Programa da USP busca soluções para melhorar a convivência entre cães, gatos e animais silvestres
O contato direto entre animais silvestres, cães e gatos pode resultar em propagação de doenças por vírus e bactérias de origem animal. As doenças transmitidas aos humanos como a raiva e a toxoplasmose são graves e podem levar a morte ou a distúrbios neurológicos. Para traçar diagnóstico e avaliar as implicações desta proximidade para a saúde pública, pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP vem monitorando desde 2015 o fluxo de entrada e saída de animais domésticos em uma Unidade de Conservação Ambiental em bairros do entorno do Parque Estadual Carlos Botelho, no município de São Miguel Arcanjo, interior de São Paulo.
Os dados do programa Cãoservação são preliminares, mas já foi constatada a morte de um cachorro-do-mato, encontrado na zona urbana do município, com sintomas de cinomose, doença que afeta os canídeos em geral – cachorros, raposas, cão-do-mato, raposas, dentre outros. Segundo Anaiá da Paixão Sevá, uma das pesquisadoras envolvidas no programa, “é alta a probabilidade deste animal ter sido contaminado ao entrar em contato com cães domésticos infectados ou com suas excreções”. [...]
Saiba mais, lendo a matéria completa em http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/proximidade-entre-animais-domesticos-e-silvestres-traz-riscos-de-doencas-a-humanos/
Mais informações, podem ser obtidas acessando o site do programa. O professor responsável pela pesquisa é Fernando Ferreira, da FMVZ/USP. Além de Anaia Paixão Sevá e Ana Pérola Brandão, existem outros pesquisadores envolvidos. O projeto conta com apoio do ICMBio e da Fapesp.