terça-feira, 26 de setembro de 2017

Conflitos mantêm 27 milhões de crianças fora da escola, alerta UNICEF

Segundo relatório do UNICEF, as 27 milhões de crianças que estão fora da escola e meninas enfrentam um maior risco de violência sexual e de gênero devido aos conflitos.
“Sem educação, como eles ganharão conhecimento e habilidades para reconstruir suas vidas? Como eles serão capazes de traçar um caminho para um futuro mais pacífico e próspero para eles mesmos, suas famílias, suas comunidades e o mundo?”, questionou a agência da ONU.
Segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgado nesta semana (18), devido a conflitos, cerca de 27 milhões de crianças estão fora da escola e meninas enfrentam um maior risco de violência sexual e de gênero.
O relatório também faz um apelo aos governos e organizações internacionais para que integrem todas as crianças deslocadas no sistema de educação onde elas vivem.
O documento aponta que as crianças que foram deslocadas forçadamente necessitam ainda mais desesperadamente de educação, que deve ser tratada como prioridade.
“Sem educação, como eles ganharão conhecimento e habilidades para reconstruir suas vidas? Como eles serão capazes de traçar um caminho para um futuro mais pacífico e próspero para eles mesmos, suas famílias, suas comunidades e o mundo?”, questionou a agência da ONU.
“Encontrar formas de proporcionar educação para crianças deslocadas exigirá financiamento, criatividade e compromisso. Juntos, podemos – e devemos – encontrar soluções para que cada criança possa ir à escola e aprender. O futuro das crianças – e o nosso – depende disso”, disse o comunicado do UNICEF.
Em 2015, cerca de 50 milhões de crianças foram deslocadas, e mais de 28 milhões delas foram forçadas a sair de suas casas por causa da violência e insegurança.
De acordo com o UNICEF, os refugiados têm cinco vezes mais probabilidades de estar fora da escola do que outras crianças, com apenas 50% das crianças refugiadas matriculadas na escola primária e menos de 25% na escola secundária.
Nos países afetados pelo conflito, as meninas são 2,5 vezes mais propensas a estar fora da escola do que os meninos e são mais propensas a se tornar vítimas de violência sexual e de gênero.
A xenofobia, a exclusão e a estigmatização podem criar ambientes inóspitos e até perigosos para as crianças, que procuram se juntar a um novo sistema escolar.

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