Projetando que o desemprego
mundial vai subir sete milhões no próximo ano alcançando o número de 207
milhões, três milhões a mais do que o estimado anteriormente, a agência das
Nações Unidas de trabalho instou na quinta-feira (11) as economias mais
importantes do mundo a colocarem em prática a promessa de tomar medidas urgentes caso
a crise econômica se agravasse.
“Agora está explicitamente
claro que essa deterioração está em curso, medidas adicionais são necessárias
com urgência”, disse o Diretor-Geral da Organização Internacional do Trabalho
(OIT), Guy Ryder, paralelamente à reunião anual do Fundo Monetário
Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Tóquio.
“Os países que manifestaram
a vontade de aderir a esse esforço coordenado totalizam metade da produção
mundial e por isso poderiam ter um efeito acentuado sobre as condições
globais”, acrescentou, citando Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China,
Alemanha, Coreia do Sul, Rússia e os Estados Unidos como aqueles que
prometeram, em junho, coordenar e implementar medidas adicionais para apoiar a
demanda, se a situação econômica global se deteriorasse.
Os nove fizeram o
compromisso em uma cúpula do Grupo dos 20 (G20), em Los Cabos, México. Uma ação
coordenada pelas economias mais importantes do mundo pode e deve impedir uma
queda que Ryder descreveu como um “atoleiro político, econômico e social”.
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