domingo, 10 de junho de 2018

"O amor é a força mais sutil do mundo". Mahatma Gandhi

Eis que, de repente...



Por Alessandra Leles Rocha



Na doce magia do inusitado está o amor. No “de repente” das esquinas da vida a surpresa nos toma de assalto. Um olhar. Um sorriso. Um esbarrão. Às vezes, até uma discussão. E quando menos se espera, ele chega para arrebatar.
Por isso, considero uma bobagem imensa tentar definir quaisquer sentimentos, especialmente o amor. Qual a necessidade de palavras? De explicações? De significado?  Amor é para ser sentido. Ser amado. E só.
E esse “só” não é pouca coisa não. Aliás, é o que nos molda a essência. Amar como sabemos amar é algo próprio da raça humana. Talvez, por isso, seja tão confuso, tão complexo, tão maravilhoso, tão... Capaz de interferir de maneira tão intensa no nosso organismo que, em algumas vezes, chega a doer. Pode ser dor de saudade. De alguma discussão. De coração partido. Doer muito ou pouco.
Mesmo assim, o simples fato de amar já traz uma significância imensa para nossa existência. Afinal, quem passa pela vida há de ter amado ao menos uma vez. Porque concordando ou não, amar é uma necessidade. Todos nós precisamos de amor, ainda que expresso de formas e contextos diferentes. E isso não nos torna piegas, coisíssima nenhuma!
Se despojar das armaduras, das couraças do cotidiano e se permitir ser mais leve, mais suave, mais doce deve ser direito e dever de cada um. Nas singularidades que nos constituem a intensidade que imprimimos ao nosso amor também não cabe e nem merece reprovações. Por que protocolizar, burocratizar os sentimentos? Somos o que somos. E os sentimentos advêm disso. Não cabe idealizar, projetar, pensar que pode encaixar o (a) outro (a) dentro das suas expectativas e você nas dele (a).
Mas, enquanto milhões de pessoas se escondem na blindagem virtual como mecanismo de mediação e controle da exposição dos sentimentos, do seu amor, a vida desbota a sua intensidade. Vamos nos tornando bem menos do que na verdade somos, estabelecendo perfis que tentam “agradar”, mascarando nuances que nos são tão próprias. Sem nos darmos conta de imediato, essas amarras são muito mais dolorosas do que o próprio amor, porque elas nos fazem desaprender a relacionar, a conviver intimamente com o outro.
Os sentimentos precisam do toque, do olhar, do afago, do riso, da presença. Se assim não fosse, não teríamos o menor problema em lidar com as perdas; sobretudo, com a morte. Estar com é um princípio fundamental na nossa concepção humanitária, porque é a forma de tecer os laços no dia a dia, de aprender com as semelhanças e com as diferenças. Por isso sentimos falta, saudade, vontade de estar com o outro.
Se hoje tudo parece fácil, conecta aqui, desconecta ali, inclusive no campo das relações humanas; a grande verdade é que apesar de vivermos em uma sociedade de consumo, os seres humanos não são mercadoria. Conscientes ou não, todos querem ser amados, além das aparências ou quaisquer senões, e para isso é necessário tempo e disposição para se conhecer, para conviver. Portanto, o amor não está fora de moda; caso contrário, não haveria tantas pessoas em busca de um amor.
O fundamental é estar aberto as possibilidades. Deixar acontecer. Se permitir. Deixar o coração bater mais forte. Deixar a razão se perder em sonhos. Deixar a alma transcender o infinito. Não sabemos todas as perguntas que a vida nos fará. Nem todas as respostas que teremos que oferecer. Mas, de uma coisa todos nós temos certeza, de que podemos amar hoje, sempre, muito. 


Igualdade de Gênero nos Municípios - Campanha "Quero uma cidade mais democrática"

Candidatas e candidatos podem assumir compromissos públicos com a igualdade de gênero.

Empresas pela igualdade de gênero

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49º FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPOS DO JORDÃO | 30 JUNHO A 29 JULHO 2018


Prestes a comemorar meio século de existência, o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão chega a sua 49ª edição em 2018. De 30 de junho a 29 de julho, o maior festival de música clássica da América Latina oferece uma extensa programação de concertos para todos os gostos e plateias. Grandes obras do repertório sinfônico e camerístico, recitais solo e música coral estão entre as atrações imperdíveis desse evento, que já é um clássico das férias de inverno de São Paulo.

São cerca de 90 apresentações – a maioria gratuita –, que acontecem tanto nos palcos de Campos do Jordão (Auditório Claudio Santoro, Praça do Capivari, Capela do Palácio e Igreja de Santa Terezinha), quanto da capital paulista (Sala São Paulo e Sala do Coro), reunindo prestigiados artistas nacionais e internacionais, entre solistas convidados, grupos de câmara em diversas formações, e orquestras de São Paulo e de outros estados.
                                                                                     
Parte fundamental do Festival é seu núcleo pedagógico, que mais uma vez, está concentrado na Sala São Paulo: são 198 bolsistas de todo o Brasil e de diversas partes do mundo que, além de participarem de aulas e ensaios com mais de 50 professores brasileiros e estrangeiros, se apresentam durante todo o mês de julho integrando os três principais grupos do evento – a Orquestra do Festival, a Camerata do Festival e o Grupo de Música Antiga do Festival –e ainda em concertos de câmara gratuitos ao lado de seus professores.


OSESP COM MARIN ALSOP NA ABERTURA E EM CONCERTO COM BOLSISTAS
abertura oficial do 49º Festival de Inverno de Campos do Jordão acontece no dia 30/06, às 20h30, no Auditório Claudio Santoro, com um concerto da Osesp sob a regência de sua diretora musical e regente titular Marin Alsop. Já no dia 07/07 (Auditório Claudio Santoro), a Osesp,regida mais uma vez por Marin Alsop, se apresenta com a participação dos bolsistas mais bem classificados dessa edição.

No final do mês, a Orquestra faz mais dois concertos especiais: dias 26/07 (qui, 20h30, Sala São Paulo) e 27/07 (sex, 20h30, Auditório Claudio Santoro), sob a batuta do britânico Alexander Shelley (regente associado da Royal Philharmonic Orchestra de Londres), com os violinistas Emmanuele Baldini e Davi Graton como solistas.


ORQUESTRA DO FESTIVAL
Orquestra do Festival faz dois programas: o primeiro (13/07, Sala São Paulo; 14/07, Auditório Claudio Santoro) comandado pela britânica Sian Edwards, chefe do curso de regência da Royal Academy de Londres (que esteve no Festival em 2015), com o pianista Arnaldo Cohen, que comemora seu aniversário de 70 anos, como solista. O segundo (28/07, Auditório Claudio Santoro; 29/07, Sala São Paulo), sob a batuta do português Pedro Neves, regente titular da Orquestra Clássica de Espinho e maestro convidado da Orquestra Gulbenkian (que esteve à frente da Osesp em 2017).


CAMERATA DO FESTIVAL

Camerata do Festival se apresenta em dois programas: o primeiro com supervisão de Sian Edwards, tem à frente os bolsistas de regência (14/07, Praça do Capivari). O segundo tem regência de Lavard Skou Larsen (professor de violino na Academia de Música Mozarteum, Salzburg; regente do Deutsche Kammerakademie Neuss am Rhein e do Georgisches Kammerorchester Ingolstad), e a participação de quatro dos mais renomados instrumentistas de sopro da atualidade – Washington Barella (oboé), Mark van de Wiel (clarinete), Katy Woolley (trompa) e Afonso Venturieri (fagote) –, todos professores dessa edição do Festival (21/07, Auditório Claudio Santoro; 22/07, Sala São Paulo).


GRUPO DE MÚSICA ANTIGA DO FESTIVAL

Sob a direção de Luís Otávio Santos (violinista, diretor artístico do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora;fundador e coordenador do Núcleo de Música Antiga da EMESP), o grupo faz dois concertos (21/07, Sala São Paulo; 22/07, 16h30, Auditório Claudio Santoro), com a participação do Coro Acadêmico da Osesp (regência: Marcos Thadeu).


ORQUESTRAS EM DESTAQUE

A programação sinfônica do 49º Festival recebe diversas orquestras de outros estados. De Goiás, a Filarmônica de Goiás, com dois concertos (06/07, Auditório Claudio Santoro; 07/07, Sala São Paulo), tendo como solista o violinista Luíz Filíp, e a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, também com dois concertos (07/07, Praça do Capivari; e 08/07, Sala São Paulo). Do Rio Grande do Sul, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (20/07, Sala São Paulo) e a Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul (21/07, Praça do Capivari). E de Belém do Pará, a Orquestra Jovem Vale Música, com dois concertos (07/07, Praça do Capivari; e 08/07, Sala São Paulo).

Participam ainda várias orquestras paulistas, entre elas, a Orquestra Sinfônica da USP (com três concertos, um deles sob a batuta dos bolsistas de regência), a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra Jazz Sinfônica, a Orquestra Municipal de Campinas (com dois concertos) e a Orquestra Sinfônica de Santo André (que comemora 30 anos de fundação).


MÚSICA DE CÂMARA E RECITAIS
A programação de câmara tem grande espaço nessa edição e traz como grande destaque o concerto especial Cohen & Convidados (17/07, Sala São Paulo), que reúne o pianista Arnaldo Cohen, celebrando seus 70 anos com os músicos Emmanuele Baldini (violino/ Osesp), Winston Ramalho (violino/ Orquestra de Câmara de Curitiba), Cármelo de los Santos (violino/ Universidade do Novo México), Peter Pas (viola/ Osesp), Santiago Sabino Carvalho (violoncelo/ Orquestra Filarmônica de Londres), Horácio Schaefer (viola/ Osesp) e Fabio Presgrave (violoncelo/UFRN).

Outras atrações são o Quarteto Osesp, o Quinteto Zephyros, a Camerata Antiqua de Curitiba, o Trio Kagurazaka e um duo com Winstom Ramalho (violino) e Cristian Budu (piano). A música coral está representada pelo Coro da Osesp e os Coros Infantil, Juvenil e Acadêmico da Osesp. Já os violonistas Ignacio Rodes (Espanha) e Paulo Martelli (Brasil) se apresentam em recitais solo.

Destaque também para a esperada programação de concertos de câmara gratuitos, com grupos formados por professores e bolsistas do Festival, sempre às 19h, na Sala do Coro (Sala São Paulo).


PRÊMIOS E BOLSAS

Prêmio Eleazar de Carvalho, oferecido pela Secretaria Estadual de Cultura, por intermédio da Fundação Osesp, contemplará o/a bolsista que mais se destacar nessa edição, concedendo a ele/a uma bolsa de US$ 1.400 mil (um mil e quatrocentos dólares) mensais para estudar por um período de até nove meses em uma instituição estrangeira de sua escolha, além de ter cobertas as despesas de translado entre o Brasil e o exterior. A Fundação Osesp poderá premiar outros bolsistas que se destacarem durante as atividades, a definir.


REALIZAÇÃO

O 49º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão é uma realização da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Fundação Osesp, a Prefeitura de Campos do Jordão e a iniciativa privada, contando com o patrocínio da Rede; copatrocínio da Sabesp e Comgás; apoio da Localiza e Fritz Dobert; e promoção da Folha de S.Paulo. A direção executiva é de Marcelo Lopes; a direção artística é de Arthur Nestrovski; a coordenação artístico-pedagógica é de Fábio Zanon; e a consultoria artística é de Marin Alsop.

"O Festival de Campos de Jordão, em sua 49ª edição, se consolida como o maior festival de música clássica da América Latina. Mais do que isso, oferece também a possibilidade de intercâmbio de conhecimento entre os alunos de vários estados e países, bem como a oportunidade de aprendizado com os maiores nomes da música erudita contemporânea". (Romildo Campello, Secretário de Cultura do Estado)


AMIGOS DO FESTIVAL

Desde 2013, a Fundação Osesp conta com a colaboração de uma rede de estabelecimentos comerciais na cidade de Campos do Jordão, que contribui para a divulgação de informações sobre a programação de concertos. Esses estabelecimentos recebem um selo que os identificam como Amigos do Festival e mostram engajamento com um dos mais tradicionais projetos culturais da cidade. 


INGRESSOS

Os concertos gratuitos na Praça do Capivari (ao ar livre), na Igreja de Santa Terezinha (200 lugares), na Capela do Palácio do Governo (120 lugares) e na Sala do Coro (150 lugares) têm retirada de ingressos duas horas antes de cada concerto, limitados a dois por pessoa e à capacidade do local

Os concertos pagos no Auditório Claudio Santoro (1050 lugares) têm valores que variam entre R$ 25 a R$ 100,00 e estarão à venda nas bilheterias do Auditório nos dias dos concertos, duas horas e meia antes do início, sujeitos à disponibilidade, e na Praça do Capivari, a partir de 25/06/18, diariamente das 10h às 18h. Para os concertos gratuitosno Auditório Claudio Santoro, a retirada de ingressos será duas horas antes das apresentações, limitados a dois por pessoa e à capacidade do local. 

Os concertos pagos na São Paulo (1484 lugares) têm valores que variam de R$ 10 a R$ 20,00 e estarão à venda na bilheteria do estacionamento, no dia da apresentação, duas horas e meia antes do início. Para os concertos gratuitos na Sala São Paulo, a retirada de ingressos é na bilheteria do estacionamento, duas horas e meia antes de cada apresentação, limitados a dois por pessoa e à capacidade do local. 

Benefício de meia-entrada para estudantes; idosos; jovens pertencentes a famílias de baixa renda; pessoas com deficiência; professores, diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares da rede pública estadual e municipal de ensino, mediante identificação no ato da compra e no dia da apresentação.

Abertura para vendas de ingressos online e por telefone a partir de 07/06/2018.
Auditório Claudio Santoro: https://festivalcamposdojordao.byinti.com | 
Tel: (11) 3777-9721 – de segunda a sexta, das 12h às 18h.


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Fonte: Alexandre Félix (11) 3367-9618 | imprensa@osesp.art.br

Microteatro em Contagem - La Movida In Box – formato inédito no Brasil será apresentado para o público de Contagem - de 8 a 10 de junho

La Movida In Box – formato inédito de microteatro no Brasil será apresentado para o público de Contagem


Micropeças do interior de minas e de Belo Horizonte  serão apresentadas em contêineres instalados em praça pública no centro da cidade

Nos dias 08, 09 e 10 de junho a Praça da Jabuticaba, em Contagem, vai receber a estrutura do La Movida In Box, onde contêineres serão transformados em microsalas de teatro para receber micropeças de diversas partes do estado, com apresentações simultâneas e em sequência, num formato inédito no Brasil, com espetáculos de até 15 minutos de duração, em espaços reduzidos de até 15m², para um público de até 15 pessoas, com até 3 atores em cena. Cada micropeça se apresenta 4 vezes na noite.  O acesso ao espaço montado na Praça da Jabuticada para o La Movida In Box é gratuito, a partir de 17h. Para assistir às micropeças os ingressos custam R$ 6,00. As apresentações começam sempre às 19h e toda a bilheteria será destinada às micropeças peças em cartaz e o público pode escolher quantos trabalhos pretende assistir, além de contribuir para a produção cênica do Estado.

A programação conta com criações cênicas desenvolvidas com exclusividade pelos grupos Trama, de Contagem; In-Cena, de Teófilo Otoni; e pelo coletivo Artesania, de Uberlândia. Os artistas de Belo Horizonte Fabiano Persi, Janaína Morse e a dupla Raquel Pedras e Cristino Araújo, que apresentaram suas micropeças na primeira temporada do La Movida Microteatro Bar, no primeiro semestre de 2017, complementam a programação. As micropeças do interior do estado se apresentarão nos três dias do evento. Já as micropeças de Belo Horizonte irão se apresentar em cada uma das noites da programação, sendo “Souvenir”, com Janaína Morse, no dia 08/06; “Sala de Esquecer”, com Raquel Pedras e Cristiano Araújo, no dia 09/06; e “Sapato Bicolor”, com Fabiano Persi, no dia 10/06.

O La Movida In Box é um projeto viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Cemig, e foi desenvolvido pela publicitária e produtora Clarice Castanheira e pelo ator e produtor Marco Túlio Zerlotini, a partir da primeira temporada do La Movida Microteatro Bar, única experiência do formato em Belo Horizonte. Clarice Castanheira explica que "a ideia é deslocar o microteatro para o espaço público, oferecendo aos espectadores uma outra forma de consumir teatro, em uma estrutura revolucionária e de fácil acesso, destacando a produção cênica de diversas áreas de Minas Gerais." A estrutura do La Movida In Box ainda oferece ao público um espaço de convivência, que também será montado na praça, com a presença de food trucks de Contagem, com o objetivo de valorizar essa prestação de serviço local.

Descentralização
Uma das premissas do La Movida é descentralizar suas atividades, renovando sempre suas ações. Portanto, com estrutura móvel e reutilizável, o projeto La Movida In Box aterrissa em Contagem, cidade estrategicamente escolhida para ampliar o acesso e a experiência do microteatro, neste novo formato proposto pelo projeto.

Além disso, o projeto fortalece a cena teatral do município, uma vez que um dos grupos convidados para compor a programação é de Contagem. O Grupo Trama - que comemora 20 anos de existência em 2018 - além de preparar uma micropeça com exclusividade para oLa Movida In Box, irá realizar o Trama Festival em paralelo à presença dos contêineres em praça pública. Os dois projetos irão acontecer em períodos semelhantes, em uma parceria que visa fortalecer as ações e valorizar a produção cênica na região.

Sobre o Microteatro
É um formato teatral criado em Madrid, na Espanha, em 2009, que consiste na apresentação de micropeças em espaços de até 15 metros quadrados, com duração igual ou inferior a 15 minutos, com no máximo 3 atores em cena, para um público de até 15 pessoas. Além disso, também é parte das características desse gênero o acontecimento de várias micropeças simultaneamente em sessões sucessivas. Desta maneira, o espectador escolhe quanto tempo passar no teatro, de acordo com o número de micropeças que quiser assistir. Ele escolhe também o valor que quer pagar, já que o ingresso para cada apresentação é vendido separadamente.

La Movida Microteatro Bar surgiu em 2017 como uma iniciativa inédita no Brasil, fomentando a produção cênica e a preços populares. O projeto é uma iniciativa da publicitária e produtora cultural Clarice Castanheira, que conheceu a estrutura do microteatro na Espanha, em 2016, e percebeu que o modelo poderia ser aplicado à realidade brasileira, além de dialogar com a vocação cultural múltipla de Belo Horizonte. Nasceu assim o La Movida Microteatro Bar, criado por Clarice, que na época contou também com a colaboração do amigo e ator Guilherme Théo. Nesse espaço o projeto recebeu 40 produções em suas microsalas, com apresentações de até 4 sessões por noite, para cada micropeça.

Desde do encerramento de suas atividades em 2017, o La Movida Microteatro Bar se articula para o retornar a cena belorizontina, como um espaço permanente na cidade. “É importante reforçar que em breve teremos novidades sobre o retorno das atividades do La Movida Microteatro Bar. O projeto La Movida In Box é o braço itinerante do La Movida. Vamos celebrar as artes cênicas, numa grande festa em praça pública. Então, além de poder desfrutar das novidades do microteatro em Contagem, o público pode aguardar pelo retorno do La Movida Microteatro Bar”, afirma a idealizadora do projeto Clarice Castanheira.

O projeto La Movida In Box é viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Cemig. Conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Contagem, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude, da Loctrans e do Hotel Pousada Dona Lídia.Parceria com o Grupo Trama.

Realização: La Movida Microteatro
Direção Executiva: Clarice Castanheira - La Movida Microteatro
Coordenação de Comunicação: Marco Túlio Zerlotini
Coordenação de Produção: Ana Luísa Freire - Pop Produções Artísticas
Coordenação Técnica: Alexandre Abrahão (Chei)
Produção Executiva e Mestre de cerimônia: Luba (Luciene Souza de Oliveira)
Assistente de produção: Felipe Montesano
Assessoria de Imprensa: Rogério Dias
Redes Sociais: Augusto Nascimento
Designer gráfico: Estúdio Lampejo
Registro fotográfico: Dila Puccini e Andréia Carvalho

***SOBRE OS GRUPOS PARTICIPANTES E AS RESPECTIVAS PEÇAS

PROGRAMAÇÃO
Micropeças do interior
De 08 a 10/06
“Saci”, Grupo Trama de Teatro, de Contagem.
Contêiner 1 – Sessões às 19:00, 19:45, 20:30 e 21:15
Classificação etária: livre
O Saci Pererê faz parte do imaginário da cultura brasileira. Diz a lenda que ele não é apenas um brincalhão ou um espírito endiabrado e que seria apenas um exímio conhecedor das propriedades medicinais das ervas e raízes das nossas florestas. Se alguém precisa entrar na mata e pegar algo, portanto, tem que pedir autorização ao Saci, pois se entrar sem sua permissão, fatalmente será alvo de suas travessuras. O grupo Trama traz o Saci à cena e, de forma lúdica e delicada, propõe um novo olhar para esta criatura lendária do folclore brasileiro e suas múltiplas representações na sociedade atual. A estreia da micropeça Saci, dentro da programação do La Movida In Box, integra as ações de celebração de 20 anos do Grupo.
Ficha técnica:
Roteiro e atuação: Carlos Henrique
Direção: Elisa Santana
Iluminação: Jésus Lataliza e Rodrigo Marçal
Foto: Andréia Carvalho
Produção: Patricia Matos
Figurino:  Adriano Borges. 
 Cenário: Lucio Ventania.    
Trilha  - Musica: Felipe Bedetti     Letra:  Carlos Henrique e Felipe Bedetti 
Percussões: Chedinho.   Gravação e edição: Erick Sabino

“SORTEASUA”, Coletivo Artesania, de Uberlândia.
Contêiner 2 – Sessões às 19:10, 19:55, 20:40, 21:25
Classificação etária: livre
O Coletivo Artesania, formado por quatro artistas, docentes e pesquisadores em Artes Cênicas na cidade de Uberlândia-MG, foi criado para a concepção da micropeça SORTEASUA, a convite do Projeto La Movida In box. A partir do questionamento “Como chegamos onde estamos?” como um provocador simbólico para o processo de criação cênica, o coletivo se depara com a questão do mito da meritocracia, como fator determinante dos processos capitalistas de inserção, valorização e garantia dos espaços e funções sociais desempenhadas no âmbito do sucesso pessoal e profissional. A micropeça inspira-se no cartoon On a Plate, de Toby Morris, e na estrutura improvisacional do jogo popular “Quem sou eu”, para levantar um debate que mescla relatos ficcionais em improviso e experiências pessoais do espaço social em que vivem e produzem os artistas envolvidos, indícios de incoerência e injustiça que constroem a base de um sistema pautado na noção do mérito e do corrupto pelos mesmos parâmetros.
Os três personagens dividem um mesmo espaço de celebração: aguardam a virada do ano enquanto comungam desejos, relatos e uma cartela da Mega Sena. Enquanto a contagem regressiva se aproxima, os atores – mesclando cenas dramáticas e narrativas – entrelaçam histórias de resistência, poder e limitação, perpassando discursos sobre classe, etnia, herança e abuso como mobilizações de suas experiências até o presente da ação dramática. Resta aos sujeitos da ação a desmedida de quais circunstâncias os tornam protagonistas de suas próprias histórias
Ficha Técnica:
Texto: Rafael Lorran
Elenco: Maria de Maria, Rafael Lorran e Talita Barros
Diretor/Provocador: Jarbas Siqueira
Registro Audiovisual e Fotos: Luciano Pacchioni

“Filofobia”, grupo In-Cena, de Teófilo Otoni.
Contêiner 3 - Sessões às 19:20, 20:05, 20:50, 21:35
Classificação etária: 16 anos
Filofobia, o novo trabalho do Grupo In-Cena de Teatro, de Teófilo Otoni, é uma virada estética em sua produção, bem como na de seus parceiros. Lá, à marginalidade e a luta política, temas recorrentes nos seus trabalhos, são deslocados do ano corrente e largadas em um futuro sem demarcação, mas não tão distante do hoje.
Há uma mudança discursiva, não se fala das mazelas cotidianas, mas das consequências geradas pelo processo de exploração máxima de todas as camadas do ser humano até que, então, ele seja apenas mais um animal sobrevivendo no caos por ele mesmo criado. O humano só no mundo e carente de tudo que é mais básico para sua vivência: água, comida, amor.
Com objetivo de explorar os limites, tanto como estética da cena, quanto discursivamente, o Grupo cria uma história distópica e, nessa investigação, busca imaginar o corpo, o cenário e o figurino de um sujeito na baliza da sobrevivência. O que sobraria desse sujeito e o que ele levaria de sentido no corpo e na alma? A pergunta mais fundamental é: nesse mundo que assiste o seu fim cabe alguma forma de amar?
Ficha Técnica
Dramaturgia: Marcos Fábio de Faria
Direção: André Luiz Dias
Atriz: Luanna Aragão
Cenário e Figurino: Margot Souza e Alysson Wander
Preparação Corporal: Natália Chaves
Música: Bia Nogueira
Produção: Florisvaldo Júnior
Foto e Vídeo: Florisvaldo Júnior
 

Micropeças de Belo Horizonte
Dia 08/06
“Souvenir”, com Janaína Morse
Contêiner 4 - Sessões às 19:30, 20:15, 21:00 e 21:45
Classificação etária: 12 anos
Segundo trabalho solo de palhaça da artista Janaína Morse, desta vez sob a direção de Robson Vieira. A criação de "Souvenir", em 2017, marcou os 10 anos de investigação de Janaína Morse no caminho da palhaçaria. Trata-se de um encontro entre público e palhaça, para juntos experimentarem o significado literal da palavra Souvenir. Lembrança em seus múltiplos sentidos e memória em suas amplas possibilidades. Um convite a reflexão sobre tempo e escolhas, com uma dramaturgia viva e em movimento, somado a personalidade da palhaça Brisa, em estado de graça e poesia.
Ficha Técnica
Criação e atuação: Janaína Morse
Direção e iluminação: Robson Vieira
Dia 09/06
“Sala de Esquecer”, com Raquel Pedras e Cristiano Araújo
Contêiner 4 - Sessões às 19:30, 20;15, 21:00 e 21:45
Classificação etária: 12 anos
Uma mulher e um homem chegam na “Sala de Esquecer” e se deparam com a resposta inevitável da vida.
Nessa micropeça, Cristiano Araújo e Raquel Pedras (que são atores e criam juntos há mais de 15 anos) trabalham com uma dramaturgia própria, e experimentam o lugar da cena, seus efeitos e construção.
Ficha Técnica
Concepção e Atuação: Cristiano Araújo e Raquel Pedras
Dramaturgia: Raquel Pedras
Cenário: Raquel Pedras e Cristiano Araújo
Iluminação: Cristiano Araújo

 
Dia 10/06
“Sapato Bicolor”, com Fabiano Persi
Contêiner 4 - Sessões às 19:30, 20:15, 21:00 e 21:45
Classificação etária: 12 anos
Sapato Bicolor traz a história de um simples engraxate que tem como paixão a dança e a Soul Music. Nos finais de semana ele coloca suas roupas típicas dos anos 70 e encontra os amigos para ir ao Baile. É como um ritual. Antes de sair põe um Soul na vitrola, veste sua calça boca de sino, sua camisa estampada, o paletó e ensaia uns passos em frente ao espelho. Dá a última checada no cabelo e coloca o sapato bicolor. É hora de treinar o giro antes de sair de casa. Pronto e animado, pega sua garrafa de água e sai para comprar um terno novo, afinal, é neste dia que ele terá uma entrevista para falar sobre a Soul Music, e ele quer estar bem alinhado. No caminho de casa, acontece o inesperado: policiais dão uma “batida” no engraxate e o revistam de forma rude e preconceituosa. Ele é levado para delegacia - por não portar a carteira de identidade - e sofre um interrogatório abusivo. De volta pra casa, atordoado, prepara-se para dar a entrevista sem esquecer os preconceitos que vive diariamente por ser pobre, negro e amante da cultura Black. Mas se lembra que mesmo sendo um simples engraxate é um homem realizado por encontrar no Baile amigos e espaço para fazer o que mais gosta nessa vida: dançar!
Ficha Técnica
Atuação e concepção: Fabiano Persi
Direção: Polyana Horta
Texto e Dramaturgia: Edu Costa, Fabiano Persi
Participação: Cláudio Marcio
Trilha Sonora: Marcus Frederico e Fabiano Persi
Sonoplastia: Rildo Ferreira
Iluminação: Polyana Horta
Contra Regragem: Vitor Emanuel
Concepção Cenográfica: Fabiano Persi, Rogério Alves e Antônio Lima
Voz Off: Davi Caetano
Fotos: Leila Verçosa e Marco Aurélio Prates
Serviço:
La Movida In box
Onde: Praça da Jabuticaba (Av. Pref. Gil Diniz - Nossa Sra. do Carmo, Contagem)
Quando: 8, 9 e 10 de junho. O espaço de convivência abre às 17h. As sessões começam às 19h.
Ingressos: R$ 6,00. Venda de ingressos exclusivamente no local do evento.
Confira a programação detalhada com os horários de cada micropeça na nossa página


Fonte: Rogério Dias - Aclive Comunicação e Projetos