quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A tradição do leite de castanha


Por Flora Pereira

Edição: Thays Prado

Todo ano, no mês de março, boa parte dos moradores da comunidade de São Francisco do Iratapuru, localizada no sul no Amapá, sobe o rio, de mesmo nome, rumo à Reserva de Desenvolvimento Sustentável, um dos maiores maciços de castanhais da Amazônia Oriental. Ali, eles passam até três meses, no meio da floresta. O objetivo é encontrar os frutos das castanheiras espalhados pela mata. Conhecidos como ouriços, é preciso quebrá-los para extrair as castanhas que cada um deles guarda e que são a principal fonte de renda para a comunidade.
Houve um tempo em que a região não era apenas local de trabalho dos extrativistas, mas casa de várias famílias. Sem acesso fácil às cidades e ao comércio e com poucos recursos financeiros, as fontes de alimento eram limitadas, e acabou se desenvolvendo uma elaborada cultura alimentar que tem como base a castanha. Diferentemente do restante do Brasil, essas pessoas não consomem somente a amêndoa do fruto in natura, mas a aproveitam em seu máximo potencial. Descobriram, dentro dos ouriços, a principal matéria-prima para uma variedade de pratos e, independentemente da receita, uma força nutritiva comum: o leite da castanha. (...)

Leia a matéria completa em http://www.naturaekos.com.br/biodiversidade/a-tradicao-do-leite-de-castanha/?utm_source=E-mail+Marketing&utm_medium=E-mail&utm_campaign=Novidades+do+Portal+Ekos+-+Out/11