terça-feira, 26 de setembro de 2017

II Seminário de Educação Inclusiva - 27/10/2017 - 8h às 18h

DESAFIOS PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL - DA EDUCAÇÃO INFANTIL À UNIVERSIDADE

Em sua segunda edição, o Seminário contará com palestras sobre as questões encontradas pelas pessoas cegas ou com baixa visão no ambiente escolar, em diferentes fases da vida. Além de desafios educacionais, o evento tem como objetivo apresentar boas práticas pedagógicas adotadas por educadores, com o intuito de garantir melhor desenvolvimento de educandos com deficiência visual. Profissionais envolvidos com a inclusão educacional e pessoas com deficiência visual relatarão suas experiências e de que maneira algumas adaptações, principalmente atitudinais, fizeram diferença durante o processo educacional. Este Seminário é uma realização da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Conflitos mantêm 27 milhões de crianças fora da escola, alerta UNICEF

Segundo relatório do UNICEF, as 27 milhões de crianças que estão fora da escola e meninas enfrentam um maior risco de violência sexual e de gênero devido aos conflitos.
“Sem educação, como eles ganharão conhecimento e habilidades para reconstruir suas vidas? Como eles serão capazes de traçar um caminho para um futuro mais pacífico e próspero para eles mesmos, suas famílias, suas comunidades e o mundo?”, questionou a agência da ONU.
Segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgado nesta semana (18), devido a conflitos, cerca de 27 milhões de crianças estão fora da escola e meninas enfrentam um maior risco de violência sexual e de gênero.
O relatório também faz um apelo aos governos e organizações internacionais para que integrem todas as crianças deslocadas no sistema de educação onde elas vivem.
O documento aponta que as crianças que foram deslocadas forçadamente necessitam ainda mais desesperadamente de educação, que deve ser tratada como prioridade.
“Sem educação, como eles ganharão conhecimento e habilidades para reconstruir suas vidas? Como eles serão capazes de traçar um caminho para um futuro mais pacífico e próspero para eles mesmos, suas famílias, suas comunidades e o mundo?”, questionou a agência da ONU.
“Encontrar formas de proporcionar educação para crianças deslocadas exigirá financiamento, criatividade e compromisso. Juntos, podemos – e devemos – encontrar soluções para que cada criança possa ir à escola e aprender. O futuro das crianças – e o nosso – depende disso”, disse o comunicado do UNICEF.
Em 2015, cerca de 50 milhões de crianças foram deslocadas, e mais de 28 milhões delas foram forçadas a sair de suas casas por causa da violência e insegurança.
De acordo com o UNICEF, os refugiados têm cinco vezes mais probabilidades de estar fora da escola do que outras crianças, com apenas 50% das crianças refugiadas matriculadas na escola primária e menos de 25% na escola secundária.
Nos países afetados pelo conflito, as meninas são 2,5 vezes mais propensas a estar fora da escola do que os meninos e são mais propensas a se tornar vítimas de violência sexual e de gênero.
A xenofobia, a exclusão e a estigmatização podem criar ambientes inóspitos e até perigosos para as crianças, que procuram se juntar a um novo sistema escolar.

Mais de metade das crianças e jovens no mundo ‘não está aprendendo’, diz relatório da UNESCO

Cerca de 617 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo não estão alcançando níveis mínimos de proficiência em leitura e matemática. Segundo novo relatório da UNESCO, a situação sinaliza “uma crise de aprendizado” que pode ameaçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, consequentemente, o progresso mundial.

Cerca de 617 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo não estão alcançando níveis mínimos de proficiência em leitura e matemática.
Segundo novo relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a situação sinaliza “uma crise de aprendizado” que pode ameaçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, consequentemente, o progresso mundial.
“Os números são surpreendentes em termos de desperdício de potencial humano e para as perspectivas de alcançar o desenvolvimento sustentável”, disse Silvia Montoya, diretora do Instituto de Estatística da UNESCO, em um comunicado à imprensa.
O relatório sugere que cerca de 387 milhões de crianças em idade escolar primária (56%) e 230 milhões de adolescentes em idade equivalente ao ensino fundamental (61%) não alcançarão níveis mínimos de proficiência em leitura e matemática.
Em toda a África Subsaariana, 202 milhões de crianças e adolescentes não têm conhecimento desses assuntos fundamentais. São quase 90% de crianças entre as idades de 6 e 14 anos que não terão a chance de aprender.
O sul e o centro da Ásia tem a segunda maior taxa, com 81%. Isso significa 241 milhões que não estão aprendendo nessa região.
Surpreendentemente, dois terços das crianças que não estão aprendendo se encontram nas salas de aula. Dos 387 milhões de crianças em idade primária incapazes de ler com eficiência, 262 milhões estão matriculadas nas escolas. Há também cerca de 137 milhões de adolescentes no ensino fundamental que estão nas salas de aula, mas não conseguem atingir os níveis mínimos de proficiência em leitura.
O relatório indica que, juntamente com a falta de acesso à escola e a falta de retenção de crianças na escola, a má qualidade da educação nas salas de aulas é um dos problemas comuns.
Para Montoya, os novos dados são um “alerta” para um investimento muito maior na qualidade da educação.
Os objetivos globais para a educação são claros: o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 sinaliza o compromisso dos governos de garantir uma “educação de qualidade inclusiva e igualitária, além de promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.

Mudanças climáticas têm consequências devastadoras para a saúde da população, diz OMS

Os furacões Irma e Maria, que devastaram o Caribe, são “um trágico lembrete de que o clima do nosso mundo está mudando, com efeitos devastadores para a saúde”, alertou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Declaração foi feita na abertura da 29ª Conferência Pan-Americana da Saúde, que teve início nesta segunda-feira (25), em Washington. Fenômenos naturais ocuparam o centro dos debates.
A Conferência Pan-Americana da Saúde reunirá até o final da semana (29) representantes de todos os Estados-membros da OPAS para discutir os rumos da cooperação técnica que a agência desenvolve com cada país. O evento acontece apenas de cinco em cinco anos, sendo a instância deliberativa mais elevada do organismo regional. Durante o encontro, as nações que integram a OPAS escolherão um novo diretor para a entidade.
Os furacões Irma e Maria, que devastaram o Caribe, são “um trágico lembrete de que o clima do nosso mundo está mudando, com efeitos devastadores para a saúde”, alertou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Declaração foi feita na abertura da 29ª Conferência Pan-Americana da Saúde, que teve início nesta segunda-feira (25), em Washington. Fenômenos naturais ocuparam o centro dos debates.
O dirigente máximo da agência da ONU acrescentou que a OMS tem feito o possível para dar apoio “aos pequenos Estados insulares, que são os menos responsáveis pelas mudanças climáticas, mas o que estão mais em risco”.
Dirigindo-se aos representantes de países caribenhos e também do México — recentemente atingido por dois terremotos —, a chefe da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa Etienne, expressou condolências pelas mortes e pela destruição provocada pelas catástrofes.
“Comprometemo-nos a trabalhar com todos vocês para garantir o rápido restabelecimento e funcionamento efetivo de seus sistemas de saúde. As perdas econômicas resultantes desses desastres, incluindo seus impactos físicos diretos, serão astronômicas”, afirmou a dirigente. Etienne enfatizou ainda que a reconstrução será enorme e difícil, sobretudo para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento, para os pobres e mais vulneráveis.

Os números dos desastres no México e em Dominica

Na semana passada (19), um terremoto de 7,1 graus na escala Richter atingiu o México, deixando ao menos 249 pessoas mortas e outras 1,8 mil feridas. No início do mês (7), outros tremores — de intensidade 8,1 — já haviam afetado o sul do país. Segundo as autoridades nacionais, nenhum dos 94 estabelecimentos de saúde da Cidade do México sofreu danos severos e todos estão operando completa ou, ao menos, parcialmente.
Em Dominica, uma das ilhas caribenhas arrasadas pelos furacões Irma e Maria, 85% das moradias foram danificadas pelas tempestades. Água e alimento são escassos. Uma equipe da OPAS que esteve no país na semana passada relatou que serviços críticos de diálise e transfusão de sangue não estavam disponíveis para a população.
Em resposta à crise, o Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (DFID) liberou 2,5 milhões de libra esterlinas para ampliar as iniciativas de saúde nas zonas afetadas. Saiba mais sobre a situação do Caribe clicando aqui.

Conferência elegerá novo diretor da OPAS

A Conferência Pan-Americana da Saúde reunirá até o final da semana (29) representantes de todos os Estados-membros da OPAS para discutir os rumos da cooperação técnica que a agência desenvolve com cada país. O evento acontece apenas de cinco em cinco anos, sendo a instância deliberativa mais elevada do organismo regional. Durante o encontro, as nações que integram a OPAS escolherão um novo diretor para a entidade.
Dominica apresentou a candidatura de Carissa Etienne, que é a atual diretora da OPAS. Ela tomou posse em 2013. Até o momento, Etienne é a única gestora apresentada para disputar o cargo. Conforme o regulamento, a dirigente pode renovar seu mandato por mais cinco anos.
Ao longo das atividades da Conferência, a OPAS divulgará o informe Saúde nas Américas+2017, que atualiza a situação de saúde em cada um dos 52 países e territórios da região.
Entre as pautas do 29ª encontro, estão políticas de combate ao tabagismo; as consequências da violência para o bem-estar da população; e estratégias de prevenção do câncer cervical. Também será discutida a Agenda de Saúde Sustentável das Américas, que foi desenvolvida pelos próprios países-membros da OPAS e servirá de marco para o trabalho regional voltado para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Durante a semana, serão realizados ainda vários eventos paralelos sobre temas como desigualdades no acesso a saúde; mudanças climáticas e saúde; saúde dos migrantes; melhorias dos serviços de saúde para melhorar gerenciamento de doenças não transmissíveis; políticas para promover uma alimentação saudável; e segurança no trânsito. Saiba mais sobre a programação da 29ª Conferência clicando aqui.

Dar à luz com saúde, um desafio que persiste no mundo em desenvolvimento

Se o Paraná, no sul do Brasil, fosse um país, já teria cumprido a meta global das Nações Unidas para 2030 de reduzir a taxa de mortalidade materna para menos de 70 por 100 mil nascidos vivos (NV).
Nos últimos seis anos, o estado do Paraná conseguiu reduzir em 30% a mortalidade materna e 14% da mortalidade infantil. Esses são os principais resultados de um investimento de 630 milhões de reais, feito em parceria com o Banco Mundial. Os recursos foram aplicados na atenção primária, ambulatórios e hospitais, bem como na capacitação de 47 mil profissionais de saúde. [...]

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU completam 2 anos

Em 25 de setembro de 2015, líderes dos 193 Estados-membros das Nações Unidas aprovaram, por consenso, em Nova Iorque, a adoção da Agenda 2030 e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). No cerne do documento, está a preocupação em integrar os três pilares do desenvolvimento — social, econômico e ambiental.
No Brasil, iniciativas de diferentes setores da sociedade declararam apoio ao novo marco da ONU. Conheça os projetos em https://nacoesunidas.org/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel-da-onu-completam-2-anos/

DIA NACIONAL DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Horário de Verão...

Estudo ministerial mostra que horário de verão não funciona


A adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia. Virou "questão cultural"

A mudança nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia tornaram inócuo um dos principais objetivos do polêmico horário de verão. De acordo com estudo do Ministério de Minas e Energia, a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia. A despeito disso, a manutenção do horário de verão, de acordo com autoridades do setor elétrico, é considerada uma “questão cultural”. [...]

Agora, dê a sua opinião na enquete deste site!

sábado, 9 de setembro de 2017

Conheça a programação preliminar do Congresso INCA 80 anos: inscrições já estão abertas

A programação preliminar do Congresso INCA 80 Anos: Desafios e Perspectivas para o Controle do Câncer no Século XXI já pode ser conhecida no site do evento. No Congresso, serão abordados os múltiplos aspectos relacionados ao controle do câncer, como a formulação de políticas públicas, estratégias de prevenção da doença, formação de recursos humanos, desenvolvimento de pesquisas e cuidado integral ao paciente.
O evento será realizado nos dias 29 e 30 de setembro, no hotel Othon Palace, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e tem como slogan “Toda uma vida cuidando de vidas".
As inscrições, que já estão abertas, podem ser feitas no site do Congresso.

V Seminário Conectando Conhecimentos

Estamos ou não construindo uma escola aberta para as diferenças?

Menino com deficiência é deixado na escola enquanto colegas vão a passeio

Por Ludimila Honorato - Estadão

Na semana passada, uma mãe de Belo Horizonte relatou pelo Facebook que o filho dela, de 9 anos, foi deixado na escola enquanto a turma tinha ido para o cinema. João, que tem paralisia cerebral e se locomove em cadeira de rodas, ficou das 7h às 11h20 circulando pelos corredores da escola municipal na companhia do cuidador dele, segundo a publicação. [...]

Distantes da igualdade prevista na Constituição!

Desigualdade de renda no Brasil não caiu entre 2001 e 2015, revela estudo

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

O crescimento da renda da população mais pobre no Brasil nos últimos 15 anos foi insuficiente para reduzir a desigualdade. Segundo estudo divulgado nesta semana pela equipe do economista Thomas Piketty, famoso por propor a taxação dos mais ricos para reduzir as disparidades na distribuição de renda, a maior parte do crescimento econômico neste século foi apropriada pelos 10% mais ricos da população.
De acordo com o estudo, conduzido pelo World Wealth and Income Database, instituto codirigido por Piketty, a fatia da renda nacional dessa parcela da população passou de 54,3% para 55,3% de 2001 a 2015. No mesmo período, a participação da renda dos 50% mais pobres também subiu 1 ponto percentual, passando de 11,3% para 12,3%. A renda nacional total cresceu 18,3% no período analisado, mas 60,7% desses ganhos foram apropriados pelos 10% mais ricos, contra 17,6% das camadas menos favorecidas.
A expansão foi feita à custa da faixa intermediária de 40% da população, cuja participação na renda nacional caiu de 34,4% para 32,4% de 2001 a 2015. De acordo com o estudo, a queda se deve ao fato de que essa camada da população não se beneficiou diretamente das políticas sociais e trabalhistas dos últimos anos nem pôde tirar proveito dos ganhos de capital (como lucros, dividendos, renda de imóveis e aplicações financeiras), restritos aos mais ricos.
“Ao capturar pouco ou nenhuma parte da distribuição da renda de capital e ao não capturar muitos dos frutos da política social diretamente, a faixa intermediária ‘espremida’ poderia ser um produto das elites que a quer botar em competição com a faixa inferior [de renda]”, destacou o estudo, assinado pelo economista Marc Morgan.
O estudo classificou a manutenção da desigualdade no Brasil como “chocante”, principalmente se comparada com outros países desenvolvidos. “É digno de nota que a renda média dos 90% mais pobres no Brasil é comparável à dos 20% mais pobres na França, o que apenas expressa a extensão da distorção na renda no Brasil e a falta de uma vasta classe média”, ressalta o levantamento. Em contrapartida, o 1% mais rico no Brasil ganha mais que o 1% mais rico no país europeu: US$ 541 mil aqui, contra US$ 450 mil a US$ 500 mil na França. [...]

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Evento no Rio e documentário marcam 10 anos da Declaração das Nações Unidas sobre Direitos dos Povos Indígenas. Participe!

Para marcar os 10 anos da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lança, no dia 12 de setembro, o documentário 'Guarani e Kaiowá: Pelo Direito de Viver no Tekoha', gravado em aldeias indígenas do Centro-Oeste do país.
O evento na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro contará ainda com apresentação cultural de indígenas, exposição fotográfica e discussão sobre o tema. O evento é aberto ao público; saiba aqui como se inscrever.

Para marcar os 10 anos da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lança, no dia 12 de setembro, o documentário Guarani e Kaiowa: Pelo Direito de Viver no Tekoha, gravado em aldeias indígenas do Centro-Oeste do país. O evento na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro contará ainda com apresentação cultural de índios, exposição fotográfica e discussão sobre o tema com especialistas.
Com 46 artigos, a Declaração foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 13 de setembro de 2007. O documento reconhece a necessidade de respeitar e promover os povos indígenas e prevê, entre outras coisas, que eles não serão removidos à força de suas terras e têm o direito de manter suas culturas. O documentário, com cerca de 20 minutos, foi filmado em aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul, onde a questão das terras ainda é um desafio a ser superado e há iniciativas para manutenção das tradições e cultura das etnias locais. A expressão Viver Tekoha, que dá nome ao documentário, significa o modo de viver e ser guarani.
Além do documentário, o evento mostrará um curta, também produzido pela equipe UNIC Rio, gravado na Aldeia Mata Verde Bonita, em Maricá, onde o guarani é ensinado para as crianças. Indígenas da aldeia, da etnia Tupi-Guarani M’Bya , participam do evento com apresentações culturais. Fotos das visitas feitas às aldeias do Rio de Janeiro e do Mato Grosso do Sul serão exibidas no hall da Cinameteca até 30 de setembro.
Depois das projeções, o público terá a chance de ouvir especialistas sobre direitos, educação e cultura indígena. Participam da exposição sobre os temas José Ribamar Bessa Freire e Sandra Benites.
O professor José Ribamar Bessa Freire dá aulas de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), onde orienta pesquisas de doutorado e mestrado, e na Faculdade de Educação da UERJ, além de coordenar o Programa de Estudos dos Povos Indígenas. Bessa Freire dá cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil e assessora na produção de material didático. Sandra Benites é coordenadora pedagógica na secretaria de educação de Maricá e dá aulas em escolas indígenas. Ela presta atendimento a aldeias em São José de Imbassaí e Itaipuaçu e pesquisa ensino-aprendizagem de crianças guarani.
O evento é aberto ao público. Para participar, é necessário se inscrever em formulário online, disponível em https://goo.gl/forms/M2r0ROvlAog6bf8O2. As inscrições podem ser feitas até 17 horas do dia 11 de setembro.
Dez anos da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas
12 de setembro – 14h
Cinemateca do MAM – Rio de Janeiro
Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo
Classificação indicativa Livre
Fonte: Unic Brasil – Centro de Informação das Nações Unidas – Rio de Janeiro

Sodexo Benefícios e Incentivos e Instituto STOP Hunger Brasil participam da 18ª Bienal do Livro, no Rio de Janeiro


São Paulo, agosto de 2017 – Quase metade dos brasileiros não tem o hábito de ler, segundo uma pesquisa feita pelo Ibope no fim do ano passado. De acordo com o levantamento, 44% da população não lê diariamente e 30% nunca comprou um livro. Com o objetivo de ajudar a reverter esta realidade, Sodexo Benefícios e Incentivos realiza a 9ª edição do Cultura Transforma durante a 18ª Bienal Internacional do Livro Rio, que acontece no Riocentro, de 31 de agosto a 10 de setembro.

A iniciativa promove o acesso cultural e o hábito da leitura de crianças e adolescentes através da doação de livros, distribuídos de acordo com a faixa etária e as preferência de leitura. Nessa edição do Cultura Transforma, os livros serão arrecadados durante o evento e doados para a ONG Viva Rio.

Além do Cultura Transforma, a Sodexo também atuará para reduzir o desperdício de alimentos da praça de alimentação do Riocentro através do Instituto STOP Hunger Brasil, organização sem fins lucrativos, criada e mantida pela companhia com o objetivo de combater a fome e a má nutrição no país. Durante os dias de evento, os restaurantes servirão refeições com o selo Satisfeito, iniciativa que conscientiza e reduz o desperdício de alimentos, e cada prato vendido reverterá R$1 para apoiar a causa do instituto.

“A Bienal do Rio é uma oportunidade de contribuir ativamente para o desenvolvimento sociocultural e ambiental da região por meio do incentivo à leitura e redução do desperdício de alimentos. Essa é uma das missões diárias da Sodexo, e ganha ainda mais força com o apoio do Instituto STOP Hunger”, Fernando Cosenza, presidente do Instituto STOP Hunger Brasil e diretor de Sustentabilidade da Sodexo Benefícios e Incentivos.

Sobre a Bienal

A Bienal é o terceiro maior evento do Brasil em número de público presente, ficando atrás somente do Carnaval e do Réveillon. O evento provém da parceria, de mais de 30 anos,  entre o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Fagga | GL events Exhibitions. Saiba mais, em : https://www.bienaldolivro.com.br/



Sobre a Sodexo Benefícios e Incentivos

É a empresa do grupo francês Sodexo, líder mundial em serviços de qualidade de vida. Tem em sua missão desenhar, gerenciar e entregar serviços para empresas de todos os portes, segmentos e regiões do Brasil com o objetivo de melhorar a qualidade de vida diária das pessoas e contribuir para o desenvolvimento econômico, social e ambiental das cidades, regiões e dos países em que atua.

Atende mais de 89 mil clientes, que representam 6,4 milhões de usuários, com uma rede de 392 mil estabelecimentos credenciados em todo o País com serviços únicos no mercado de benefícios, gestão de despesas, incentivos e reconhecimento: Refeição Pass, Alimentação Pass, Cultura Pass, VT Pass, Combustível Pass, Gift Pass, Alimentação Pass Natal, Brinquedo Pass, Premium Pass, Frota Pass, Apoio Pass e GymPass.

Sobre o Instituto STOP Hunger

A Sodexo trabalha diariamente para melhorar a qualidade de vida das pessoas e contribuir com o desenvolvimento das comunidades onde atua. Além disso, acredita que, para que exista qualidade de vida, é importante que as necessidades básicas dos indivíduos sejam atendidas.
Com base nessas premissas, em 1996, funcionários da Sodexo dos Estados Unidos criaram o STOP Hunger para oferecer a algumas crianças da região de Boston uma alimentação saudável. Hoje, o STOP Hunger é uma força de liderança global na luta contra a fome e a má nutrição e está celebrando 20 anos de compromisso.
No Brasil, desde 2003, diversas iniciativas STOP Hunger têm sido realizadas de maneira consistente e com importantes contribuições. Com o objetivo de expandir sua atuação, em dezembro de 2015 foi constituído o Instituto STOP Hunger no país. Uma organização independente sem fins lucrativos que envolve os stakeholders da Sodexo (colaboradores, clientes, usuários, estabelecimentos credenciados e fornecedores) e membros da sociedade em geral para a realização de ações e campanhas sociais. Juntos, todos esses públicos geram forte impacto para ajudar a minimizar o cenário da fome no Brasil e no mundo.

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Informações : Assessoria de imprensa Sodexo Brasil / Tamer Comunicação / Claudia Reis

DEPOIS DE 13 ANOS LONGE DA OSESP, COMPOSITOR KRZYSZTOF PENDERECKI VOLTA PARA REGER DUAS DE SUAS OBRAS

Concertos contam com a participação da violinista Isabelle Faust, Artista em Residência da Temporada 2017 da Osesp que fará, na mesma semana, um recital solo com a integral das Sonatas e Partitas, de Bach


Entre os dias 14 e 16 de setembro, o compositor e maestro polonês Krzyzstof Penderecki vem a São Paulo para reger a Osesp em duas de suas obras: o “Hino a São Daniel” – que conta com participação do Coro da Osesp e Coro Acadêmico da Osesp, e a “Sinfonia nº 4 - Adagio”. As apresentações contarão, ainda, com a presença da violinista Isabelle Faust, Artista em Residência da Temporada 2017, que será solista no “Concerto nº 1 Para Violino, Op.35”, de Karol Szymanowski.

Penderecki, que já esteve à frente da Osesp em 2004, é reconhecido mundialmente por suas composições e por seu trabalho como regente à frente de grandes orquestras e festivais ao redor do mundo. Sua longa carreira já lhe rendeu diversos prêmios, incluindo três Grammys, um Cannes Classical Award, Prêmio Príncipe de Astúrias e um prêmio da UNESCO. Atualmente é membro honorário da Royal Academy of Music, em Londres; da Accademia Nazionale di Santa Cecilia, em Roma; da Academia Nacional de Bellas Artes, em Buenos Aires; da Sociedade Amigos da Música, em Viena; Academia de Artes de Berlim, entre muitas outras, além de ser professor honorário em mais de 15 universidades e conservatório, como o Tchaikovsky, em Moscou; Chopin, em Varsóvia; e as Universidades de Yale, Seul, Bordeaux, Madrid e Glasgow.

Já a alemã Isabelle Faust – vencedora, este ano, do Prêmio Gramophone de melhor disco na categoria “concerto” –é considerada uma das grandes violinistas da atualidade, tendo se apresentado com orquestras como a Filarmônica de Berlim, as Sinfônicas de Boston e NHK de Tóquio e a Orchestra of the Age of Enlightenment, em colaboração com regentes como John Eliot Gardiner, Bernard Haitink e Mariss Jansons.
Além das apresentações com a Osesp, a violinista volta ao palco da Sala São Paulo no dia 17, domingo, para uma apresentação exclusiva, em recital, com as Sonatas e Partitas de Bach, em um dos mais destacados momentos de toda a Temporada.

Faust toca com o violino “Bela Adormecida”, um Stradivarius de 1704.

Os concertos dos dias 14, 15 e 16 contam com o apoio do Instituto Adam Mickiewicz, por meio do programa Polska Music. 


SERVIÇO
Osesp, Penderecki e Faust
 14/09 (qui) e 15/09 (sext), às 21h; 16/09 (sáb), às 16h30
Ingressos: entre R$ 46 e R$ 213
Isabelle Faust
17/09 (dom), às 16h
Ingressos: entre R$ 85,00 e R$ 110,00
Aposentados, pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública têm 50% de desconto, mediante comprovação em todas as atividades.


SALA SÃO PAULO
Praça Júlio Prestes, 16
Bilheteria: (11) 3223-3966 (Sala São Paulo: 1484 lugares)
Recomendação etária: 7 anos
Ingresso Rápido: (11) 4003-1212; www.ingressorapido.com.br 
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Estacionamento: R$ 28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$ 16,00 (sábado e domingo de manhã) | 611 vagas, sendo 20 para portadores de necessidades especiais e 33 para idosos.


INFORMAÇÕES: Alexandre Félix, Isabela Guasco e Diego Santana 

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

7 de Setembro...

(In) dependência



Por Alessandra Leles Rocha




Independência. Esse é o tema do dia, referindo-se ao fato histórico nacional ocorrido em 1822. No entanto, falar de independência na atual conjuntura parece um tanto quanto irônico se pensarmos bem. Afinal, essa palavra que exprime um dos mais importantes sentimentos humanos, que traz à tona a liberdade, a autonomia para agir e decidir, rejeitando qualquer mecanismo de sujeição ou interferência, parece totalmente discordante das práticas sociais vigentes.
Mesmo lá, no século XIX, precisamos ser críticos sobre o assunto. A independência da metrópole portuguesa nos tirou da condição de colônia; mas, não necessariamente nos deu a autossuficiência política e econômica para consolidar um desenvolvimento pleno e satisfatório das potencialidades nacionais. Independência comprada a preço de ouro pode ser, de fato, assim considerada? De lá para cá estivemos por um bom tempo com pires nas mãos, aguardando benesses de outras potências mundiais, pagando os quinhões de parcos minutos de visibilidade e empréstimos.  
Mas, pior do que enxergar a situação pela superficialidade desse prisma é admitir que a fragilidade da nossa independência foi fruto daquilo que nos têm impactado drasticamente há séculos, ou seja, a corrupção. Lamentavelmente, para que as relações sociais se desenvolvessem foram estabelecidos princípios de obtenção de vantagens por meios ilegais ou ilícitos, ou vulgarmente conhecidos como “toma lá da cá”.  
Com essa práxis, a individualidade social cedeu espaço a um atrelamento escuso de interesses e a independência, portanto, nunca existiu. Tudo dependeu de alguém, ou de alguma coisa; na verdade, o que se chama burocracia tornou-se um disfarce para proteger os processos de dependência que teimam em imobilizar o fluxo natural do desenvolvimento e do progresso no país. Assim, a falta de independência faz a população refém da expansão de suas piores mazelas.
Sem que ela vigore, o cidadão sente na pele um cotidiano de esperas. Espera por uma educação de qualidade. Espera por uma saúde publica que satisfaça as suas necessidades. Espera por uma segurança que lhe retire dos ombros o peso da inquietude diária. Isso significa que a falta de independência não faz mais do que esfacelar a sociedade, na medida em que cada grupo precisa sair em defesa dos seus direitos. Dependentes da atenção e da ação dos governantes, eles se tornam cada vez mais fracos, esquecidos e obrigados a esperar... Espera... Espera... Espera... Brava gente brasileira.
Talvez, muitos, sem se darem conta da contribuição displicente às teias que seguram esses longos anos de dependência. Da velha política do voto de cabresto às trocas de favores contemporâneas, as corrupções institucionalizadas (ou não) são teares importantes na fiação dessa trama paralisante. Portanto, pouco importa à justificativa, se digna ou indigna; o fim jamais justifica os meios porque o preço em longo prazo é sempre muito alto. Cada dia mais isso fica claro.
Então, no fundo não há o que celebrar. Esse feriado é só mais um sem sentido. A tal independência ocorrida em 1822 não nos transformou em nação; permanecemos um país, cuja fragilidade de princípios, de ideais, de sonhos continua se manifestando na dependência de quais vozes se erguem para apontar o caminho a seguir. Continuamos pagadores de quintos1 cada vez mais expressivos. Continuamos cada vez mais subservientes aos delírios da corte. Continuamos miseráveis extasiados com pão e circo. Continuamos a sonhar com uma liberdade que jamais virá se não tivermos consciência do valor da independência contida na essência de nossa própria alma.  



1 O Quinto era um direito cobrado pela Coroa portuguesa sobre o ouro encontrado em suas colônias. Correspondia a 20% do metal extraído e sua forma de cobrança variou conforme a época e as regiões. Uma das mais conhecidas formas ocorria mediante a obtenção de "certificados de recolhimento" pelas casas de fundição.