de públicos de todas as
idades. Desde 2007 é diretora musical da Orquestra Sinfônica de Baltimore, onde
já teve duas extensões em seu contrato, agora confirmado até 2021. Exercendo
sua liderança artística em Baltimore, Marin já criou várias iniciativas
arrojadas: "OrchKids", para os jovens da cidade, e "BSO
Academy" e a "Rusty Musicians" para músicos adultos amadores. Em
2012 tornou-se regente titular e diretora musical da Orquestra Sinfônica do
Estado de São Paulo, com contrato agora estendido até o final de 2019, quando
se tornará regente de honra. Em setembro de 2019 se tornará regente principal
da ORF – Österreichischer Rundfunk-Symphonieorchester (Orquestra da Rádio de
Viena). Já recebeu o prestigioso prêmio da MacArthur Foundation, é membro
honorário da Royal Academy of Music e da Royal Philharmonic Society e diretora
deo programa de pós-graduação em regência no Johns Hopkins Peabody Institute
(Baltimore). Fez seus estudos na Juilliard School e na Universidade de Yale,
que lhe concedeu o titulo de Doutora Honoris Causa em 2017.
Nascida no Kansas, Joyce DiDonato vem encantando o público e os críticos pelo mundo afora em
óperas que variam de Mozart e Händel a Rossini,
Donizetti, Berlioz e Jake Heggie. Agraciada com o Prêmio Olivier de 2018 por “Outstanding
Achievement” (Realização Extraordinária) na categoria Ópera, é vencedora de
vários prêmios Grammy e uma ferrenha defensora das artes. Artista exclusiva do
selo Erato/Warner Classics, o mais recente título de sua aclamada discografia é
Les Troyens, de Berlioz, que ganhou o
prêmio de Melhor Gravação Completa de Ópera no International Opera Awards de
2018 e o Prêmio de Ópera da BBC Music
Magazine de 2018, e foi indicado ainda na categoria Ópera para os prêmios
da revista Gramophone deste ano. Seus
álbuns solo incluem In War & Peace,
vencedor de um prêmio Gramophone de
2017; Stella di Napoli; Diva Divo,
vencedor do Grammy; e Drama Queens.
Nesta temporada, o selo Erato/Warner Classics lança dois novos álbuns da
renomada cantora: Songplay e Into the Fire. Artista do programa
"Carnegie Hall Perspectives" na temporada 2019-20, Joyce DiDonato é
parceira de longa data do Weill Music Institute. Sua primeira série
"Perspectivas" constou da temporada 2014-2015 do Carnegie Hall, com masterclasses e atividades com cantores
do ensino médio de Nova York que participam do programa "Count Me In"
do WMI. Na primavera de 2018, contribuiu com seu renomado talento vocal para Hopes and Dreams: The Lullaby Project,
do selo Decca Gold (Grupo Verve). O emocionante álbum é uma coleção de canções
escritas por novaiorquinos que participam do Projeto Lullaby (Canção de Ninar)
do Carnegie Hall, gravadas por um impressionante número de artistas
internacionais de renome.
Sobre o Weill Music Institute do
Carnegie Hall
O Weill Music Institute (WMI)
do Carnegie Hall cria programas visionários que incorporam o compromisso dessa
sala de concertos com a educação musical, desempenhando papel central em sua
missão de tornar a música erudita acessível ao maior número de pessoas
possível. Com acesso inigualável aos maiores artistas do mundo, os programas da
WMI são concebidos para inspirar públicos de todas as idades, cultivar os
talentos musicais de amanhã e aproveitar o poder da música para fazer uma
diferença significativa na vida das pessoas. Como parte da temporada de
concertos do Carnegie Hall, esses programas facilitam a expressão criativa,
desenvolvem habilidades e capacidades musicais em todos os níveis e incentivam
os participantes a criar uma conexão pessoal
duradoura com a música. O Weill Music Institute gera novos conhecimentos
através de pesquisas originais e se compromete em devolvê-los à comunidade e às
artes, compartilhando on-line, gratuitamente, uma extensa gama de recursos de
educação musical e materiais de programa com professores, orquestras,
organizações artísticas e amantes da música em todo o mundo. Mais de 600 mil
pessoas participam anualmente dos programas do WMI por meio de parcerias
nacionais e internacionais, em escolas e ambientes comunitários de Nova York,
assim como no Carnegie Hall. Aí se inclui meio milhão de estudantes e professores
de todo o mundo envolvidos no programa de educação musical da WMI, "Link
Up", para alunos de 8 a 11 anos de idade, possibilitado por meio de
parcerias do Carnegie Hall com mais de 115 orquestras nos Estados Unidos, do
Alasca à Flórida, e também internacionalmente em projetos conjuntos com o
Brasil, Canadá, China, Colômbia, Espanha, Japão e Quênia.
Para mais
informações, visite: carnegiehall.org/Education