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Mais de 50 críticos selecionam 1001 filmes de mais de 30 países no irresistível guia "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer" (Sextante, 2008). De Sergio Leone a Quentin Tarantino, a seleção traz, lado a lado, obras de todos os gêneros: ação, vanguarda, animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem e ficção científica. O guia é organizado por ordem cronológica (ano a ano) e ilustrado com cartazes dos filmes, fotos de cenas e dos atores.
"Conversas com Woody Allen", de Eric Lax
O cineasta norte-americano Woody Allen fala sobre seus filmes e o modo como vê o cinema no livro "Conversas com Woody Allen" (Cosac Naify, 2008). Aqui estão conversas que Allen travou com o jornalista (e seu biógrafo) Eric Lax durante 36 anos, organizadas por assunto. Allen discute a fundo sua obra e todo o processo cinematográfico: a elaboração de roteiros, a formação de elenco, a filmagem, a direção, a montagem e a escolha da música.
"Lições de Roteiristas", de Kevin Conroy Scott
Quem acredita que um bom filme começa pelo roteiro vai gostar de ler o livro "Lições de Roteiristas - Roteiristas Falam sobre Seus Filmes" (Record), que oferece uma coleção de entrevistas com grandes escritores do cinema contemporâneo. São entrevistados 21 roteiristas, desde profissionais de Hollywood como Ted Tally ("Silêncio dos Inocentes") e Patrick McGrath ("Homem-Aranha")-- até roteiristas do cinema dito "independente" como Guillermo Arriaga ("Amores Brutos") e Carlos Cuaron ("E Sua Mãe Também"). As entrevistas guiam o leitor por todas as etapas do processo de criação de um roteiro, desde a concepção da idéia até o trabalho final de colaboração com diretores e atores. Recomendado para estudantes de cinema, aspirantes a roteiristas e para apaixonados por cinema em geral.
"Hitchcock/Truffaut: Entrevistas" (Companhia das Letras)
Cinéfilos vão adorar --e devorar-- a aula de cinema oferecida pelo diretor Alfred Hitchcock no livro "Hitchcock/Truffaut: Entrevistas". O título compila uma série de extensas e reveladoras entrevistas do aclamado mestre do suspense concedidas ao cineasta François Truffaut. Hitchcock fala de maneira franca sobre sua trajetória no cinema e relata como realizou suas sequências e filmes mais memoráveis. Conta anedotas saborosas sobre astros e estrelas e também sobre si mesmo. Expõe abertamente sua visão sobre seus fracassos, os scripts abandonados e as sequências irrealizadas. No meio disso tudo, deixa até escapar comentários sobre sua vida íntima, tão bem guardada.
A biografia "Fascinado pela Beleza - Alfred Hitchcock e Suas Atrizes" (Larousse 2009) examina a vida, a carreira e os filmes do cineasta por meio das relações complexas --e frequentemente chocantes-- com suas lendárias atrizes, entre elas Ingrid Bergman, Grace Kelly, Kim Novak e Tippi Hedren. O explosivo livro acompanha a ascensão de Hitchcock até atingir o poder e a fama internacional, seu gênio extraordinário, seu casamento não-convencional e suas obsessões. Aqui está a história dramática e fascinante dos filmes e estrelas de Hitchcock, como ele lidava com os negócios e o poder corporativo, sua representação incomum de sexo e romance, e os sonhos de Hollywood que frequentemente se tornaram pesadelos.
"Marilyn e JFK", de François Forestier
Nos anos 50 e 60, Marilyn Monroe era a estrela das estrelas, a mulher mais sexy de todos os tempos, a maior invenção de Deus para fazer os homens morrerem de desejo --a suprema tentação de Hollywood. A biografia "Marilyn e JFK" (Objetiva, 2009) oferece um relato revelador do envolvimento secreto --e trágico-- entre Marilyn e John F. Kennedy, um dos mais carismáticos presidentes da história dos Estados Unidos. Rico em detalhes, emoção e humor negro, o livro oferece uma história surpreendente --e, segundo o autor, totalmente real, baseada em documentos e relatos de testemunhas-- de um relacionamento que envolveu voyeurismo de Estado, chantagens, manipulações, eleições compradas e dinheiro ilícito. Por trás da imagem de loira fatal de Marilyn, o livro mostra que havia uma pobre moça à beira da loucura, ninfomaníaca, viciada em drogas e apaixonada. Sob a máscara de bom moço do jovem presidente surge um homem que se comportava como uma criança mimada, vaidoso, egocêntrico e obcecado por sexo.
Quando lançado, há mais de cinco décadas, o livro "Filme - Um Retrato de Hollywood" foi imediatamente reconhecido como um clássico. A revista Newsweek o definiu como "o melhor livro já publicado sobre Hollywood". O escritor Ernest Hemingway afirmou que o livro era "muito melhor que a maioria dos romances", enquanto que Charles Chaplin o classificou como "uma reportagem brilhante e sagaz". Durante meses, a jornalista Lilian Ross acompanhou passo a passo cada etapa da produção de um filme de John Hudson, um dos maiores diretores de cinema do período. Com olhar atento a detalhes, a autora compõe aqui um quadro rico --e poucas vezes tão claro-- dos meandros da indústria cinematográfica americana. Sem pudores, ela revela de forma realista os meandros da indústria, assim como seus vícios, costumes hedonistas e ambiente controvertido, numa obra tida hoje como um clássico do jornalismo literário e referência sobre Hollywood.
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