ESCOLAS
– ENSINO MÉDIO: INVENTÁRIO, CURRÍCULO E PLANOS DE AULA
A iniciativa O Valente não é Violento, que atua pelo fim de estereótipos de gênero e comportamentos machistas, produz conteúdo pedagógico livre, para colaborar na formação de estudantes no Brasil. A oferta pública de materiais se integra ao Dia Laranja deste mês, celebrado a cada dia 25 no mundo inteiro, pela campanha do Secretário Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”
A iniciativa O Valente não é Violento, que atua pelo fim de estereótipos de gênero e comportamentos machistas, produz conteúdo pedagógico livre, para colaborar na formação de estudantes no Brasil. A oferta pública de materiais se integra ao Dia Laranja deste mês, celebrado a cada dia 25 no mundo inteiro, pela campanha do Secretário Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”
Inventário | Currículo | Plano de aula
1 | Plano de aula
2 | Plano de aula
3 | Plano de aula
4 | Plano de aula
5 | Plano de aula
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Para prevenir a
violência decorrente do machismo nas escolas, a iniciativa O Valente não é Violento, integrada à campanha
do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”,
traz um Currículo de Gênero para conscientizar meninos e meninas sobre o
direito das mulheres de viver uma vida livre de violência. As aulas abordam os
seguintes temas: Sexo, gênero e poder; Violências e suas interfaces;
Estereótipos de gênero e esportes; Estereótipos de gênero, raça/etnia e mídia;
Estereótipos de gênero, carreiras e profissões: diferenças e desigualdades e
Vulnerabilidades e Prevenção. O projeto foi financiado pelo União Europeia e
revisado pela área de Projetos de Educação da UNESCO.
A campanha da ONU reconhece as
instituições de ensino como contextos privilegiados para uma formação integral
de meninos e meninas e para o exercício da cidadania, considerando seu papel
central na promoção de mudanças sociais.
Para a elaboração do
currículo, foram pesquisados marcos legais e políticos que apontam para a
necessidade da inclusão de discussões acerca desses temas no espaço escolar e
experiências de trabalho capitaneadas pelas políticas públicas e por
organizações da sociedade civil. O programa considera as diretrizes do Plano Nacional de Políticas
para as Mulheres (PNPM 2013-2015), que apontam para a necessidade de
promover a inserção de temas voltados para a igualdade de gênero e valorização
das diversidades nos currículos, materiais didáticos e paradidáticos da
educação básica. O PNPM destaca, ainda entre os seus objetivos, a necessidade
de “consolidar na política educacional as perspectivas de gênero, raça, etnia,
orientação sexual, geracional, das pessoas com deficiência e o respeito à
diversidade em todas as suas formas, de modo a garantir uma educação
igualitária e cidadã”.
A ONU Mulheres percebe a
inclusão de discussões sobre as temáticas de gênero nos currículos necessária
para a formação de professoras e professores do ensino médio, favorecendo
análises e processos de reflexão sobre as desigualdades de gênero,
étnicorracial, geracional, diversidade sexual, identidade de gênero e as
violências.
Educadoras, educadores s e
organizações podem entrar em contato para saber mais sobre o currículo da ONU
Mulheres pelo e-mail ovalentenaoeviolento@gmail.com
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UNIVERSIDADES
No marco da campanha do
Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, a
ONU Mulheres, grupos de estudos de gênero e raça das universidades brasileiras,
coletivos feministas e a Diretoria de Mulheres da UNE (União Nacional dos
Estudantes) se juntam para dizer não à violência simbólica e física contra
calouras e calouros nos trotes universitários. Em 6 de fevereiro de 2015, foi
divulgada a Carta
pelo Fim do Trote Violento contra Gênero e Raça, com o intuito
de expressar publicamente um compromisso institucional a favor de mulheres,
trans, lésbicas, gays, negras e negros, que há anos são vítimas da violência
nos trotes.
Nos últimos anos, surgiram no
Brasil diversas denúncias contra trotes universitários organizados por
veteranos, que lançam mão de práticas machistas, lesbofóbicas, homofóbicas,
transfóbicas e racistas contra calouras e calouros. Ano após ano, esse grupo é
submetido a atividades agressivas definidas por veteranos, nas festas das
faculdades e dentro das residências estudantis – a maioria deles, homens
brancos e de classe média alta.
Entre as atividades propostas
na Carta para
dar fim a essas práticas violentas estão a elaboração de uma campanha de mídia
e advocacy contra o trote violento, que conscientize universitárias e
universitários a respeito da violência de gênero e raça, e a formação de uma
rede institucionalizada de apoio, com a implementação de comitês de apuração e
ouvidorias.