"FUEL FOR THOUGHT"
"COMBUSTÍVEL PARA PENSAR"
(ALDRAVIAS)
"COMBUSTÍVEL PARA PENSAR"
(ALDRAVIAS)
Domingo, dia 04 de março de 2012, às 16 horas, na reunião da UBT/RJ - União Brasileira de
Trovadores do Rio de Janeiro, Vanise Buarque estará lançando seu livro bilingue de aldravias, escrito em Inglês e Português.
Local: Rua Barata Ribeiro, nº 189 -
cobertura
Copacabana (quase em frente à estação do metrô
Cardeal Arcoverde)
Apresentação
Aldravias in English, de Vanise Buarque, constituem um conjunto
saboroso de aldravias de deixar a boca / cheia / d’água; o
primeiro conjunto de aldravias em língua inglesa. Erza Pound sugere que “o
poeta não use palavras supérfluas nem adjetivos que nada revelam”, para que a
poesia seja, ela mesma, portadora de sua essência, pela imagem criada, pelo som
percutido e pelo sentido provocado. Os poetas aldravistas propuseram a aldravia
como forma poética que fosse a implicação poundiana da expressão máxima das
literaturas – a poesia. É com esse espírito que Vanise Buarque nos apresenta
esse ramalhete bilíngue de aldravias essenciais para a consolidação da nova
poesia universal – bird / flying / beyond / the / earth. O poeta,
enunciador de vozes e discursos sociais, aquele que honestamente / e /
sabiamente / falando / a / verdade, diz tudo aquilo que, embora direito
inalienável, a muitos é proibido, por tabus inibidores da livre expressão do
pensamento no cotidiano das convivências. Como nos desejos humanos, a poesia de
Vanise quer caminhar para frente, progredir, ser inovadora. Ela percebe a
provocação inicial do aldravismo que poetiza a placa de trânsito em seu poema
inaugural e reelabora a sua sinalização de alerta: vá / em / frente / diz
/ a / placa. Cabe essa sinalização ao leitor, para que este não perceba
e não leia apenas a superfície dos poemas, mas caminhe pelas aldravias como se
viaja por uma rodovia, sem medo de ir em frente, encontrando sentidos para além
dos que a possibilidade aparente da lama asfáltica mostra. A poesia não está na
superfície das palavras, mas nas profundezas dos seus discursos escondidos. A
palavra ainda é alternativa para a evolução: com / a / televisão / ligada /
família / muda. Eis que a poesia ainda pode preencher o espaço dialógico
roubado pela televisão, e a aldravia, em sua brevidade, apresenta-se para falar
e provocar diálogos entre pessoas e entre nações, como tão bem o faz Vanise
nessa bilíngue bela obra aldravianista.
Andreia Donadon Leal e J. B.
Donadon-Leal, Mariana, Brasil, 15 de dezembro de 2011.
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Vanise
Buarque´s "Fuel for Thought" consists of a delicious set of
"aldravias" capable of making the mouth watering. It may be considered the first published set of "aldravias" in English. Ezra Pound told the poet "not to use neither useless words nor adjectives that do not show anything but nothing". For being the poetry itself the holder of its essence because of the created image, the echo and the provoked sense.
The so called "aldravistas" suggested the "aldravia" as a poetic form
which was Pound´s implication of the so called maximum expression of literatures: the poetry. In its mood, Vanise Buarque presents a
bilingual bouquet of "aldravias" to us (essential for the consolidation of the new universal poetry). So there comes the so called "poet", the announcer of voices and social speeches, the one who, honestly/and/wisely/telling/the/truth, says everything that,
although being the inalienable right, for many is forbidden because of
inhibitive taboos against the free expression of thought in the daily
sociability. As from human desire, Vanise´s poetry wants to go ahead, improve and be innovating. She perceives the initial provocation of "aldravismo" that takes poetry from the traffic sign and reelaborates its alerting advice: go/ahead/says/the/sign. This alerting advice concerns the reader, for him not to perceive and read only the surface of the poems, but walk along her "aldravias" as if on a highway, not fearing the going ahead and meeting the senses beyond the ones shown by the apparent muddy asphalt. The poetry is not on the surface of words, but in the bottom of its hidden speeches. The word is still the alternative for evolution: tv/set/turned/on/mute/family.
There comes the poetry which can still fulfill the conversational
dialogue stolen by the televison, and the so called "aldravia" in its
shortness shows up to speak and provoke dialogues among people and nations, in the way Vanise has done in this such a beautiful
"aldravianista" masterpiece.
"aldravias" capable of making the mouth watering. It may be considered the first published set of "aldravias" in English. Ezra Pound told the poet "not to use neither useless words nor adjectives that do not show anything but nothing". For being the poetry itself the holder of its essence because of the created image, the echo and the provoked sense.
The so called "aldravistas" suggested the "aldravia" as a poetic form
which was Pound´s implication of the so called maximum expression of literatures: the poetry. In its mood, Vanise Buarque presents a
bilingual bouquet of "aldravias" to us (essential for the consolidation of the new universal poetry). So there comes the so called "poet", the announcer of voices and social speeches, the one who, honestly/and/wisely/telling/the/truth, says everything that,
although being the inalienable right, for many is forbidden because of
inhibitive taboos against the free expression of thought in the daily
sociability. As from human desire, Vanise´s poetry wants to go ahead, improve and be innovating. She perceives the initial provocation of "aldravismo" that takes poetry from the traffic sign and reelaborates its alerting advice: go/ahead/says/the/sign. This alerting advice concerns the reader, for him not to perceive and read only the surface of the poems, but walk along her "aldravias" as if on a highway, not fearing the going ahead and meeting the senses beyond the ones shown by the apparent muddy asphalt. The poetry is not on the surface of words, but in the bottom of its hidden speeches. The word is still the alternative for evolution: tv/set/turned/on/mute/family.
There comes the poetry which can still fulfill the conversational
dialogue stolen by the televison, and the so called "aldravia" in its
shortness shows up to speak and provoke dialogues among people and nations, in the way Vanise has done in this such a beautiful
"aldravianista" masterpiece.
Andreia Donadon Leal e J.B. Donadon
Leal Mariana (MG), Brasil. December 15th, 2011.
Vanise Buarque é membro da União
Brasileira de Escritores - RJ, da União Brasileira de Trovadores (Seção Rio de
Janeiro), da Academia Brasileira de Trova (ABT), bem como do Instituto
Brasileiro de Culturas Internacionais (InBrasCI). Compilou e publicou, em 2005,
algumas de suas trovas em "Rompendo Botão em Flor". Em 2008, publicou
em caráter bilíngue (Inglês/Português), o livro "Resenhas".
Participou das antologias da AJEB (Associação de Jornalistas e Escritoras do
Brasil) publicadas em 2001, 2003 e 2005. Concluiu, em 2002, o curso de
Complementação Pedagógica na Universidade Gama Filho; tendo participado, nesse
mesmo ano, da Antologia de Trovas "Cantigas de Agora e Sempre". Vale
ressaltar sua participação na 1ª antologia do InBrasCI, publicada em 2010, bem
como nas antologias da Academia Brasileira de Trova publicadas em 2009 e 2010.
Atualmente, exerce a função de Agente Educadora II no CIEP Nação Rubro Negra
(Leblon, Rio de Janeiro).