terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cidadania: Audiodescrição é ferramenta de inclusão, diz especialista da área


Imagine um deficiente visual em uma sessão de cinema ou numa apresentação de ópera tendo sua imaginação – que já é fértil – aguçada pela descrição minuciosa de informações que não estão contidas nos diálogos, como expressões faciais e corporais, aspectos do ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço.
Essas são janelas de inclusão sociocultural abertas pela chamada audiodescrição, área relativamente desenvolvida em países como o Reino Unido, onde mais de 300 salas de cinema e 20% da programação televisiva já contam com os recursos dessa ferramenta. No Brasil, porém, a audiodescrição ainda é incipiente e atinge pequena parcela de uma população estimada em cerca de 24 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência.
Estudiosa do assunto, a jornalista e mestre em televisão digital Flávia de Oliveira Machado ministra palestra nesta quarta-feira, a partir de 18h, no auditório Professor Bicalho, da Fafich, a convite da Comissão de Desenvolvimento Humano e do Centro de Apoio ao Deficiente Visual da UFMG. Antes, nesta terça-feira, ela dará uma oficina a grupo de iniciados no assunto. (...)

  

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