sexta-feira, 31 de julho de 2020
quinta-feira, 30 de julho de 2020
HC-UFU promove XXII Semana de Amamentação
“Apoiar a amamentação para um planeta mais
saudável”. Este é o tema da Semana da Amamentação que acontece,
anualmente, em mais de 120 países, no mês de agosto. A escolha do tema,
deste ano, está relacionada com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável, um plano de ação para pessoas, planeta e economia sem
destruição da natureza. A proposta é informar sobre os vínculos entre
amamentação e meio ambiente e estimular ações para melhorar a saúde do
planeta e das pessoas através da amamentação.
Em
Uberlândia, o evento está na 22º edição e é promovido pelo Hospital de
Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) com o apoio da
secretaria Municipal de Saúde. Por causa da pandemia, terá um seminário
online no dia 06 de agosto, às 15h, e não haverá ações presenciais no
HC-UFU.
Durante o seminário online, o
presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Luciano Borges Santiago, irá
abordar o tema “Apoiar a Amamentação para um Planeta mais Saudável”.
“Amamentação nos tempos de Covid” será o assunto de outra palestra
proferida pela professora da Universidade de São Paulo e médica do setor
de Neonatologia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Walusa
Assad Gonçalves Ferri.
O seminário é aberto a toda comunidade e pode ser acessado pelo link: is.gd/SemanaAmamentacao
Amamentação na pandemia
De
acordo com a Organização Mundial da Saúde o leite materno é a melhor
fonte de nutrição para os bebês, incluindo filhos de mães com suspeita
ou confirmadas para a Covid-19. Os benefícios da amamentação superam
quaisquer riscos potenciais de transmissão do vírus através do leite
materno. De acordo com os especialistas, até o momento, o novo
coronavírus não foi encontrado em amostras de leite humano. O principal
risco de contaminação é pelas vias respiratórias de mães infectadas.
Neste caso, recomenda-se que mães com Covid-19 amamentem usando máscara
facial, cobrindo completamente nariz e boca e lave as mãos por 20
segundos antes de tocar o bebê ou extrair o leite materno.
Fonte: Imprensa HCU-UFU
segunda-feira, 13 de julho de 2020
segunda-feira, 6 de julho de 2020
#Licoes_COVID-19
Fonte: CENTOFANTI, M. O
que o isolamento me ensinou. Todos, São
Paulo, ed.32, a.6, p.10-16, Jul./Ago. 2020.
quinta-feira, 2 de julho de 2020
OSESP COM NOVA PROGRAMAÇÃO ONLINE: “MÚSICA NA CABEÇA: LIVES DA OSESP” E TRANSMISSÃO DA SÉRIE “WORK IN PROGRESS”
Nesta semana, lançamos duas novas
programações online.
A série Música na Cabeça: Lives da
Osesp, que reúne convidados e integrantes da Orquestra, Coro e
Administração para falar sobre temas relacionados à Osesp, temporada e assuntos
relativos ao mundo orquestral. Entre os convidados já confirmados estão Jorge
de Almeida, Leandro Karnal, Arnaldo Cohen, Marin Alsop e Lilian Schwartz.
Sempre às terças-feiras no Instagram, Facebook e Youtube da Osesp, às 19h (exceto as lives em que participarem convidados
na Europa – essas serão às 13h).
A primeira aconteceu ontem, com
Thierry Fischer, Regente Titular e Diretor Musical da Osesp, Arthur Nestrovski,
Diretor Artístico, e Marcelo Lopes, Diretor Executivo. Eles conversaram sobre o
momento atual da instituição e os planos para o futuro: https://bit.ly/musica-na-cabeca-live1.
Abaixo, a programação das duas próximas lives, nos
dias 7 e 14 de julho.
MÚSICA NA CABEÇA:
LIVES DA OSESP
ACADEMIA DE MÚSICA
DA OSESP
07 JUL terça 13h00
Rogério Zaghi coordenador dos programas educacionais da Osesp
Layla Köhler oboé/Royal College de Londres
Filipe Pereira trombone baixo/Juilliard e Buffalo Philharmonic
Thiago Costa violino/atual academista da Osesp
Rogério Zaghi coordenador dos programas educacionais da Osesp
Layla Köhler oboé/Royal College de Londres
Filipe Pereira trombone baixo/Juilliard e Buffalo Philharmonic
Thiago Costa violino/atual academista da Osesp
BEETHOVEN 250
14 JUL terça 19h00
Arthur Nestrovski diretor artístico da Osesp
Jorge de Almeida professor do departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada/USP
Arthur Nestrovski diretor artístico da Osesp
Jorge de Almeida professor do departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada/USP
E, a partir de hoje (1º de julho),
a exibição da série documental Work in Progress: Por Dentro da Osesp,
que mergulhou nos bastidores da Osesp, enquanto a Orquestra e a regente Marin
Alsop preparavam Uma Vida de Herói, poema sinfônico de Richard Strauss,
na Temporada 2018. São seis episódios, produzidos pela Prodigo Films
para o canal Arte 1, que serão transmitidos em uma única oportunidade
(não ficarão disponíveis para assistir posteriormente), sempre às quartas-feiras,
às 19h30, no Facebook e Youtube da Osesp.
Já disponível o link para assistir ao
episódio de hoje (Regência), às 19h30: https://bit.ly/osesp-wip-episodio1.
WORK IN PROGRESS
EPISÓDIO 1: REGÊNCIA
01 JUL qua 19h30
01 JUL qua 19h30
EPISÓDIO 2: CORDAS
08 JUL qua 19h30
08 JUL qua 19h30
Episódio 3: MADEIRAS
15 JUL qua 19h30
15 JUL qua 19h30
EPISÓDIO 4: PERCUSSÃO
22 JUL qua 19h30
EPISÓDIO 5: METAIS
29 JUL qua 19h30
EPISÓDIO 6: UMA VIDA DE HERÓI
05 AGO qua 19h30
22 JUL qua 19h30
EPISÓDIO 5: METAIS
29 JUL qua 19h30
EPISÓDIO 6: UMA VIDA DE HERÓI
05 AGO qua 19h30
quarta-feira, 1 de julho de 2020
Campanha “Livres & Iguais”
“Livres
& Iguais” é uma campanha inédita e global das Nações Unidas
para promover a igualdade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais (LGBT). Projeto ACNUDH, implementado em parceria com a Fundação
Purpose, “Livres & Iguais” tem por objetivo aumentar a conscientização
sobre a violência e a discriminação homofóbica e transfóbica e promover um
maior respeito pelos direitos das pessoas LGBT, em todos os lugares do mundo.
O
ACNUDH lançou ainda uma cartilha sobre o tema, também disponível em português por meio de uma
parceria com o UNAIDS no Brasil.
O
livro, de 60 páginas e com o título “Nascidos Livres e Iguais”, foi concebido
como uma ferramenta para ajudar os Estados a compreender melhor as suas
obrigações e os passos que devem seguir para cumprir os direitos humanos
de pessoas LGBT, bem como para os ativistas da sociedade civil que querem
que seus governos sejam responsabilizados por violações de direitos humanos
internacionais. Acesse aqui a publicação.
Saiba
tudo sobre o lançamento da campanha no Brasil, no dia 28 de abril de 2014 em
São Paulo, clicando aqui e mais notícias clicando aqui.
Saiba também como foi a participação da ONU na Parada do Orgulho LGBT de São Paulo deste ano clicando aqui.
Apoie
a iniciativa publicamente imprimindo a logomarca e compartilhando sua mensagem: http://bit.ly/Apoie-LivresIguais —
e não esqueça de nos avisar pelas redes sociais!
“Movimento Ar”, de combate ao racismo
A Faculdade Zumbi dos Palmares e a Sociedade
Afrobrasileira de Desenvolvimento Sociocultural (Afrobras), em parceria com a
Agência Grey, lançaram nesta terça-feira (30/06) o “Movimento Ar”, de combate ao racismo. O
nome faz alusão ao assassinato de George Floyd, homem negro morto por asfixia
pelo policial branco Derek Chauvin, nos Estados Unidos.
A ação
divulga o manifesto “Vidas negras importam: nós queremos respirar”. Um dos
trechos do documento diz que “o ódio racial envenena o ar que respiramos,
sufoca e asfixia todos e a nação”. [...]
Continue a leitura em https://revistaforum.com.br/direitos/faculdade-zumbi-dos-palmares-e-afrobras-lancam-campanha-movimento-ar-de-combate-ao-racismo/
Osesp: nota de agradecimento
A Sala São Paulo, a Osesp e seus
corpos artísticos completaram, na última semana, 90 dias sem atividades
presenciais. Desde o dia 16 de março, a Fundação Osesp tem buscado soluções
para estar próximo ao seu público e produzido conteúdo em suas mídias digitais.
Até o dia 15 de junho, foram
publicados 444 posts nas mídias sociais da Osesp e
da Sala São Paulo e o público teve acesso a 67 vídeos, entre peças
tocadas e cantadas de casa, pelos músicos da Orquestra e do Coro e gravações de
concertos do acervo da Osesp.
Juntos, os canais do YouTube da
Osesp e da Sala São Paulo chegaram a 216.192 usuários únicos assistindo
aos vídeos. Já no Facebook, as publicações tiveram alcance de 3.095.178,
e no Instagram, o número foi 1.322.063. Ainda, no Twitter,
as publicações foram visualizadas mais de 600 mil vezes.
Destaque para o vídeo de “O Trenzinho
do Caipira”, de Villa-Lobos. Dedicado a todos os profissionais na linha de
frente do combate à Covid-19, em pouco mais de um mês de publicação, o vídeo já
passou as 100 mil visualizações (somando YouTube e
Facebook): https://bit.ly/osesp-trenzinho.
Para informações mais detalhadas e
nossos agradecimentos ao público, basta acessar: https://bit.ly/90-dias-osesp.
Fonte: Fabiana Ghantous /Carolina
Aidinis - Imprensa Imprensa@osesp.art.br
Seja...
Seja...
Por Alessandra
Leles Rocha
Entre o constrangimento e a reflexão, eu convido a
todos para seguir na segunda opção. Refletir consegue ir muito mais fundo nas
subjetividades humanas e, quem sabe, ressignificar velhos pensamentos, velhos
hábitos, velhos modos.
Não é de hoje que a hipervalorização do TER em
detrimento do SER nos desloca a tal ponto da posição verdadeira que deveríamos
ocupar; que, de repente, não SOMOS apenas ESTAMOS.
Que digam nossas reminiscências coloniais; de tão
profundas, nos impedem de reconhecer a nossa própria identidade, como se
precisássemos de artifícios mil, para existir em pé de igualdade com os demais
no mundo.
Títulos. Posses. Homenagens. Círculos sociais
requintados. Pompa e circunstância. Enfim... Como se valesse tudo a pena para
pertencer, para ser aceito, para desfrutar de uma pseudo visibilidade no High
Society. Uma verdadeira ode à casca ao contrário do fruto; uma apologia ao
“vale quanto pesa”.
Imagino que todos já tenham se dado conta de que
viver não é uma tarefa fácil. Para início de conversa, nascemos nus,
desdentados, sem linguagem definida, dependentes de tudo e de todos. E é assim
que vamos, lentamente, caindo e levantando para aprender o ofício de viver;
mas, sobretudo, de existir.
Nessa jornada sempre iniciada e nunca finda há de
se aprender. Seja na escola da vida ou na escola propriamente dita, a
construção quantitativa e qualitativa do conhecimento é inevitável. Porque
viver não cobra boletins e estrelinhas de mérito; mas, cobra o saber. Saber
pensar. Saber responder. Saber fazer. Saber se comportar. Saber em todas as
formas e sentidos.
Ontem, mudando aleatoriamente de canal na TV, me
deparei com o filme “Tempos de Paz” (2009) 1, já quase no fim. Mesmo assim, parei para
assistir o diálogo envolvente e dramático entre as personagens Clausewitz (Dan
Stulbach) e Segismundo (Tony Ramos). Quando, de repente, Clausewitz num
rompante se manifesta, “[...] Olha, eu sei que o Brasil precisa de braços
para a agricultura, mas eu sou ator. Esta é a minha profissão. Eu ainda não sei
para que serve o Teatro no mundo depois da Guerra. Só sei que eu tenho que
continuar a fazer o que sei fazer. Um dia alguém vai saber para que serve. Se
serve. Para mim basta fazer. Fazer teatro”.
Essa fala da personagem diz muito sobre essa
reflexão, sobre se manter fiel à própria identidade. Ainda que a
Pós-Modernidade venha nos conduzindo a assumir diferentes posições de sujeito
e, por consequência, diferentes identidades; sempre chega o momento em que se
faz necessário assumir aquela que de fato nos representa. Aquela que nos traduz
diante e além do espelho; bem como, para o mundo. Sem retoques. Sem
estereótipos. A nossa identidade que estava conosco quando ainda não tínhamos
nada além da própria subjetividade intrínseca a cada milímetro de
pele.
Eu sei que Clarice Lispector escreveu, “Até
cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito
que sustenta nosso edifício inteiro”. Mas, também sei que muitos deles
nem são defeitos genuínos; são, adornos dessas identidades muitas que se assume
por aí. Por isso, aqui e ali cada um vai se “sustentando” como pode, muitas
vezes, preso por grilhões invisivelmente materializados pelo inquisidor senso
comum da sociedade pós-moderna. Rendidos às vigilâncias e controles que nos
escapam as forças de rechaçá-los com a devida veemência.
Agora, durante a Pandemia, muitas pessoas têm
buscado resgatar a identidade na sua essência e vivê-la de uma maneira plena,
sem amarras impostas pela estrutura coletiva em que vivemos. Porque, como mesmo
afirmou Nelson Rodrigues, na peça “Toda Nudez será Castigada” (1965) 2, a sociedade vive permeada de
conservadorismos e hipocrisias que de tanto, nos asfixiam e podem até matar.
Esse é o momento, então, do desapego, da ruptura,
do desnudar-se das alegorias e adereços e, simplesmente, ser. Assumir-se com
todos os defeitos e qualidades que qualquer ser humano traz no pacote. Com
todas as imperfeições éticas e morais. Com todas as carências e frustrações.
Com todo o gigantismo e pequenismo que habita a alma. Só assim, quem sabe, “toda
nudez possa ser perdoada”.
1 Tempos
de Paz (2009). Baseado na premiada peça teatral “Novas Diretrizes em Tempos de
Paz”, de Bosco Brasil. http://biblioteca.ifc.edu.br/wp-content/uploads/sites/9/2017/06/Tempos-de-paz.pdf
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