A temperatura média de 2011 foi a décima mais alta desde 1850 e a mais alta em anos que ocorreram o La Ninã, evento responsável pelo esfriamento da atmosfera. Esses dados da Declaração sobre o Status do Clima Global foram divulgados nesta terça-feira (29/11) pela Organização Mundial de Meteorologia durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas em Durban, África do Sul.
De acordo com o relatório, a década entre 2002 e 2011 foi a mais quente de todos os tempos, registrando 0,46°C acima da média de longo prazo. Também foi citada a alta concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, além da possibilidade da temperatura ultrapassar a meta de 2°C, o que poderia desencadear alterações irreversíveis no planeta. A extensão de gelo do mar Ártico atingiu o segundo nível mais baixo e seu volume foi o mais baixo já registrado.
Fora a alteração das temperaturas atmosféricas, o La Ninã, fenômeno de esfriamento das águas do Pacífico ocorrido no fim do ano até maio de 2011, teria influenciado secas na África Oriental, nas ilhas do centro do Pacífico equatorial e no sul dos EUA, além de enchentes no sul da África e da Ásia, leste da África, América do Sul e Central.
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