Publicado em Pesquisa,
USP Online Destaque por Denis Pacheco
Em
2015, parte da América Latina vivenciou uma série de reviravoltas políticas que
possivelmente provocarão grandes mudanças nos anos seguintes. Da perda da
maioria chavista na Assembleia Nacional da Venezuela, paralela à acentuada
crise política vivida pelo Partido dos Trabalhadores no Congresso Nacional, até
o fim do kirchnerismo marcado pela vitória do candidato da oposição Mauricio
Macri na Argentina, o continente passa por tribulações que, aos olhos da
História e da imprensa, devem ser observadas e criticadas de perto.
Em
tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, a jornalista e
historiadora Juliana Sayuri Ogassawara escolheu observar um período
recente para destacar a importância do jornalismo e, em especial, dos
intelectuais na crítica política. No doutorado Intelectuais no Le Monde
Diplomatique: Relações entre França e Argentina (1999-2011), Juliana
colocou no centro do debate uma das mais notórias publicações de inclinação
editorial à esquerda, o Le Monde Diplomatique.
Por
trás do objeto central de sua tese está a noção de que é papel da imprensa ser
um “documento para o historiador”. Em sua opinião, a imprensa é, ao mesmo
tempo, observador, narrador e protagonista de uma história. [...]
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matéria completa em http://www5.usp.br/103153/le-monde-diplomatique-na-fronteira-entre-o-jornalismo-e-a-critica-intelectual/