quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Programação Completa do Espaço Cultural da Assembleia Legislativa de MG - Agosto 2011‏

Galeria de Arte
8 a 12 – Mostra de Artesanato da Associação dos Produtores Rurais e Artesãos de Pompéu

A exposição apresenta vários produtos, como cachaça, tricô, crochê, miniaturas em madeira, pinturas em tecido, arranjos florais, esculturas em sucata e madeira, telas, tapeçaria em tear, cestas em capim e muito mais. Os artesãos da região, ao mesmo tempo em que promovem e divulgam seus produtos, contribuem para que os visitantes presenciem a cultura popular da cidade, contribuindo para dinamizar a produção artesanal de Pompéu e sua atuação no Estado.

16 a 26 – Mostra de artes plásticas dos artistas Rachel Gouvêa, Vanice Ayres e Jo Ferreira

Rachel Gouvêa nasceu em Juiz de Fora (MG) e, desde a infância, demonstrou interesse e aptidão para o desenho e a pintura. A artista, que também é formada em odontologia, realizou vários cursos de artes plásticas e acredita que a escolha da profissão tenha sido influenciada pela visão da estética e da perspectiva encontradas nas artes plásticas. Suas telas, produzidas em óleo sobre tela e em acrílica focam cenas urbanas de sua cidade natal, Juiz de Fora, com seus casarios, ruas e árvores. Ela utiliza ainda grafite, lápis de cor, pastel e aquarela. A intenção é representar o contraste do urbano com a natureza, o qual passa desapercebido pela maioria das pessoas na correria do dia a dia das grandes cidades.Vanice Ayres nasceu em Belo Horizonte e é graduada em Desenho e Artes Gráficas pela Escola de Belas Artes da UFMG e, desde 1983, participa de salões e exposições, tanto no Brasil quanto no exterior. Em 1986, foi premiada no Salão do Bicentenário da Inconfidência, em Belo Horizonte. A artista utiliza a técnica do nanquim colorido sobre papel, aplicado a bico de pena. Em seus trabalhos podemos observar moças com batom, rouge e chita, sanfonas, vilas, danças, pés no chão, além das cores das bandeirinhas, numa referência à folia na roça. Segundo Yara Tupinambá, “na arte de Vanice permanecem, como dados básicos, a espontaneidade e a simplicidade de quem não foi, ainda, contaminada pela civilização”.
Jo Ferreira tem formação acadêmica em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, mas exercita seu talento de observação de formas e os transfere para seus trabalhos. As telas apresentam cores fortes em pinceladas livres e soltas, que transitam entre plantas, cores e formas, com representação do abstrato, de paisagens e de naturezas mortas. O artista utiliza várias técnicas, entre as quais a acrílica, a aguada e o espatulado. Foi aluno de artistas de renome, como Daya Furtado, Glauco Morais, Leo Brizola, Gláucia Cardeal e Yara Tupinambá.

29/8 a 9/9 - Mostra de artes plásticas de Sandra Augusto, Deia Leal e Projeto Arte Gente - INAUGURAÇÃO: 29 de agosto de 2011.
Sandra Augusto nasceu em Nova Lima (MG) e iniciou seus trabalhos em pintura como autodidata durante a adolescência. Desde então, passou a se expressar por meio da arte, o que fez com que se aperfeiçoasse em diversas técnicas como cerâmica, serigrafia, papel machê, entre outras. Suas telas retratam paisagens e tradições do folclore das Minas Gerais. O olhar da artista paira em paisagens e cenas culturais da Nova Lima contemporânea, partindo de referências locais que fazem parte do cotidiano do cidadão e que, muitas vezes, perdem a importância diante do ritmo atribulado da vida. Na Galeria da Assembleia, Sandra expõe, além dos quadros, esculturas em cerâmica.
O Instituto Opará foi criado há cinco anos para desenvolver projetos voltados à gestão hidroambiental da bacia hidrográfica do Rio São Francisco e do entorno da represa de Três Marias. O Opará vem promovendo a ascensão da cultura na defesa da conservação do patrimônio histórico e artístico, especialmente da riqueza cultural da região do Rio São Francisco. Na Galeria, serão apresentados trabalhos produzidos por jovens de 15 a 29 anos que fazem parte do projeto Arte da Gente, que tem como principal meta a capacitação profissional para inserção no mercado de trabalho. O programa capacita os jovens a serem serralheiros e costureiras para o mercado regional e ainda a produção de peças de artesanato, valorizando a cultura popular e erudita existente no entorno do Rio São Francisco. Os artistas utilizam sucata e outros materiais reciclados na produção de esculturas e objetos de arte decorativos.
Nascida em Itabira (MG), a artista Deia Leal cresceu em Santa Bárbara e atualmente vive em Mariana (MG) é graduada em Letras pela UFOP, pós-graduada em Artes Visuais e Mestranda em Literatura (cultura e Socieade) pela UFV. É ilustradora, diretora de projetos culturais e membro da comissão editorial do Jornal Aldrava Cultural. A artista frequentou diversos cursos de pintura; desenha e pinta desde adolescência.
Em seus trabalhos aldravistas, à primeira vista, vemos pontos, gotas e borrões, mas, aos poucos, o olhar mais demorado vai relevando sentidos construídos por tramas de traços coloridos, em que a artista utiliza várias técnicas, como acrílica, óleo e nanquim sobre tela, Eucatex ou papel cartão. A artista venceu, em 2009, o Certame Internacional de Artes Plásticas promovido pela Asociación Cultural Valentin Ruiz Aznar, na Espanha, em que participaram artistas de 35 países. Em 2010, foi premiada com a Medalha de Bronze pela Académie des Artes Sciences et Lettres, da França.

Teatro

29/7 a 14/8 – Querido, vou posar nua!

Comédia debochada, escrita pelos roteiristas Bruno Motta e Daniel Alves. Na trama, a atriz Ana Constante recebe uma proposta para posar nua, depois do inesperado sucesso de sua personagem na novela, e vê no convite a oportunidade para alavancar sua carreira e realizar seus sonhos. O noivo, a família, os amigos e até personagens históricos se envolvem dificultando a decisão da atriz. Com Cláudia Bento e Leandro Nassif. Direção: Cláudia Bento. Criação de luz: Carlos Magnus. Figurino: Adriana Gontijo. Cenários: Cláudia Bento e Clovis Mello. Sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h. Ingressos: R$ 24 (inteira). Servidores da Assembleia pagam R$ 10. Classificação: 12 anos.
Zás – Todas as sextas – Meio-dia – entrada gratuita.
12 – Ricardo Koctus

 O músico Ricardo Koctus deixa de ser conhecido simplesmente como “o baixista do Pato Fu” para empunhar um violão, soltar a voz e arregimentar sua faceta 100% autoral, acumulada desde o início de sua carreira. É assim que ele abre um buquê formado por 12 canções deliciosamente pop, em seu primeiro disco solo. Não espere escutar, dessa vez, barulhinhos “liquidificados” do ótimo rotomusic com sabor de modernidade que o projetou. Koctus investe todas as forças num outro viés – o da simplicidade. E essa aparece ajudada pela crueza e pureza dos timbres de guitarra, bateria, baixo, violão, piano e teclados, tudo com uma cara essencialmente acústica e retrô. Só assim o disco consegue exalar tristeza também. Reverenciando dois reis (um de cá, o Roberto; outro de lá, o Elvis), Koctus desencadeia várias outras amarras e referências musicais bem mais sutis para emoldurar essa primeira pintura pop do seu próprio “acervo” (?), “principado” (?). Melhor do que tentar adivinhar ou ficar especulando a respeito é conhecer e ouvir Ricardo Koctus por inteiro!
26 – Procissão de Canto e Poesia

Com Carlos Farias e Gonzaga de Medeiros – O cantor Carlos Farias e o poeta Gonzaga de Medeiros são parceiros de longa data e possuem uma história de vida em comum: ambos nasceram no Vale do Mucuri, pertinho da divisa com o Vale do Jequitinhonha. O primeiro em Maxacalis, nas proximidades da reserva dos índios Maxakali; o segundo em Fronteira dos Vales, a caminho do Jequitinhonha. Ambos estudaram no ginásio de Maxacalis e também residiram em Almenara por quase dez anos, na mesma época. Lá na beira do Jequitinhonha se tornaram compadres e iniciaram uma parceria que já dura um quarto de século. Foram muitas canções, shows, festivais, discos e projetos artísticos realizados desde então, sempre valorizando a diversidade cultural da região. Sem sombra de dúvida, pode-se afirmar que o trabalho deles ajudou a projetar a cultura popular dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri no cenário artístico de Minas e do Brasil. O espetáculo “procissão de canto e poesia” celebra o sucesso dessa parceria. Ao som de violão, sopros e percussões, os artistas mostram no Zás canções e poemas da própria lavra, mesclando o antigo e o novo, com muita emoção e alegria.
Programa Segunda Musical – Todas às segundas-feiras – 20 horas – entrada gratuita
1 – Marco Teruel (violão) e Valéria Zanini (piano)

 Valéria Zanini nasceu em Anápolis, Goiás, onde iniciou sua formação pianística, no Conservatório de Música da Universidade Federal daquele estado. Continuou seus estudos no Chile e desde 1974 está radicada na Dinamarca, onde se diplomou como solista do “Conservatório Real da Dinamarca”. Frequentou, ainda, cursos de alta interpretação pianística na França, Bélgica, Suíça, Itália e Suécia. Em 1978 foi premiada com a bolsa “Rainha Ingrid”, que a levou à um período de especialização em Técnica Pianística, em Roma. A pianista já se apresentou em concertos em vários países da Europa e no Brasil. Na Dinamarca, foi solista das principais orquestras sinfônicas, alem de ter realizado vários recitais nas mais importantes salas de concerto naquele país. No Brasil, foi solista da Orquestra Sinfônica de Campinas e da Orquestra Jovem de Santo André, além de apresentar-se em concertos em diversas cidades de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Em 2005 foi solista da Orquestra Sinfônica de Peru, em Lima, e nos anos seguintes deu recitais em Montenegro (Yugoslávia), Karlsbad e Pilsen (República Tcheca), Belgrado (Yugoslávia), Ohrid (Macedônia), Malmö (Suécia) além de Copenhague (Dinamarca). Valéria Zanini é também conhecida na Dinamarca pelo pioneirismo na introdução da música brasileira para as platéias daquele país com inúmeras gravações na rádio dinamarquesa e apresentações em TVs. Recentemente foi agraciada com a condecoração ”Ordem do Rio Branco” por este trabalho de divulgação da musica clássica brasileira no exterior. Possui três CDs gravados, entre eles um com obras de Villa-Lobos. Em seu lançamento, em Copenhague, recebeu do maior jornal dinamarquês a seguinte crítica: “pura poesia ao piano!” Seu ultimo CD inclui musicas do compositor português Luis de Freitas Branco e do brasileiro Francisco Mignone.
O violonista Marco Teruel nasceu em San José na Costa Rica e radicou-se desde cedo no Brasil onde, atualmente, cursa o 7º período de Bacharelado em Violão pela UFMG. Participou de diversos festivais de música, entre eles o 41º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, como bolsista selecionado. Nesses festivais teve aulas com grandes nomes do violão como: Zoran Dukic (Croácia), Carlo Marchione (Itália), José Antônio Escobar (Chile), Fábio Zanon e Carlos Barbosa-Lima (Brasil). Em 2010, Marco foi um dos vencedores da série Jovem Músico BDMG, e foi selecionado em primeiro lugar para o programa Segunda Musical da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

No programa: peças de Franz Schubert, Johann Kaspar Mertz, Francisco Mignone,  Frank Martin, Robert Schumann,  Heitor Villa-Lobos.

8 – Kássio Alves e Adão Oliveira (duo de flauta e piano) e Igor Ferreira (piano)
22 – Anderson Reis (violão) e Grupo Arandela de Música Barroca
29 – Grupo Tubomsac (quarteto de sopros) e Fernando Brito (piano)

Coral
Não há apresentações programadas.


Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema
 Rua Rodrigues Caldas, 30 – Santo Agostinho – 30.190-921 – Belo Horizonte – MG (31) 2108-7827

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