Instalado
em um imponente arranha-céu de vidro e placas onduladas de aço colorido, o
Instituto leva o nome da artista japonesa naturalizada brasileira. Projetado
pelo filho da artista, Ruy Ohtake – um dos arquitetos mais amados e odiados do
Brasil –, o Instituto domina a paisagem de Pinheiros. E não tem medo de chocar,
com ousadas exposições.
Av.
Faria Lima, 201, Pinheiros (11) 2245-1900
Preço: Aceita todos os cartões
Horário de abertura Ter-dom, 11h-20h.
SAIBA
MAIS SOBRE O INSTITUTO E SUA PROGRAMAÇÃO EM
Bruno Munari. Arte, Desenho, Design 08 de novembro de 2012 – 18 de fevereiro de 2013
O Instituto Tomie Ohtake, em parceria com a 30ª Bienal de São Paulo e com o patrocínio da Tetra Pak, realiza a mostra Bruno Munari. Arte, Desenho, Design. O curador de A Iminência das Poéticas, Luis Pérez-Oramas, também assina a curadoria desta mostra que reúne cerca de 70 trabalhos, em variados suportes e materiais, concebidos por esta figura ímpar da expressão artística do século XX. Segundo Pérez-Oramas, Bruno Munari foi referência para o pensamento curatorial que conduziu a organização da atual edição da Bienal de São Paulo.
Bruno Munari. Arte, Desenho, Design pretende oferecer um panorama da trajetória da arte vital de Bruno Munari, desde suas origens futuristas até suas grandes realizações como designer, sem esquecer suas contribuições às linguagens dos concretos, de tanta relevância para o Brasil, assim como suas experimentações performáticas e suas investigações educativas. Livros, desenhos, colagens, serigrafias, esculturas, objetos, registros de performances, pinturas etc. dão conta deste universo inquietante, rico e diversificado do artista.
Considerado por Giulio Carlo Argan como “expoente de ponta da cultura artística italiana”, Munari, conforme aponta Pérez-Oramas, contribuiu fundamentalmente para a inserção da prática artística e do desenho contemporâneo na lógica da vida cotidiana, na materialidade dos objetos comuns e dentro do registro das linguagens ordinárias. “Nesse sentido, o legado de Munari aparece como uma contribuição crítica ao surgimento das poéticas artísticas contemporâneas, exemplificadas em uma continuidade transformadora da modernidade”, explica o curador.
Segundo Pérez-Oramas, também curador do MoMA (NY), coerentes com a missão das duas instituições conhecidas por seus programas de arte e educação, a Fundação Bienal de São Paulo e o Instituto Tomie Ohtake, a mostra de Munari significa um evento determinante para a curadoria da 30ª Bienal, A Iminência das Poéticas. “A obra do artista e designer italiano representa um legado fundamental para aqueles que compartilham a urgência de articular organicamente os campos da arte, do design e da educação”, completa.
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