quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

"Se queres prever o futuro, estuda o passado". Confúcio

ONTEM, HOJE... E O AMANHÃ?


Por Alessandra Leles Rocha


Ainda que a história seja cíclica e promova a repetição de bons e maus hábitos, considero que a reafirmação daquilo que manifesta o lado ruim e sombrio da humanidade é a mais plena contradição da potencialidade racional humana.
Aprender com os erros não é uma questão de virtude; mas, de uma lógica natural que permeia a nossa capacidade racional e cognitiva. Então, não aprender ou, simplesmente, se recusar a fazê-lo parece pura exaltação da deterioração de nossos princípios e valores que querem manter-se na contramão do altruísmo, da generosidade e da fraternidade humana.
Passadas pouco mais de sete décadas do final da Segunda Guerra Mundial, talvez, seja mesmo importante trazer a pauta de discussão e reflexão o que foram os horrores daquele período; na medida em que a humanidade reaviva os mesmos discursos e práticas, na tecitura de novos padrões de segregação, intolerância e violência; sobretudo, no que diz respeito às crianças.
A guerra construída pelos adultos tem como primeira linha de destruição a infância e a juventude, antes mesmo que qualquer inimigo seja de fato atingido por balas de canhão ou bombas de efeito mortal.  O primeiro efeito a que ela submete a sociedade é o esfacelamento da estrutura familiar seja pelo recrutamento dos indivíduos para a luta armada, seja pela fuga desesperada em busca de abrigo, seja pela matança (in) discriminada daqueles que insistem em sobreviver à margem dos acontecimentos,... Portanto, se estabelece o surgimento de uma geração de órfãos de guerra.
Centenas de milhares de crianças pertencentes a ambos os lados do conflito ficam a mercê da sorte e/ou da ajuda humanitária espalhada pelo mundo, numa tentativa de reconstrução familiar seja através do reencontro com algum parente que sobreviveu ao conflito, ou pela adoção por uma nova família.
No entanto, muito além das marcas visíveis provocadas pela vivência em uma zona de conflito bélico, são as marcas invisíveis e inconscientes as de maior poder de impacto na desconstrução identitária dessas crianças. A violência da ruptura dos laços afetivos existentes no campo familiar e sociocultural gera desdobramentos tanto de ordem física quanto psicoemocionais, os quais podem nunca ser superados e tornarem-se um entrave perene na qualidade de vida desses indivíduos. Afinal de contas, espera-se que muitas delas consigam, apesar da tragicidade de suas experiências de vida, alcançar a fase adulta.  
Quando nos deparamos com cerca de vinte e cinco mil e oitocentas crianças e adolescentes desacompanhados ou separados de suas famílias, chegando à Itália por via marítima em 2016, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) 1, não podemos, então, deixar de relembrar as duras páginas da história mundial. Vítimas das guerras e conflitos armados, da fome e da miséria que assola muitos países, elas sofrem as consequências do mais alto grau de desumanização que se pode pensar, tornando-se alvos totalmente vulneráveis à xenofobia, à discriminação, à marginalização e à exploração, como ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. 
A questão dos refugiados ainda se aprofunda na medida em que muitos países, incluindo os Estados Unidos da América, têm acirrado suas políticas contra a imigração, sob o argumento de serem, na verdade, políticas de segurança contra o terrorismo. Diante disso, a emissão de vistos e autorização de permanência legal aos imigrantes tem sido dificultada cada vez mais pelas autoridades. Isso significa que a permanência ilegal passa, a partir de agora, a sinalizar que muitas famílias constituídas nessas condições terão que enfrentar a deportação dos pais e o consequente esfacelamento familiar; na medida em que, filhos nascidos nesses países serão cidadãos locais e não serão expulsos como os pais.
O que as autoridades responsáveis por essas políticas migratórias não responderam até o momento é como se responsabilizarão pelo bem estar dessas crianças e adolescentes que são cidadãos do seu país? Se elas não se preocupam com o indivíduo migrante, parece, também, não se preocuparem com seus próprios cidadãos. Essa é uma questão muito séria não só do ponto de vista das questões jurídicas; mas, sobremaneira, das reflexões que recaem sobre a dupla cidadania, o senso de pertencimento, a identificação, a vivência e a participação política e social dessas crianças e adolescentes. Segundo relata Anne Frank, uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto, em seu diário publicado depois da sua morte, em 1947: “A gente não faz ideia de como mudou até que a mudança já tenha acontecido”. Portanto, não estariam essas autoridades reescrevendo a mesma história já escrita durante a Segunda Guerra Mundial? Não estaria o século XXI construindo uma nova legião de órfãos da desumanidade?
De repente, é como se a sociedade mundial tivesse se esquecido dos próprios compromissos que assumiu publicamente, os novos alicerces ideológicos de um mundo menos bárbaro e cruel. Alguém se lembra, por exemplo, da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 10 de dezembro de 1948 2, e/ou da Convenção sobre os Direitos das Crianças, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 20 de novembro de 1989 3? Então...
Isso me faz lembrar as sábias palavras do psicanalista, educador, teólogo e escritor, Rubem Alves, “Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno”. Pois é, palavras em um pedaço de papel, na verdade, não significam muito. Temos tantas leis, códigos, doutrinas, regras,...  Mas, se nos falta à consciência, o que adiantam? Não é o fato do registro formalizado a razão da nossa obrigação ou não em fazer. São os nossos princípios éticos e morais os verdadeiros faróis a iluminar os nossos atos. Depende da nossa vontade, do nosso mais íntimo querer a transformação do mundo em um lugar de justiça e de paz. 
Estamos sempre dizendo que as crianças são o futuro; mas, se as negligenciamos e as desrespeitamos tão acintosamente, o que esperar do amanhã? Se a resposta lhe incomodar, talvez, seja esse o momento de rever os seus conceitos e engajar-se na mudança; afinal, sempre é tempo. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Pense nisso!!!

Insatisfação com serviços públicos exige de governos mais transparência e menos corrupção

Em relatório sobre como políticas e legislações podem coibir o desrespeito à lei e promover crescimento inclusivo, o Banco Mundial lembra das manifestações de 2013 no Brasil, quando protestos exigiram serviços públicos de qualidade ‘padrão FIFA’. Em situações de insatisfação, organismo financeiro recomenda usar recursos públicos de forma transparente e redobrar esforços contra corrupção.
Em novo relatório sobre como políticas e legislações podem coibir o desrespeito à lei e garantir processos decisórios inclusivos, o Banco Mundial aponta que a percepção dos deveres e direitos do cidadão pelo conjunto da sociedade brasileira é “historicamente fraca e fragmentada”.
O organismo financeiro afirma que, enquanto os mais pobres no Brasil tinham de utilizar serviços públicos de baixa qualidade, as classes média e alta recorriam a serviços particulares, o que deixava as camadas mais ricas “relutantes” em contribuir com o sistema fiscal do país.
De acordo com análise da edição de 2017 do Relatório Mundial de Desenvolvimento — “Governança e a Lei” —, publicada em janeiro (30), a conjuntura brasileira foi gradualmente se transformando, sobretudo por conta de um período de 12 anos de crescimento inclusivo no princípio dos anos 2000.
A nação testemunhou a saída de 30 milhões de habitantes da faixa da pobreza, ao mesmo tempo em que viu sua classe média se fortalecer cada vez mais. Esses dois fenômenos contribuíram para ampliar as percepções de que os impostos não ofereciam uma contrapartida justa aos contribuintes, sobretudo à nova classe média. O resultado foram as manifestações de 2013, nas quais cidadãos exigiram educação, saúde e transporte com padrão “FIFA” de qualidade.
“À medida que a demanda de prestação de serviços eficazes, boa infraestrutura e instituições justas continua a aumentar, é vital que os governos utilizem recursos escassos da forma mais eficiente e transparente possível,” afirmou o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, por ocasião do lançamento do relatório.
Segundo o dirigente do organismo financeiro, desafios exigem “aproveitar o conhecimento especializado do setor privado, trabalhar em estreita colaboração com a sociedade civil e redobrar nossos esforços no combate à corrupção”.
“Sem uma melhor governança nossas metas de erradicar a pobreza extrema e impulsionar a prosperidade compartilhada estarão fora de nosso alcance”, alertou Yong Kim.
O relatório aponta que a insatisfação com políticas de governo não é exclusividade do Brasil e pode ser identificada na China, na Índia, na Inglaterra e em outros países, onde as concepções e soluções de crescimento inclusivo nem sempre são consenso entre a sociedade civil, elites e políticos.
“As autoridades públicas não atuam no vácuo. Suas decisões refletem o poder de negociação dos cidadãos que concorrem entre si para avançar seus interesses competitivos,” explicou o economista chefe do Banco Mundial, Paul Romer.
Uma das recomendações do relatório é coibir o que o Banco Mundial descreve como um comportamento oportunista — um tipo de postura incentivado pela fragilidade dos serviços públicos, cuja baixa qualidade produz o sentimento de estar sendo lesado. Uma das formas de oportunismo é a evasão fiscal. Políticas de recompensas ou de penalidades podem ajudar a reverter o problema, segundo o organismo financeiro.
De acordo com o documento, a distribuição desigual de poder pode excluir grupos e pessoas dos benefícios da participação política. No entanto, uma mudança significativa é possível por meio da interação dos cidadãos, que podem se organizar em coalizões e pressionar instâncias decisórias.
O Banco Mundial aponta ainda que as próprias elites podem implementar mecanismos para restringir sua influência política. Outro ator importante é a comunidade internacional, que pode exercer uma influência indireta sobre reformadores nacionais.

Agência da ONU e Correios abrem inscrições para concurso internacional de cartas - Até 17/03!!!

Até 17 de março, escolas brasileiras podem inscrever alunos no 46º Concurso Internacional de Redação de Cartas, uma iniciativa da União Postal Universal (UPU). Podem participar estudantes de até 15 anos de idade. No Brasil, a competição fica a cargo dos Correios, responsável por organizar as etapas estaduais e nacional.
Tema da edição deste ano do concurso é: “Imagine que você é um assessor do novo secretário-geral da ONU, António Guterres. Qual é o problema mundial que você o ajudaria a resolver em primeiro lugar e de que forma você o aconselharia para isso?”.
Até 17 de março, escolas brasileiras podem inscrever alunos no 46º Concurso Internacional de Redação de Cartas, uma iniciativa da União Postal Universal (UPU).
Podem participar estudantes de até 15 anos de idade, que deverão escrever um texto sobre o tema: “Imagine que você é um assessor do novo secretário-geral da ONU, António Guterres. Qual é o problema mundial que você o ajudaria a resolver em primeiro lugar e de que forma você o aconselharia para isso?”.
As redações dos estudantes deverão ser encaminhadas aos Correios, organismo responsável pela competição no Brasil. O concurso será desenvolvido em quatro fases: escolar, estadual, nacional e internacional; esta última é de responsabilidade da UPU.
Os Correios convidam centros de ensino a realizarem versões locais do concurso, entre o próprio corpo discente, a fim de escolher até duas cartas para uma seleção estadual — que premiará as três melhores redações inscritas em cada estado. Apenas a primeira colocada, porém, será encaminhada à etapa nacional, que escolherá a melhor carta do país para representar o Brasil na fase internacional.
Os participantes podem basear suas composições nos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS), um conjunto de metas adotadas pelos Estados-membros da ONU em 2015. Saiba mais sobre os ODS em nacoesunidas.org/pos2015.
Localizada em Berna, na Suíça, a UPU busca melhorar a alfabetização através da arte da escrita epistolar. O organismo vinculado às Nações Unidas Incentiva a expressão da criatividade e o aperfeiçoamento dos conhecimentos linguísticos de crianças e adolescentes.
Saiba tudo sobre o concurso em http://bit.ly/2lMSckC.

Curso de idiomas ajuda na integração de refugiados no Rio de Janeiro

No ‘Abraço Cultural’, professores são refugiados e ensinam o idioma e cultura de seus países de origem.

Aprender um idioma através da troca de experiências com professores refugiados – essa é a proposta do Abraço Cultural. O projeto surgiu em São Paulo, em julho de 2015, e hoje conta com dois espaços de atuação no Rio de Janeiro, em Botafogo e na Tijuca.
Tatiana Rodrigues, coordenadora e cofundadora do Abraço Cultural Rio, conta que o curso foi criado com o objetivo de ajudar na integração dos refugiados, empoderá-los e estimular sua independência financeira. “Os alunos vêm por causa dos professores e essa valorização deles é muito importante”, explica Tatiana.
A Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, que atua em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) na proteção e promoção social dos direitos de refugiados e solicitantes de refúgio, é uma das parceiras da iniciativa.
Cacau Vieira é coordenadora pedagógica e cofundadora do Abraço Cultural Rio. Para ela, a mudança é visível na postura dos professores e no próprio domínio do idioma. “Os professores quando chegam aqui, o português é um. Seis meses depois, o português é outro e isso acontece porque eles começam a se inserir na comunidade”, conta Cacau.
Como a maioria dos refugiados não têm experiência anterior na sala de aula, o curso oferece uma capacitação pedagógica e aulas de português para estrangeiros como parte do treinamento.
Adel Bakkour passou por esta capacitação e atualmente é professor de árabe no Abraço Cultural. Adel é refugiado sírio e estudante universitário, e avalia o impacto do projeto em sua vida. “Eu adoro o Abraço Cultural. Minha vida realmente mudou depois de conhecer as coordenadoras, os professores, os alunos”, afirma Adel.
Ele considera que o contato com os alunos contribuiu para a sua integração na cidade, e fica feliz por ter ajudado a desconstruir um estereótipo. “Eu quebrei um pouco essa imagem que a mídia passa, e eles me ajudaram a me adaptar mais aqui no Rio de Janeiro”, afirmou, lembrando da festa surpresa que os alunos organizaram em seu aniversário no ano passado.
“Eles trabalharam para fazer um doce árabe e foi uma surpresa de verdade, eu não esperava. Foi no início das aulas e me deixou muito feliz, me sentindo bem por dar aula”, conta Adel.
Ender Molina também é professor do curso. O refugiado venezuelano dá aula de espanhol, e lembra como no começo a adaptação foi difícil. “O Abraço Cultural é uma grande oportunidade para quem chega e não conhece nada, não fala o português direito”, afirma Ender.
Para ele, a troca de experiências entre alunos e professores é um grande destaque do curso. Um dos momentos mais especiais para ele foi durante um lanche coletivo no final do período, quando todos os alunos o abraçaram. “Eu não esperava e foi muito gratificante. Isso me fortaleceu muito, pois não sabia que tinha despertado tanto carinho. Fiquei muito feliz”, conta Ender.
Um destaque do curso é o ensino do idioma aliado à cultura, abordando questões culturais e históricas diferentes dos cursos tradicionais. “Isso nos vemos principalmente nos cursos de inglês, espanhol e francês”, explica Cacau. “As referências culturais costumam ser europeias ou americanas, e é muito importante mostrar que existem outras referências para quem vai aprender uma língua estrangeira.”
Rafael Mota Miranda estuda francês no Abraço Cultural e vê esta questão como um grande diferencial. “São as metodologias que a gente mais vê no mercado, mas com uma abordagem diferente”, conta Rafael.
Rafael sempre gostou de aprender idiomas, e se interessou pelo projeto por querer participar do processo de integração pelo qual os professores passam e por buscar novas perspectivas históricas. “Meu professor é congolês [da RDC] e vejo uma série de questões históricas que são tratadas lateralmente na aula e é muito interessante. Isso faz com que a gente tenha uma experiência cultural bem diferente”, opina Rafael.
Uma vez por mês, o curso organiza também uma aula cultural temática e aberta ao público, com diversas atividades, como aulas de dança e debates. Roberta Sousa, coordenadora de comunicação do Abraço Cultural Rio, explica que a proposta é unir idioma e cultura. “As aulas culturais são primordiais, pois é o lugar onde fazemos atividades práticas. É um espaço para dança, gastronomia e debate”, explica Roberta.
“É também um espaço de confraternização dos alunos, para conhecer todos os professores”, complementa Roberta. Há também a venda de artesanato e comidas típicas por refugiados que não atuam como professores no curso.

Com Smurfs, ONU lança campanha para o Dia Internacional da Felicidade

A campanha segue até o dia 20 de março, quando é marcado o Dia Internacional da Felicidade, em apoio aos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS.

A ONU lançou nessa quarta-feira (15) uma campanha global com os personagens do desenho animado ‘Smurfs’, com o objetivo de apoiar as novas metas globais da organização.
A campanha segue até o dia 20 de março, quando é marcado o Dia Internacional da Felicidade, em apoio aos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS. A iniciativa promoverá os Objetivos Globais da ONU em todo o mundo, a partir da popularidade dos Smurfs. A campanha é composta de diversos materiais para as redes sociais e outros meios de comunicação, incluindo um vídeo.
A iniciativa busca enfatizar que todas as pessoas podem ajudar a promover os objetivos, mesmo sendo tão pequenos em tamanho quanto os Smurfs. A hashtag oficial da campanha é a #SmallSmurfsBigGoals.
Por meio do site disponível em breve em diversos idiomas – www.smallsmurfsbiggoals.com –, o público poderá fazer um teste para descobrir quais Smurfs e quais ODS melhor correspondem aos seus interesses, compartilhando o conteúdo nas redes sociais.
A campanha é promovido pelos responsáveis pelo desenho em conjunto com as Nações Unidas e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Saiba mais sobre os ODS em nacoesunidas.org/pos2015 e www.agenda2030.com.br.

Evento: Como educar na atualidade?


Fonte: "Nova Escola - parceiro" <novaescola@htcmail.com.br>

Educs - Lançamento


Fonte: Alex Remonato
Educs - Editora da Universidade de Caxias do Sul
Endereço: Francisco Getúlio Vargas, 1130 - Petrópolis
95070-560 - Caxias do Sul-RS
CNPJ: 88.648.761/0004-48
IE: 029/0281377
Fone/fax: (54) 3218.2197
E-mail: aremonat@ucs.br
Arquivo XML NFe: Lnfeucs@ucs.br

HCU-UFU tem novos diretores - Diretor geral receberá a imprensa amanhã

HCU-UFU tem novos diretores

A nova diretoria do Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) tomou posse na manhã de hoje, 15. A cerimônia, presidida pelo reitor da UFU, Valter Steffen Júnior, aconteceu no Anfiteatro do Bloco 8 B, campus Umuarama e contou com a presença do vice-reitor, Orlando César Mantese, e de representantes de diversos setores do hospital e da UFU.
O médico Eduardo Crosara Gustin foi empossado no cargo de diretor geral e Frank José Silveira Miranda, na diretoria de enfermagem.  Adenilson Lima e Silva não participou da solenidade, mas está nomeado diretor de serviços administrativos. A médica Aglai Arantes, indicada pela reitoria, tomou posse no cargo de diretora técnica.
O diretor geral Eduardo Crosara Gustin agradeceu o apoio e a confiança de todos e ressaltou que a população do hospital anseia por mudanças. “Precisamos de uma grande transformação e que ela seja próspera. Mas, sabemos que as soluções serão construídas com o tempo”.
O reitor da UFU, Valder Steffen Júnior, destacou o apoio que a reitoria dará as ações da atual direção junto aos governos Federal, Estadual e Municipal.
Os novos diretores escolhidos pela comunidade hospitalar em consulta eleitoral realizada nos dias 06 e 07 de fevereiro terão mandato de quatro anos.

Entrevista

O diretor geral do HCU-UFU, Eduardo Crosara Gustin receberá a imprensa, amanhã, 16, às 8h30, na direção do Hospital.  

Fonte: Ascom HCU-UFU
15/02/2017

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Crônica do fim de semana...

É ou não é?


Por Alessandra Leles Rocha


Ao acompanhar diariamente as notícias do Brasil e do mundo percebo que um fenômeno parece se repetir: a INCOERÊNCIA. Tudo bem, que nenhum ser humano é cem por cento coerente, vinte e quatro horas por dia; de repente, uma escorregadinha aqui e ali é inevitável. A questão que desperta atenção é que o cotidiano tem se assemelhado a um filme cuja legenda não se ajusta em nada a fala original; então, fica muito estranho não é mesmo?
O Senado da República brasileira, por exemplo, cometeu recentemente a incoerência de escolher uma Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com pessoas citadas em delações à Operação Lava-Jato, para sabatinar o novo ministro indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), como se isso não fosse pra lá de constrangedor. É uma situação totalmente antiética, a qual não deveria nem ao menos ser cogitada. No entanto, a INCOERÊNCIA predominou.
Outra situação que me chamou muita atenção é a da manifestação das famílias dos policiais no Espírito Santo. Não pelo fato dessas pessoas estarem reivindicando do Estado, um olhar mais respeitoso e digno com os trabalhadores da Segurança Pública; mas, por elas não se intimidarem aos riscos de uma exposição tão direta.
Digo isso, porque é de amplo conhecimento, o fato de que muitos trabalhadores ligados à Segurança Pública, no país, utilizam estratégias para manterem sua identidade profissional e suas famílias resguardadas, a título de minimizarem a ocorrência de atos de hostilidade e violência por parte de marginais e facções criminosas. Muitos, inclusive, saem para o trabalho à paisana, levando o uniforme para vestir no local de trabalho, para não serem reconhecidos.  Então, como explicar que o receio deixou de ser tão forte a ponto de fazer com que essas famílias, agora, resolvessem se expor dessa maneira? Isso é no mínimo, muita INCOERÊNCIA.
Olhando além de nossas fronteiras, outro caso de INCOERÊNCIA é o novo Presidente dos Estados Unidos da América. Depois de atacar pública e diversas vezes a sua oponente durante a corrida eleitoral, pelo fato de que a mesma utilizou e-mail particular para tratativa de assuntos de Estado; agora, é ele que, na qualidade de Presidente de um dos países mais importantes na geopolítica mundial, usa e abusa da Tecnologia da Informação, através das redes sociais, para assuntos de Estado em que desfere impropérios contra aliados e não aliados dentro e fora do seu território. INCOERENTE, não?!
Pois bem, você pode dizer que estou sendo ‘rigorosa’ demais, ‘perfeccionista’ demais, como se não levasse em conta o fato de que a sabedoria humana, às vezes, nos faz refletir e mudar de opinião, ou seja, que a INCOERÊNCIA também é parte da nossa evolução.
Entretanto, esses parcos exemplos citados acima nos dão conta de algo que parece se propagar como uma epidemia contemporânea entre as pessoas e, cuja gravidade se consolida quando bate à porta da perda da credibilidade, da moralidade, da legitimidade dos discursos e das ações, que impactam (algumas vezes, de modo severo) a sociedade como um todo. Esse tipo de INCOERÊNCIA impede o ser humano de se fazer compreensível e respeitável; algo, como perder o velho e bom ‘início, meio e fim’ das coisas e se colocar a tecer os fatos fora de ordem; e, esse é o grande problema.   
Não dá para negar que a COERÊNCIA é pacificadora, é mantenedora dos bons resultados que se desdobram do curso da vida. Se a gente sabe que de um pé de laranja sempre nasce laranja é porque essa é a COERÊNCIA da natureza; então, não adianta esperar uma jaca ou um caqui. Assim, são as relações que fiamos no cotidiano. Quaisquer que sejam os desvios que cometemos em relação à COERÊNCIA, de pronto sabemos que o final não será o esperado. Então, não se esqueça desse provérbio chinês, “Somente os tolos exigem perfeição, os sábios se contentam com a coerência”. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O prazer da literatura...

Casa do Saber/SP: Freud e Lacan - A teoria da fantasia em psicanálise

O curso realiza uma introdução, de forma comparativa, à teoria da fantasia em Freud e Lacan. Partindo da análise de duas obras-primas da arte – “Moisés", de Michelangelo, e "As Meninas", de Velázquez –, os encontros mostram como a fantasia é não só o que torna o prazer apto ao desejo, mas também a lei maior de cada sujeito e o lugar de onde ele olha (e cria) o mundo. 

Referência bibliográfica 
  • FREUD, S. (1914) O Moisés de Michelangelo. In Obras Completas de Sigmund Freud. Companhia das Letras vol. XIII.
  • LACAN, S. (1963) Seminário XIV A Lógica do Fantasma. Centro de Estudos Freudianos do Recife.


Início: 17/02/2017
Duração: 2 encontros
Dias: Sexta-Feira, Sábado
Horário: das 20h às 22h
Valor: 2x de R$180,00
Observações: Sexta-feira, das 20h às 22h, e sábado, das 11h às 13h.

Você sabe quem são os apátridas?

Instituto Benjamin Constant - Cursos de Extensão


O Instituto Benjamin Constant (IBC) oferece oficinas e cursos de capacitação na área da deficiência visual, nas modalidades presencial e a distância.
Se você pertence a uma instituição e está interessado em realizar algum curso do IBC em seu município, observe as orientações abaixo:
 1) Inicialmente, consulte a programação de cursos do IBC para conhecer o que oferecemos. Verifique o curso e/ou oficina de seu interesse e observe ainda o público a que se destina. A instituição solicitante deverá formar uma turma com aproximadamente a mesma quantidade de vagas daquela informada no curso/oficina selecionado, além de providenciar a estrutura necessária para a sua realização. Esta estrutura dependerá do curso/oficina selecionado e será informada pela DCRH ao receber o pedido;
 2) O IBC realiza, em outras localidades, cursos/oficinas com carga horária de até 40 horas/aula, que são ministrados em horário integral (8 às 17 horas), de segunda à sexta-feira. O programa de cada um dos cursos/oficinas encontra-se também disponível no site. O IBC não autoriza a cobrança de taxa de material e/ou de inscrição aos participantes;
 3) A instituição deve sugerir três datas/semanas, em ordem de prioridade, e  encaminhar uma solicitação formal de realização de curso/oficina à Divisão de Capacitação de Recursos Humanos (DCRH). A solicitação pode ser enviada eletronicamente para dcrh@ibc.gov.br, contendo o nome da instituição solicitante, justificativa para o pedido do curso/oficina, nome do curso/oficina, público a que se destina, quantidade prevista de participantes e datas propostas, além dos nomes e telefones para contato.  O pedido será analisado e, verificada a disponibilidade do(s) professor(es), será emitida uma resposta via e-mail.  
 O IBC atende prioritariamente instituições públicas, ligadas à atividade educacional, mas todas as solicitações são analisadas, inclusive de palestras, verificando a pertinência e possibilidades de atendimento.   
Divisão de Capacitação de Recursos Humanos
Supervisora de Cursos – Jeane Gameiro Miragaya
Telefone – (21)3478-4455 ou (21) 3478-4454
E-mail – dcrh@ibc.gov.br

Coordenadora Pedagógica de Cursos - Valéria Rocha Conde Aljan
Telefone - (21)3478-4455 ou (21) 3478-4454

Coordenador de Educação a Distância - Anderson de Oliveira Vallejo
Telefone – (21)3478- 4435

Potencial do cinema não é aproveitado nas escolas

Educação tradicional trata o cinema apenas como um meio a serviço de outras disciplinas, e não um fim em si mesmo
Por  - Editorias: Ciências Humanas

Ir ao cinema, ler um livro, ouvir música são sempre vistos como opções para se distanciar do estresse do dia-a-dia.  Poucos associam, no entanto, o consumo dessas artes a algo além do puro entretenimento. Uma tese de doutorado defendida na Faculdade de Educação (FE) da USP pelo filósofo Daniel Marcolino Claudino de Sousa demonstra como o potencial de uma delas, em particular, não é aproveitado em sala de aula. Para o autor de O cinema na escola: aspectos para uma (des)educação, por estar associado ao lazer, o audiovisual perde credibilidade diante de outros materiais de ensino mais pragmáticos.
O problema, afirma Sousa, é que a educação tradicional ainda é baseada em valores iluministas – e por isso não contempla propósitos mais amplos para a arte. “Uma pena que a escola atribua a possibilidade de produção da autonomia dos estudantes quase exclusivamente à razão, entendendo que só através dela eles se tornarão cidadãos conscientes e críticos. E o cinema? O cinema não é a razão, o cinema é uma coisa outra”, analisa.
O cinema deve entrar na escola para enriquecer – e não para simplificar – o aprendizado.”
O cinema é uma forma de expressão mais complexa do que se pensa e, segundo o pesquisador, ele deve entrar na escola para enriquecer – e não para simplificar – o aprendizado. “Como um todo, o audiovisual é a articulação entre palavras e imagens em movimento, com seus ruídos e silêncios”. [...]

Grupo da USP quer levar modelo de construção de casa a refugiados

Equipe da Escola Politécnica está concorrendo a prêmio nos Estados Unidos, mas precisa de ajuda financeira
Por  - Editorias: Extensão

Um dos grandes problemas da construção civil atualmente é o grau de desperdício, tanto de materiais quanto de trabalho humano. Pesquisas desenvolvidas na Escola Politécnica (Poli) da USP apontam níveis de desperdício de 8% em perdas financeiras de materiais e até 30% em custos de retrabalho. Essas perdas causam impactos tanto econômicos quanto ambientais.
Pensando em uma forma de reduzir esses desperdícios, o Núcleo de Apoio à Pesquisa para a Mineração Responsável (NAP-Mineração) da Poli, com a empresa i9, desenvolveu um sistema de blocos encaixados que dispensa o uso de argamassas e a necessidade de perfurações para a passagem de encanamentos e conduítes. Isso diminui tanto os custos quanto o prazo de construção.
E é justamente esses benefícios do sistema de construção que uma equipe de estudantes da Escola Politécnica quer levar a refugiados. A ideia do time é construir moradias de forma mais rápida, barata e em larga escala para abrigar refugiados, ou ajudar na reconstrução do país de origem. A intenção é capacitar os próprios refugiados a construírem as casas, pois a utilização dos blocos encaixados é simples e não requer tanto conhecimento técnico quanto os blocos convencionais. [...]


ONU e Fiocruz debatem nova pesquisa sobre impacto socioeconômico da epidemia de zika

Em Recife, a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) Pernambuco promoveu em sua sede, nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, o workshop “Impactos Sociais e Zika”. Segundo o instituto de pesquisa, 70% dos casos de microcefalia diagnosticados no contexto da epidemia de zika foram registrados entre gestantes vivendo na extrema pobreza. Com a participação da ONU Mulheres, encontro debateu os aspectos de uma nova pesquisa que abordará o custo humano da epidemia.

OMS: câncer mata 8,8 milhões de pessoas anualmente no mundo

Novos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados nesta semana indicam que a cada ano 8,8 milhões de pessoas morrem de câncer, a maioria em países de baixa e média renda.
Novas diretrizes divulgadas pela organização, na ocasião do Dia Mundial contra o Câncer (4 de fevereiro), pretendem aumentar as chances de sobrevivência para pessoas vivendo com a doença ao garantir que serviços de saúde tenham como foco o diagnóstico e o tratamento precoce.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados nesta semana indicam que a cada ano 8,8 milhões de pessoas morrem de câncer, a maioria em países de baixa e média renda. Trata-se de um aumento frente à média anual registrada em 2012, quando houve 8,2 milhões de mortes.
Segundo a OMS, o número é tão alto que é duas vezes e meia maior que o número de pessoas que morrem por complicações relacionadas a HIV/AIDS, tuberculose e malária combinadas.
Novas diretrizes divulgadas nesta sexta-feira (3) pela organização, na ocasião do Dia Mundial contra o Câncer (4 de fevereiro), pretendem aumentar as chances de sobrevivência para pessoas vivendo com câncer, ao garantir que os serviços de saúde tenham como foco o diagnóstico e o tratamento precoce.
Um dos principais problemas é que muitas vezes a doença é diagnosticada tarde. Mesmo em países com alto acesso a serviços de saúde, muitos casos de câncer são diagnosticados já em estágio avançado, quando já é difícil tratar a doença.
O câncer é atualmente responsável por uma em cada seis mortes no mundo. Mais de 14 milhões de pessoas desenvolvem câncer todos os anos, e esse número deve subir para mais de 21 milhões de pessoas em 2030. Progressos e fortalecimentos no diagnóstico precoce por meio da oferta de tratamento e diagnóstico básico para todos podem ajudar os países a atingir metas nacionais ligadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), segundo a agência da ONU.
“Diagnosticar o câncer nos estágios mais avançados, e a incapacidade de fornecer tratamento, condena muitas pessoas a sofrimento desnecessário e à morte precoce”, disse Etienne Krug, diretor do Departamento de Gerenciamento de Doenças não Transmissíveis.
“Ao tomar os passos estabelecidos nas novas diretrizes da OMS, é possível melhorar o diagnóstico precoce do câncer e garantir rápido tratamento, especialmente para câncer de mama, cervical. Isso resultará em mais pessoas sobrevivendo ao câncer. Também será mais barato tratar e curar pacientes.”
Todos os países podem agir para melhorar o diagnóstico precoce do câncer, de acordo com o novo guia publicado pela OMS. Os passos que devem ser adotados incluem melhorar o alerta público sobre diferentes sintomas da doença e encorajar as pessoas a buscar atendimento quando esses sintomas aparecerem.
Além disso, é necessário investir em equipamentos médicos, no fortalecimento dos serviços de saúde e no treinamento de profissionais da saúde para que eles possam realizar diagnósticos apurados rapidamente. Também é preciso garantir que as pessoas vivendo com câncer acessem tratamento seguro e efetivo, incluindo alívio para dor, sem que isso signifique peso pessoal ou financeiro.
Os desafios são maiores em países de baixa e média renda, com menos capacidade para fornecer acesso a serviços de diagnóstico efetivos, incluindo exames de imagem, de laboratório e patológicos — todos importantes em ajudar a detectar câncer e planejar tratamento. Os países têm atualmente diferentes capacidades de fornecer aos pacientes com câncer níveis apropriados de tratamento.
A OMS também encorajou esses países a priorizar serviços de diagnóstico e tratamento básicos, de alto impacto e de menor custo. A organização também recomendou reduzir a necessidade de as pessoas pagarem pelo tratamento do próprio bolso, o que faz com que muitos não busquem apoio desde o início.
De acordo com a OMS, a detecção precoce do câncer reduz o impacto final da doença: não apenas o custo do tratamento é muito menor nos estágios iniciais, como as pessoas podem continuar trabalhando e apoiando suas famílias caso recebam tratamento efetivo a tempo. Em 2010, o custo econômico anual do câncer nos gastos com saúde e perdas de produtividade foram estimados em 1,16 trilhão de dólares no mundo.
As estratégias para melhorar o diagnóstico precoce podem ser estabelecidas nos sistemas de saúde a baixos custos. Além disso, diagnósticos precoces efetivos podem ajudar a detectar câncer em pacientes em estágios precoces da doença, permitindo tratamento que geralmente é mais efetivo, menos complexo e menos custoso. Por exemplo, estudos em países de alta renda mostraram que o tratamento para pacientes com câncer que foram diagnosticados cedo são de duas a quatro vezes mais baratos quando comparado ao tratamento de pessoas diagnosticadas em estágios avançados da doença.
O Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 3 pretende garantir vidas saudáveis e o bem-estar de todos, em todas as idades. Os países concordaram com a meta de reduzir as mortes prematuras causadas pelo câncer e outras doenças não transmissíveis em um terço até 2030. Eles também concordaram em atingir cobertura de saúde universal, acesso de qualidade a serviços essenciais e a remédios e vacinas seguras, eficazes e de qualidade.

Países de baixa e média renda

A maior parte das pessoas diagnosticadas com câncer vive em países de baixa e média renda, onde dois terços das mortes por câncer ocorrem. Menos de 30% dos países de baixa renda têm serviços de diagnóstico e tratamento acessíveis, o que atrasa o tratamento.
A situação para os exames de patologias são ainda mais desafiadoras: em 2015, aproximadamente 35% dos países de baixa renda informaram que esses serviços estavam disponíveis no setor público, comparados a mais de 95% nos países de alta renda.
Segundo a OMS, o controle abrangente do câncer se consiste em prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, atendimento paliativo e apoio aos sobreviventes. Tudo isso deve fazer parte de um plano nacional de controle da doença. Os guias publicados pela OMS tem como objetivo ajudar governos a desenvolver e implementar tais planos.
O câncer, junto com diabetes, doenças cardiovasculares e doenças crônicas do pulmão, é responsável por 40 milhões (70%) das 56 milhões de mortes no mundo em 2015. Mais de 40% das pessoas que morreram devido a alguma dessas doenças tinham menos de 70 anos.
A OMS e a comunidade internacional estabeleceram a meta de reduzir tais mortes prematuras por essas doenças em 25% até 2025 e em um terço até 2030. Os países endossaram o plano e se comprometeram a disponibilizar tecnologias médicas básicas e acessíveis, medicamentos essenciais para tratamento e outras condições para melhorar a qualidade da saúde oferecida às suas populações.