terça-feira, 12 de julho de 2011

Crônica do dia!

Atchim! Saúde para todos nós!

Por Alessandra Leles Rocha

            Apesar da expectativa por dias bem mais frios no inverno deste ano, ainda sim pensei que iria passar ilesa pelos resfriados e mesmo a tinhosa gripe costumeira no período.  Nada disso! Redobrando os cuidados na ventilação da casa e evitando lugares fechados e com aglomerações, de repente estava com os olhos e o nariz congestionados, arrepios nada poéticos, dor por todo o corpo e aquela vontade inigualável de que “o mundo acabe em barrancos para morrer escorada”.
            É! Em meio a tantas oscilações de temperatura ao longo do dia não há de fato um organismo que consiga se equilibrar tão abruptamente. Inicia-se o dia com frio muito intenso e na hora do almoço o forte sol de inverno já elevou a temperatura ao extremo oposto. Quando chega a tarde a temperatura volta a cair vertiginosamente e os casacos a cobrir nossos corpos rapidamente. Tudo muito rápido! Coloca blusa, tira blusa, coloca casaco, enrola cachecol... Quase um carrossel de mudanças, para podermos criar a “primeira barreira” de contenção contra as doenças comuns ao inverno!
            Infelizmente, nem todos os casacos, blusas, calças, meias e cachecóis do mundo irão nos proteger por completo. Invisível aos nossos olhos, mas perceptíveis rapidamente por nossas vias aéreas, em meio às partículas de poeira e contaminação do ar se escondem milhões de germes – vírus e bactérias – que encontram nessa situação climática ambiente favorável para proliferação e disseminação de doenças. Assim, por mais que dediquemos cuidados especiais com a higiene pessoal e dos ambientes nessa época do ano, o ar seco e frio trabalham contra a vitória da assepsia; tornando-nos todos vulneráveis, sobretudo as crianças e os idosos, alvos preferenciais em razão da sua fragilidade imunológica.
            No caso das gripes e resfriados, pouco há o que fazer. Por serem de origem virótica não há uma medicação especifica ao seu combate. O que se pode fazer é ingerir bastante água para auxiliar na limpeza e eliminação do vírus através da urina, uma alimentação equilibrada - com bastante frutas, verduras e legumes -, evitar a exposição ao sol – especialmente das 12 às 16 horas – e atividades físicas neste período, e se as dores no corpo e a febre estiverem acentuadas, procure um médico para que ele proceda a administração de um antitérmico e analgésico (Não tome remédios por conta própria em especial se eles possuem na fórmula o ácido acetilsalicílico. A não ser que seja uma indicação do próprio médico esse componente em situação de doenças virais pode acarretar problemas sérios1). No fim das contas, o jeito é aguardar aproximadamente sete dias as reações do organismo contra os agentes virais!
            A contragosto, de uma maneira meio torta, o inverno através dessas pequenas mazelas nos põe de “castigo” e da uma pausa a correria cotidiana. Hora de dormir de verdade para repor as energias... Hora para desfrutar das refeições como se deve... Hora para desacelerar o corpo e a mente e fazer um balanço sobre prioridades e futilidades que andam consumindo nossos segundos do relógio... Hora de pesar com a devida lucidez o valor dos deveres e das obrigações... Hora de arejar a casa, deixar os raios de sol entrar sem cerimônia e mandar para bem longe as poeiras, os mofos e os ácaros de plantão... Hora de cuidar de si mesmo... Enfim, hora de agradecer por todos os instantes de saúde que temos nas mãos e não os levamos em tão alta conta no momento de viver com plenitude.

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