De sua inauguração em 1894 até os dias de hoje, a Confeitaria Colombo conserva intacta a sua própria essência: a de cultivar, dia após dia, a qualidade de seus produtos e serviços, preservando também sua própria história. Foi assim que tornou-se, inclusive, patrimônio cultural e artístico de nosso país.
Para melhor conhecer a história da Colombo e fazer uma deliciosa viagem ao passado, clique nas datas que encontram-se nesta linha do tempo.
1894 – O Rio de Janeiro de D.Pedro II possuía ruas estreitas onde mal podiam circular os bondes.
Quem frequentava as ruas elegantes do Centro eram homens de negócios, “donas e doninhas galantes”, grupos de músicos ambulantes,
jovens vendedores de balas. Numa exibição diária de elegância e luxo, matéria- prima para os cronistas, avidamente lidos e apreciados pelas minuciosas descrições dos belos trajes.
Em setembro de 1894, Lebrão e seu sócio Joaquim Meirelles deram à cidade e ao país o mais elegante estabelecimento comercial de luxuosa decoração e riqueza, só comparável às confeitarias de Paris ou Londres: a Confeitaria Colombo.
1899 – O país crescia política e economicamente, expandia-se o comércio.
Com o período de recuperação política e financeira do país, o Centro do Rio fervilhava.
Desde então a Colombo já brilhava com seu famoso serviço de buffet.
1900 – O Centro do Rio era o coração pulsante da nação. A política, a boemia, a intelectualidade tinham ali um reduto.
Começava a grande presença da Confeitaria Colombo na vida da cidade do Rio de Janeiro, transformando a Rua Gonçalves Dias num eixo de personalidades e
da nata boêmia e literata da cidade.
Tradicional ponto de encontro de artistas, intelectuais e políticos, seus luxuosos salões trazem de volta a mesma
atmosfera de quando eram frequentados por Olavo Bilac, Rui Barbosa, Chiquinha Gonzaga, Villa Lobos, Virginia Lane, Getúlio Vargas, entre outros.
1913 – O art nouveau explodiu no Rio com a belle époque. Movimento artístico “fin de siècle” que se manifestou nas diversas areas da arte, despojado do purismo europeu.
Como um pedaço do passado que visita o presente, a Confeitaria Colombo é até hoje considerada uma das mais importantes obras de arquitetura e
decoração da belle époque carioca. Da claraboia ao piso, tudo é arte e beleza.
Os gigantescos espelhos belgas, os mármores italianos e o mobiliário
em jacarandá testemunharam mais de um século de história e trazem aos dias de hoje ares e aromas do século XIX.
1922 – No centenário da Independência do Brasil, a Colombo ganhou seu salão de chá. A inauguração foi um acontecimento na cidade, pois o acesso ao salão era por elevador – uma novidade na época.
Mas o serviço da Confeitaria Colombo ia além de seus salões: seu serviço de banquetes e recepções tinha como clientes o Palácio do Catete,
o Palácio do Itamaraty, chefes de Estado. A Confeitaria Colombo também fornecia suas iguarias para casamentos e festas familiares, empresas privadas e comemorações de eventos.
1944 – Seguindo os passos da matriz, foi inaugurada a Confeitaria Colombo em Copacabana.
Amplos salões, lustres de crystal tcheco, colunas trabalhadas, uma fiel duplicação do requinte e sofisticação da matriz no Centro.
1983 – A Colombo foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico. Foram preservados seus salões, pesos, elementos decorativos fixados na edificação, as vitrines, a claraboia.
1992 – Seguindo os novos rumos da cidade, a loja de Copacabana foi fechada, sendo inaugurada a nova filial no Barrashopping.
1994 – Também na trilha da modernização foi inaugurada com grande sucesso a Colombo Express, um fast food caracterizado pela qualidade do menu Colombo.
Ainda ano de seu centenário, a Confeitaria Colombo foi tema de samba-enredo da Escola Império da Tijuca, do então carnavalesco Miguel Falabella, com a música “No Sassarico da Colombo”.
Hoje – Foi inaugurada a Colombo do Café do Forte que fica localizada no Forte de Copacabana. Esta Colombo com vista para o mar é perfeita para lanches.
Além dos tradicionais doces, salgados e waffles, nosso cardápio conta ainda com saladas, sanduíches, crepes e massas.