quinta-feira, 1 de março de 2012

Lançamento do Livro de Vanise Buarque‏


"FUEL FOR THOUGHT"
"COMBUSTÍVEL PARA PENSAR"
(ALDRAVIAS)

Domingo, dia 04 de março de 2012, às 16 horas, na reunião da UBT/RJ - União Brasileira de Trovadores do Rio de Janeiro, Vanise Buarque estará lançando seu livro bilingue de aldravias, escrito em Inglês e Português.
Local: Rua Barata Ribeiro, nº 189 - cobertura
Copacabana (quase em frente à estação do metrô Cardeal Arcoverde)


Apresentação

Aldravias in English, de Vanise Buarque, constituem um conjunto saboroso de aldravias de deixar a boca / cheia / d’água; o primeiro conjunto de aldravias em língua inglesa. Erza Pound sugere que “o poeta não use palavras supérfluas nem adjetivos que nada revelam”, para que a poesia seja, ela mesma, portadora de sua essência, pela imagem criada, pelo som percutido e pelo sentido provocado. Os poetas aldravistas propuseram a aldravia como forma poética que fosse a implicação poundiana da expressão máxima das literaturas – a poesia. É com esse espírito que Vanise Buarque nos apresenta esse ramalhete bilíngue de aldravias essenciais para a consolidação da nova poesia universal – bird / flying / beyond / the / earth. O poeta, enunciador de vozes e discursos sociais, aquele que honestamente / e / sabiamente / falando / a / verdade, diz tudo aquilo que, embora direito inalienável, a muitos é proibido, por tabus inibidores da livre expressão do pensamento no cotidiano das convivências. Como nos desejos humanos, a poesia de Vanise quer caminhar para frente, progredir, ser inovadora. Ela percebe a provocação inicial do aldravismo que poetiza a placa de trânsito em seu poema inaugural e reelabora a sua sinalização de alerta: vá / em / frente / diz / a / placa. Cabe essa sinalização ao leitor, para que este não perceba e não leia apenas a superfície dos poemas, mas caminhe pelas aldravias como se viaja por uma rodovia, sem medo de ir em frente, encontrando sentidos para além dos que a possibilidade aparente da lama asfáltica mostra. A poesia não está na superfície das palavras, mas nas profundezas dos seus discursos escondidos. A palavra ainda é alternativa para a evolução: com / a / televisão / ligada / família / muda. Eis que a poesia ainda pode preencher o espaço dialógico roubado pela televisão, e a aldravia, em sua brevidade, apresenta-se para falar e provocar diálogos entre pessoas e entre nações, como tão bem o faz Vanise nessa bilíngue bela obra aldravianista.
Andreia Donadon Leal e J. B. Donadon-Leal, Mariana, Brasil, 15 de dezembro de 2011.
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Vanise Buarque´s "Fuel for Thought" consists of a delicious set of
"aldravias" capable of making the mouth watering. It may be considered the first published set of "aldravias" in English. Ezra Pound told the poet "not to use neither useless words nor adjectives that do not show anything but nothing". For being the poetry itself the holder of its essence because of the created image, the echo and the provoked sense.
The so called "aldravistas" suggested the "aldravia" as a poetic form
which was Pound´s implication of the so called maximum expression of literatures: the poetry. In its mood, Vanise Buarque presents a
bilingual bouquet of "aldravias" to us (essential for the consolidation of the new universal poetry). So there comes the so called "poet", the announcer of voices and social speeches, the one who,  honestly/and/wisely/telling/the/truth, says everything that,
although being the inalienable right, for many is forbidden because of
inhibitive taboos against the free expression of thought in the daily
sociability. As from human desire, Vanise´s poetry wants to go ahead, improve and be innovating. She perceives the initial provocation of "aldravismo" that takes poetry from the traffic sign and reelaborates its alerting advice: go/ahead/says/the/sign. This alerting advice concerns the reader, for him not to perceive and read only the surface of the poems, but walk along her "aldravias" as if on a highway, not fearing the going ahead and meeting the senses beyond the ones shown by the apparent muddy asphalt. The poetry is not on the surface of words, but in the bottom of its hidden speeches. The word is still the alternative for evolution: tv/set/turned/on/mute/family.
There comes the poetry which can still fulfill the conversational
dialogue stolen by the televison, and the so called "aldravia" in its
shortness shows up to speak and provoke dialogues among people and nations, in the way Vanise has done in this such a beautiful
"aldravianista" masterpiece.
Andreia Donadon Leal e J.B. Donadon Leal Mariana (MG), Brasil. December 15th, 2011.



Vanise Buarque é membro da União Brasileira de Escritores - RJ, da União Brasileira de Trovadores (Seção Rio de Janeiro), da Academia Brasileira de Trova (ABT), bem como do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais (InBrasCI). Compilou e publicou, em 2005, algumas de suas trovas em "Rompendo Botão em Flor". Em 2008, publicou em caráter bilíngue (Inglês/Português), o livro "Resenhas". Participou das antologias da AJEB (Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil) publicadas em 2001, 2003 e 2005. Concluiu, em 2002, o curso de Complementação Pedagógica na Universidade Gama Filho; tendo participado, nesse mesmo ano, da Antologia de Trovas "Cantigas de Agora e Sempre". Vale ressaltar sua participação na 1ª antologia do InBrasCI, publicada em 2010, bem como nas antologias da Academia Brasileira de Trova publicadas em 2009 e 2010. Atualmente, exerce a função de Agente Educadora II no CIEP Nação Rubro Negra (Leblon, Rio de Janeiro).