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Programa Poli USP Recicla, por meio do Aprender com Cultura e Extensão,
da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, irá ajudar a Escola Estadual
Renato de Arruda Penteado, do bairro da Freguesia do Ó, em São Paulo, a
implantar um programa de gestão de resíduos similar ao adotado na Poli.
O modelo
de programa foi apresentado no último dia 30, pelo vice-coordenador do Poli USP
Recicla, José Carlos Mierzwa, durante assinatura de acordo. Por esse modelo,
antes de executar qualquer ação, o projeto terá uma etapa de capacitação e
planejamento, de fundamentação e de delimitação da atuação. “Se essas etapas
não forem seguidas, é grande a chance de o programa não ser bem-sucedido”,
alertou. “De nada adianta recolher toneladas de papel, por exemplo, se não há
infraestrutura adequada para armazenamento nem meios regulares para sua
destinação às usinas de reciclagem”, exemplificou Mierzwa.
Ter
clareza das limitações também é importante para evitar frustrações. Ele
exemplificou isso com o plástico. Embora seja reciclável, estima-se que somente
25% desse material sejam reaproveitados no Brasil. Isso porque a indústria de
alimentos, grande produtora desse resíduo, só utiliza plástico novo para evitar
problemas de contaminação. “É preciso fazer um diagnóstico correto da geração e
destinação de resíduos, definir diretrizes e ações, e executar o programa com
objetivos claros”, ressaltou ele, lembrando que a participação e integração de
todos é tão fundamental quanto indicadores e avaliações periódicas do programa.
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