quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Le Monde Diplomatique: na fronteira entre o jornalismo e a crítica intelectual


Em 2015, parte da América Latina vivenciou uma série de reviravoltas políticas que possivelmente provocarão grandes mudanças nos anos seguintes. Da perda da maioria chavista na Assembleia Nacional da Venezuela, paralela à acentuada crise política vivida pelo Partido dos Trabalhadores no Congresso Nacional, até o fim do kirchnerismo marcado pela vitória do candidato da oposição Mauricio Macri na Argentina, o continente passa por tribulações que, aos olhos da História e da imprensa, devem ser observadas e criticadas de perto.

Em tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, a jornalista e historiadora Juliana Sayuri Ogassawara escolheu observar um período recente para destacar a importância do jornalismo e, em especial, dos intelectuais na crítica política. No doutorado Intelectuais no Le Monde Diplomatique: Relações entre França e Argentina (1999-2011), Juliana colocou no centro do debate uma das mais notórias publicações de inclinação editorial à esquerda, o Le Monde Diplomatique.

Por trás do objeto central de sua tese está a noção de que é papel da imprensa ser um “documento para o historiador”. Em sua opinião, a imprensa é, ao mesmo tempo, observador, narrador e protagonista de uma história. [...]




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