quinta-feira, 31 de agosto de 2017

"Gosto de ser um espírito livre. Alguns não gostam disso, mas esse é o jeito que eu sou". Diana, Princesa de Gales.

Princesa? O que é uma princesa?



Por Alessandra Leles Rocha



O tempo passa, a sociedade se transforma; mas, a força com a qual o discurso penetra o inconsciente coletivo parece inabalável. Durante séculos e séculos o imaginário feminino foi habilmente manipulado pelo o encantamento despertado pelas princesas. Entre tiaras de diamantes, vestidos de baile, castelos, súditos e serviçais à disposição, mulheres ao redor do mundo se renderam as promessas sonhadoras e fizeram uma barganha por um final feliz com seu príncipe encantado.
Não apenas fomentado pela ficção, o sonho de princesa na realidade conta com uma lista de quarenta e três estados monárquicos ainda nos dias atuais, sendo que o Reino Unido mantém o seu destaque pela influência exercida há séculos no cenário geopolítico mundial. Mas, não foi só por isso. Nos anos 80, o mundo conheceu a princesa que iria reescrever os contos de fadas, Diana Frances Spencer, ou Diana, Princesa de Gales.
Se levarmos em consideração a escrita mítica de que a monarquia existe por força de um “direito divino”, no qual a legitimidade era considerada como algo manifesta por Deus e a soberania exercida como um direito próprio; Diana foi uma predestinada. Embora de origem nobre, o que marcou a sua trajetória como Princesa de Gales foi a sua própria essência.
Apesar do respeito à Realeza Britânica e as obrigações naturais advindas do título de nobreza, Diana não se permitiu esquecer o senso de humanidade existente dentro de si. Por isso, havia nela respeito às instituições e pessoas ao contrário de obediência. Nesse sentido, ela reconhecia a importância da sua imagem pública, como agente de transformação social, e não se sentia à vontade para ser uma princesa meramente figurativa.
Do ideário romantizado do casamento, em 29 de julho de 1981 na Catedral de São Paulo, em Londres, televisionado para aproximadamente um bilhão de pessoas, os dezesseis anos seguintes da sua vida foram um intenso processo de ressignificação do que se acreditava, até então, ser uma princesa. Se para muitos foi um choque, por outro lado Diana contribuiu para a desconstrução de um estereótipo principesco.
O castelo, o príncipe,... No mundo real nem tudo são flores e felicidade. As histórias terminam em “viveram felizes para sempre” e as pessoas pareciam acostumadas a aceitar isso com naturalidade, sem questionar o depois. Até então, nenhuma princesa veio nos contar como era. Diana o fez; a Princesa de Gales dividiu com o mundo as alegrias e as tristezas da vida no seu reino.
Mas, não se restringiu a isso. O poder presente na condição de princesa se ampliou no poder conquistado pelo engajamento social, que conseguia enxergar além daqueles muros. Isso lhe conferiu sentido, razão existencial, em meio ao conflitado “casamento dos sonhos”. Mas, também, lhe gerou um ônus de perseguições, difamações e especulações. Decepcionados pela realidade não contada nos contos de fadas, muita gente se sentiu traída diante da verdade, tornando-a um bode expiatório para uma avalanche de injúrias e maledicências, dentro e fora da Realeza.
Por outro lado, milhões se sentiram libertos de um discurso ilusório e enganador; bem como, amparados pelas iniciativas de uma Princesa que acreditava em um mundo mais justo, mais belo, mais humano, sem que isso fosse simples retórica. A blindagem que a nobreza lhe revestia não a impediam de ser, de sentir, como qualquer pessoa; por isso, a credibilidade depositada nas suas ações.  Diana construiu um legado factível de realizações e transformações mundo afora, ao contrário de qualquer história de princesa. Ela tornou-se um mito de simpatia, de beleza, de humanidade, sem perder por um instante sequer o seu lado mãe e mulher.
Como disse a pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres, Amelia Mary Earhart, “Coragem é o preço que a vida exige em troca da paz”. Muito antes do que se poderia imaginar Diana se foi; linda, no auge do seu esplendor e vitalidade. Mas, felizmente, não é por isso que não a esquecemos. Nos últimos vinte anos o tempo passou, a sociedade se transformou; mas, a força com a qual a sua presença e o seu discurso penetraram o inconsciente coletivo foi indubitavelmente inabalável. 

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

HCU-UFU recebe inscrições para processo seletivo simplificado

O Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) está com inscrições abertas para processo seletivo simplificado (008/2017) para os cargos de médico neurocirurgião pediátrico e enfermeiro especialista em UTI neonatal.
As inscrições podem ser feitas do dia 31 de agosto até o dia 10 de setembro, pelo sitehttp://www.hc.ufu.br, no ícone Processo Seletivo Simplificado FAEPU. Serão oferecidas uma vaga para médico neurocirurgião pediátrico e uma vaga para enfermeiro especialista em UTI neonatal.
A validação das inscrições e a divulgação do local de prova será no dia 15 de setembro. A seleção será por meio de prova objetiva de múltipla escolha, no dia 19 de setembro, além de análise de títulos e exame psicológico. A divulgação do gabarito oficial também será no dia 19 de setembro.
 A data para contestação questões prova objetiva é dia 20 de setembro e o resultado final será divulgado no dia 25 de setembro.
Todas as informações sobre o processo seletivo constam no Edital 008/2017 divulgado no site http://www.hc.ufu.br.
A contratação será feita pela Fundação de Assistência, Ensino e Pesquisa de Uberlândia (Faepu). A remuneração para o cargo de médico neurocirurgião pediátrico será de R$ 6.048,66, paracarga horária de 20 horas semanais e de R$ 2.449,86 para o cargo de enfermeiro especialista em UTI neonatal, com carga horária de 40 horas semanais.
Outras informações estão disponíveis na página do HCU-UFU www.hc.ufu.br ou pelo telefone (34) 3218-2338 ou 3218-2674.


Fonte: Assessoria de Comunicação HCU-UFU, 30/08/2017

domingo, 27 de agosto de 2017

Pitadas de Literatura...






ALUNOS DO CTPM/UBERLÂNDIA SÃO DESTAQUES EM CONCURSO!!!

Prezada Comunidade Escolar,
Informamos que no dia 04Jul2017, foi realizada a avaliação de redação do 13º Concurso Literário Estudantil de 2017, sendo promovido pelo 36º Batalhão de Infantaria Motorizado e o Instituto de Artes, Cultura e Ciências do Triângulo (IAT), com o apoio da Prefeitura de Uberlândia.
      Participaram do referido Concurso mais de 1.200 alunos (6º ao 9º ano), oriundos de escolas Estaduais, Municipais e Particulares.
Dos 5 primeiros colocados de cada ano escolar, sendo que nosso Colégio participou com discentes dos 6º e 7º anos, o Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais - Unidade em Uberlândia, contou com a honrosa classificação de 06 discentes dos 10 primeiros colocados, ou seja, 60% dos premiados são do nosso Colégio.
Segue a classificação:
Ensino Fundamental II - 6º ano
1º colocado: Nota 10.
2º colocado: Nota 10.
4º colocado: Nota 10.
Ensino Fundamental II - 7º ano
1º colocado: Nota 10.
4º colocado: Nota 09.
5º colocado: Nota 09.
Prêmios:
Os 03 primeiros colocados ganharão uma viagem cultural entre os dias 31Jul17 a 02Ago17, onde irão visitar: 
Dia 31Jul17 - EsPECx (Campinas) e a escola de Cadetes
Dia 01Ago17 - Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) - Resende - RJ
Dia 02Ago17 - Atividades na AMAN.

O Comandante do CTPM/Uberlândia, Equipe Pedagógica e Administrativa parabenizam a todos os discentes que participaram do Concurso. Fatos como estes enaltecem ainda mais a nossa Valorosa Instituição.

Quartel em Uberlândia, 14 de julho de 2017.

Célio Márcio Tameirão Júnior, Maj PM
Comandante do CTPM/Uberlândia.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

"Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos". Euclides da Cunha

Os novos bárbaros, os primitivos da pós-modernidade




Por Alessandra Leles Rocha




Nunca fomos tão bárbaros quanto agora. A humanidade perdeu o senso do altruísmo, do respeito, da fraternidade e decidiu sair por aí destilando veneno, ódio, perversidade, violência de todo tipo. Simplesmente não raciocina mais. Não reflete mais. Não pesa prós e contras. Apenas age, com a frieza de uma besta irracional.
Honestamente, para ser assim nem precisa de liderança, de quem assine embaixo e referende tantos absurdos, tanta covardia. De fato é isso. Os novos bárbaros, os primitivos da pós-modernidade, não precisam mais do que de si mesmos, do seu rompante animal. Não há hesitação. Não há remorso. Nem sei se posso realmente afirmar que há neles alguma satisfação, porque seus ares de indiferença transformam tudo em banalidade.
Os novos bárbaros resgataram a desvalorização da vida. Por pequenas bobagens, intransigências, destemperos o ser humano vai às vias de fato e nem muda de camisa. Enche-se de razão, de opinião, de valentia, de profunda autossuficiência para fazer prevalecer na base da força bruta, da violência, as suas ideologias e valores, enquanto aos demais resta manterem-se silenciosos, quietos e distantes se não quiserem atear mais fogo a situação.   
Os novos bárbaros resgataram, também, o desequilíbrio social. Não somos mais iguais do ponto de vista de direitos e deveres; há sempre alguém determinando uma escala de importância, de significância social. Não somos mais livres na medida em que nos tornamos cada vez mais reféns dos sistemas, dos controles, das imposições, das arbitrariedades. Não somos mais fraternos, exceto na distribuição das parcas migalhas de afeto que distribuímos entre os nossos adoradores e subservientes pares, que jamais nos contestam e contra argumentam.
Os novos bárbaros, os primitivos da pós-modernidade, restauraram a fúria de uma inquisição que condena e executa sem o menor indício de dolo ou culpa. Basta estar no lugar errado e na hora errada. Basta cruzar o caminho da pessoa errada. Basta ser diferente. Basta pensar diferente. Basta se comportar diferente. Basta se vestir diferente. Basta... De repente, estamos bem mais próximos do fio da navalha (do mundo) do que poderíamos supor; por isso, todos nos tornamos a “bola da vez”.
Por mais que não se queira admitir, essa é a verdade que insiste em nos acompanhar. Distantes da normalidade natural do cotidiano, em uma pequena fração de segundos somos abruptamente interrompidos, nossa vida é interrompida pela ação fulminante da barbárie. Não há mais fortes, ou mais aptos, ou mais resistentes; há sobre a raça humana uma aleatoriedade circulante, uma imprevisibilidade em relação ao segundo adiante. Como diz a canção dos Paralamas do Sucesso, “Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo / Sem saber o calibre do perigo / Eu não sei d’aonde vem o tiro / Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo / Sem saber o calibre do perigo [...]” 1.
Lamento, se alguém ainda acha graça ou é indiferente à realidade.  Ou você está de um lado ou do outro nessa história; não dá para ficar em cima do muro. Seja no mundo real, ou no mundo virtual, a verdade é que ninguém está a salvo dos primitivos da pós-modernidade. Nesses longos anos de civilização a barbárie não usa mais clava, nem escudo, nem lança; refinou-se como haveria de ser, mas nem por isso perdeu a força da sua letalidade. No fim das contas, é como se a humanidade estivesse sendo marcada a ferro na própria alma; pois, o que temos assistido ao mesmo tempo em que é inimaginável é, também, inesquecível.
Talvez, seja esse o preço a pagar por nos deixarmos manipular felizes pelos encantos da pós-modernidade 2. Em passos largos caminhamos rumo a nossa desumanização, a qual nos faz mais e mais dependentes das máquinas para sobreviver, enquanto perdemos a nossa empatia. Quem diria, não somos mais o “Admirável gado novo” 3cantado por Zé Ramalho; agora, somos apenas o “Admirável chip novo” 4, tão bem descrito pela cantora Pitty. É; isso cabe uma boa e longa reflexão.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

"A verdade só pode ser dita nas malhas da ficção". Jacques Lacan

Ficção. Realidade. Fantasmas da mente humana.




Por Alessandra Leles Rocha




Há vinte e cinco anos eu fui impactada por um conto de Rubem Fonseca, quando me preparava para o Vestibular. O tal “Passeio noturno” 1 escrito por ele, nos leva a uma reflexão profunda e cruel sobre o ser humano, afastando completamente do nosso senso comum a racionalidade polida diariamente através das diretrizes e ordenamentos sociais. Naquelas palavras a personagem principal se dividia entre o ápice do seu primitivismo e da sua razão bem lapidada, num antagonismo sem precedentes.
Durante muito tempo, então, eu pensei que o meu choque diante daquela obra literária era por conta da pouca idade e, desse modo, uma carência natural de maturidade para lidar com aquele tipo de leitura. Os nervos a flor da pele por conta do Vestibular, também, não ajudavam muito a buscar uma compreensão menos emocional daquele texto, que acabou permanecendo no meu inconsciente, como algo tão difícil de aceitar que só caberia mesmo no campo do imaginário literário.
Pois é, só que em pouco mais de duas décadas a sociedade pirou, inverteu valores e princípios, e para o meu total espanto e indignação a vida real passou a exibir roteiros adaptados do conto de Rubem Fonseca. A ficção ganhou as páginas da ronda policial pelo Brasil e pelo mundo, fixando o perfil de uma violência permeada de cinismo, indiferença e altas doses de sociopatia 2.
Os inesperados atropelamentos coletivos vêm se destacando no cenário social. Alguns episódios são justificados pelo uso de álcool e entorpecentes pelos motoristas, que não deveriam dirigir sob o efeito dessas substâncias. Outros, como o ocorrido ontem em Barcelona3, ganham notoriedade pela justificativa terrorista. Mas, a verdade é que são seres humanos matando outros seres humanos sem o menor sinal de culpa ou arrependimento. Basta um carro em seu poder e pronto, a tragédia está construída.
E tudo isso é perturbador, pois não há como prever esse tipo de violência. A sociedade passa a viver em constante estado de apreensão e vulnerabilidade, sem que possa necessariamente se proteger; o que traz para o agressor uma sensação indizível de prazer e de vitória. Além disso, os atropelamentos coletivos propagam o raio de violência sobre a sociedade, na medida em que essa atinge não só os feridos e as vítimas fatais, mas suas respectivas células familiares e amigos.  
Uma violência que não se consegue ressignificar do ponto de vista racional irá repercutir indefinidamente sobre a vida dos envolvidos direta e indiretamente. Afinal de contas, uma perda, seja ela de que dimensão for, causada voluntariamente por terceiros  contrapõe o senso racional e natural de preservação da própria espécie. Alguém se apoderou do direito à vida, decidindo num dado momento quem deveria ou não viver. Então, como aceitar algo assim? A quem estamos outorgando esse tipo de decisão?
A realidade dos atropelamentos coletivos está fomentando uma onda de sofrimentos sem precedentes, cujos resultados em longo prazo poderão ser terríveis para a sociedade. A convivência diária e extrema com a dor, de diferentes tipos, pode ocasionar o esgarçamento das bases emocionais e afetivas da raça humana. O que resultará desse processo é uma grande incógnita, embora as previsões possam acenar para comportamentos nada positivos e altruístas, com exacerbação das tensões sociais; pois, na vida real, ao contrário da ficção, o final da história nem sempre pode ser atenuado ou modulado.
Quando me lembro da minha dificuldade de respirar depois daquela aula de literatura no colegial, chego a sorrir sem graça. Nem nos piores pensamentos eu poderia supor que, em tão pouco tempo, o mundo real se tornaria de uma hostilidade, de uma perversidade capaz de nos retirar a cada segundo a vontade de respirar.  
Por isso, hoje, capaz de lidar com as nuances da literatura, mas totalmente incapaz de sobreviver às desventuras dessa realidade tóxica, o que me vem à mente são as palavras de outro grande escritor, Carlos Drummond de Andrade 4, que na sua inquietude mineira nos deixou a pergunta que não quer calar: “E agora, José”?5


Lançamento Literário!


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Participe da Feijoada do Bem - Fundação Dorina Nowill para Cegos


#IMPERDÍVEL!!! MEGA OUTLET BBBEM - Fundação Dorina Nowill para cegos



"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons". Martin Luther King Jr.

Assista a  propaganda antifascista dos EUA dos anos 1940 que viralizou após confrontos em Charlottesville, em  https://www.youtube.com/watch?v=CUrw2Lkd97M.
Na verdade, trata-se de uma boa representação do que diz a fábula A RATOEIRA.
A RATOEIRA

Um rato olhou pelo buraco na parede e quando viu o que o fazendeiro e sua esposa tiraram de um pacote, ficou aterrorizado: era uma ratoeira.
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:
– Tem uma ratoeira na casa! Tem uma ratoeira na casa!!
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
– Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não volte a me incomodar por isso, por favor.
E o porco disse a ele:
– Desculpe-me, Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar pelo senhor. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
E a vaca o questionou:
– O que senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Não me amole.
Naquela noite ouviu-se o barulho do disparo da ratoeira. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira tinha pego na cauda de uma cobra venenosa, tocou na serpente e esta a picou.
Ela foi medicada num hospital, mas voltou para casa com febre. O fazendeiro mandou matar a galinha e fazer uma canja para reanimar sua esposa.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher acabou morrendo e o fazendeiro não podendo arcar de imediato com as despesas do funeral, vendeu a vaca para um frigorífico da região.
MORAL DA HISTÓRIA
Nunca diga que um problema não é seu ou que não o afeta, pois quando há uma “ratoeira na casa” todos correm perigo. 
(Autor desconhecido)

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

“Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los.” (Platão)

Responsabilidade parental: abandono afetivo

Cíntia Vesentini

A afetividade como dever parental, decorrente da responsabilidade e planejamento familiar, independe da origem biológico-genética e constitui hoje o vínculo central e definidor da família contemporânea.

 RESUMO: Objetiva-se através do presente trabalho discutir os avanços e modificações na área do Direito de Família decorrentes da evolução social, assim como discutir a possibilidade de responsabilização civil por danos morais decorrentes da quebra do dever de afetividade nas relações paterno-filiais. A matéria vem sendo debatida pela jurisprudência brasileira na última década e ganhou grande notoriedade com o reconhecimento pelo Superior Tribunal de Justiça em 2012, afirmando a possibilidade dos danos morais e a reparação pecuniária por abandono filial-afetivo. Neste estudo, analisa-se a importância da presença dos pais para o desenvolvimento psíquico da criança e do adolescente, o princípio da afetividade como decorrência da dignidade da pessoa humana e dever parental, bem como as consequências de sua ausência. Aborda-se a configuração do abandono afetivo como ato ilícito, a importância de se diferenciar o sentimento de amor com a falta de afetividade decorrente de uma paternidade responsável e dever parental, mostrando carecer os magistrados da área de uma cautela primorosa, para se evitar uma patrimonialização da questão. Discute-se, ainda, o melhor interesse da criança sob a ótica constitucional, infraconstitucional e internacional; e, por fim, faz-se uma análise jurisprudencial da última década, com os julgados favoráveis ou não à questão, para que se possa ter uma visão panorâmica do assunto.
Palavras-chave: Responsabilidade Civil, Abandono Afetivo, Dano moral, Indenização.
Leia o artigo completo em

ONU no Brasil recebe inscrições para concurso de vídeos sobre pobreza; PRAZO PRORROGADO PARA 15 DE AGOSTO.


Continuam abertas as inscrições para o concurso de vídeos Nelson Mandela com o tema “A luta contra a pobreza é uma questão de justiça. Não é um gesto de caridade”. O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lançou a competição no Dia Mundial Nelson Mandela, celebrado em 18 de julho.
Os três melhores filmes serão divulgados em 1º de setembro e serão exibidos no mesmo mês no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro. Prazo para inscrição foi prorrogado até 15 de agosto.

Pacto Global da ONU no Brasil lança publicações em diferentes idiomas para divulgar boas práticas


Para disseminar internacionalmente as experiências de empresas brasileiras na promoção dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável, a Rede Brasil do Pacto Global lançou neste mês (1º) traduções para o inglês de quatro publicações. Documentos contemplam temas diversos — a integração da Agenda 2030 da ONU a estratégias corporativas, diretrizes para o setor de alimentação, entre outros assuntos.
Publicação sobre imigração e corrupção no mercado internacional ganhou versões em inglês, espanhol, francês, alemão e mandarim.

OPAS lança nova iniciativa para eliminar a transmissão materno-infantil de quatro doenças

Todos os anos, estima-se que 2,1 mil crianças na América Latina e no Caribe nasçam com HIV ou o contraiam de suas mães; 22,4 mil estejam infectadas com sífilis; cerca de 9 mil nasçam com doença de Chagas; e 6 mil contraiam o vírus da hepatite B. Se não forem detectadas e tratadas a tempo, essas infecções podem causar abortos espontâneos, malformações congênitas, problemas neurológicos e cardíacos, cirrose, câncer de fígado e, em alguns casos, até a morte.
Para acabar com a transmissão de mãe para filho dessas quatro doenças até 2020, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) lançou o Marco para a Eliminação da Transmissão Materno-Infantil do HIV, Sífilis, Hepatite e doença de Chagas. Trata-se de um roteiro com estratégias e intervenções que visam às mulheres antes e durante a gravidez, bem como novas mães e seus bebês.

Grupo Tátil convida para mais uma apresentação teatral

O grupo é formado por alunos e ex-alunos do Instituto Benjamin Constant.

O que você faz com os 86.400 segundos do seu dia? Essa é a reflexão proposta pelo espetáculo teatral Dá um Tempo para Falar de Tempo, que o Grupo Tátil vai apresentar no próximo dia 19, no Teatro Mário Lago, no município de Saquarema, localizado na Região dos Lagos fluminense.
O grupo é formado pelos atores Felipe Pereira, Acauã Pozino, Vanessa Rodrigues, Leonardo Portela e Sarah Medeiros.  A professora Marlíria Flávia Cunha é responsável pela direção do grupo e das montagens teatrais.
A peça é uma comédia romântica, que narra a história de amor de Jorge, um rapaz deficiente visual, e Clarissa, uma jovem que enxerga.  Além de muita música e poesia, o espetáculo reúne relatos verídicos de pessoas cegas e com baixa visão envolvendo questões ligadas à deficiência visual e o tempo.  Crianças e adultos podem assistir à peça, já que a censura é livre.
O espetáculo tem o apoio do IBC.
Serviço:
Peça - Dá um Tempo pra Falar de Tempo
Dia - 19/8/2017
Hora - 20h
Local - Teatro Mário Lago, Saquarema
Ingressos a R$ 20,00 - venda no Teatro-Academia Rita Daumas e na banca de jornal em frente ao teatro

Brasil ganha prata na 28ª olimpíada internacional de biologia


31/07/2017

O Brasil conquistou a medalha de prata na 28ª Olimpíada Internacional de Biologia, que aconteceu no Reino Unido de 23 a 30 de julho. Os estudantes do Ensino Médio que representaram o país foram selecionados na etapa nacional, promovida pelo Instituto Butantan, com o apoio do CNPq, da Fapesp e também da Bio-Rad.          

O estudante de escola pública Bruno Teixeira Gomes conquistou a prata na competição internacional. Aluno do Colégio Militar de Fortaleza (CE), Bruno esteve no ano passado na Olimpíada Ibero Americana, em que conseguiu a medalha de ouro.         

“Quero muito seguir a carreira na área de biológicas, pesquisar e contribuir com a ciência”, conta o aluno. 

A Olimpíada teve mais de 300 participantes de 68 países, que realizaram duas provas teóricas e três práticas - Botânica, Fisiologia do desenvolvimento e Bioquímica. Além da prata, os estudantes João Pedro Tavares e Laís Parada receberam menções honrosas. Foi o melhor desempenho de ibero-americanos neste ano.  

“A competição exigiu um nível muito elevado de conhecimento. Conseguimos um excelente resultado, o que mostra a importância da capacitação realizada no Butantan”, explica a coordenadora da Olimpíada Brasileira de Biologia Sônia Andrade.          

Os alunos João Pedro da Cunha Tavares (CE), Laís Ribeiro Coca Parada (SP), Bruno Teixeira Gomes (CE), Emanuel Cintra Austregesilo Bezerra (CE) foram os quatro que representaram o Brasil. 

Selecionados entre cerca de 50 mil estudantes do Ensino Médio de todo o país, os alunos participaram de três fases da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB). Na última etapa, tiveram treinamento intensivo no Instituto Butantan, com atividades práticas que envolveram biologia molecular, biologia celular, microbiologia, química de proteínas e zoologia.   

Prêmio New Holland de Fotojornalismo

O Prêmio New Holland de Fotojornalismo é um projeto cultural apoiado pela Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e patrocinado pela New Holland e pelo Banco CNH Industrial, com realização da Mano a Mano Produções Artísticas. Em Belo Horizonte, a exposição conta com o apoio da Casa Fiat de Cultura, do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal. Criado com o objetivo de valorizar o trabalho dos repórteres fotográficos, o projeto passou a premiar também fotógrafos não profissionais — pessoas aficionadas pela fotografia. Inicialmente restrito ao Brasil, o concurso foi ampliado primeiramente para o Mercosul e, ao completar dez anos, para toda a América do Sul, tornando-se um dos mais importantes concursos fotográficos desses países. Além da premiação, o projeto realiza exposições fotográficas itinerantes pelas cidades dos países participantes.
Serviço
Exposição do 12º Prêmio New Holland Fotojornalismo
Data:
 8 de agosto a 10 de setembro de 2017
Entrada gratuita
Mais informações
Assessoria de imprensa do prêmio
Página 1 Comunicação
Luis Fernando Duarte – luisfernando@pg1com.com
(41) 3018-3377 ou (41) 9 9685-5997
Coordenação de projeto
Mano a Mano Produções
Schirley Ethel – contato@manoamanoprojetos.com
(41) 9 9967-5036

AGOSTO NA CASA FIAT DE CULTURA


Nos dias 15, 19 e 20 de agosto o público poderá experimentar o Ateliê Aberto: Fotografando Portinari, realizando sessões de fotos tematizadas pelo painel, das 10h às 12h para crianças; e das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30 para adultos. Os participantes aprenderão a utilizar a fotografia como caminho para fruição, registro e análise do patrimônio artístico, além de debater sobre conservação e preservação de acervos.

Serviço
Ateliê Aberto: Fotografando Portinari
Datas:
 15, 19 e 20 de agosto
Horários: das 10h às 12h para crianças de até 12 anos; das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30 para maiores de 12 anos
Participação gratuita; não é necessário fazer inscrição; limite de 15 pessoas por horário; crianças de até 10 anos devem estar acompanhadas por responsáveis e as menores de 5 anos precisam que os responsáveis as auxiliem nas atividades.