terça-feira, 21 de agosto de 2018

Prêmio da UNESCO sobre mulheres na ciência anuncia vencedoras

Promover qualidade de vida para pacientes idosos em tratamento de câncer, usar a pedra-sabão como solução para aperfeiçoar próteses ortopédicas e dentárias, buscar uma alimentação correta para evitar a resistência das bactérias a antibióticos. Esses são alguns dos temas pesquisados pelas sete vencedoras da 13ª edição do “Para Mulheres na Ciência”, premiação da L’Oréal Brasil em parceria com a UNESCO e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Promover qualidade de vida para pacientes idosos em tratamento de câncer, usar a pedra-sabão como solução para aperfeiçoar próteses ortopédicas e dentárias, buscar uma alimentação correta para evitar a resistência das bactérias a antibióticos. Esses são alguns dos temas pesquisados pelas sete vencedoras da 13ª edição do “Para Mulheres na Ciência”, premiação da L’Oréal Brasil em parceria com a UNESCO e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).
A inciativa visa promover a igualdade de gênero no meio científico. Anualmente, os jurados escolhem pesquisas com potencial de encontrar soluções para problemas ambientais, econômicos e de saúde. A edição 2018 bateu recorde de participação: foram registradas 524 inscrições, 34% a mais que em 2017. A entrega da premiação acontecerá em 4 de outubro, na sede da L’Oréal, no Rio de Janeiro.
Entre as vencedoras, Fernanda Cruz, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), trabalha no desenvolvimento de terapias menos invasivas para doenças respiratórias crônicas. Sabrina Lisboa, da Universidade de São Paulo (USP), busca um tratamento para o transtorno do estresse pós-traumático, a partir do entendimento das alterações que acontecem no cérebro de quem desenvolve a doença.
É com a alimentação saudável que a pesquisadora Angélica Vieira, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acredita ser capaz de resolver o problema global da resistência das bactérias aos antibióticos. Também em Minas Gerais, Jaqueline Soares faz nanotecnologia com uma matéria-prima abundante em Ouro Preto, a pedra-sabão. O objetivo é aperfeiçoar próteses ortopédicas e dentárias.
Já Ethel Wilhelm, da Federal de Pelotas (UFPEL), estuda os mecanismos por trás das dores nas extremidades do corpo, a fim de garantir qualidade de vida para os idosos, segmento da população que mais cresce no mundo.
Luciana Lomonaco, da USP, pesquisa um dos fractais mais famosos da Matemática, o Conjunto de Mandelbrot. “Por falta de referências femininas na ciência e, em especial, na Matemática, as jovens nem sabem que existe essa possibilidade quando chega a hora de escolher sua carreira. O prêmio vem para mostrar que é possível ser mulher e cientista”, diz a especialista.
Nathalia Bezerra, da Federal de Pernambuco (UFPE), também atua em uma área majoritariamente masculina. A cientista investiga como aumentar a durabilidade do cimento nas diversas condições climáticas do Brasil. “O prêmio vai ser fundamental para ganhar reconhecimento e será um divisor de águas na carreira”, avalia a pesquisadora.
Há 13 anos, o “Para Mulheres na Ciência” premia cientistas com uma bolsa-auxílio de 50 mil reais em quatro categorias: Ciências da Vida, Química, Matemática e Física. Confira abaixo a lista completa de vencedoras da edição 2018:
Ciências da Vida:
Ethel Antunes Wilhelm
Angelica Thomaz Vieira
Fernanda Ferreira Cruz
Sabrina Francesca de Souza Lisboa
Química:
Nathalia Bezerra de Lima
Matemática:
Luciana Luna Anna Lomonaco
Física:
Jaqueline dos Santos Soares

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